FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTADORA
Equipe: CIDÁLIA ALVES CHARLES JOSE JORGELIDO ALVES CLEYTON LEONARDO THALES ROCHA GINALDO ANTONIO TEDIMILSON GUIMARAES GILVANETE SIMPLÍCIO JECKSON MENEZES ALMIR ANGELO
PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTADORA Década de 60, rumos da educação e real contribuição para sociedade. Procuva-se resgatar a cultura popular e não- dominante Progressista, termo utilizado por Snyders :Análise crítica das realidades sociais e finalidades sociopolíticos da educação. Na Tendência Progressista Libertadora, a escola deve ajustar as necessidades individuais ao meio social. A aprendizagem é baseada na motivação e na estimulação de problemas. A metodologia utilizada é feita através de experiências, pesquisas e método de solução de problemas.
PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTADORA Conhecimento Prática Social Acúmulo de informações Elaboração Mental Sobre o mundo
PEDAGOGIA PROGRESSISTA LIBERTADORA O professor tem como principal objetivo, trabalhar a constante transformação de saberes, na conexão entre ensino- aprendizagem. A educação contribui para tornar o educando capaz de buscar sua emancipação econômica, política, social e cultural. Neste contexto, fica evidenciado a fundamental importância para o professor (a) a ampliação de estudos, para promover e executar ações no ambiente escolar.
Objetivo geral Problematizar a Didática como campo em constante transformação e de construção de saberes docentes e discentes, da organização da práxis pedagógica, incluindo o planejamento escolar e a construção de projetos, mediante transformação e emancipação.
Objetivos Específicos Conceituar, diferenciando capacidades, competências e habilidades a serem desenvolvidas no professor em formação e em seus futuros alunos; Conhecer as principais etapas do processo de planejamento da Didática. Levantar referências bibliográficas. Contribuir para a formação de profissionais reflexivos, comprometidos com o processo de aprimoramento da educação nacional.
Metodologia Entender a Didática como processo dinâmico de construção do conhecimento, nesta pesquisa bibliográfica serão utilizados os seguintes procedimentos: estudos, pesquisas, artigos originais, artigos de revisão, questionamentos, leituras, debates em sala, produções escritas e entre outros. De acordo com Lakatos e Marconi, a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque.
Fundamentação Teórica Comenius, hoje considerado pai da pedagogia moderna, deu inicio ao processo de sistematização da Didática em 1638, escrevendo a Didática Magna, tendo a intenção de buscar alternativas para um melhor educação para o ser humano, além de universalizar o ensino de tudo a todos.
Fundamentação Teórica O papel da didática é buscar praticas pedagógicas que levem a um ensino eficiente, com sentido para quem educa e assim, contribuir para a mudança social. Este processo é fortalecido por Libâneo (1999), em que a educação deve preparar os alunos para os possíveis enfrentamentos na vida, pois “o ensino não é um simples repasse de ideias do professor para a cabeça do aluno”; os alunos não devem somente compreender o que o professor transmite, mas também com qual finalidade foi reproduzida a matéria.
Pedagogia Progressista Libertadora A pedagogia progressista favorece ao aluno o questionamento de conceitos transmitidos pela escola. Essa problematização dos temas sociais é fundamental para uma profunda e real transformação da educação brasileira (BEHRENS, 2007).
Conteúdos de ensino Para Libâneo (1996), os conteúdos de ensino não são estáticos, cristalizados, mas significativos, por que são articuladas as condições sociocultural e individual dos alunos. Inclui elementos da vivência práticas de cada um deles. Segundo Tavares (1990), o professor é responsável pela fiscalização, pela orientação e pela realização dos conteúdos, assim ensinado por ele. O professor deve ter a preocupação de analisar todos os conteúdos para que esses conhecimentos atuem diretamente na vida sociocultural dos alunos.
Passos da Aprendizagem Codificação-decodificação e problematização da situação confere aos educandos a compreensão de sua vivência, até existir maior criticidade de sua realidade e sua visão de mundo social, entende-se dessa forma a avaliação da pratica de ensino vivenciada entre professor – aluno no processo grupal, ou até mesmo através de auto avaliação, em termos do compromisso na prática social (FREIRE, 1997). O educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado. Tornando-se ambos os sujeitos do processo da construção do conhecimento
O Papel da Escola Os alunos e professores dialogam em condições de igualdade, desafiados por situações-problemas que devem compreender e solucionar; libertação de opressões, identidade cultural de aluno; estética do cotidiano; educação artística abrange aspectos contextualistas. O professor deve procurar ser amigo, compreensivo e tolerante, mas não displicente para com suas obrigações (NÉRICE, 1977). O espírito aventureiro instiga às descobertas. A educação se dá a partir da codificação da situação problema. Também do conhecimento da realidade, do processo de reflexão e da crítica (TIBA, 1998).
Método de Ensino A Metodologia Progressista percebe o indivíduo como ser que constrói a sua própria história. É possível realizar atividades de ensino, de forma que o centro do processo não é o professor, mas o aluno que se torna sujeito de seu aprendizado. Os métodos de ensino utilizados pelo (a) professor (a) devem contextualizar as problemáticas sociais concretas, de modo a desmontar pré-noções e preconceitos que sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas para uma transformação social. Sendo assim, os temas e as problemáticas do cotidiano do aluno, devem constituir os conteúdos do conhecimento escolar (BARRETO, 1998).
Relacionamento Professor- Aluno Embora professor e aluno sejam desiguais e diferentes, nada impede que o professor se ponha a serviço do aluno, sem impor suas concepções e ideias, mas levando o seu aluno a refletir. Nesta tendência o professor é um orientador e um catalizador, ele se mistura ao grupo para uma reflexão comum. Sua função também é de coordenador de debate, pois o mesmo adapta-se às características e necessidade do grupo. O professor não transmitem apenas informações ou faz perguntas, ele também deve ouvir os alunos (LIBÂNEO, 1992).
Pressupostos de Aprendizagem A Pedagogia de Paulo Freire acredita na construção do conhecimento tomando como base os conhecimentos adquiridos pelo o individuo durante sua vida e em torno do seu cotidiano onde a apreensão da realidade é colocada pela práxis pedagógica do educador que passa a ser motivador de debates, discussões, entrevistas e seminários.
Manifestações na Prática Escolar Para Freire (2000) o professor deve se posicionar ao lado de seus aprendizes para que juntos possam organizar as atividades desenvolvidas nas classes, todas baseadas no debate de temáticas sócio-políticas, inerentes ao contexto vivenciado por eles. Assim, seu método não age apenas no circuito educativo, mas também na economia, na política e nas demais esferas da vida em sociedade.
Considerações Finais A prática educativa é um constante exercício em favor da construção e do desenvolvimento da autonomia de professores e alunos, não obstante transmitindo saberes, mas debatendo significados, construindo e redescobrindo os mesmos, pois temos a necessidade de aprender e também de ensinar, intervir e conhecer. Construir uma nova sociedade pode ser também construir novas relações e consciências.
Referências CANDAU, Vera Maria. A Didática em Questão. 13. ed. Petrópolis: Ed. Vozes, 1999. CANDEIAS, C. N. B. Significado do Trabalho e as Novas tecnologias: uma visão a partir do trabalho docente. 1998 Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia. DAMKE, Ilda Righi. O processo do conhecimento na pedagogia da libertação: as idéias de Freire, Fiori e Dussel. Petrópolis: Vozes, 1995. DELORS,Jacques (org.). Educação um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Editora Cortez, 7ª edição, 2012. LIBÂNEO, José C. . Didática. São Paulo: Cortez, 1999. LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. In: ________ . Democratização da Escola Pública – a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1992. cap 1. TIBA, Içami. Ensinar aprendendo. São Paulo: Editora Gente,1998. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 16. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. NÉRICE, I. G. Didática, uma introdução. 2ª edição. São Paulo: Atlas, 1977. REIS, José Carlos. Tempo, História e Evasão. Campinas: Papirus Editora, 1994.