Módulo V Situações Especiais – Diabéticos e IRC DIABÉTICOS “A doença coronária é a maior causa de morte em pacientes com diabetes melitus” DIABÉTICOS.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Advertisements

CRISES ISQUÊMICAS TRANSITÓRIAS
Fármacos Cardiovasculares ANTIHIPERTENSIVOS
Ensaio Clínico Randomizado
Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus.
HIPERTENSÃO ARTERIAL DEFINIÇÃO
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DIABETES MELLITUS DEFINIÇÃO GRUPO DE DOENÇAS METABÓLICAS , COM
ANGINA PECTORIS DEFINIÇÃO SENSAÇÃO DE DESCONFORTO PRECORDIAL
Dr. Leonardo de Andrade Reis CET Casa de Saúde Campinas
DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) – Parte II
Angioplastia Aorto-ilíaca
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES
ENFERMAGEM MÉDICA Enf. Kamila Dalfior B4.
Contrastes radiológicos e nefropatia induzida por contrastes
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA
Doenças Cardiovasculares
HAS no exercício e no atleta
Anahy Wilde R1 Medicina Esportiva HC-FMUSP
O Estudo COURAGE : Verdades e Mentiras
Angioplastia de Carótidas Direita e Esquerda
Roberta Iglesias Bonfim Candelária R4 Medicina Intensiva Pediátrica/HRAS/HMIB/SES/DF Coordenação: Alexandre Serafim Brasília,
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
Resultados e técnicas do tratamento endovascular de doenças da aorta
ALEXANDRE BITTENCOURT PEDREIRA Disciplina de Nefrologia - HCFMUSP
O estudo SYNTAX, apresentado nos Congressos da Sociedade Européia de Cardiologia, em Munique no ano de 2008 É o primeiro estudo que comparou os resultados.
Prevenção Cardiovascular
Cetoacidose Diabética (CAD)
ATEROSCLEROSE Heitor A. Paula Neto.
Aula 5: Doença carotídea aterosclerótica
C.M. é uma mulher de 24 anos de idade com DM1 desde os 10 anos de idade, quando teve cetoacidose diabética. À época do diagnóstico, observou-se que a paciente.
INTERPRETAÇÃO DE EXAMES BIOQUÍMICOS
Estatinas nas Síndromes Coronarianas Agudas
1 U.S. Department of Health and Human Services National Institutes of Health National Heart, Lung, and Blood Institute Major Outcomes in High Risk Hypertensive.
EXAMES LABORATORIAIS GLICEMIA
Profilaxia da TEV: HNF x HBPM
Cardiologia Juliano de Lara Fernandes, MD, PhD, MBA Médico Cardiologista Doutor em Ciências pela FMUSP – MBA Gestão de Saude FGV Sociedade Brasileira de.
Ana Gregória Ferreira Pereira de Almeida
Terapêutica Farmacológica
IAM com supra do segmento ST
Sindrome Coronariana Aguda
Infarto Agudo do Miocárdio
Diabetes Méllitus Diabetes Mellitus Monitora: Libina Edriana.
Fatores de Risco Prevalência - Brasil 1-Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, INCA – Instituto Nacional do Câncer, Campanha Nacional de.
Cardiologia e Alimentos Funcionais 2012
Resumo – principais tipos de estudo
Principais delineamentos de estudos epidemiológicos
Gustavo D. Magliocca Medicina Esportiva - HCFMUSP
Estratégia em lesões de TCE não protegido
Meios de contraste e complicações
Avaliação pré operatória do paciente idoso
Importante!!! Amanhã – Quarta-feira – 14/06/2010 – 13:30
Preparo dos Pacientes e Conduta em Situações Especiais
MÉTODOS EMPREGADOS EM EPIDEMIOLOGIA
ABORDAGEM PERCUTÂNEA DOS PACIENTES MULTIARTERIAIS
ICC TRATAMENTO NÃO FARMACOLOGICO
HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS
INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Módulo IV Medicamentos pré, per e pós procedimento
Módulo II Procedimentos Realizados Indicações
Deve o paciente com IAM ser imediatamente transferido para centros com hemodinâmica? Dr. Gustavo Lobato Adjuto Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista.
Epidemiologia Analítica
“CASO CLÍNICO” MONITORIA DE CLÍNICA MÉDICA
Prof. Ms. Rodrigo Alves do Carmo
Módulo VI Situações Especiais – Mulheres e Idosos.
Pedro Pimenta de Mello Spineti Mestre e Doutor em Cardiologia pela UFRJ Médico do Serviço/Disciplina de Cardiologia da UERJ Médico Rotina da UTI Cardiológica.
Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia
CASOS CLÍNICOS Regras desta atividade científica:
DIAGNÓSTICO, MONITORIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Transcrição da apresentação:

Módulo V Situações Especiais – Diabéticos e IRC

DIABÉTICOS “A doença coronária é a maior causa de morte em pacientes com diabetes melitus” DIABÉTICOS

DIABÉTICOS Mundo – 246 milhões de pessoas (5,9% da população adulta mundial) Mundo – 3,8 milhões de mortes / ano Mundo – 380 milhões de pessoas (2025) DIABÉTICOS Mundo – 246 milhões de pessoas (5,9% da população adulta mundial) Mundo – 3,8 milhões de mortes / ano Mundo – 380 milhões de pessoas (2025)

DIABÉTICOS Brasil – 10 milhões de pessoas Brasil – Previsão aumento 20 a 50% DIABÉTICOS Brasil – 10 milhões de pessoas Brasil – Previsão aumento 20 a 50%

EPIDEMIOLOGIA: ESTUDO FRAMINGHAM EPIDEMIOLOGIA: Diabetes 2x homens Doença Coronária Incidência 3x mulheres

ESTUDO MRFIT Diabetes 4 a 5x maior Doença Coronária Mortalidade 50% > homens 150% > mulheres IAM e morte súbita

ETIOPATOGENIA: Diabetes Disfunção endotelial Hiperinsulinismo Queda HDL Colesterol Fator Von Willebrand Pró Coagulação Aumento triglicérides Fatores metabólicos Agregação plaquetária

SINTOMATOLOGIA:  Sintoma mais sutil e oculto  Denervação autonômica  IAM não detectados Diabéticos x Não diabéticos 39%22% 39%22%  Isquemia no holter e cintilografia não detectam isquemia 69% x35%

Diabetes  Doença difusa  Vasos finos  Vasoespasmo  Doença microcirculação  Miocardiopatia multifatorial

TRATAMENTO: Nitratos Pouca interferência Antag. Canais de cálcio no metabolismo IECA Beta-bloqueadores Hiperglicemia Bloqueadores – β seletivos Hiperinsulinismo

TRATAMENTO:  Piores resultados angioplastia stent farmacológico  Piores resultados CRVM/ Trauma cirúrgico/ Anestésico

IRCIRC

DEFINIÇÃO Aumento absoluto ≥ 0,5mg/dL na Cr sérica ou 48 – 72h Aumento da Cr sérica 25% em relação a Cr basal

DIAGNÓSTICO  Creatinina sérica  Aumento progressivo 24h pós contraste  Pico 48-96h  Retorno ao basal em 7-10 dias na maioria dos casos  Assintomático : maioria  Oligúria transitória

Rihal C et al. Circulation 2002; 105:

Mehran R. JACC 2004; 44:1393

INCIDÊNCIA:  N: 7586 pacientes consecutivos pós intervenção Incidência NIC: 3,3%  N: 1826 pacientes pós intervenção  Cr basal: 1,3mg/dL Incidência NIC: 14,5% NIC com HD: 0,8% INCIDÊNCIA:  N: 7586 pacientes consecutivos pós intervenção Incidência NIC: 3,3%  N: 1826 pacientes pós intervenção  Cr basal: 1,3mg/dL Incidência NIC: 14,5% NIC com HD: 0,8%

Rihal C et al. Circulation 2002; 105:

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA NEFROPATIA POR CONTRASTE

HIDRATAÇÃO:  Estudo randomizado  N: 1620 pacientes  SF 0,45% x SF 0,9% HIDRATAÇÃO:  Estudo randomizado  N: 1620 pacientes  SF 0,45% x SF 0,9%

BICABORNATO DE SÓDIO:  Meta-análise: BICABORNATO DE SÓDIO:  Meta-análise:

TIPOS DE CONTRASTE: ISO Osmolar vs Baixa Osmolaridade ICON TRIAL Randomizado, multicêntrico (iodixanol vs ioxaglate) N= 146 pcts Desfecho primário: pico de creatinina em 72 h TIPOS DE CONTRASTE: ISO Osmolar vs Baixa Osmolaridade ICON TRIAL Randomizado, multicêntrico (iodixanol vs ioxaglate) N= 146 pcts Desfecho primário: pico de creatinina em 72 h

TIPOS DE CONTRASTE: ISO Osmolar vs Baixa Osmolaridade CARE TRIAL Randomizado, multicêntrico (iodixanol vs ioxaglate) N= 468 pcts Desfecho primário: incidência de NIC (0,5mg/dL) TIPOS DE CONTRASTE: ISO Osmolar vs Baixa Osmolaridade CARE TRIAL Randomizado, multicêntrico (iodixanol vs ioxaglate) N= 468 pcts Desfecho primário: incidência de NIC (0,5mg/dL)

DROGAS:DROGAS:

N-ACETILCISTEÍNA:N-ACETILCISTEÍNA:

ACETILCISTEÍNA: METANÁLISE

SUMÁRIO:  Hidratação: SF 0,9% (idealmente 12h pré até 12 h pós)  Menor volume de contraste possível  Contraste de baixa osmolaridade ou isso-osmolar  Bicarbonato de sódio: sem indicação  N-acetilcisteína: sem indicação (classeIII)  Renal Guard e Rosuvastatina: estratégias promissoras, resultados iniciais positivos. Necessitam maiores ensaios clínicos SUMÁRIO:  Hidratação: SF 0,9% (idealmente 12h pré até 12 h pós)  Menor volume de contraste possível  Contraste de baixa osmolaridade ou isso-osmolar  Bicarbonato de sódio: sem indicação  N-acetilcisteína: sem indicação (classeIII)  Renal Guard e Rosuvastatina: estratégias promissoras, resultados iniciais positivos. Necessitam maiores ensaios clínicos