Profª Esp. Lisa Carvalho Pós em Enfermagem em UTI Faculdade Anhanguera.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Como Funciona a Captação de Órgãos
Advertisements

TRAUMATISMO CRÂNIOENCEFÁLICO- TCE
Lesão Medular Espinhal
Profª Maria de Fátima, adaptado por Profª Enfº Débora Rinaldi Nogueira
Carlos Henrique Ribeiro
HIC Dr. José Bonifácio Carreira Alvin
Avaliação de cefaléias no adulto
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CEFALÉIAS
Coma e Distúrbios da Consciência
PATOLOGIA CLINICA HUMANA
SINDROMES DOLOROSAS REGIONAIS COMPLEXAS Adriana Vilela; Ana Paula Albergaria; Danilo Abreu; Fábio Teles; Fernanda Bevilaqua; Gabriela Romito; Gisele de.
Escola Profissionalizante São Vicente
Docente: Kátia Cristine de Carvalho
Insuficiência Renal IRA Perda rápida da função renal
Insuficiência Renal Bioquímica Clínica
Gustavo Emídio dos Santos Microcefalia. Também conhecida como Nanocefalia, caracteriza-se pela deficiência do crescimento do cérebro, tanto pela dimensão.
Dengue Alunos: Victor, Luara e Renan Alves Professora: Thaís Série:5 ano B Data:13/08/2014.
UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE-FAC-CG Prof: Klenio Lucena de Sena Campina Grande 2016.
INTOXICAÇÃO POR MERCÚRIO.
UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE-FAC-CG Prof: Klenio Lucena de Sena Campina Grande 2016.
Assistência de Enfermagem ao Idoso com Acidente Vascular Encefálico e Insuficiência Cardíaca Acad. Enf. Maria Eduarda Gonzaga Acad. Enf. Priscila Subtil.
GENE GRUPO DE ESTUDOS DE NEURORRADIOLOGIA 18/02/2016 Ticiane V. Vilas Boas A5 Neuro / C&P ORIENTADORES: Dr. LÁZARO LUIZ FARIA DO AMARAL Dr. VICTOR HUGO.
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA DENGUE. PRIMEIRA MANISFESTAÇÃO - Febre alta de início abrupto; - Associada à cefaléia, adinamia, mialgias, artralgias,
SLIDE HEMATO
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO TCE
Cefaleias Secundárias
Choque (Hipovolémia) Lucilia Coimbra.
Serviço de Diagnóstico por Imagem Santa Casa de São Paulo
Princípios de Ouro do Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado
Profª MARY R. QUIRINO POLLI ROSA
Pedro Vinicius do Nascimento Silva
Norberto Giacomini Filho
Diagnóstico de Morte Cerebral
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
ARBOVIROSES: Estratificação de Risco e Fluxo Assistencial
Profa. Vanessa Mesquita Ramos
Atenção à saúde aos usuários de álcool e outras drogas
Distúrbios da Medula Espinhal Profa Laura
Profª Ms Adriana Cecel Guedes
Infecções do SNC em Pediatria
HU-UFMA SÍNDROME HELLP Prof. Dr. Tarcísio Coelho.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM ALTERAÇÕES HIPERTENSIVAS
PROTOCOLO DE ACESSO AO SERVIÇO DE SUPORTE VENTILATÓRIO E OXIGENOTERAPIA DOMICILIAR PROLONGADA – SV/ODP
Sindromes psiquiátricos SCOA E SCOC
Diagnostico diferencial das artrites
EMBOLIA ARTERIAL AGUDA
MEIOS DE CONTRASTES RADIOLÓGICOS PRÁTICAS RADIOLÓGICAS AULA 2:
Trauma de Tórax - Conceitos Básicos
Alunos: Bruna, Emily Bianca Ribas e Guilherme Scherer Professora: Vanessa Backes Nascimento Diel.
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES CRÍTICOS PRECEP. DRA FÁBIO RANGEL ACD. ANA PATRÍCIA CARVALHO.
Morte Encefálica e Doação de Órgãos
ED: Hipertensão intracraniana
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
DISCIPLINA DE CIRURGIA VASCULAR DA UNIMES
Profa Renata Guzzo Souza Belinelo
SISTEMA NERVOSO.
STATUS EPILEPTICUS Drª. Ana Marily Soriano Ricardo
José Carlos Costa Baptista-Silva Não tem conflito de interesse
CETOACIDOSE DIABÉTICA
HIC Dr. José Bonifácio Carreira Alvin
HAS Conceitos principais Rodrigo Macioca Morato
O que deve e o que não deve deixar o CD preocupado ao atender um paciente com comprometimento sistêmico?
Exame Físico Farmacoterapia e Semiologia Farmacêutica I.
Interpretação da Gasometria Arterial Dra Isabel Cristina Machado Carvalho.
Diabetes.
CRR UNB 2012.
MORTE ENCEFÁLICA. A Morte Encefálica (ME) é estabelecida pela perda definitiva e irreversível das funções do encéfalo por uma causa conhecida, comprovada.
Infecção urinária febril Maurícia Cammarota
Paulo Roberto Margotto
DIABETES MELLITUS – TIPO II. A diabetes tipo II O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações,
Transcrição da apresentação:

Profª Esp. Lisa Carvalho Pós em Enfermagem em UTI Faculdade Anhanguera

Definição  Estado de inconsciência no qual o paciente não pode ser acordado por estímulo sensorial, embora a atividade cortical permaneça com conservação das funções circulatórias e respiratórias.

Causas: 1. Lesões supratentoriais como: infarto talâmico. 2. Hemorragia; 3. Infarto; 4. Abscesso; 5. Tumores e TCE; 6. Aneurismas ; 7. HSA; 8. Meningite;

 9. distúrbios metabólicos como: coma hepático, coma urêmico (insuficiência renal);  10. insuficiência pulmonar, entre outros decorrentes de violência, acidentes e distúrbios neurológicos graves.

Sinais e sintomas 1. Comprometimento da consciência; 2. Taquicardia (hipovolemia, anemia, estados tóxicos, hipertireoidismo); 3. Bradicardia (hipertensão intracraniana, grave, distúrbios da condução AV (bloqueios AV); 4. Pressão arterial: ↑(hipertensão intracraniana,) e ↓ (hipotireoidismo, hemorragia, choque cardiogênico ou séptico)

5.temperatura: ↑ em estados sépticos e infecciosos, HSA, febre de origem central) e↓ por intoxicação por barbitúricos, hipotireoidismo e estado de choque prolongado; 6. respiração: hiperpnéia em choque prolongado ou coma de causa infecciosa com grave acidose metabólica ou bradipnéia em hipertensão intracraniana, com início de herniação; 7. pupilas: isocóricas, anisocóricas, midriáticas ou mióticas reagentes ou não;

8. Glicemia: ↑ em diabetes e infecções graves, e ↓ em hipertireoidismo, coma iatrogênico por tratamento inadequado do diabetes. 9. Mordedura de língua indicativo de convulsões; 10. Picadas de injeções em casos de usuários de droga; 11. Sinal de Batlle : hematoma retro auricular que sugere fratura de base de crânio na fossa média; 12.Rinorragia e otorragia;

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 1. Infarto cerebral com preservação da consciência; 2. Catatonia: quadro neurológico e ∕ou psiquiátrico que inclui alterações motoras e posturais e retirada psicossocial (mutismo) e excitação( impulsividade); 3. Retirada psíquica: alterações voluntárias e involuntárias;

Como cuidar do paciente : a) Tratamento de apoio; b) Proteção das vias aéreas; c) Manutenção da PA; d) Esvaziamento do conteúdo gástrico por SNG; e) Prevenção da trombose venosa profunda; f) Cateterismo urinário de demora; g) Mudança freqüente de posição, colchão d’água ou piramidal;

Farmacoterapia: 1. Pacientes em coma com febre e rigidez de nuca: suspeitar meningite utiliza-se antibióticos de largo espectro ( gram + e -); 2. TC e RM se disponível e punção lombar quando não houver contra indicação; 3. Tratamento depende do resultado do LCR

4. pacientes em coma com rigidez de nuca sem febre : suspeita de HSA, se positivo iniciar tratamento específico; 5. Somente realizar punção lombar se não houver indicativo de HSA; 6. Pacientes em coma com sinais neurológicos focais: realizar TC ou RM para determinar diagnóstico; 7. Pacientes em coma sem sinais focais ou rigidez de nuca: realizar anamnese, para diagnóstico e orientação terapêutica;a causa pode ser overdose, coma alcoólico,acidose diabética, estado pós ictal, barbitúricos ou diazepínicos

8.algumas condições necessitam de exames específicos como : TC, RM EEG,ECG, líquor. 9. Tratamento específico: hipoglicemia: glicose EV. Overdose: de opiáceo (naloxona)ou benzodiazepínico ( flumazenil); 10. Alcoolismo ou desnutrição: usa-se tiamina B1;

Outros estados de consciência alterada A. Estado vegetativo persistente: estado de vigília sem percepção do ambiente. Permanece a abertura dos olhos, que algumas vezes parecem acompanhar do examinador; postura de descerebração, reflexo de apreensão surge de foram intensa, bem como reflexos de mastigação e deglutição, vocalização rudimentar.

B. Mutismo acinético:se mantém em vigília, preserva seu ciclo vigília- sono, acompanha com o movimento dos olhos, porém sem atividade motora voluntária, sem expressão verbal e reação á dor apropriada. C. Estado confusional agudo: também chamado de delirium, psicose orgânica, síndrome cerebral, orgânica. É um estado de alteração mental com percepção errônea do ambiente, ocasionado principalmente por déficit de atenção, incoerência do pensamento e atividade motora desordenada.

GRAUS DE COMA  Grau I: vigil, tem resposta a dor, reflexos tendinosos e sinais vitais;  Grau II: considerado leve, sem resposta a dor reflexos tendinosos e sinais vitais presentes;  Grau III: profundo, a resposta a dor e os reflexos tendinosos estão ausentes, porém os sinais presentes;  Grau IV: ou dépasse, a resposta a dor, os reflexos tendinosos e os sinais estão ausentes

MORTE ENCEFÁLICA  Definição:  Cessação irreversível de todas as funções encefálicas, incluindo as do tronco cerebral, após extensiva avaliação clínica e laboratorial.

Critérios para determinação de ME 1. Quando não houver temperatura abaixo de 32,2 graus; 2. Não for utilizado depressores do SNC; 3. Arrefléxico: exceto reflexo medulares simples; os reflexos pupilares,extra-oculares corneais,e de engasgo e tosse estão ausentes; 4. Sem respiração espontânea, conforme teste de apnéia.

5.Para realizar o teste de apnéia: administre oxigênio ao paciente, desconectar o ventilador e administrar O 2 a 8 á 12l por min., pelo tubo e observar se o mesmo respira espontâneo; Após 10 min. coletar sangue e medir gases sanguíneos, PCO2 ≥60mmHg após conectar no ventilador é considerado apneico, se apresentar hipotensão ou arritmias realizar outros testes e observar;

6.Portador de lesão irreversível: prazo de 12 h se houver lesão estabelecida, sem teste confirmatório e 24 h para pacientes com lesão por anóxia e sem teste confirmatório; 7. EEG isoelétrico;

 No Brasil a doação de órgãos é regulamentada pela Lei n de 04/02/1997 e pela Lei n de 23/03/2001.