CAPACIDADES FÍSICAS.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ATLETISMO DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO
Advertisements

Treinamento de velocidade, flexibilidade e coordenação
Habilidades Motoras Rudimentares e Fundamentais
PRINCÍPIOS MECÂNICOS: CINÉTICA E FORÇA
Habilidades Motoras Característica do existência humana
A Educação Física nos Anos Iniciais: relação teoria e prática
MAS COMO POSSO SABER AS REFERÊNCIAS DE NORMALIDADE?
O QUE SABER.
CAPACIDADES MOTORAS CONDICIONANTES
O QUE SABER - COMPONENTES DO TREINAMENTO
A IDADE PRÉ-ESCOLAR 3-6/7 anos (entrada na escola) = Idade de ouro da infância Aumento de 6 cm na estatura e 2-2,5 Kg no peso (com 4 anos a criança já.
MANIFESTAÇÕES DA FORÇA
ATIVIDADE FÍSICA, ESPORTE ESCOLAR, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Área dos Conhecimentos
A obesidade vs Atividade física aliada à Alimentação equilibrada
Iuri severo Enzo Humberto Cristiano Maglioli
DESEMPENHO ESPORTIVOS E AS QUALIDADES FÍSICAS
Flexibilidade.
Identificar os Princípios da Contração Muscular
O que é Postura. O que é Equilíbrio. O que é Controle Postural
Cinesioterapia Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa
Deficiência de Desempenho Muscular
Facilitação Neuro muscular proprioceptiva (PNF) ou KABAT
Esquema Corporal Esquema corporal é a representação que cada um faz de si mesmo e que lhe permite orientar-se no espaço. Baseado em vários dados sensoriais.
Habilidades Motoras Rudimentares e Fundamentais
Física Básica II Prof. Jaime Urban.
Física I Aula 3: Estática.
Ginástica de Academia II Força e Resistência Muscular Localizada Profa
Treinamento Funcional
CAPACIDADES FÍSICAS BÁSICAS
O Arremesso de Peso A bola oficial, feita de bronze, ferro fundidou ou chumbo, pesa: - Masculino: 7,26 e possui cerca de 12 cm de diâmetro; - Feminino:
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Profº Alesson Belo
Pauta: Capacidades Físicas
CONCEITOS BÁSICOS FORÇA (Linear)
Trabalho de Atletismo Unidade III
Ativação Neural e Tipos de Contrações Musculares
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ESTÁTICA marcelo alano
Desenvolvimento motor
CAPACIDADE MOTORA FORÇA MUSCULAR
Determinação, Detecção, Seleção e Promoção do Talento Esportivo
Bases Teóricas e Metodológicas do Condicionamento Físico
Resistência e flexibilidade conceitos básicos
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DO HANDEBOL Professor: Ms. Emerson Miguel da Cruz.
CINESIOTERAPIA PROF. IVANA.
CAPACIDADE MOTORA RESISTÊNCIA
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO
Fase de movimentos especializados
Aprendizagem Motora Prof. Dilson Borges
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Desenvolvimento e Aprendizagem Motora
Metas do Exercício Terapêutico
VARIÁVEIS DA PRESCRIÇÃO TREINAMENTO DE FORÇA
CONCEITOS E PRINCÍPIOS BÁSICOS DE MECÂNICA E SUA RELAÇÃO
MUSCULAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS.
Quais as diferenças entre ATLETAS AERÓBICOS E ANAERÓBICOS?
Aprendizagem Motora Prof. Dilson Borges.
O Treinamento de Velocidade
Bases teórico-prática do condicionamento físico. Profa Camila papini
Avaliando a aptidão física
Treinamento Funcional – Membros Inferiores
Aptidão Física Educação Física II.
Aptidão músculo-esquelética
Capacidades Físicas Coordenativas
Segunda Infância 3 aos 6 anos (pré escolar).
Linguagens, códigos e suas tecnologias – Educação Física
Reabilitação Treinamento de Força e Condicionamento
ALONGAMENTO.
Professor: Alison Batista
1 Priscila Marconcin Margarida Espanha Doutoranda da FMH Depto. de Desporto e Saúde Faculdade de Motricidade Humana - UL Saúde e Qualidade de Vida Curso.
Transcrição da apresentação:

CAPACIDADES FÍSICAS

FORÇA Definições: É uma característica humana com a qual move-se uma MASSA (seu próprio corpo ou um implemento esportivo); capacidade de dominar ou reagir a uma resistência pela ação muscular. (MEUSEL, 1969). Força é a habilidade para gerar tensão sob determinadas condições, pela posição do corpo, pelo movimento no qual se aplica a força, pelo tipo de ativação e pela velocidade. (HARMAN, 1993). Capacidade de exercer tensão contra uma resistência que ocorre por meio de diferentes ações musculares. (BARBANTI, 2003).

MANIFESTAÇÕES DA FORÇA ESTÁTICA DINÂMICA MÁXIMA POTÊNCIA FORÇA DE RESISTÊNCIA

MANIFESTAÇÕES DA FORÇA FORÇA ESTÁTICA Existe o processo da contração muscular, mas não ocorre a movimentação articular (MA). FORÇA DINÂMICA Existe o processo da contração muscular, e ocorre a movimentação articular (MA).

MANIFESTAÇÕES DA FORÇA FORÇA MÁXIMA É a maior força muscular possível que um indivíduo pode desenvolver, independente do seu peso corporal e do tempo que se emprega para realizar esse trabalho. Manifesta-se normalmente em desportos com momentos de solicitações dinâmicas máximas. Ex: judô, luta greco romana, etc.

MANIFESTAÇÕES DA FORÇA FORÇA POTÊNCIA Capacidade que o sistema neuromuscular tem de superar resistências com a maior velocidade de contração possível. Comum em manifestações desportivas como o vôlei, basquete e prova de velocidade no atletismo, Ginástica Artística.

MANIFESTAÇÕES DA FORÇA FORÇA DE RESISTÊNCIA Capacidade que o músculo possui de resistir ao cansaço através de repetidas contrações com trabalho de duração de força. SISTEMA AEROBIO DURAÇÃO X INTENSIDADE SISTEMA ANAEROBIO

Trabalho de força X crescimento Uma preocupação com relação ao treinamento de força para adolescentes é quanto à inibição do crescimento. Vale ressaltar a posição do American College of Sports Medicine (ACSM, 2003), que encoraja o treinamento dos principais grupos musculares e que inclui exercícios de sustentação do peso corporal capazes de desenvolver habilidades básicas, o controle do peso corporal.

O treinamento de força desempenha um importante papel na formação corporal geral e específica de crianças e jovens (WEINECK, 1999). Um grande percentual de adolescentes tem problemas posturais uma vez que as escolas não procuram compensar essa deficiência nas aulas de Educação Física (WEINECK, 1999).

Auxílio na postura Enquanto especialistas, podemos fazer essa diferença na escola, uma vez que não é um trabalho muito complicado e não requer materiais específicos. O treinamento aplicado corretamente à faixa etária pode prevenir e melhorar essas deficiências, além de contribuir com o desenvolvimento da capacidade.

ALONGAMENTO E FLEXIBILIDADE

ALONGAMENTO Para Dantas (1998) alongamento é a forma de trabalho que visa à manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a realização dos movimentos de amplitude normal.

ALONGAMENTO SOLTURA SUSPENSÃO ESTIRAMENTO Para Dantas (2005), o alongamento consiste em três tipos de ação: SOLTURA SUSPENSÃO ESTIRAMENTO

FLEXIONAMENTO Para Dantas (1998) flexionamento é a forma de trabalho que visa obter uma melhora na flexibilidade através da viabilização de amplitudes de arcos de movimentos articular superiores as originais, ou seja, o alongamento visa a realização dos movimentos com mais eficácia e com menor gasto energético, ao passo que o flexionamento visa conseguir maiores arcos articulares de movimentos.

FORMAS DE TRABALHAR E AUMENTAR A FLEXIBILIDADE ATIVA PASSIVA ESTÁTICA DINÂMICA Forma Ativa - A maior amplitude possível de movimento que um indivíduo pode realizar. Forma Passiva - Amplitude de movimento (ADM) possível em uma articulação que o indivíduo pode alcançar sob ação de “forças externas”, com o parceiro e aparelhos. (MONTEIRO, 2006).

Fatores que influenciam a Flexibilidade FATORES ENDÓGENOS FATORES EXÓGENOS Idade Hora do dia Gênero Temperatura Ambiente Tonicidade Muscular MÉTODOS PARA O TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE Método Ativo Método Passivo Método FNP – (Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva) / 3 S

Voltado para a especificidade da modalidade esportiva FLEXIONAMENTO ALONGAMENTO * Presença de dor * Ausência de dor * Aumento da ADM * Manter a ADM Métodos Ativo Soltura Passivo Suspensão FNP ou 3 S Estiramento Voltado para a especificidade da modalidade esportiva Voltado para a qualidade de vida

CAPACIDADE FÍSICA EQUILIBRIO MOTOR

EQUILÍBRIO Capacidade física que permite ao indivíduo controlar qualquer posição do corpo sobre uma base de apoio, quer esteja estacionária ou em movimento. É alcançado quando ocorre uma combinação de ações musculares com a intenção de assumir e sustentar uma posição corporal, em interação com a força da gravidade. (GOBBI et al.,2005)

CENTRO DE GRAVIDADE Todo corpo possui um centro de gravidade (CG), ponto imaginário resultante de todas as forças internas e externas que atuam sobre ele, um ponto imaginário de equilíbrio. O equilíbrio está diretamente relacionado com o centro de gravidade. Quanto mais baixo e centralizado ele estiver e quanto maior for a base de sustentação (apoio), mais estável será o equilíbrio. (GOBBI et al.,2005). ÁREA DE BASE BASE

CLASSIFICAÇÃO DO EQUILÍBRIO Equilíbrio estático: É o estado de equilíbrio do corpo quando não ocorre deslocamento espacial e não ocorre a movimentação articular. Fatores que influenciam o equilíbrio estático: . Distância ente o CG e a base de apoio. . Tamanho da base de apoio

CLASSIFICAÇÃO DO EQUILÍBRIO Equilíbrio dinâmico: é o estado do equilíbrio do corpo quando ocorre deslocamento espacial através da movimentação articular, com contato da base de apoio no solo ou aparelho. Fatores que influenciam o equilíbrio dinâmico: . Posição do CG e o seu deslocamento; . Ambiente (local, material ou aparelho) no qual está sendo realizado o movimento.

CLASSIFICAÇÃO DO EQUILÍBRIO Equilíbrio Recuperado: – Quando ocorrer o deslocamento do corpo, acompanhado de uma fase aérea em seguida a recuperação, ou seja perde-se momentaneamente o contato da base de apoio do solo ou aparelho.

CAPACIDADES FÍSICAS COORDENAÇÃO MOTORA

COORDENAÇÃO MOTORA É a capacidade do cérebro em equilibrar o corpo e coordenar os movimentos . Para que haja um trabalho de coordenação é necessário que se tenha um canal de entrada de informações (input) e um canal de saída para execução (output) dos comandos vindos do cérebro. O canal input é preenchido pelo sistema receptor, ou seja, os sentidos visual, tátil, cinestésico, auditivo, e vestibular. Enquanto que o canal output é composto pelo Sistema locomotor completo (membros superiores, membros inferiores e tronco ).

Divisão da Coordenação Motora Coordenação Motora Geral A coordenação motora geral nada mais é do que a capacidade que as pessoas têm de usar os músculos esqueléticos da melhor maneira possível. A coordenação motora geral é essencial para que as pessoas se locomovam.

Divisão da Coordenação Motora Coordenação Motora Específica Coordenação motora específica permite que as pessoas e as crianças possam controlar os movimentos específicos para realizar um tipo determinado de atividade. Por exemplo, para chutar uma bola, para jogar basquete, realizar uma estrela, um mortal, etc..

Divisão da Coordenação Motora Coordenação Motora Fina Coordenação motora fina é responsável pela capacidade que nós temos de usar de forma precisa e mais eficiente os pequenos músculos que estão no nosso corpo para que assim eles produzam movimentos mais delicados e bem mais específicos que os outros tipos de coordenação motora. A coordenação motora fina é usada quando vamos costurar, escrever, recortar algo, acertar um alvo (não importa qual o tamanho) ou até mesmo para digitar.