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1 Apresentação do artigo:
Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Maria Cândida Moraes. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.14, nº 23, p , jan-jun., 2005. 1 – Introdução A autora apresenta os pressupostos definidos no Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras (FORGRAD), são eles: O reconhecimento da educação como um sistema aberto tendo a visão ecológica e sistêmica da realidade, em interconexão permanente com outras práticas sociais; O reconhecimento do ser humano, em sua multidimensionalidade, com múltiplas e diferentes capacidades cognitivas; A educação associada à vida, conectada com a realidade da pessoa em seu contexto específico; A compreensão da complexidade do conhecimento e de processo de construção nele inserido; A interconectividade dos conceitos, teorias e problemas educacionais; A educação contribuindo para a formação do sujeito cidadão, onde a pessoa individual e coletivamente são pensadas dialeticamente.

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Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Maria Cândida Moraes. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.14, nº 23, p , jan-jun., 2005. 2 – Análise Contextual da Problemática Educacional Neste item, a autora apresenta a complexidade do mundo globalizado e pontua a necessidade de reconhecimento da agenda educacional como prioridade no país e considera uma questão de emergência nacional a formação profissional docente mais competente e adequada aos novos tempos. Todos podem estar comprometidos e a educação a distância, em particular, poderá ser uma aliada importante neste sentido. 3 – Visão Ecológica e Sistêmica da Realidade A autora traz neste item, o pensamento eco-sistêmico, presente nas obras de Edgar Morin, onde a complexidade como base epistemológica, como guia de pensamento, como princípio articulador do pensamento e da ação que não perde de vista a realidade dos fenômenos, aponta a incerteza, o dinamismo, o processual e o não-linear dessa mesma realidade.

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Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Maria Cândida Moraes. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.14, nº 23, p , jan-jun., 2005. 4 – Ambiente Virtual de Aprendizagem sob Enfoque Eco-Sistêmico Um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) deve ser concebido, segundo Moraes (2005), como um sistema cognitivo-emocional onde há interação entre diferentes atores, instituições, e tecnologias conectadas por meio de diferentes linguagens. Neste sentido, a autora coloca que educação a distância pode ser vista como uma modalidade especial, que enriquece e é capaz de contribuir para a implementação de um novo paradigma educacional, que por sua vez, pode ser capaz de revitalizar os ambientes de aprendizagem e atender às demandas de alunos e professores na busca de conhecimento. 5 – Reconfigurando o Cenário Epistemológico da EAD Ressignificar o paradigma educacional, segundo a autora, implica escolher novos princípios e novas teorias capazes de fundamentar e organizar o conhecimento construído e em construção, nos mais diversos ambientes educacionais. Estas escolhas impõem novas relações constitutivas entre sujeito/objeto, novos discursos com novas

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Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Maria Cândida Moraes. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.14, nº 23, p , jan-jun., 2005. visões de mundo e com uma nova epistemologia que contribuem na construção do conhecimento com novas metodologias e estratégias aplicáveis ao processo ensino/aprendizagem. 6 – Pressupostos Teóricos e Epistemológicos Norteadores Das Ações de Educação a Distância A autora descreve os pressupostos norteadores das propostas em EAD indicados no FORGRAD e baseados no livro Paradigma Educacional Emergente, publicado em 1997, são eles: Educação como sistema aberto – a utilização de recursos telemáticos deveriam/poderiam se opor ao sistema fechado de transmissão de conhecimentos. Um sistema estruturalmente aberto identifica a existência de processos de trocas, diálogos e interações nos mais diversos níveis do sistema;

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Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Maria Cândida Moraes. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.14, nº 23, p , jan-jun., 2005. Multidimensionalidade do ser humano – Implica percepção que todo aprender e conhecer são processos vitais da natureza humana que envolvem a totalidade humana; Educação associada à vida – é preciso que a escola, as instituições e as pessoas participantes do processo se relacionem constantemente com o meio ambiente, com a auto-organização e com a abertura interna, pois o vivo e o viver está na qualidade das relações dialógicas mantidas entre as pessoas que compõem a rede, na qualidade das experiências desenvolvidas, nas novas idéias e nos pensamentos que circulam, nas novas conversações que envolvem diferentes processos cognitivos; Complexidade – É a capacidade de unir conceitos divergentes, de pensar o contraditório, de análise e síntese. É a construção, desconstrução e reconstrução de algo novo. Implica abertura epistemológica que considera o incerto, o acaso, a desordem, a ordem, o pensamento relacional, a articulação, a integração, as emergências, as interferências e resistências que existem na rede de relações constituídas por realidades múltiplas.

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Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Maria Cândida Moraes. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.14, nº 23, p , jan-jun., 2005. Interconectividade dos problemas, conceitos e teorias educacionais – Pressupõe a existência da intersubjetividade como um dos processos epistemológicos importantes na integração da pessoa ao processo de construção do conhecimento. Ela seria, então, a mãe do conhecimento interdisciplinar, do conhecimento em rede, da causa circular que valida a presença de relações interdisciplinares como fruto da interdependência nos processos de conhecimento e aprendizagem; Pensar o individual e o coletivo dialeticamente – Para que a comunidade virtual de aprendizagem funcione é necessário o diálogo entre seus membros, onde haverá co-criação e recriação de significados entre os diferentes interlocutores do processo conversacional. A possibilidade de estabelecimento e manutenção dos vínculos é importante no pensamento eco-sistêmico. 7 – Princípios Norteadores das Ações em EAD Autonomia – Qualquer atividade em EaD deve considerar este princípio, pois ele é condição fundamental na aprendizagem ao longo da vida;

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Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Maria Cândida Moraes. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.14, nº 23, p , jan-jun., 2005. Pesquisa – O aprendiz precisa aprender a pesquisar, a dominar diferentes formas de acesso à informação e a desenvolver capacidade crítica de avaliar, reunir e organizar informações mais importantes; Interdisciplinaridade e transdisciplinaridade – São princípios epistemológicos fundamentais no processo de construção de conhecimento, pois ambas implicam conhecimento profundo do objeto para que o raciocínio lógico possa ser explorado; Relação teoria e prática – O diálogo facilita a mediação/negociação entre processo e conteúdos e incentiva a construção do saber relacional, contextual, gerado a partir de diferentes interações; Trabalho colaborativo – Colaboração, parceria e solidariedade no modo como nos relacionamos com os outros possibilitam condições sistêmicas evolutivas no desenvolvimento da inter-aprendizagem e da autonomia individual e grupal; Dialogicidade – É o diálogo consigo mesmo e com os outros nos processos de reflexão/ação e na interação com o objeto de conhecimento. É o significado compartilhado que constitui a base de um processo em EaD. É aquilo que liga, religa e sustenta os vínculos entre as pessoas;

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Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Maria Cândida Moraes. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.14, nº 23, p , jan-jun., 2005. Construcionismo contextualizado – É a construção do conhecimento baseada na realização de um produto concreto num contexto específico, vinculado à realidade da pessoa ou do local onde se dá a produção e utilização deste conhecimento. 8 – Considerações finais Os aspectos acima apresentados proporcionam desafios aos atores que se aproximam da modalidade a distância. Neste sentido, acredito que os paradigmas educacionais baseados nos modelos tradicional e instrucionista, podem ser considerados obstáculos epistemológicos, segundo Bachelard (1983 e 2005) e serem ressignificados e orientados para outros modelos pedagógicos no sistema educacional brasileiro, adequados às realidades diversas das pessoas em nossa sociedade. Um dos modelos pedagógicos citado pela autora é o construcionismo contextualizado. Arendt (2003) diferencia construcionismo de construtivismo. O primeiro tende ao sociologismo, onde o autor ratifica a posição de Bakhtin e Vygotsky na qual a pessoa individualmente é concebida como inseparável do processo social.

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Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Maria Cândida Moraes. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.14, nº 23, p , jan-jun., 2005. Segundo o autor, Shotter e Gergem integram o movimento da “construção social” e assumem de forma explícita, a posição pós-moderna na psicologia. Arendt (2003) coloca que antes de apontar suas idéias baseando-se em Wittgenstein, Shotter (1992) apud Arendt (2003) ressalta o movimento da ciência moderna em direção à ciência pós-moderna onde um observador afastado testa suas teorias, para um modo interativo, onde um observador participante testa procedimentos de forma interessada. O segundo tende ao psicologismo e se reporta à obra de Piaget, no contexto teórico dos processos cognitivos. Consiste na hipótese de não existem estruturas cognitivas inatas, elas são construídas pelos sujeitos no decorrer de suas ações no meio. Ainda que pesem as considerações acima, acredito que a ressignificação dos paradigmas educacionais propostos pela autora devem ir além dos fundamentos teóricos e epistemológicos pautados apenas no modelo construcionista contextualizado que estão presentes nos pensamentos complexo e eco-sistêmico que proporcionam macro-conceitos importantes para a renovação das teorias do conhecimento que envolvem os trabalhos em EAD.

10 Apresentação do artigo:
Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Maria Cândida Moraes. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v.14, nº 23, p , jan-jun., 2005. Acredito que a linguagem como mediação/negociação pedagógica deve ser considerada como um modelo e interagir com o modelo construcionista contextualizado em oposição aos modelos tradicionais e instrucionistas de que fala a autora. A linguagem é para mim o elemento essencial do diálogo na mediação/negociação pedagógica. O livro de Jobin e Souza (1995) no qual discorre sobre Mikhail Mikhailovitch Bakhtin (dimensão ideológica e dialógica da linguagem), Lev Semenovich Vygotsky (linguagem e construção social da consciência) e Walter Benjamin (a linguagem como expressão crítica da modernidade) expressam a importância da linguagem na mediação/negociação em todos os momentos da vida cotidiana das pessoas, na educação, no trabalho e não apenas no contexto pedagógico. Finalizo estas considerações entendendo que construcionismo, construtivismo, dialogismo e dialética são componentes essenciais a construção social compartilhada do conhecimento. NÃO HÁ CONSTRUÇÃO SEM DIÁLOGO, POIS O CONHECIMENTO É (DEVERIA SER) SOCIALMENTE CONSTRUÍDO.

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Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Referências ARENDT, R. J. J. Construtivismo ou construcionismo? Contribuições deste debate para a Psicologia Social. Estud. psicol. (Natal),  Natal,  v. 8,  n. 1, Apr.  2003. BACHELARD, G. Epistemologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores; 1983. BACHELARD, G. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto; 2005. JOBIN E SOUZA, Solange. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. 2.ed. Campinas: Papirus; (Coleção Magistério, Formação e Trabalho Pedagógico). MORAES, M. C. Educação a Distância e a Ressignificação dos Paradigmas Educacionais: fundamentos teóricos e epistemológicos. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, 14 (23): p , jan-jun, 2005.


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