A Inclusão das Pessoas com Deficiência e a Responsabilidade Social Empresarial Buscar trazer a diferença para dentro da empresa, combatendo o preconceito.

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Transcrição da apresentação:

A Inclusão das Pessoas com Deficiência e a Responsabilidade Social Empresarial Buscar trazer a diferença para dentro da empresa, combatendo o preconceito e reconhecendo a igualdade essencial entre as pessoas, é uma atitude que faz parte da postura ética a ser adotada como valor e prática nos negócios. Em decorrência dessa postura, os programas corporativos de valorização da diversidade estão sendo, cada vez mais, introduzidos nas organizações como um componente positivo de integração social. A diversidade evidencia os valores da partilha, da complementaridade e da solidariedade.

Incrementar a diversidade é promover a igualdade de chances para que todos possam desenvolver seus potenciais. No caso das pessoas com deficiência, devemos começar garantindo-lhes o direito de acesso aos bens da sociedade educação, saúde, trabalho, remuneração digna etc. Quanto à inclusão no mercado de trabalho, é necessário assegurar as condições de interação das pessoas com deficiência com os demais funcionários da empresa e com todos os parceiros e clientes com os quais lhes caiba manter relacionamento. Não se trata, portanto, somente de contratar pessoas com deficiência, mas também de oferecer as possibilidades para que possam desenvolver seus talentos e permanecer na empresa

Garantias Legais de Trabalho No Brasil, as cotas de vagas para pessoas com deficiência foram definidas em lei de 1991, porém só passou a ter eficácia no final de 1999, quando foi publicado o decreto nº 3.298. Ela determina que as empresas com mais de cem empregados contratem pessoas com deficiência, segundo as seguintes cotas: • de 100 a 200 empregados, 2%; • de 201 a 500 empregados, 3%; • de 501 a 1.000, 4%; • e acima de 1.000 funcionários, 5%.

Apesar de não existirem multas para o não-cumprimento dessas cotas, o crescimento da consciência social e a ação fiscalizadora do Ministério Público têm ampliado o número de empresas que estão de acordo com a legislação, estimulando-as a manter – e até superar, em alguns casos – o número de vagas destinadas a pessoas com deficiência previsto na lei.

Vantagens da Inclusão Empresarial 1 - O desempenho e a produção das pessoas com deficiência, que muitas vezes supera as expectativas do início do contrato. 2 - O desempenho da empresa que mantém empregados com deficiência em geral é impulsionada pelo clima organizacional positivo. 3 - Os impactos positivos de empregar pessoas com deficiência refletem sobre a motivação dos outros funcionários. 4 - Os empregados deficientes ajudam a empresa a ter acesso a um mercado significativo de consumidores . 5 - O ambiente de trabalho fica mais humanizado, diminuindo a concorrência selvagem e estimulando a busca da competência profissional.

A Inclusão do Surdo no Mercado de Trabalho A inclusão do surdo no mercado de trabalho faz com que este adquira sua independência econômica e sinta-se produtivo dentro da comunidade em que vive, assim como todo indivíduo deseja. Os surdos são capazes de exercer qualquer função, desde que devidamente orientados e acompanhados. A primeira barreira que o indivíduo surdo encontra ao tentar se inserir no mercado de trabalho é a comunicação.

Para o mercado de trabalho, entretanto, o uso da Libras ainda não é uma realidade é um obstáculo para a inserção das pessoas com surdez na economia formal. Nas empresas, a falta de profissionais preparados para lidar com os surdos é um grande obstáculo para a verdadeira inclusão desse público. Outro ponto é o nível de escolaridade das pessoas surdas e os cargos oferecidos.

LÍNGUAS DE SINAIS As línguas de sinais são línguas naturais, pois surgiram do convívio entre as pessoas. As línguas de sinais podem ser comparadas no que se refere a complexidade e expressividade com as línguas orais, podendo ser passado qualquer conceito, sendo ele concreto ou abstrato, emocional ou racional; Mais simplista ao mais complexo; As línguas de sinais distinguem-se das línguas orais porque utilizam-se de um meio visual-espacial e ao oral auditivo, ou seja, na elaboração das língua de sinais precisamos olhar os movimentos que o emissor realiza para entender sua mensagem. Já na língua oral precisamos apenas ouvi-los, sem necessariamente estar olhando para ele. Um exemplo é um casal de ouvintes que conversa mesmo quando um deles esta na cozinha e o outro na sala. As línguas de sinais possuem mecanismos morfológicos, sintáticos e semânticos e até um certo charme. O canal usado nas línguas de sinais (o espaço) pode contribuir muito para a produção de sinais que estejam mais em contato com a realidade do que puramente as palavras. Como todas as línguas, as línguas de sinais são línguas vivas pois está em constante transformação com a inserção de novos sinais que são introduzidos pela comunidade surda de acordo com a sua necessidade.

Tem sua origem na Língua de Sinais Francesa O que é? Tem sua origem na Língua de Sinais Francesa É a língua oficial dos surdos e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal visual – gestual é composto por movimentos das mãos e expressão facial e corporal.

Língua Brasileira de Sinais O que chamamos de palavra na língua oral chamamos de sinal nas línguas de sinais. Não podendo ser chamado de gesto ou mímica pois não possuem estas características. Da mesma forma que temos nas línguas orais pontos de articulações dos fonemas temos na língua de sinais ponto de articulações que são expressados por toques no corpo do usuário da língua ou no espaço neutro. Para a confecção de um sinal na Língua Brasileira de Sinais precisaremos usar os cinco parâmetros desta língua, sendo eles: Configuração das Mãos (CF): são formas que colocamos as mãos para a execução do sinal, pode ser representado por uma letra do alfabeto, dos números ou outras formas de colocar a mão no momento inicial do sinal. A Configuração das Mãos é a representação de como estará a mão de dominância (direita para os destros e esquerda para os canhotos) no momento inicial do sinal. Alguns sinais também podem ser representados pelas duas mãos. Ponto de Articulação (PA): é o lugar onde incide a mão configurada para a execução do sinal. O ponto de articulação pode ser alguma parte do corpo ou o sinal poderá ser realizado num espaço neutro vertical (ao lado do corpo) ou espaço neutro horizontal (na frente do corpo). Movimento (M): alguns sinais tem movimento, outros não, são sinais parados. Movimento é a deslocação da mão no espaço na execução do sinal. Orientação ou Direcionalidade (O/D): é a direção que o sinal terá para ser executado. Expressão facial e/ou corporal (EF/C): muitos sinais necessitam de um complemento facial e a te corporal para fazer com que o sinal seja compreendido. A expressão facial são as feições feitas pelo rosto para dar vida e entendimento ao sinal executado. Para a realização de um sinal precisaremos nos atentar para cada um destes parâmetros, visto que uma pequena mudança já poderá significar outro sinal.

Variações VARIAÇÕES LINGÜÍSTICAS Na maioria do mundo, há, pelo menos, uma língua de sinais usada amplamente na comunidade surda de cada país. A Língua de Sinais Americana (ASL) é diferente da Língua de Sinais Britânica (BSL), que difere, por sua vez, da Língua de Sinais Francesa (LSF). Ex. : NOME ASL LIBRAS

Além disso, dentro de um mesmo país há as variações regionais. A LIBRAS apresenta dialetos regionais, salientando assim, uma vez mais, o seu caráter de língua natural.

Variações Regionais Representa as variações de sinais de uma região para outra, no mesmo país. VERDE Rio de Janeiro São Paulo Curitiba

Variação Social Refere-se à variações na configuração das mãos e/ou no movimento, não modificando o sentido do sinal. Ajudar: Conversar

Mudanças Históricas Com o passar do tempo, um sinal pode sofrer alterações decorrentes dos costumes da geração que o utiliza. Azul

ICONICIDADE E ARBITRARIEDADE A modalidade gestual-visual-espacial pela qual a LIBRAS é produzida e percebida pelos surdos leva, muitas vezes, as pessoas a pensarem que todos os sinais são o ´desenho´ no ar do referente que representam. É claro que, por decorrência de sua natureza lingüística, a realização de um sinal pode ser motivada pelas características do dado da realidade a que se refere, mas isso não é uma regra. A grande maioria dos sinais da LIBRAS são arbitrários, não mantendo relação de semelhança alguma com seu referente.

SINAIS ICÔNICOS Uma foto é icônica porque reproduz a imagem do referente, isto é, a pessoa ou coisa fotografada. Assim também são alguns sinais da LIBRAS, gestos que fazem alusão à imagem do seu significado. Ex.: TELEFONE / BORBOLETA

SINAIS ARBITRÁRIOS São aqueles que não mantêm nenhuma semelhança com o dado da realidade que representam. Uma das propriedades básicas de uma língua é a arbitrariedade existente entre significante e referente. Durante muito tempo afirmou-se que as línguas de sinais não eram línguas por serem icônicas, não representando, portanto, conceitos abstratos. Isto não é verdade, pois em língua de sinais tais conceitos também podem ser representados, em toda sua complexidade. Ex.: CONVERSAR DEPRESSA PESSOA PERDOAR