CONSELHO PERMANENTE DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA.

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Transcrição da apresentação:

CONSELHO PERMANENTE DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA

Para muitos, a questão do ABORTO prende-se com uma integração a sintonia com outros países: Mas com quais países nos vamos identificar? Que critérios definem o direito à vida; as maiorias ou a defesa da pessoa humana?

Pessoas da categoria do médico Albino Aroso dizem que “ainda não se sabe quando começa a vida…” ao que o não menos conceituado médico Gentil Martins responde: “Fico espantado, porque depois dos avanços com o aparecimento das ecografias, dos métodos de fecundação 'in-vitro' e de outros progressos científicos ainda não sabe quando começa a vida…”

Vários professores de Direito, entre os quais Jorge Miranda, Marcelo Rebelo de Sousa, António Barbosa de Melo, Manuel da Costa Andrade, José Manuel Cardoso da Costa, Fernando Alves Correia, Fausto de Quadros, Manuel Porto, Pedro Pais de Vasconcelos, Eduardo Vera-Cruz Pinto, Maria João Estorninho, Maria do Rosário Ramalho, Margarida Salema, Afonso d’Oliveira Martins, Rita Lobo Xavier, Dizem NÃO, com base no artigo 24º, nº 1, da Constituição da República, e na Convenção Internacional dos Direitos do Homem.

«A inviolabilidade da vida humana a partir do momento da concepção, o que hoje não é posto em causa nem pela Medicina nem pelo Direito». HÁ VIDA!...

O ser humano está todo presente desde o início da vida, quando ela é apenas embrião. O aborto provocado, sejam quais forem as razões que levam a ele, é sempre uma violência injusta contra um ser humano. C.E.P. Razões para escolher a Vida

ENTÃO DOUTOR? OS MEUS PARABÉNS! ESTÁ MORTO!

Maria José Morgado, Procuradora Adjunta, acaba de afirmar que o aborto é uma indústria que gera dinheiro como uma “slot-machine”… que há centros ilegais de práticas abortivas por toda a parte… que a legalização acabaria com isso. Perguntamos: Se ela sabe disso, porque não actua? A alteração da Lei acaba com a ilegalidade, mas não com o aborto… Passará então a ser legal esse dinheiro… para lucro das clínicas automaticamente legalizadas? Caso vença o “Sim”, a geração de filhos indesejados deixará de ser drama para se tornar em eventual fonte de receita… Ou não é assim?

A legalização não é o caminho adequado para resolver o drama do “aborto clandestino”, que acrescenta aos traumas espirituais os riscos de saúde… A luta contra este drama social deve empenhar todos e passa por um planeamento equilibrado da fecundidade, e por um apoio decisivo às mulheres… C.E.P. Razões para escolher a Vida

Segundo o médico Gentil Martins, há mulheres que, pela prática reiterada do aborto, deveriam ser punidas. O Ministro da Saúde, Correia da Campos aventou a hipótese de que quem recorrer aos serviços públicos para abortar perderá a possibilidade de anonimato; O PCP reagiu logo contra essa hipótese. Mas então: Se assumem publicamente o Aborto como “bom” e como defesa da mulher, para que querem o anonimato?

Não se trata de uma mera “despenalização”, mas sim de uma “liberalização legalizada”, pois cria-se um direito cívico, de recurso às instituições públicas de saúde, preparadas para defender a vida e pagas com dinheiro de todos os cidadãos Nem todas as mulheres que abortam estão nas mesmas circunstâncias e há outros intervenientes no aborto que merecem ser julgados C.E.P. Razões para escolher a Vida

O aborto não é um direito da mulher. Ninguém tem direito de decidir se um ser humano vive ou não vive A mulher tem o direito de decidir se concebe ou não. Mas desde que uma vida foi gerada no seu seio, é outro ser humano, em relação ao qual tem particular obrigação de o proteger e defender. C.E.P. Razões para escolher a Vida

Deixa-te de lamechices!... Essa coisa do aborto não foi ideia tua?

“Não estamos disponíveis para discutir posições pessoais de natureza moral, filosófica ou religiosa. Estamos disponíveis para discutir, e é isso que está em causa, uma alteração da lei penal”, MANUEL ALEGRE Como é possível uma pessoa séria dizer uma coisa destas? Não importam as “consequências” dessa Lei?... Será que o que é “legal” se torna automaticamente justo?

O aborto não é uma questão política, mas de direitos fundamentais. O respeito pela vida é o principal fundamento da ética, e está profundamente impresso na nossa cultura. A lei sobre a qual os portugueses vão ser consultados em referendo, a ser aprovada, significa a degenerescência da própria lei. C.E.P. Razões para escolher a Vida

Seria mais um caso em que aquilo que é legal não é moral. C.E.P. Razões para defender a Vida COM 10 SEMANAS