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PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL

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Apresentação em tema: "PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL"— Transcrição da apresentação:

1 PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL
ESCOLIOSE Definição: Desvio lateral da coluna, podendo ser Estrutural ou verdadeira e funcional. Rotaçao dmano corpo vertebral e por consequencia acom o arco costal, tendo a presença da Jiba ou jibosidade sendo vizualizada no teste de flexao da coluna. Ela sempre será (escoliose) congenita manifestando –se na fase do estirao do movimento. Esta fase compreende os dois anos, cinco anos, puberdade e adolecencia.

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ESTRUTURAL Características: perda da flexibilidade da coluna (não há retificação). Alterações morfológicas: rotação do corpo da vértebra para o lado convexo e o processo espinhoso para o lado côncavo. Na região torácica observa-se uma rotação das costelas do lado convexo da escoliose formando uma proeminência ou uma giba (visivel na radiografia, lado do corpo vertebral mais alto) costal. Teste: flexão de tronco.

4 PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL Escolise em S lombar, sendo primaria a maior costela.

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CAUSAS Idiopática = sem causa aparente. Congênita: vértebra em forma de cunha, falha na segmentação da coluna vertebral, espinha bífida e união congênita das costelas. Doenças Mesenquimáticas: Gigantismo. Doenças musculares: poliomielite, paraplegia, paralisia cerebral, etc. Neurofibromatose: tumores nos nervos.

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Enfermidades reumáticas (Espondilite anquilosante, artrite reumática ) Alterações no metabolismo ósseo: raquitismo ( alteraçao do paratormonio e calcitonina ). Doença de Paget: osteogênese imperfeita Tumores ósseos. Hérnia de disco.

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ESCOLIOSE FUNCIONAL A coluna apresenta flexibilidade e o paciente consegue retificar a escoliose quando inclina-se para o lado convexo. Durante a flexão de tronco observa-se a simetria de dorso, não ocorrendo rotação de vértebra e costelas. Vício, má postura. Não apresenta Giba.

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CAUSAS Postura incorreta. Diferenças nos comprimentos dos membros inferiores. Óssea: fratura mal consolidada. Desequilíbrio muscular (abdutores e adutores). Escoliose antálgica (sacroileíte).

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AVALIAÇÃO PELO MÉTODO DE COBB Calcular o ângulo da curvatura escoliótica. Traça uma linha na margem superior da primeira vértebra desviada e uma linha na margem inferior da última.

10 Método de Cobb É usado para medir o grau de curvatuda da escoliose. Pega a primeira vertebra superior que desviou e traça uma linha na sua margem superior. Depois pega-se a ultima vertebra que desviou e trace uma linha na sua margem inferior. A intersecção das linhas formam o ponto.

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Classificação: 0 a 100: fisiológico 10 a 200: grupo I 21 a 300: grupo II 31 a 500: grupo III 51 a 750: grupo IV 76 a 1000: grupo V 101 a 1250: grupo VI Acima de 126: grupo VII Escala realizada em graus, e tem indicação cirúrgica de 450 em diante.

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DESCRIÇÃO DA ESCOLIOSE C1 A C6 – ESCOLIOSE CERVICAL C7 A T1 – ESCOLIOSE CERVICOTORÁCICA T2 A T11 – ESCOLIOSE TORÁCICA T12 A L1 – ESCOLIOSE TORACOLOMBAR L2 A L5 – ESCOLIOSE LOMBAR Classificação válida para escoliose em C.

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ESCOLIOSE EM S OU DUPLA CURVA Identificar a curvatura primária, que sempre é maior, a outra é compensatória. TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Escoliose estrutural é indicado para curvaturas até 40 graus; objetivo é minimizar as alteraçoes sistemicas causadas pelo desvio ( respiratória = fazer manobras ), impedir o avanço da curvatura, melhorar a portura, orientaçoes para AVD’s e AVP’s. Tratamento com alongamento com fortalecimento, sendo que os dois tem o objetivo de reequilibrio muscular, estiramento cranio caldal para o aumento do espaço intervertebral, dar consciencia postural.

16 Tratamento Fisioterápico
Escoliose funcional: Objetivo é identificar a origem do desvio, dar equilíbrio muscular ( equilibrio em X ) e consciencia postural, orientar quanto as posturas das suas AVD’s. Tratamento: RPG, alongamento, série de willians, pilates, bola suiça, trabalho próceptivo, espaldar, etc.

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ESPONDILÓLISE E ESPONDILOLISTESE Fatores importantes para a estabilização da coluna lombar: Integridade das facetas articulares; Integridade do disco intervertebral; Integridade do Pars interarticular (é a parte mais estreita da vértebra compreendida entre o processo articular superior e o processo articular inferior, sendo um local comum para fratura).

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Definição da Espondilose É um defeito que apareceu no pars interarticular que foi preenchido por tecido fibroso, tendo como complicação a Espondilolistese. Causa: pode ser congênito ou uma fratura por stress. Fatores de risco: movimentos repetitivos da coluna vertebral de (flexão ou extensão, inclinação e rotação), obesidade, gravidez.

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Seu diagnóstico é sempre radiológico, tendo como características: Presença da Coleira do cachorrinho de Lakarpelle, visualizada na incidência oblíqua (imagem escura do pars articular representa a coleira). Chapéu de Napoleão pela sacralização de L5 (L5 calcifica com a S1).

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No caso da espondilolistese observa-se deslocamento anterior do corpo vertebral, processo articular superior, pedículo e do canal vertebral, enquanto que o processo articular inferior, a lâmina e o processo espinhoso deslocam-se posteriormente.

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Espondilolistese Existem 2 tipos: Espondilolistese verdadeira: aquela que vem acompanhada de lise. Pseudo Espondilolistese: aquela que não vem acompanhada de lise.

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Classificação: Displásica ou congênita: é caracterizada por um alongamento do pars interarticular, geralmente acompanhada de fratura. Istmica ou estreitamento: caracterizada por fratura dos pars interarticular ou um alongamento do pars não acompanhado de lise.

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Traumático: quando ocorre uma fratura na vértebra que não seja na região do pars. Degenerativa: representada pela degeneração dos processos articulares. Patológica: quando o osso se encontra em processos patológicos.

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Graus de escorregamento: Grau I: de 0 a 25% Grau II: de 26 a 50% Grau III: de 51 a 75% Grau IV: de 76 a 100%

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Sinais clínicos: Dores lombares, principalmente no movimento de extensão de tronco. Lordose acentuada. Flexão de quadril e joelhos (encurtamento dos isquiostibiais). Rotação pélvica. Retificação do sacro.

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Processo espinhoso saliente. Lombociatalgia. Escoliose antálgica. Dores irradiadas, compressão nervosa. Tratamento Fisioterápico

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HÉRNIA DISCAL Características: Os ligamentos longitudinais dão suporte para o disco intervertebral. Forame intervertebral ou forame de conjugação: é através desse forame que saem as raízes sensitivas e motoras para formar o nervo espinhal.

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Ânulo fibroso: possui camadas internas e externas, sendo que a região anterior é mais grossa e a posterior é a mais fina, tendo como função de resistência, elasticidade e amortecedora. Núcleo pulposo: localiza-se no centro do ânulo, exceto nos discos da região lombar, onde se localiza mais posteriormente.

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Etiologia Obesidade Idade: pela diminuição da concentração de água e proteoglicanos, responsáveis pela hidratação do disco. Degeneração Postura incorreta Deformidades posturais Fatores biomecânicos, movimentos bruscos e repetitivos em regiões de maior movimento.

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Classificação Disco protuso Disco prolapso Disco extruso Disco seqüestrado

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Disco Protuso Quando há uma deformidade no disco causado pela projeção do núcleo no sentido posterior, no entanto não há rompimento da camada interna e externa do ânulo fibroso. Disco Prolapso Quando a deformidade do disco é mais acentuada por causa do rompimento da camada interna do ânulo fibroso, tendo compressão de nervo e medula.

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Disco Extruso Quando há rompimento da camada interna e externa do ânulo, provocando uma projeção da hérnia mais acentuada. Nesse caso a hérnia fica sob o ligamento longitudinal posterior, fazendo a pressão aumentar no local. Em alguns casos os ligamentos podem se romper, aliviando a pressão e a dor do paciente.

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Disco Seqüestrado Quando ocorre uma fragmentação do núcleo, podendo se propagar para o canal medular.

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Tipos de Hérnias Torácicas Hérnia lateral: comprime os nervos intercostais. Hérnia central: não comprime nervos, porém comprime a medula espinhal, podendo causar mielopatia. Hérnia centrolateral: compressão dos nervos intercostais e da medula espinhal.

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Hérnias Lombares As póstero laterais são as mais comuns, podendo pinçar uma ou até duas raízes nervosas, a medula e a cauda eqüina. O mais comum é pinçar os nervos espinhais. A medula espinhal termina na 1a e 2a VL, a partir da 2a e 3a VL para baixo já é a cauda eqüina. Se for lombar alta pega dura máter, nervos e a medula. Se for lombar baixa, pega dura máter, nervos e cauda eqüina.

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TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

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ESTENOSE LOMBAR Definição: estreitamento do canal vertebral, canal radicular ou forame intervertebral, levando a compressão de raízes nervosas. Geralmente está relacionada com as doenças osteodegenerativos, principalmente quando ocorre osteófitos no corpo da vértebra e degeneração das facetas.

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Classificação Congênita: idiopática ou acondroplasia (mau desenvolvimento da cartilagem). Adquirida: degenerativa, espondilolistese, doenças metabólicas, traumática e iatrogênica (causada pelo fisio, ou outro profissional da saúde).

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Quadro Clínico Dores irradiadas Diminuição da mobilidade articular Síndrome da cauda eqüina: que pode levar a uma paresia ou paralisia dos membros inferiores e alterações das funções viscerais pélvicas. Claudicação neurológica caracterizada pelo aumento das dores dos membros inferiores durante a marcha.

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Alterações dos reflexos Sinal de Lasegue positivo Testes neurais positivos para ciático, tibial e obturatório. Movimentos limitados pela dor Rigidez matinal e parestesia Espasmo muscular que pode levar a um desvio lombar.

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TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

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HIPERCIFOSE Características: Aumento da curvatura torácica Ombros protraídos Escápula abduzida Fraqueza de rombóides Encurtamento do m. peitoral

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Idade de Surgimento Criança: causa congênita (má formação da vértebra) Adolescente: causa postural Hipóteses: necrose da cartilagem das vértebras e crescimento exagerado das vértebras em relação ao crescimento mais lento dos músculos.

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Sinais clínicos: dor aumento da cifose perda da mobilidade. Radiografia: vértebras em forma de cunha. Alterações nas curvaturas da coluna cervical e lombar, como compensação.

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Hérnia intraesponjosa (nódulo de schmorl) Presença de osteófitos e características degenerativas, além de espondilite anquilosante no adulto e osteoporose na velhice. Tipos de Hipercifose Móvel: funcional Fixa: Espondilite Anquilosante

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Causas Idiopática; Postura inadequada; Congênita; Fatores neuromusculares; Enfermidades reumáticas;

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Doenças metabólicas; Fatores traumáticos; Tumores ósseos; PO de coluna torácica; Fatores inflamatórios. OBS: quanto maior a cifose, maior a compressão dos órgãos torácicos.

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TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

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Lombalgia e Lombociatalgia Causas: Escoliose Espondilolise Espondilolistese Sacralização de L5 Lombarização de S1 Traumatismos lombosacrais Hérnia de disco

55 PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL
Tumores Osteoporose e doença de Paget Enfermidades reumáticas Sacroileíte Alterações posturais

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Sinais Clínicos Dor localizada ou irradiada Cefaléias mediante a tensão da duramáter Paresia Movimentos limitados. Tratamento Fisioterápico

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HIPERLORDOSE Observa-se uma anteversão da pelve, encurtamento do reto femoral e sartório, seguido de fraqueza dos glúteos e reto abdominal. Causas Postural Congênita Doença meuromuscular

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Fatores traumáticos Contratura dos músculos flexores do quadril. Conseqüências Hérnia de disco Espondilolistese

59 PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL
Sinais Clínicos Encurtamento muscular Fraqueza muscular Alteração postural Mudança do centro de gravidade Compensações antálgicas. Tratamento Fisioterápico

60 DISFUNÇÃO SACROILÍACA
PATOLOGIAS DO QUADRIL DISFUNÇÃO SACROILÍACA Achados clínicos: Síndrome do Piriforme Bursites do Quadril Início: agudo ou insidioso. Localização da dor: sobre uma ou ambas as articulações sacroilíacas, dor possivelmente irradiando-se para a nádega, virilha ou coxa.

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65 PATOLOGIAS DO QUADRIL Mecanismo: não existe um fator específico, mas provavelmente esta relacionada com o stress aplicado sobre a articulação pelos tecidos moles. Inspeção: são observados os níveis das cristas ilíacas e da espinha ilíaca supero posterior.

66 PATOLOGIAS DO QUADRIL Testes funcionais: a flexão do tronco para frente (ativo ou passivo) com os joelhos estendidos, pode causar suficiente movimento do sacro sobre o íleo, a ponto de causar dor. Testes especiais: teste de Gaenslen teste Patrick ou Fabere

67 PATOLOGIAS DO QUADRIL TRATAMENTO

68 PATOLOGIAS DO QUADRIL SÍNDROME DO PIRIFORME Algia pela compressão do nervo ciático. É importante lembrar as variantes anatômicas, que esse músculo pode apresentar (o nervo ciático pode passar por baixo, por cima ou entre o músculo).

69 PATOLOGIAS DO QUADRIL Avaliar a estrutura do diafragma pélvico, pois ele faz a parede posterior dessa região. As dores podem ou não ser irradiadas, e tomar cuidado com o diagnóstico diferencial, pois pode levar a confundir com disfunções sacroilíacas ou Hérnia discal.

70 PATOLOGIAS DO QUADRIL TRATAMENTO

71 PATOLOGIAS DO QUADRIL BURSITES DO QUADRIL Trocantérica, entre o m. glúteo e o trocanter maior, é a mais comum. Isquioglútea: entre o glúteo e o ísquio. Iliopectínea: abaixo do m. iliopsoas.

72 PATOLOGIAS DO QUADRIL BURSITE TROCANTÉRICA Causas: Corrida em terrenos irregulares; Obesidade; Diferença do comprimento dos membros inferiores; Hiperpronação do pé; Desequilíbrio entre os músculos abdutores e adutores do quadril (desnivelamento pélvico); Encurtamento da fáscia lata.

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75 PATOLOGIAS DO QUADRIL Sinais clínicos: Dor na palpação do trocanter maior Aumento da temperatura local Teste de Ober positivo Dor no movimento resistido de abdução e rotação externa Dor na deambulação

76 PATOLOGIAS DO QUADRIL Dor na região lateral do quadril e coxa, podendo confundir com neuralgia parestésica do nervo cutâneo lateral da coxa. Para descobrir realizar o TTN do cutâneo lateral. TRATAMENTO

77 PATOLOGIAS DO QUADRIL BURSITE ISQUIOGLÚTEA Sinais e Sintomas: Dor na palpação da tuberosidade isquiática Dor no trajeto do nervo ciático, devido à sua compressão pelo edema no local da bolsa inflamada Dor na flexão de tronco e na flexão do quadril Dor na deambulação

78 PATOLOGIAS DO QUADRIL Causas: Manutenção da posição sentada por muito tempo. TRATAMENTO Alongamento dos m.m. glúteos.

79 PATOLOGIAS DO QUADRIL BURSITE ILIOPECTÍNEA Causas: Retração do m. iliopsoas Osteoartrite de quadril Sinais e Sintomas Dor na flexão e extensão do quadril.

80 PATOLOGIAS DO QUADRIL Dor na região inguinal e Antero medial da coxa podendo irradiar caso ocorra compressão do nervo femoral. Dor principalmente no movimento resistido de flexão. TRATAMENTO

81 PATOLOGIAS DO QUADRIL LUXAÇÃO DE QUADRIL Sinais clínicos: Dor Edema Perda do formato anatômico Movimentos limitados Equimose Alteração motora e sensitiva por compressão nervosa

82 PATOLOGIAS DO QUADRIL Paciente não fica em pé Não realiza a marcha
Causa: mais comum é acidente automobilístico. OBS1: é necessária a rápida redução para evitar necrose da cabeça do fêmur. OBS2: as luxações são caracterizadas principalmente pela deformidade apresentada, dependendo da posição do membro eu consigo diagnosticar qual foi o tipo de luxação (posterior, anterior ou central).

83 Principais Complicações
PATOLOGIAS DO QUADRIL Principais Complicações Necrose da cabeça do fêmur Miosite ossificante Fratura da pelve e do fêmur Compressão nervosa anterior e posterior.

84 Luxação Posterior de Quadril
PATOLOGIAS DO QUADRIL Tipos de Luxação Posterior: incidência de 85% Anterior: incidência de 10% Central: incidência de 5% Luxação Posterior de Quadril A causa mais comum é o trauma, principalmente acidente de carro, porque na posição sentada à cápsula está frouxa, facilitando a luxação.

85 PATOLOGIAS DO QUADRIL Sinais Clínicos Desarticulação: o paciente não fica em pé. Dor e edema Perda dos movimentos Perda co contorno anatômico Coxa fica em adução, rotação interna, leve flexão e encurtamento. Na radiografia a cabeça do fêmur estará posterior ao acetábulo. Cabeça do fêmur é palpável na região glútea.

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87 PATOLOGIAS DO QUADRIL Contra Indicações Movimentos forçados, para evitar miosite ossificante. Os movimentos de adução, rotação interna e flexão são contra indicados no início do tratamento. OBS: é necessário trabalhar com o paciente em extensão de quadril e joelho. Nessa posição a articulação está estável porque ela é travada pelo ligamento íleofemoral.

88 PATOLOGIAS DO QUADRIL Complicações: Necrose da cabeça femoral Fraturas do colo ou corpo femoral Fratura do quadril Miosite ossificante ou ossificação pós traumática, que podem acontecer com exercícios passivos e resistidos. Lesão do ligamento cruzado posterior Neuropraxia do nervo ciático

89 PATOLOGIAS DO QUADRIL TRATAMENTO

90 LUXAÇÃO ANTERIOR DE QUADRIL
PATOLOGIAS DO QUADRIL LUXAÇÃO ANTERIOR DE QUADRIL Sinais clínicos: Paciente não fica em pé Dor e edema Perda do contorno anatômico Perda funcional A cabeça do fêmur é palpável anteriormente formando uma protuberância.

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92 PATOLOGIAS DO QUADRIL Deformidade: o quadril estará em abdução, rotação externa e leve flexão. O membro não ficará encurtado porque a origem do músculo reto femoral vai impedir o deslocamento superior da cabeça do fêmur. Complicações: Necrose da cabeça femoral Compressão do nervo femoral

93 PATOLOGIAS DO QUADRIL TRATAMENTO

94 PATOLOGIAS DO QUADRIL LUXAÇÃO CENTRAL A cabeça femoral vai para o centro da pelve. Causas: Acidentes automobilísticos Queda sobre a região lateral do quadril Sinais clínicos Idem as demais luxações Deformidade: membro estará em posição neutra e levemente encurtado.

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96 PATOLOGIAS DO QUADRIL Complicações Fratura do acetábulo Osteoartrose Lesão das vísceras pélvicas Hemorragia interna A redução deve ser feita com o quadril em flexão. Após a redução é necessário fazer uma tração para aliviar a musculatura.

97 PATOLOGIAS DO QUADRIL Existem dois tipos de tração: Tração cutânea: sem fratura Tração transesquelética: com fratura TRATAMENTO

98 PATOLOGIAS DO FÊMUR FRATURAS DO FÊMUR As fraturas do fêmur são divididas em três partes: Proximal Medial Distal

99 Fraturas Proximais do Fêmur
PATOLOGIAS DO FÊMUR Fraturas Proximais do Fêmur Fratura do colo femoral: intracapsular Fratura intertrocantérica Fratura subtrocantérica Essas duas últimas são extracapsulares. OBS: através do ligamento redondo as artérias chegam à cabeça do fêmur para que haja nutrição (aa. circunflexas).

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102 FRATURAS DO COLO FEMURAL
PATOLOGIAS DO FÊMUR FRATURAS DO COLO FEMURAL Podem ser estáveis ou instáveis. Estáveis: Não há deslocamento entre os fragmentos; Dificuldade de deambulação; Dor na região trocantérica e durante os movimentos.

103 PATOLOGIAS DO FÊMUR Instáveis: Há deslocamento entre os fragmentos; Membro inferior estará encurtado com rotação externa e leve abdução; Deambulação impossível; Dor na região trocantérica e durante os movimentos.

104 PATOLOGIAS DO FÊMUR RADIOGRAFIAS Trocânter menor fica mais visível e mais anteriorizado por causa da rotação externa, já o trocânter maior fica posteriorizado. CAUSAS Nos jovens: traumática, que pode ser acidente de carro ou queda sobre a região lateral do quadril. Nos Idosos: patológico, pela diminuição da massa óssea, o osso fratura sozinho.

105 PATOLOGIAS DO FÊMUR COMPLICAÇÕES Doenças tromboembólicas ou tromboflebite: formação de um trombo nas veias profundas da perna pela falta de mobilização. As mobilizações devem ser feitas a partir do 3 dia PO (verificar a parte respiratória). Necrose da cabeça femoral.

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107 PATOLOGIAS DO FÊMUR Consolidação viciosa podendo levar a uma coxa vara ou valga. Pseudoartrose (má consolidação: enxerto ósseo). Miosite ossificante Escaras

108 PATOLOGIAS DO FÊMUR Tempo esperado de consolidação: 12 A 16 SEMANAS
Tempo esperado de reabilitação: 15 A 30 SEMANAS CLASSIFICAÇÃO GARDEN: TIPO I, II, III e IV

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110 PATOLOGIAS DO FÊMUR TRATAMENTO CLÍNICO RAFI nas fraturas instáveis, podendo ser utilizadas placas, parafusos ou endoprótese. A endoprótese é indicada no caso de necrose e osteoartrose e no idoso com osteoporose ou grande diminuição de massa óssea. O gesso pelvipodálico é menos indicado.

111 PATOLOGIAS DO FÊMUR TRATAMENTO FISIOTERÁPICO A fisioterapia é indicada no segundo dia PO. Não esquecer o fortalecimento dos MMSS para evitar descarga de peso acentuada nos MMII. Evitar adução e rotação interna para não luxar ou deslocar fragmentos.

112 FRATURA SUBTROCANTÉRICA E INTERTROCANTÉRICA
PATOLOGIAS DO FÊMUR FRATURA SUBTROCANTÉRICA E INTERTROCANTÉRICA DEFINIÇÃO: Fratura Intertrocantérica: fratura que ocorre entre o trocanter maior e o trocanter menor. Fratura Subtrocantérica: fratura que ocorre abaixo do trocanter menor do fêmur (onde ocorre a inserção do músculo iliopsoas).

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114 FRATURA INTERTROCANTÉRICA
PATOLOGIAS DO FÊMUR OBS: no trocanter maior ocorre à inserção dos glúteos, motivo pelo qual não podemos fortalecer esses músculos antes da formação do calo ósseo para não deslocar fragmentos. FRATURA INTERTROCANTÉRICA TIPOS: fratura em 2 (linear), 3 ou 4 partes.

115 PATOLOGIAS DO FÊMUR MECANISMO DE LESÃO Grande energia: traumatismo Pouca energia: osteoporose OBJETIVOS DA ORTOPEDIA Manter os fragmentos alinhados e o ângulo de inclinação de 1250, como o ângulo de torção femoral (anteversão) de 18 a 200.

116 PATOLOGIAS DO FÊMUR Tempo esperado de consolidação: 12 a 16 semanas Tempo esperado de reabilitação: 16 a 20 semanas

117 PATOLOGIAS DO FÊMUR TRATAMENTO CLÍNICO
Fratura Intertrocantérica: placa com parafuso. Permite os movimentos precoces, estimulando a produção do líquido sinovial, evitando assim formação de tecido fibroso, artrose, ganho de ADM e evitando atrofia muscular. Cuidados com calor profundo. Fratura Subtrocantérica: placa com parafuso (quando retirada orienta-se utilizar andador ou muletas). É indicada nos casos de fraturas cominutivas ou aquelas que envolvem as extremidades articulares.

118 PATOLOGIAS DO FÊMUR Haste intramedular: geralmente é retirada, tem muita vantagem nessa escolha, pois permite tanto a mobilização quanto a sustentação de peso precoce. Sua desvantagem é a lesão do endósteo.

119 PATOLOGIAS DO FÊMUR TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Restaurar ADM do quadril Cuidado em fortalecer o iliopsoas devido a sua inserção, e também com os adutores, pois pode traumatizar o local e prejudicar a osteogênese, lembrando que o trabalho com peso deve ser iniciado a partir da 2 semana para estimular a osteogênese, com cuidados quanto ao tipo de fixador, tipo de cirurgia e a idade do paciente.

120 PATOLOGIAS DO FÊMUR COMPLICAÇÕES Rejeição Hematoma, por compressão de nervos e artérias ( cuidado com miosite ossificante). Deformidades, em varo ou valgo. Pseudoartrose leva a enxerto. Formação de êmbolos, TVP. Diferença no comprimento dos membros inferiores causada por consolidação viciosa.

121 FRATURA DA DIÁFISE DO FÊMUR
PATOLOGIAS DO FÊMUR FRATURA DA DIÁFISE DO FÊMUR Essa fratura pode se estender até a região distal ou proximal do fêmur nos casos de fraturas longitudinais ou espirais causadas por uma força torcional. MECANISMO DE LESÃO Traumáticas são as mais comuns, como em acidentes automobilísticos podendo ser simples ou cominutiva.

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123 PATOLOGIAS DO FÊMUR Tempo esperado de consolidação: 12 semanas Tempo esperado de consolidação: 16 semanas TRATAMENTO CLÍNICO Placa com parafuso Haste intramedular Gesso pelvipodálico Órtese articular para o joelho. Quando os fragmentos estão muito deslocados deve-se fazer uma tração.

124 PATOLOGIAS DO FÊMUR COMPLICAÇÕES Iguais as da fratura subtrocantérica, mais lesões nervosas, lesões de ligamentos do joelho e aderência do músculo quadríceps, limitando a flexão do joelho. TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

125 LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
Características Fixado na face lateral do côndilo femoral medial e na depressão posterior da superfície articular da tíbia. Mantém relação com o ligamento meniscofemoral posterior (wrisberg).

126 ANATOMIA JOELHO

127 ANATOMIA DO JOELHO

128 LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
Maior e mais largo que o LCA. Vascularização pela aa geniculada média e inferior, e inervado pelo n. tibial. Sensibilidade pelos mecanorreceptores e proprioceptores. Atua mais como estabilizador estático.

129 LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
Apresenta duas partes: uma anterior, de maior espessura e que se torna mais tenso na flexão de joelho. E a outra posterior de menor espessura e que se torna mais tenso na extensão.

130 LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR
FUNÇÕES Importante estabilizador do joelho, pois sobre ele gira a tíbia ou o fêmur nos seus movimentos rotacionais. Limita a hiperextensão, e o deslocamento posterior da tíbia. Limita os movimentos rotacionais. Limita a angulação varo e valgo principalmente quando o joelho estiver fletido.

131 LCP MECANISMO DE LESÃO Movimentos forçados de rotação externa da tíbia com valgo ou rotação interna com varo, lesa o LCM no valgo e o LCL no varo. Trauma direto na parte superior da tíbia enquanto o joelho estiver fletido (lesão de painel), lesa a fixação do LCP na tíbia com ou sem avulsão do fragmento ósseo. Pode estar associado à luxação posterior de quadril e fraturas da patela ou tíbia e condromalácea traumática.

132 LCP Hiperextensão, geralmente acompanhada de lesão de LCA.
Queda sobre o joelho fletido e o pé em flexão plantar. A tuberosidade da tíbia bate no solo e empurra à tíbia posteriormente.

133 LCP QUADRO CLÍNICO Hipersensibilidade sobre a fossa poplítea.
Edema e equimose. Teste de gaveta posterior positivo, com o joelho fletido a 70 a 900, pois nesta posição é o principal estabilizador. Luxação e instabilidade do joelho posteriormente.

134 LCP Pode estar positivo o teste de stress em varo ou valgo.
Deformidade em recurvatum, principalmente quando associado à lesão de LCA. Se a extensão for além dos 10 a 150, indica lesão de LCA e LCP. Se a extensão for até 5 ou 100, indica apenas lesão do LCA.

135 LCP Dor anterior ao joelho, ao descer escadas e rampas devido a sobrecarga no aparelho quadricipital com lesão da articulação femoro-patelar (artrose). Lesão dos vasos poplíteos. Hemartrose presente ou não, depende da intensidade do trauma. Instabilidade na marcha, corrida, descer escadas e ou rampas.

136 LCP Lesão do LCA resulta na incapacidade do atleta em mudar de direção rapidamente durante o esporte, no entanto atletas com lesão de LCP isoladas geralmente retornam ao esporte. Sinal de afundamento posterior. Avalia o contorno e a simetria dos joelhos em perfil estando em flexão a 900. Teste de contração ativa do quadríceps positivo.

137 LCP Radiografia incidência lateral com joelho fletido. Observar a subluxação fêmur-tibial e se há avulsão. Ressonância magnética. Artrografia: se o LCP estiver rompido, o LCA aparecerá frouxo como conseqüência da subluxação da tíbia.

138 LCP COMPLICAÇÕES Artrose do joelho. Instabilidade articular.
Lesão meniscal. TRATAMENTO CLÍNICO Quando não há fratura por avulsão, e apenas gaveta positiva, pode-se optar por tratamento conservador e engessamento por 06 semanas.

139 LCP Órtese por 01 semana com o joelho estendido, isometria para quadríceps, recursos para diminuir a dor, edema, hemartrose, e fortalecimento de quadríceps após 02 semanas. CIRURGIA DE LCP Enxerto: tendão patelar, grácil, semitendinoso, aquiles. Órtese bloqueada com o joelho estendido com cuidado para evitar a hiperextensão.

140 LCP Isometria de quadríceps no 2o dia PO.
Marcha com muletas após 01 semana de PO, sem descarga de peso. As articulações da órtese são soltas após duas semanas e o paciente começa fazer exercícios para ganhar ADM e fortalecimento do quadríceps. Exercícios de cadeia fechada. Sustentação de peso após 03 semanas, progressivamente.

141 LCP Fortalecimento dos isquiotibiais inicia-se após a 8a semana PO para prevenir qualquer deslocamento posterior da tíbia que possa comprometer o enxerto. Retorno à atividade esportiva após 9 a 12 semanas de PO.

142 LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR
FUNÇÕES Restringir o deslocamento anterior da tíbia. Evitar a hiperextensão do joelho. Controlar a rotação da tíbia sobre o fêmur. Limita a rotação interna e externa do joelho.

143 LCA O LCA fica tenso em extensão completa de joelho, fica mais relaxado com 40 ou 500 de flexão e torna-se tenso novamente quando a flexão aumenta para 80 ou 900, tendo seu máximo relaxamento no meio dessa ADM.

144 LCA MECANISMO DE LESÃO São sempre em varo ou valgo, sempre associado a rotação externa ou interna. Um esforço em valgo seguido de rotação externa da tíbia sobre o fêmur freqüentemente lesará o LCA e o colateral medial (futebol). Um esforço em varo com rotação interna da tíbia sobre o fêmur ou ainda durante um salto em que o indivíduo cai com o pé em rotação interna e o joelho em hiperextensão (basquetebol).

145 LCA QUADRO CLÍNICO Dor associada ao falseio articular
Hipersensibilidade local ou geral Hemartrose Bloqueio articular Espasmo muscular e edema

146 LCA TRATAMENTO CIRÚRGICO
Geralmente é feita a cirurgia com a técnica de Dejour que utiliza o tendão patelar para o neoligamento, pois é o substituto biológico mais forte e é rapidamente vascularizado, em média a cicatrização do tecido é de 2 meses. O atleta retorna às suas atividades do 9 ao 12 mês de cirurgia.

147 LCA VIDEO

148 LCA

149 LCA

150 LCA TRATAMENTO FISSIOTERÁPICO

151 LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL
Características É o estabilizador primário do lado medial do joelho e restringe a abdução da tíbia e a hiperextensão do joelho. É uma faixa membranosa plana e forte de 8 a 10 cm de comprimento, com meia polegada de largura. Tem origem no epicôndilo medial do fêmur e inserção na face medial da tíbia.

152 LCM MECANISMO DE LESÃO É geralmente devido a um esforço rotatório no joelho flexionado. Com o joelho flexionado a 900 e rotação externa além de 450 mais abdução, o LCM será lesado. Com esse mecanismo de trauma o LCA poderá ser lesado. A lesão também pode ocorrer com o joelho totalmente estendido e uma abdução violenta.

153 LCM QUADRO CLÍNICO Se for uma lesão parcial ou um estiramento, temos dor intensa na face medial e sensibilidade no côndilo femoral medial, local de inserção do ligamento. Se a lesão for completa, haverá hemartrose, dor, edema e hipersensibilidade medial (comum em futebol americano).

154 LCM Se a lesão for antiga, pode haver substituição da parte afetada por tecido fibroso, o ligamento torna-se alongado, produzindo uma instabilidade em valgo e ântero-medial, que é acentuada pela perda do LCA ou por fraqueza do quadríceps (esse quadro é comum quando o período de imobilização é inadequado).

155 LCM TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

156 LIGAMENTO COLATERAL LATERAL
As LCL são mais raras que as do LCM. Essas lesões podem ocorrer quando o membro inferior todo sofre um movimento violento de adução ou abdução com a perna rodada internamente.

157 LCL QUADRO CLÍNICO Pode haver uma instabilidade rotatória ântero-lateral ou pôstero-lateral. Se a lesão for aguda (ocorre geralmente como resultado de uma queda para frente enquanto a perna está rodada internamente e é aplicada uma sobrecarga no joelho. Os sintomas iniciais são mínimos, provocando dor leve ou moderada na face lateral do joelho, e a marcha não é desconfortável nem instável, somente na corrida.

158 LCL Se a lesão for crônica, a queixa primária é um falseamento momentâneo e doloroso do joelho durante a marcha em superfícies irregulares ou quando se faz um giro sobre o membro lesado.

159 TIPOS DE LESÃO: ENTORSE
LCL TIPOS DE LESÃO: ENTORSE GRAU I: lesão leve com poucas fibras ligamentares lesadas, mantendo a integridade do mesmo. GRAU II: lesão moderada com rupturas de muitas fibras ligamentares e ocorre a diminuição da função do ligamento, mas mantém a estabilidade articular.

160 LCL GRAU III: lesão grave, com ruptura completa das fibras ligamentares. Ocorre à perda da integridade e estabilidade articular. OBS: no LCM o stress em valgo e rotação externa, como movimentos bruscos de desaceleração, trauma em valgo e hiperextensão lesa LCM, LCA, LCP e cápsula.

161 LCL TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

162 DISFUNÇÃO FEMURO PATELAR
Característica Principal dor ao agachar-se. Pode estar associado Instabilidade articular Luxação patelar Tendinite patelar Condromalácea

163 DISFUNÇÃO FEMURO PATELAR
CAUSAS Fraqueza do VMO Rotação tibial Anteversão da cabeça femoral Côndilo femoral lateral raso Excesso de uso PO com alterações biomecânicas Encurtamento dos isquiotibiais: levando a tíbia para trás e forçando a patela contra o fêmur

164 DISFUNÇÃO FEMURO PATELAR
A Condromalácea pode ser: Condromalácea pós traumática Condromalácea estrutural: decorrente de alguma enfermidade reumática. Condromalácea mecânica, tendo como causa displasia troclear, desequilíbrio estático e instabilidade patelar.

165 DISFUNÇÃO FEMURO PATELAR
A Condromalácea mecânica pode atingir as seguintes regiões: Condromalácea da face lateral da patela: 50% dos caos devido à retração do retináculo lateral e hipotrofia do VMO. Condromalácea da face medial: 15% dos casos devido a displasia troclear e joelho varo.

166 DISFUNÇÃO FEMURO PATELAR
Condromalácea central: 35% e tem como causa hiperpressão central devido a uma hiperextensão do joelho devido à lesão LCP, que força ação deste músculo para estabilizar o joelho. TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

167 ENTORSE DE TORNOZELO Um entorse que é um mecanismo de trauma com ou sem lesão ligamentar pode ser de 3 tipos: Leve ou Grau I: integridade das fibras ligamentares, sem alterações radiológicas e pouca reação vasomotora. Moderado ou Grau II: ocorre ruptura parcial das fibras ligamentares, apresenta leve instabilidade e há lesão vasomotora mais evidente com dificuldade para apoio e realização da marcha.

168 ENTORSE DE TORNOZELO Grave ou Grau III: pode haver ruptura completa das estruturas cápsula ligamentares, dor intensa, pode haver lesões ósseas, hematoma de grande extensão e tem indicação de cirurgia. TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

169 RUPTURA DO TENDÃO DE AQUILES
Pode ser confundida com a lesão de outros músculos. A ruptura é quase sempre completa e ocorre como resultado de uma dorsiflexão forçada enquanto o gastrocnêmio é contraído fortemente. Pode ocorrer em qualquer faixa etária e é comum em atletas.

170 RUPTURA DO TENDÃO DE AQUILES
SINAIS CLÍNICOS Surge como uma dor aguda Pode-se palpar uma depressão de 5 cm acima da sua inserção no calcâneo Haverá edema e hipersensibilidade local Marcha claudicante TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

171 SÍNDROME DO CANAL TÁRSICO
Ocorre devido a uma irritação ou compressão do nervo tibial posterior no canal tíbio-talus-calcâneo na parte posterior interna do pé. Caracterizada por dores e parestesia na planta do pé e da face inferior dos artelhos, e a sua evolução poderá ocasionar uma diminuição da força muscular de flexão e de afastamento dos artelhos com atrofia dos interósseos.

172 SÍNDROME DO CANAL TÁRSICO
CAUSAS Entorses Fraturas Luxação de tornozelo Doenças inflamatórias TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

173 NEUROMA DE MORTON É um espessamento no nervo plantar, com neurites irritativas de origem traumática, que podem surgir após esforços bruscos dos pés ou marchas prolongadas ou até sem causa aparente. O nervo que passa entre o 3 e o 4 metatarsos em muitas ocasiões sofre uma anastomose aumentando a espessura e portanto mais sujeito a lesões, principalmente na marcha. TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

174 FASCEÍTE PLANTAR E ESPORÃO DE CALCÂNEO
A fasceíte plantar é uma inflamação da fáscia dos músculos do pé, podendo ocorrer com ou sem esporão de calcâneo que é uma proeminência óssea que pode se desenvolver na fixação da fáscia plantar do calcâneo. Essa lesão ocorre devido a uma calcificação resultante de uma tração da aponeurose plantar sobre o periósteo, em muitos casos é indolor, mas quando causa algia o paciente não consegue realizar a marcha normalmente.

175 FASCEÍTE PLANTAR E ESPORÃO DE CALCÂNEO
Essa patologia é comum nos casos aonde a posição em pé é mantida por muito tempo. QUADRO CLÍNICO Algia e sensibilidade na porção anterior do calcanhar Algia irradiada para a planta do pé

176 FASCEÍTE PLANTAR E ESPORÃO DE CALCÂNEO
DIAGNÓSTICO Radiográfico associado ao quadro clínico que mostra um ponto doloroso profundo na área medial anterior do calcâneo (ponto de fixação da aponeurose plantar). TRATAMENTO FISIOTERÁPICO


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