Trabalho de Fundamentos da Educação Musical Nicoli Mendonça Uzun - 8601078 Por que música na escola? Lucas Robatto.

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Transcrição da apresentação:

Trabalho de Fundamentos da Educação Musical Nicoli Mendonça Uzun Por que música na escola? Lucas Robatto

Lucas Robatto Participante da equipe de elaboração do projeto dos Bacharelados Interdisciplinares (BI) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), entre 2007 e 2008 Coordenador do Colegiado do BI Artes ( )

Descrição do projeto BI Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos (IHAC) – UFBA Tem por objetivo proporcionar aos seus alunos vivências acadêmicas em diversas “culturas” durante seu percurso acadêmico e, para tanto, destaca três “culturas” que atualmente já estão presentes na universidade, mas que, no entanto, raramente dialogam entre si no âmbito acadêmico: a cultura científica, a cultura humanística e a cultura artística.

A preocupação principal deste modelo é a de fornecer uma educação abrangente o suficiente para permitir ao indivíduo a possibilidade de entender e transitar entre as diversas formas do conhecimento e da expressão humana.

Na sociedade ocidental, existem diversas “culturas” que priorizam diferentes aspectos dos conhecimentos humanos (as ciências e as humanidades, por exemplo), e que sistemas educacionais normalmente tendem a enfatizar uma ou outra “cultura”. Daí advém a dificuldade de comunicação encontrada entre indivíduos formados em “culturas” diferentes. Além disto, constata-se a impossibilidade de que cada uma destas “culturas” dê conta – isoladamente – de uma compreensão mais profunda da realidade. No Brasil, onde uma educação superior prioriza a formação do especialista e quase a ela se limita, cria uma situação na qual os indivíduos formados não possuem meios adequados para perceber e dialogar com outras formas de saber e de expressão humanas além das da sua área de especialização.

Em consequência desta premissa, o ensino de matérias do campo das artes – e a música em destaque – passou a constar obrigatoriamente no currículo dos alunos interessados em qualquer área de especialização dos BI (saúde, ciência e tecnologia, humanidades, artes).

Reflexões advindas da experiência dos BI Música = campo do saber distante. Resistência por parte dos alunos a se envolverem diretamente com o fazer musical. Os alunos que acabam cursando as matérias musicais geralmente apresentam algumas limitações referentes ao entendimento da música em um contexto mais amplo do que o do seu gosto pessoal momentâneo. visão panorâmica e/ou exploratória de repertórios musicais possíveis; capacidade de contextualização das manifestações e do repertório musical (seja o do seus “próprios” ou do de outros indivíduos e grupos); atitude de audição crítica.

Conclusão Dificuldades = falta de vivência prévia com abordagens mais estruturadas de contato com a música. Fica claro que o interesse pela música é proporcional às oportunidades que cada indivíduo tem. Uma vez em contato com uma tal abordagem, ocorre um enriquecimento da capacidade de percepção e de elaboração crítica. Ampliação dos horizontes musicais do indivíduo (seja no âmbito da percepção pessoal, seja no âmbito da riqueza e variedade de repertórios) serve de auxílio para o alargamento dos horizontes de percepção da realidade como um todo.