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Derrame pleural é a coleção de líquido

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Apresentação em tema: "Derrame pleural é a coleção de líquido"— Transcrição da apresentação:

1 Derrame pleural é a coleção de líquido
entre as pleuras parietal e visceral

2 CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS
1- O espaço pleural é virtual. 2- A pleura tem dois folhetos: Folheto parietal: reveste a face interna da parede torácica; no hilo pulmonar, reflete-se sobre si Mesmo (pleura mediastínica), continuando-se como Folheto visceral, que recobre o pulmão e se insinua através das cisuras.

3 CONSIDERAÇÕES HISTOLÓGICAS
Folheto parietal: células mesoteliais, hexagonais, dispostas em uma única camada. Entre estas células, existem poros que se dilatam nos processos irritativos. Folheto visceral: formado por três camadas: a) Celular superficial fina (também tem poros) b) Camada fibrosa: fibras colágenas e elásticas c) Camada vascular: artérias, veias e rede capilar

4 DINÂMICA PLEURAL 1- Os dois folhetos pleurais deslizam um
sobre o outro. 2- A pressão resultante na cavidade pleural é negativa, pois: A pressão atmosférica, agindo da árvore brônquica até os bronquíolos periféricos obriga o pulmão a se manter em contato forçado com a face interna da parede torácica LEMBREM-SE: a tendência natural dos pulmões é se retrair! Colabamento ATELECTASIA

5 DINÂMICA DO LÍQUIDO PLEURAL
Líquido pleural: 3 a 15 ml; em 24 horas, 5 a 15 litros. A presença desse líquido depende de três fatores: 1- Coeficiente de filtração: refere-se a fenômenos de permeabilidade capilar e varia c/ a relação filtração- reabsorção. 2- Pressão coloidosmótica: a pressão coloidosmótica é a mesma tanto nos capilares pulmonares quanto nos capilares sistêmicos:cerca de 25 mmHg. 3- Pressão hidrostática: a pressão hidrostática dos capilares da pleura parietal é a mesma que a da circulação sistêmica, cerca de 30 cmH2O e bem maior que a dos capilares da pleura visceral (-5 cm H2O)

6 Representação esquemática da
dinâmica pleural

7 DINÂMICA DO LÍQUIDO PLEURAL
Patogenia ●Aumento da pressão hidrostática ●Decréscimo da pressão osmótica ( proteína) ●Alteração dos capilares subpleurais Classificação dos derrames pleurais ●Freqüência ●Etiologia ●Aspecto do líquido ●Localização

8 DINÂMICA DO LÍQUIDO PLEURAL
ETIOLOGIA – Secundário à outras doenças, sendo uma complicação de: ● Infecções ●Tuberculose ●Pneumonias bacterianas ●Carcinoma brônquico,pulmão e mamas ●Linfoma ●Metástases ● I.C.C

9 ● Infecções: bacterianas, viróticas, micóticas
DINÂMICA DO LÍQUIDO PLEURAL Etiologia ● Infecções: bacterianas, viróticas, micóticas ● Hipoproteinemia: cirrose, nefrose ● Colagenoses: LES, doença reumatóide ● Neoplasias: Ca brônquico, mama, linfomas I.C.C ● Infradiafragmática: intraperitonial (abscesso hepático/esplênico, hérnia diafragmática) , retroperitonial (abscesso pancreático, uremia,) ou peritonial (abscesso subfrênico)

10 ● Exudativos: DINÂMICA DO LÍQUIDO PLEURAL CLASSIFICAÇÃO ●Transudativo:
ocorrem em afecções não inflamatórias é o acúmulo de líquido hipoproteico e hipocelular ● Exudativos: - ocorrem em uma região de inflamação - é um líquido rico em proteínas

11 Aspecto do líquido pleural
DINÂMICA DO LÍQUIDO PLEURAL Aspecto do líquido pleural ●Serofibrinoso: tb, bcp, colagenoses ●Hemorrágicos: neo, infarto pulmonar, trau- matismo torácico ● Purulento: infecções

12 TRANSUDATO EXSUDATO Densidade < 1016 Densidade > 1016
Proteínas < 3g/100 ml Glicose < 30 mg/100 ml Leucócitos < 1000/mm3 Densidade > 1016 Proteínas > 3g/l Glicose > 30 mg/100 ml Leucócitos > 1000/mm3 Insuficiência cardíaca Cirrose Hipoalbuminemia Síndrome nefrótica Pericardite Infecção Infarto Tumor Trauma Tuberculose

13 ●Dor: queixa mais usual e precoce, correspon-
QUADRO CLÍNICO DO DERRAME PLEURAL ●Dor: queixa mais usual e precoce, correspon- dente ao lado afetado. ●Tosse seca não produtiva. ●Dispnéia: mais tardiamente. ●Macicez à percussão sobre 4 áreas do líquido e diminuição sons respiratórios

14 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
●Radiografia ou ultra-sonografia para detectar líquido ●Toracocentese – para estudos bioquímicos, bacteriológicos e citológicos do líquido pleural para descobrir sua causa

15 Radiografia de tórax normal - Incidência póstero anterior 1 = traquéia
2 = clavícula 3 = arco aórtico 4 = espinha da escápula 5 = primeira costela 6 = costela posterior 7 = costela anterior 8 = artéria pulmonar direita 9 = artéria pulmonar esquerda

16 Radiografia de tórax normal - Incidência perfil
1 = corpo vertebral 2 = esterno 3 = artéria pulmonar direita 4 = artéria pulmonar esquerda 5 = aorta descendente 6 = aorta ascentente 7 = coração

17 Aspectos radiológicos - representação esquemática
Hemotórax com desvio da traquéia Curva de Damoiseau Residual Infrapulmonar Encistado Hidropneumotórax

18 Derrame pleural unilateral à direita

19 Derrame pleural bilateral

20 Derrame pleural E septado - RX PA

21 Derrame pleural E septado - RX Perfil
Septação

22 Derrame pleural E septado - TC tórax

23 DERRAME PLEURAL Detectar líquido
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA ●História e exame físico ●RX de tórax ou ultra-sonografia para Detectar líquido ●Punção ●Toracocentese – para estudos bioquímicos, bacteriológicos e citológicos do líquido pleural para descobrir sua causa

24 Tratamento DERRAME PLEURAL ● Punção (pode ser definitiva)
●Tratar a causa básica ● Punção (pode ser definitiva) ● Biópsia pleural ● Drenagem

25 Biópsia de pleura

26 * * Feixe vásculo-nervoso intercostal

27 Derrame pleural - antes e após esvaziamento

28 Derrame pleural Pleurodese: produção de aderência TRATAMENTO
entre a pleura parietal e visceral por toracotostomia com tubo, drenagem do espaço e instilação agente esclerosante. A irritação , inflamação e fibrose pleurais, resultante causam aderência das superfícies ,visceral e parietal quando esta se aproximam devido a pressão negativa gerada pela inspiração do tórax.

29 Drenagem de tórax: CUIDADOS!
Paciente Dor: dreno, posição (“imóvel”) Respiração Enfisema subcutâneo Dreno / sistema de drenagem Dreno obstruído / dobrado / vazamentos NÃO FIXAR O DRENO NA CAMA NÃO PINÇAR O DRENO!

30 Drenagem de tórax: CUIDADOS!

31 Drenagem de tórax: Retirada do dreno
Parada da drenagem. Citrino: ≤ 50 ml/dia. Purulento ou hemorrágico: zero por 12 horas. Parada da oscilação do nível líquido. Indica que o pulmão expandiu e “encostou” na pleura. Expansão pulmonar Confirmação clínica e radiológica.

32 Drenagem de tórax: Retirada do dreno
Inspiração profunda. Retirada do dreno. Oclusão com gaze e esparadrapo INTEIRO por 24 hs Sutura do orifício: controversa (desnutrido x contaminação).


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