O IMPÉRIO E AS PRIMEIRAS TENTATIVAS DE ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL ( ) Polo Camocim

“Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha. Não posso ensinar o que não sei” (FREIRE, 1996, p. 95). Polo Camocim

PERÍODO IMPERIAL ( ) 67 anos 1822 – D. Pedro I (Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon) proclama a Independência do Brasil; Em 1822 o Decreto de 1 o de março criava no Rio de Janeiro uma escola baseada no método lancasteriano ou de ensino mútuo. Ou seja, somente um professor para cada escola – Institui-se o Método Lancaster (“ensino mútuo” onde um aluno treinado – decurião – ensinava um grupo de 10 alunos – decúria, sob rígida vigilância de um inspetor). Polo Camocim

1824 – Primeira Constituição Brasileira (o artigo 179 dizia que “a instrução primária é gratuita para todos os cidadãos”). Em 1826, foi apresentado um projeto defendendo a educação como dever do Estado; Decreto de 1826 institui quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primárias), Liceus, Ginásios e Academias; Em 1827 um projeto de lei propõe a criação de pedagogias em todas as cidades e vilas, prevendo o exame na seleção de professores, para nomeação. Propunha ainda a criação de escolas para meninas; Polo Camocim Período Imperial

Período Imperial Em 1834, Ato Adicional à Constituição dispõe que as províncias passariam a ser responsáveis pela administração do ensino primário e secundário, com o surgimento da primeira Escola Normal (Niterói); No primeiro reinado há dificuldade de sistematização da educação elementar. A sociedade era predominantemente agrária e não havia interesse das elites com a educação popular. Ensino era propedêutico, isto é voltado para aos interesses do ingresso nos cursos superiores. A Constituição, outorgada pela Assembléia Constituinte, dizia, no seu artigo 179, que a instrução primária era gratuita a todos os cidadãos. Polo Camocim

Período Imperial Em 1834 a educação primaria e secundária fica a cargo de cada província, se por um lado isso permitiu a criação de vários colégios por mostrava o caráter descentralizado da educação brasileira. Em 1837, onde funcionava o Seminário de São Joaquim, na cidade do Rio de Janeiro, é criado o Colégio Pedro II, com o objetivo de se tornar um modelo pedagógico para o curso secundário. Em 1872 O Brasil contava com uma população de 10 milhões de habitantes e apenas alunos matriculados em escolas primárias. O índice de analfabetismo era de 66,4%. Em 1879 – Reforma Leôncio de Carvalho. Em 1882 surgiu o projeto Rodolfo Dantas Até a Proclamação da República, em 1889, praticamente nada se fez de concreto pela educação brasileira. Polo Camocim

Referências: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação São Paulo: Editora Moderna Ltda PILETTI, Nelson, História da Educação no Brasil. 6. ed. São Paulo: Ática, RIBEIRO, Maira Luiza S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. 12. Ed. São Paulo: Cortez, RIBEIRO, Maria Luísa Santos. História da educação brasileira: a organização escolar. 13. ed. São Paulo: Autores Associados, ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.

Equipe: Francisco Rodrigues Monteiro Neto Francisca Daniele Morais Leane Maria da Silva Costa Maria Elaine de Almeida Sousa Moreira Marilene da Rocha Araújo Ronielly Fernandes Alves Taís da Silva Santos