COMPLICAÇÕES RELACIONADAS À ANESTESIA

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Sistema respiratório Disciplina: Pronto Socorro
Advertisements

Complicações pulmonares no PO de cirurgia cardíaca
EPISTAXE E OBSTRUÇÃO DA LARINGE
Monitoria de Bioquímica e Laboratório Clínico
COMPLICAÇÕES EM ANESTESIA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO A NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO
Condutas Médicas no Paciente com Dispnéia
VENTILAÇÃO MANUAL NA SALA DE PARTO
Edema Pulmonar Secundário à Insuficiência da Bomba Cardíaca
SISTEMA RESPIRATÓRIO.
Assistência de Enfermagem no Trans-operatório
Profª Deyse Conceição Santoro
Recuperação Pós Anestésica
Insuficiência Respiratória Aguda
EMBOLIA PULMONAR MACIÇA
Síndrome do Desconforto Respiratório no RN
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
EMBOLIA PULMONAR CONCEITO FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
PNEUMOTÓRAX CONCEITO ACÚMULO DE AR NO ESPAÇO PLEURAL.
Trauma Torácico Prof. Fernando Ramos.
Qual o papel do enfermeiro na ventilação mecânica invasiva e não invasiva Prof. Fernando Ramos Gonçalves – Msc Enfermeiro Intensivista.
IV- CLASSIFICAÇÃO PARA ANESTESIA (ESTADO FÍSICO)
SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA (SARA)
VIAS AÉREAS E VENTILAÇÃO
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Ciências Biológicas Componentes
Pré-Operatório,Peroperatório e Pós-Operatório
Bronquiolite aguda Ana Paula Rosa
Aspiração Profa. Lívia Almeida.
Oxigenoterapia Profa. Lívia Almeida.
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
J.ALLERGY CLIN IMMUNOL VOLUMA 124, NUMBER 2 AGOSTO 2009
Dra. Michelle Simão Coraiola Curitiba,16/08/2008
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Ana Cintia Carneiro Leão
Especialização em Terapia Intensiva SOBRATI
Assistência de enfermagem à criança com disfunção respiratória
Apresentação Final Efeito de uma estratégia ventilatória protetora na sobrevida de pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (ARDS) Responsável.
PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA (PCR)
Sala de Recuperação anestésica
Distúrbios Respiratórios
HUCFF MONITORIZAÇÃO Leonel dos Santos Pereira.
Recuperação pós anestésica
DPOC.
Padronização Pré-HGE Rider Cedro
ANESTESIA GERAL.
PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA (PCR)
Complicações em Cirurgia
Gasometria Arterial. GASOMETRIA A gasometria consiste na leitura do pH e das pressões parciais de O2 e CO2 em uma amostra de sangue. A leitura é obtida.
Alterações do equilíbrio ácido – base Seminário Orientado nº05
Eclâmpsia Tarcisio Mota Coelho.
ANESTESIA GERAL ANESTESIOLOGIA - UFPE.
Recuperação Pós-Anestésica
Universidade São Judas Tadeu
Ana Helena Mendonça Martins
Assistência de Enfermagem em Cirurgias Respiratórias
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA - DIAGÓSTICO
Sedação e analgesia:.
EDEMA AGUDO DE PULMÃO CARDIOGÊNICO
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL = AVC OU ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO=AVE
Docente : Kátia Cristine de Carvalho
Insuficiência Respiratória Aguda
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PEDIÁTRICA
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS
Distúrbio ácido-básico Enf a Rita Nascimento. Quanto maior for a concentração dos íons de hidrogênio mais ácido será a solução e menor será o pH. Quanto.
Fisiologia Respiratória Depto. de Anestesiologia – FMB - UNESP.
Transcrição da apresentação:

COMPLICAÇÕES RELACIONADAS À ANESTESIA Recife, 2009

COMPLICAÇÕES DURANTE A ANESTESIA LARINGOESPASMO - secreções - vomitos ou sangue - inalação de agentes irritantes - canulas oro ou nasofaringea, laringos copia, VPPI, tração de peritoneo etc

LARINGOESPASMO hipercapnia; hipoxemia com acidose mista taquicardia e hipertensão bradicardia, hipotensão e arritmias ventri culares (parada cardiaca) EMERGENCIA

TRATAMENTO DO LARINGOESPASMO RAPIDO MAS SEM PANICO OXIGENIO A 100% Aprofundar a anestesia Retirar o agente desencadeante Succinilcolina (10-20mg) e VPPI IOT, Traqueostomia ou cricotireoidotomia EXTUBAR O PACIENTE ACORDADO OU EM NARCOSE PROFUNDA

BRONCOESPASMO HISTORIA DE ATOPIA -Tabagismo cronico com bronquite; -Secreções, vomitos, sangue e canulas; -Drogas que liberem histamina (morfina, barbituricos, neostigmine, atarcurio etc)

BRONCOESPASMO TRATAMENTO -broncodilatadores (aminofilina 5mg/kg EV) -isoproterenol ou adrenalina -hidrocortisona (100mg EV) EXTUBAÇÃO COM PACIENTE ANESTESIADO

BRONCOASPIRAÇÃO DIMINUIÇÃO DOS REFLEXOS PROTETORES - idosos - debilitados de qualquer idade - estomago cheio - esfincter esofagogástrico

BRONCOASPIRAÇÃO COMPLICAÇÕES Variam com a quantidade e acidez (pH 2,5) - hipoxemia (PaO2 baixa) - atelectasia ou edema pulmonar -pneumonia de aspiração SINDROME DE MENDHELSON

BRONCOASPIRAÇÃO TRATAMENTO IOT e ventilação com O² a 100% Ventilação com PEEP Manter a hemodinamica Broncodilatadores e corticoides se necessarios Antibiotico profilatico? NÃO

PNEUMOTÓRAX E DERRAME PLEURAL - traumas torácicos; - lesão cirurgica da pleura visceral (punção venosa central, mastectomia etc) - barotrauma (rotura bolha enfisema ou altas pressões de insuflação) - liquidos infundidos no espaço pleural.

COMPLICAÇÕES NA ANESTESIA Tamponamento cardíaco Embolia gasosa

HIPERTERMIA MALIGNA - aumento de Ca++ no citoplasma; aumento do metabolismo aerobio e anae- robio com produção de calor, CO² e acido lático. Predisposição genética; HALOTANO E SUCCINILCOLINA

HIPERTERMIA MALIGNA QUANDO SUSPEITAR? Taquicardia, taquipneia, cianose e rigidez após succinilcolina; FEBRE indica mau prognóstico. Hipoxemia, acidose mista e hipercalemia Diagnóstico diferencial com septicemia

HIPERTERMIA MALIGNA TRATAMENTO Dantrolene 1-2,5mg/kg EV até 10mg/kg. Sintomático: hiperventilação bicarbonato de Na (2-4mEq/kg Hipercalemia: 20 U de IR c/glicose 50% EV Resfriar o paciente

REAÇÕES TRANSFUSIONAIS Dificil no paciente anestesiado Preferencia de transfusão no pós imediato

AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES NO INTRA-OPERATORIO ANISOCORIA APNÉIA PROLONGADA ARRITMIAS CARDIACAS BRADICARDIA CAPNOGRAFIA/CAPNOMETRIA CIANOSE CONVULSÕES

AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES INTRA-OPERATORIAS DEPRESSÃO RESPIRATORIA DESSATURAÇÃO ARTERIAL DE OXIGENIO DISTENSIBILIDADE TORACOPULMONAR DIMINUIDA DIURESE AUMENTADA DIURESE DIMINUIDA EDEMA AGUDO DE PULMÃO HIPERTENSÃO INTRACRANIANA HIPERTERMIA HIPNOSE PROLONGADA HIPOCAPNIA

AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES INTRA-OPERATORIAS MIDRIASE MIOSE PNEUMOTÓRAX PRESSÃO VENOSA CENTRAL PALIDEZ SANGRAMENTO EXCESSIVO SANGUE EM PUNÇÃO LOMBAR SANGUE ESCURO SUDORESE TAQUICARDIA TAQUIPNEIA TREMOR VOMITOS

AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA x COMPLICAÇÕES NA ANESTESIA 1- Planejamento da anestesia; 2- Escolha da técnica anestésica; 3- Monitorização adequada; 4- VIGILANCIA CONTINUA; 5- Interpretar dados dos monitores; 6- Ato anestésico é INTRANSFERIVEL; 7- SRPA (sala de recuperação)

SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA - Local onde ocorre maior número de complicações tardias da anestesia; - É mandatório SRPA em todos os hospitais; - Presença do anestesiologista; - Responsabilidade do anestesiologista; - Enfermagem treinada para intervir nas eventuais complicações.