Instituto Brasileiro de Educação em Negócios Sustentáveis.

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Transcrição da apresentação:

Instituto Brasileiro de Educação em Negócios Sustentáveis

Organização da Apresentação 1.Origem da organização dentro do contexto nacional e global 2.Contexto atual das micro empresas e comunidades - resumo 3.Acompanhamento Local 4.Conclusões

Origem da organização A ONG nasce em 2001 com o intuito de desenvolver métodos inovadores na promoção de negócios sustentáveis Forma parte do entusiasmo da época com diversos atores participando: fundos de investimentos verdes, comunidades, ONGs, empresas novas conservando biodiversidade através dos negócios, e O apoio fundamental de doadores que promoveram a experimentação

A baixa sustentabilidade do modelo de projeto (acaba o dinheiro, acaba o projeto e as praticas adotadas) A firme crença de que as comunidades podem ser tão economicamente viáveis (market players) como qualquer outro ator produtivo Tempo de mudar a abordagem e deixar de vender a pobreza, mudar a ótica da temática Porque?

Como? Missão: Viabilizar negócios sustentáveis por meio da formação e apoio ao empreendedorismo Ou seja: equipar as comunidades com ferramentas de gestão de negócios, conhecimento de oportunidades no mercado e práticas de manejo para melhorar a produção, embalagem e transporte do produto Inicialmente clima pouco receptivo para abordagem ‘capitalista’

Contexto Atual Pequenas e Medianas Empresas Florestais no Brasil (PMEF) As definições variam (# empregados, vendas anuais, tipo de industria)* Com menos de 99 empregados Responsáveis por : 98,2% das operações de extração florestal 98,9% das processadoras de madeira 98,9% manufatura de moveis Responsáveis pelo 75% da produção total Mesmo assim, as cifras tem enormes impactos no contexto econômico, social e ambiental Outros paises da América Latina deve ser bem semelhante * Small and medium forest enterprise - Brazil: A discussion paper. Peter H. May, Valéria Gonçalves da Vinha, Duncan J. Macqueen

O interesse por atender entender as PEFs * A atividade econômica das pequenas empresas domina o setor florestal em paises em desenvolvimento. Cada vez mais, essas empresas aproveitam florestas que são propriedade e\ou manejadas por comunidades. Esta reunião foi organizada porque achamos pertinente discutir que pode ser feito para melhorar os impactos das pequenas empresas e achar opções para promover um manejo florestal local sustentável. * Small enterprise development and forests. UK Tropical Forest Forum Set.´06.

Resultados da Reunião – útil para políticas publicas, investimentos, e ONGs na região Importância de fortalecer organizações que já existem e promover colaborações entre elas Democratizar aceso a informação de mercado e serviços disponíveis (assistência técnica, extensão rural, etc.) Simplificar passos para planos de manejo e transporte de pequena escala

Continuação Respeitar que não todas as PMEFs colocam geração de lucro como prioridade (emprego estável, investimentos sociais, planos de uso da terra acima de crescimento econômico) Capacitar aos produtores na gestão de negócios, contabilidade, linguagem do comprador (consistência na qualidade, volume, e tempo definido), isso aumenta credibilidade nos negócios Informar sobre os riscos de depender de um comprador só, e as vantagens de negociar termos de longo prazo para evitar ciclos voláteis

Desafios e Oportunidades As recomendações anteriores parecem obvias, mas dificilmente são implementadas (o implementáveis...) Processos socioambientais e mercadológicos tem contribuído ao boom de produtos advindos da floresta Amazônica Produtos tradicionalmente de uso local já viraram moda, medicamento, comida e parte habitual no mundo intero

RESULTADOS Mais de pessoas beneficiadas por nossas iniciativas Mais de horas de treinamento e oficinas Aumento médio de 28% na renda das famílias envolvidas nos projetos Total de 12 empreendimentos atualmente

Panorama Brasileiro Demanda por parte do setor privado (PFNMs) para: –capacitar aos fornecedores de matéria prima na gestão de negócios –definir uma estratégia de saída –Avaliar a capacidade produtiva e organizativa de comunidades ‘novas’ –Identificar novos produtos com potencial mercadológico –Desenvolver novos modelos de relacionamento com comunidades

Demanda dos Comunitários (PFNMs e Madeira) Eles procuram apoio: Na procura de novos mercados e melhor preço Nas negociações com compradores Na elaboração de planos de manejo e técnicas de manejo Na valorização cultural econômica de seus produtos Entendimento de seus diretos intelectuais e repartição de benefícios Aceso a credito para equipamento e capital de giro Créditos para remodelar usinas, atualizar tecnologias

Conclusão O numero de projetos, empreendimentos e produtos florestais em mãos de comunidades vai continuar incrementando O nível de interesse por parte do setor privado e outros para aproveitar esse produtos e a imagens dos produtores também vai continuar incrementando Qual deve ser o papel dos governos nacionais, organismos internacionais (p. ex. ITTO), doadores e investidores neste processo?

O IBENS agradece Alejandra Martin