CURITIBA – PR -2016. Comparação da Marcha na Distrofia Muscular de Duchenne e na Distrofia Muscular Congênita utilizando índices da Análise Tridimensional.

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CURITIBA – PR -2016

Comparação da Marcha na Distrofia Muscular de Duchenne e na Distrofia Muscular Congênita utilizando índices da Análise Tridimensional da Marcha Autores Melanda, A.G 1.; Pauleto A.C 1.; Ferreira, A. E. K 2.; Iucksch, D. D 2.; Knaut, A. M 2.; Silva, R, M.; Cunha, R.F. M 3. CENTRO HOSPITALAR DE REABILITAÇÃO DO PARANÁ- CHR- CURITIBA - PR 1- médico; 2- fisioterapeuta; 3- engenheiro

INTRODUÇÃO Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) e Distrofia Muscular Congênita (DMC) são doenças neuromusculares que cursam com fraqueza muscular progressiva. A Análise Tridimensional da Marcha (A3DM) é uma ferramenta que auxilia a mensuração da evolução motora destes pacientes. O Perfil Calculado da Marcha (GPS) é um índice único que resume os dados cinemáticos da marcha e quando apresentado na forma gráfica denomina-se Perfil de Análise do Movimento (MAP)

OBJETIVO Comparar a deambulação na DMD e na DMC utilizando os índices GPS e o MAP.

MATERIAL E MÉTODO  Grau de Força Muscular comparáveis entre ambos  MAP e o GPS: calculados pelos dados da cinemática dos membros inferiores coletada com 6 câmeras Hawk da Motion Analysis Corporation. Dados coletados pela A3DM para cálculo dos índices:  Obliquidade pélvica  Inclinação anterior e posterior da pelve  Rotação da pelve  Flexão e extensão dos quadris  Rotação dos quadris A  Adução e abdução dos quadris  Flexão e extensão dos joelhos  Dorsiflexão e flexão plantar dos tornozelos  Ângulo de progressão dos pés.

RESULTADOS GPS esperado para indivíduos sem patologias neuro - musculoesqueléticas: 5,6°. IdadeAltura (cm) Peso (kg) GPS médio DMD8 a e 2m ,5º DMC7 a e 4 m12,523,116,71º

RESULTADOS Alterações no MAP – DMD  Dorsiflexão dos tornozelos  Rotação dos quadris. Alterações no MAP - DMC  Todos os níveis e planos de movimento dos Membros Inferior es.

DISCUSSÃO  No participante com DMD, o equino dos tornozelos ocorre durante todo o ciclo de marcha. Segundo Sutherland et al. (1981), a contratura em equino que acompanha a progressão da doença é resultado da constante ação do complexo gastrocnêmio/solear, para auxiliar a estabilização do joelho em extensão durante o período de apoio, e ao desequilíbrio muscular, sendo os dorsiflexores do tornozelo mais fracos.  A rotação externa dos quadris durante todo o ciclo da marcha, está relacionada a contratura incipiente da musculatura abdutora dos quadris, particularmente da banda ilio-tibial. No participante com DMC a avaliação do MAP detectou alterações nos diversos segmentos avaliados.

CONCLUSÃO  As principais alterações no MAP do participante DMD são a diminuição da dorsiflexão dos tornozelos e rotação externa dos quadris.  Na DMC há alterações em todos os níveis e planos de movimento dos membros inferiores, devido à necessidade de superar a fraqueza global e presença de deformidades.  A utilização do GPS pode favorecer a comparação entre patologias semelhantes, como no presente estudo, assim como o acompanhamento de doenças como DMD e DMC e os resultados de intervenções podem ser mensurados objetivamente.