A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Recomendações de Nutrientes -DRIs

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Recomendações de Nutrientes -DRIs"— Transcrição da apresentação:

1 Recomendações de Nutrientes -DRIs
Prof. Me. Natanael Moura

2 Sumário Nutrição DRIs ? Conceitos e Definições
Recomendações de Macronutrientes Recomendações de Micronutrientes

3 Nutrição Nutrição? Essencial para todos os processos vitais, desde o momento da concepção até a senescência, através da doença e injúria até quando as últimas forças vitais são consumidas e todas as atividades cessam. É parte vital de todas ciências médicas. Sem nutrição adequada, ocorre a doença, desnutrição e morte. Cada pessoa é o produto da sua nutrição. AJCN de maio de 2003

4 Nutrição Adequada? Referenciais
DRI = Dietary Reference Intake As recomendações de nutrientes foram elaboradas para servir de guias para elaboração de dietas Foram elaboradas inicialmente na década de 40 (USA e Canadá) e a seguir por outros países, tendo sido revisadas periodicamente Nos últimos anos, a partir de 1997 até 2002, tivemos a última revisão, com mudanças conceituais

5 Diferenças conceituais (1)
1) No estabelecimento das DRIs foram incluídos valores para redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis. Diferindo das recomendações anteriores que foram elaboradas visando apenas a ausência de sintomas da deficiência

6 Diferenças conceituais (2)
2) Foram estabelecidos Limites superiores quando se dispunha de dados de riscos de efeitos adversos à saúde. 3) Se propôs dar continuidade aos trabalhos no sentido de revisar Componentes de Alimentos que podem não atender ao conceito tradicional de nutriente mas que podem trazer benefícios à saúde, visando o estabelecimento futuro de recomendações de ingestão.

7 DRIs (Ingestão Dietética de Referência)
1) EAR (Estimated Average Requirement) (Recomendação média estimada) 2) RDA (Recommended Dietary Allowance) (Ingestão dietética recomendada) 3) AI (Adequate Intake) (Ingestão Adequada) 4) UL (Tolerable Upper Intake Level) (Limite superior tolerável de ingestão)

8 EAR (Estimated Average Requirement) (Necessidade média estimada)
DRIs – Definições (1) EAR (Estimated Average Requirement) (Necessidade média estimada) Uma ingestão de nutrientes que se estima atenda a recomendação de 50% dos indivíduos saudáveis num estágio particular da vida e sexo.

9 DRIs - Definições (2) A EAR é um valor de ingestão diária. Inclui um ajuste para a biodisponibilidade assumida do nutriente A EAR é utilizada para estabelecer uma RDA. É útil para avaliar a adequação da ingestão de grupos e para planejar a ingestão adequada pelos grupos..

10 RDA (Recommended Dietary Allowance) (Ingestão dietética recomendada)
DRIs – Definições (3) RDA (Recommended Dietary Allowance) (Ingestão dietética recomendada) Uma média de ingestão diária de nutrientes suficientes para atender a recomendação de praticamente todos (97 a 98%) indivíduos saudáveis num estágio particular da vida e sexo.

11 DRIs - Definições (4) As RDAs se aplicam ao Indivíduo não a grupos.
As EARs servem como base para o estabelecimento das RDAs. Se o desvio padrão (SD) de uma EAR é disponível e a recomendação para o nutriente tem uma distribuição normal a RDA é estabelecida em 2 desvios padrão acima da EAR: RDA= EAR + 2 SDEAR

12 DRIs – Definições (5) A RDA para um nutriente é um valor a ser utilizado como meta de ingestão alimentar de indivíduos saudáveis. Se os dados são insuficientes para o estabelecimento da EAR a RDA não pode ser estabelecida. Então uma AI (ingestão adequada) será desenvolvida.

13 DRIs - Definições (6) AI (Adequate Intake) (Ingestão Adequada)
Um valor de recomendação de ingestão diária de nutriente baseado em estimativas de ingestões observadas ou determinadas experimentalmente de um grupo (ou grupos) de indivíduos saudáveis que se assume ser adequada.

14 DRIs - Definições (7) (Limite superior tolerável de ingestão)
UL (Tolerable Upper Intake Level) (Limite superior tolerável de ingestão) O valor médio mais alto de ingestão diária de um nutriente que se acredita não coloque os indivíduos em risco de efeitos adversos à saúde. Quando a ingestão encontra-se acima do UL o risco de efeito adverso aumenta.

15 DRIs – Definições (8) UL (Tolerable Upper Intake Level)
(Limite superior tolerável de Ingestão) O termo “ingestão tolerável” foi para evitar a implicação de possíveis efeitos benéficos desta alta ingestão. Se utilizou o NOAEL (No Observed Adverse Effect Level) para determinar o UL. Quando o NOAEL não pode ser determinado se utilizou o LOAEL (Low Observed Adverse Effect Level). NOAEL – Maior nível de ingestão (ou dose experimental) de um nutriente que não resultouem efeito adverso observado nos indivíduos estudados LOAEL – dose ais baixa na qual o efeito adverso foi observado

16 DRIs – Definições (9) UL (Tolerable Upper Intake Level)
(Limite superior tolerável de Ingestão) ULs são úteis pelo aumento do interesse em alimentos fortificados e o aumento de uso dos suplementos alimentares Não existe benefícios estabelecidos para a saúde associados com a ingestão de nutrientes acima das RDAs ou AIs

17 Uso das DRIs para avaliar a ingestão de indivíduos
EAR- examina a possibilidade de inadequação RDA e AI - quando a ingestão usual é igual ou acima deste nível existe baixa probabilidade de inadequação UL- quando a ingestão usual está acima deste nível coloca o indivíduo em risco de efeito adverso pela ingestão excessiva

18 Uso das DRIs para avaliar a ingestão de grupos
EAR - utilizado para estimar a prevalência de ingestão inadequada dentro do grupo RDA - Não se deve utilizar para avaliar ingestão de grupos AI - Ingestão usual média igual ou acima deste nível implica numa baixa prevalência de ingestão inadequada UL - utilizado para estimar a porcentagem da população em risco de efeito adverso devido a alta ingestão

19 Recomendações de Macronutrientes
AMDR = VARIAÇÃO ACEITÁVEL DE DISTRIBUIÇÃO DE MACRONUTRIENTES Carboidratos: 45 a 65% do VET (da fração de carboidratos < 25% açúcares simples) Proteínas: 10 a 35% do VET Lipideos: 20-35% do VET 5 a 10% ácido linoleico (LA) e 0,6 a 1,2 % de  linolênico (ALA)

20 Recomendações de Macronutrientes
Carboidrato: 0-6m AI = 60g/d 7-12m AI = 95g/d 1-13 anos = Adultos: EAR = 100g/d RDA= 130g/dia

21 Recomendações de Macronutrientes
Fibra: 0 - 12m ND 1-3 anos AI= 19g/d 4-8 anos AI= 25g/d 9-13 anos AI= 31g/d e 26g/d 14-18 anos AI= 38g/d e 36g/d 19-50 anos AI= 38g/d e 25g/d > 50 anos AI= 30g/d e 21g/d

22 Recomendações de Macronutrientes
Lípides: 0 - 6m AI= 31g/d 7-12m AI= 30g/d 1- 13 anos AI= ND Demais idades AI=ND Relação w3/w6 é de 1:10 (adultos)

23 Recomendações de Macronutrientes
Proteína: 1-3a - RDA=13g/d (EAR=0,88g/kg/d e RDA= 1,1g/kg/d) 4-8a - RDA=19g/d (EAR= 0,76g/kg/d e RDA= 0,95g/kg/d) 9-13a - RDA= 34g/d (EAR= 0,76g/kg/d e RDA= 0,95g/kg/d) 14-18 a – RDA= 52 e 46g/d ( EAR= 0,73g/kg/d e 0,71g/kg/d e RDA= 0,85g/kg/d (ambos sexos) >18 anos EAR = 0,66g/kg/d (ambos sexos) e RDA= 0,80g/kg/d (ambos sexos)

24 Recomendações de Micronutrientes

25 Vitamina C Defesa antioxidante (meio hidrossolúvel)
Baixas concentrações no sangue - associadas com doenças crônicas não transmissíveis Processo de absorção é saturável (200mg/dia) Até o momento não existe estudos conclusivos de doses acima das recomendadas para redução de risco de DCV, câncer, catarata, asma e doenças pulmonares, resfriado comum, bem como função cognitiva e memória

26 Vitamina C (2) Novas recomendações + 35mg para fumantes
Maioria dos indivíduos considera vitamina C não tóxica e com benefícios à saúde Efeitos adversos: > 3g/dia (diarréia e distúrbios gastro-intestinais) Outros efeitos relatados: pedras renais; > da excreção de ácido úrico; efeito pró-oxidante; > de absorção de Fe; < biodisponibilidade de vitamina B12 e Cu. Entretanto, necessitam comprovação.

27 Recomendações de Vitamina C

28 Recomendações de Vitamina C

29 Recomendações de vitamina C

30 Vitamina E Defesa antioxidante (meio lipídico)
Efeito protetor com doses muito mais elevadas daquelas normalmente recomendadas (DCV) Pouco efeito na redução de risco de câncer e de outras doenças crônicas não transmissíveis Baixa toxicidade em doses abaixo de 2100mg, entretanto não existe estudos de longa duração para comprovação destes dados.

31 Vitamina E (2) Estudos em animais - hemorragias
(aumento do tempo de protrombina e problemas na coagulação sanguínea) Pacientes deficientes em vitamina K ou recebendo terapia anticoagulante não devem receber suplementos

32 *mg de  tocoferol ** suplemento
Recomendações de Vitamina E *mg de  tocoferol ** suplemento

33 Recomendações de Vitamina E
*mg de  tocoferol **(suplemento)

34 Selênio (1) Atua sinergisticamente com a vitamina E
Ação sobre peróxidos de hidrogênio e portanto na peroxidação lipídica (via glutationa peroxidase -enzima dependente de Se) Importante para o metabolismo da glândula tireóide (transformação do T4 em T3 ) O Se possui outras funções ainda não totalmente esclarecidas no organismo

35 Selênio (2) Ação na redução de risco de câncer ? (doses 200g/dia). Faltam dados para recomendação com esta finalidade Se em excesso é tóxico. Sinais de toxicidade incluem: cabelos e unhas fracos e sem brilho (perdas), distúrbios gastro-intestinais, pele seca, e exalação com odor de alho.

36 Recomendações de Se

37 Recomendações de Se

38 Recomendações de Carotenóides
Evidências epidemiológicas sugerem que concentrações mais elevadas de -caroteno e de outros carotenóides no sangue estão correlacionadas com menor risco de doenças crônicas não transmissíveis. Entretanto, ainda não foi possível o estabelecimento de DRIs para os carotenóides, pelo fato de ainda não se ter certeza de que os efeitos observados sejam apenas devido a estes compostos.

39 Mudanças Observadas Institute of Medicine- Dietary Reference Intakes –Vitamin C, Vitamin E, Selenium, and Carotenoids, NAP, 2000, 507p. National Research Council (1989) Recommended dietary allowances, 10th ed. NAP, Washington, DC.

40 Recomendações de Cálcio

41 Recomendações de Fósforo

42 DRIs (RDAs-1997) vs. RDAs (1989) Institute of Medicine - DRIs – NRC- 1997

43 Ferro No Brasil, segundo dados da OPS (1997), cerca de 5 milhões de crianças apresentam anemia. Taxas mais elevadas de prevalência de anemia: crianças < 2 anos (41 a 77%) Gestantes (adolescentes) ( 29 a 52% na década de noventa). (Vannucchi et al, 1992 ; Szarfarc et al., 1995)

44 Ferro O Fe é um nutriente essencial para todo organismo vivo.
Principais funções no organismo: Transporte De Oxigênio Reserva Muscular De Oxigênio Metabolismo Energético Síntese De Proteínas A anemia ferropriva é determinada: Consumo insuficiente de alimentos fonte de Fe; Baixa disponibilidade de Fe ingerido; Perdas indesejáveis.

45 Recomendações de Ferro

46 Zinco Estrutural Enzimática Reguladora
Estabilidade às estruturas moleculares (células e membranas) Papel essencial no processo de expressão gênica Enzimática Participa de mais de 300 metaloenzimas, que atuam no sistema de defesa antioxidante e no sistema imunológico Reguladora Síntese protéica, replicação de ácidos nucléicos, divisão celular, ação da insulina e de outros hormônios: timo, tireóide, supra renal e testículos

47 Zinco Sinais da deficiência grave de Zn
Retardo do crescimento, atraso na maturação sexual e óssea, lesões da pele, diarréia, alopecia, inapetência, aumento da susceptibilidade a infecções, mudanças de comportamento

48 Recomendações de Zn

49 Recomendações de Zn

50 Comparações entre as recomendações
Nutrientes DRI- RDA (2000) RDA (1989) Zinco (mg) 8 - 11 Ferro (mg) 8 - 18 Cobre (mg) 0,9 1,5 – 3,0

51 *Folato equivalente ** suplemento
Recomendações para Folato *Folato equivalente ** suplemento

52 DRIs(RDAs-1998) vs. RDAs (1989) Institute of Medicine- DRIs, NRC- 1998


Carregar ppt "Recomendações de Nutrientes -DRIs"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google