Processo de auto-avaliação nas IES: Experiencia da UP WORKSHOP DE FORMACÃO E CAPACITAÇÃO DE AVALIADORES EXTERNOS EM MATÉRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E DE CURSOS E/ OU PROGRAMAS Processo de auto-avaliação nas IES: Experiencia da UP
Objectivos Apresentar a experiência da UP (sistematização e categorização) Processo de aprendizagem Processo de construção de conhecimento Processo em aberto
Conhecimento institucional Longos anos de construção (envolvimento de todos os estratos institucionais) Processos de revisão e reforma curricular Avaliação de cursos e programas Experiência com o SINAQES Conhecimento plural
Significado da Experiência (participação no SINAQES) Processo multissémico: Aprendizagem institucional Qualidade como construção Processo de construção do conhecimento institucional Autoavaliação e desenvolvimento institucional (cultura institucional, clima institucional, regulação)
Aprendizagem institucional sobre o significado do SINAQES Regulação do financiamento às IES Abordagem holística da qualidade Democratização do ES Internacionalização e globalização das políticas (regulação do perfil institucional) Desenvolvimento institucional Regulação da relevância Informação à sociedade Visão humanista da educação (avaliador/avaliado)
Aprendizagem institucional sobre o significado do SINAQES Instrumento de participação democrática (valores da UP) Aproximação entre os estratos institucionais (diferenciação institucional) Exercício constitucional (liberdade de expressão) Regulação institucional (critérios objectivos / avaliação da realização dos objectivos) Responsabilização institucional Acção global
O processo da autoavaliação: questões de partida? como sair de uma perspectiva normativa para uma perspectiva do desenvolvimento institucional? Como tirar vantagens do sistema para a promoção do desenvolvimento institucional? Como operacionalizar a política da avaliação institucional? Como associar a norma à dinâmica institucional? Como desenvolver novas ferramentas conceptuais e de acção (modelo conceptual e modelo de acção)?
O processo da autoavaliação: questões de partida? Que abordagem e enfoque metodológicos a instituição deve adoptar? Que novo perfil institucional é exigido? Como aumentar os níveis de identificação institucional?
O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: A Política da Autoavaliação na UP Funções: Classificativa Catalisadora (desenvolvimento) e reguladora (política) Informativa (comunidade académica e sociedade)
O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais Eixos da Política da AA Eixos da P AA Cultura e clima institucional Qualidade da acção Desenvolvimento da acção institucional Pensamento institucional
O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Eixos da Política da AA Política: Equilíbrio Perspectiva normativa (controle sistémico) Perspectiva desenvolvimentista (auto superação institucional)
(Pensamento institucional) (Desenvolvimento da acção institucional) O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: operacionalização dos princípios sistémicos Cultura de qualidade (qualidade da acção, cultura e clima institucional) Participação Educação Regularidade (Pensamento institucional) (Desenvolvimento da acção institucional)
O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Abordagem e enfoque metodológico Conflito entre abordagem fenomenológica e abordagem naturalista: valorização das experiências subjectivas dos actores institucionais (qualidade como atribuição e como percepção) Versus mensuração objectiva dos processos e resultados (sem considerar as percepções dos sujeitos) Conflito entre enfoque qualitativo e quantitativo: enfoque nas evidências documentais e icónico-expressivas Versus enfoque nas evidências perceptivas
Avaliação externa (piloto): Crítica por uma abordagem qualitativa O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Abordagem e enfoque metodológicos Avaliação externa (piloto): Crítica por uma abordagem qualitativa Relatórios da autoavaliação (piloto): concentração nos resultados do inquérito (Parcialidade nos critérios de verificação. Mas vantagem na abordagem da qualidade como um constructo subjectivo – qualidade percebida)
O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Abordagem dialéctica Não necessariamente eclética ou mista: baseada no critério de conversibilidade, interdependência e correlatividade (como critérios de validade) Pressupostos: (1) Não existe conflito entre o enfoque qualitativo e quantitativo: variação dos métodos, fontes de informação e complementaridade (grau de validade)
O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Abordagem dialéctica (2) A qualidade é simbiótica, dialéctica e dinâmica. Ela é simultaneamente categorizável (qualidade) e quantificável. As suas dimensões (qualidade e quantidade) são necessariamente coexistentes e interdependentes: Um processo ou resultado é tanto quanto mais qualitativo, quando ocorre num determinado grau ou frequência e, corresponde à determinados padrões ou critérios de qualidade num determinado grau.
O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Abordagem dialéctica Do mesmo modo, o grau ou frequência no qual um processo ocorre, expressa qualidade, quando os procedimentos inerentes se orientam para os resultados e padrões pré-definidos e quando este (processo) pode expresso em categorias de qualidade verificáveis. Neste sentido: a conversão e a correlação são atributos das proposições de qualidade.
Qualitativo e quantitativo O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Enfoque metodológico Qualitativo e quantitativo Qualitativo quantificável (Ex. questionários padronizados, grau e frequência das percepções) Quantitativo categorizável (significância e relevância dos valores, expressividade dos valores, factores explicativos dos valores e sua dinâmica de relação)
Expressivo Icónicas (fotografias, filmes) O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Classificação de evidências Evidências Documentais Escritas Expressivo Icónicas (fotografias, filmes) Perceptivas Escalas perceptivas
O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais Relação entre métodos e evidências Evidências documentais Análise documental Observação sistemática Evidências perceptivas Inquérito Questionário/Entrevista
Catalogação, atribuição um número de série: Indicador Padrão O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Organização de evidências Classificação (atribuição de uma classe) os procedimentos são os seguintes: distribuição das evidências pelos diferentes indicadores Catalogação, atribuição um número de série: Indicador Padrão Critério de verificação
3º: Critério de verificação O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Organização de evidências 1º: Indicador 2º: Padrão 3º: Critério de verificação
Mais operacionalizável com a redução dos padrões O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Lista de indicadores, padrões e critérios de verificação Mais operacionalizável com a redução dos padrões Confusão entre objectivo e critério Problema de sequência lógica dos critérios de verificação Boa base para a derivação de evidências Poderia integrar mais tendências perceptível (base comparável) e graus de congruência perceptiva Delimitação das questões do inquérito (vantagens): aumento da identificação institucional
Critério de Verificação O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Quadro lógico da avaliação institucional Indicador Padrão Objectivo Critério de Verificação Evidência
O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Lista de indicadores, padrões, objectivos, critérios de verificação e evidências Indicador Padrão Objectivo Critério de ver Evidência Tarefas da AA
Critérios de verificação: parâmetros de descrição e análise O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Lista de indicadores, padrões, objectivos, critérios de verificação e evidências Codificação das evidências (indicador, padrão e critério de verificação) Estrutura do relatório (descrição e análise dos resultados): conversão dos padrões e critérios de verificação em forma temática (relatório técnico/relatório institucional) Critérios de verificação: parâmetros de descrição e análise Operações básicas de análise: Tarefas da AA
Ordem e associações profissionais: Lista de padrões Conflito (?) O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Problema dos sistemas paralelos Ordem e associações profissionais: Lista de padrões Conflito (?) Problema da autoridade técnica Conflito de identificação institucional Necessidade de maior diálogo: objectivo comum, enriquecimento mútuo e complementaridade
Regulação do financiamento às IES Abordagem holística da qualidade O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Significado institucionalmente atribuído ao SINAQES Regulação do financiamento às IES Abordagem holística da qualidade Democratização do ES Internacionalização e globalização das políticas (regulação do perfil institucional) Desenvolvimento institucional Regulação da relevância Informação à sociedade Visão humanista da educação (avaliador/avaliado)
Instrumento de participação democrática (valores da UP) O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Significado institucionalmente atribuído ao SINAQES (valor social) Instrumento de participação democrática (valores da UP) Aproximação entre os estratos institucionais (diferenciação institucional) Exercício constitucional (liberdade de expressão) Regulação institucional (critérios objectivos / avaliação da realização dos objectivos) Responsabilização institucional Acção global
Ferramenta nova (SINAQES) O processo da autoavaliação - as etapas da construção de um conhecimento e prática institucionais: Significado institucionalmente atribuído ao SINAQES (valor social) Ferramenta nova (SINAQES) Existe ainda fobias (perante a eminência de um sistema de controle, perante a capacidade institucional de se ajustar ao sistema) Lacunas de conhecimento (quadro conceptual e competência técnica em construção) CNAQ (Papel de Risco): necessidade de uniformização de critérios, necessidade do exercício do papel de orientação das instituições
Acção Sistémica CNAQ: Formulação de políticas (definição de indicadores, padrões, critérios de verificação e sistema de avaliação), monitoria da sua operacionalização, gestão do sistema, ajustamento das ferramentas, avaliação institucional, avaliação do impacto social do sistema IES: operacionalização, pesquisa, validação e estudo de factores de validade
Acção Sistémica: Factores ambientais de risco Perigo da globalização da qualidade (discurso: as nossas universidades não tem qualidade, sistema não aplicável à realidade moçambicana Convivência de sistemas (Progressão versus comparabilidade) (Desafios do desenvolvimento: aproximação entre o ideal e o real)
GAQ Gabinete de Autoavaliação e Qualidade Órgão de acessória e monitoria, com funções de concepção e avaliação
GAQ - Modelo Modelo Funcional Estrutural
GAQ - Modelo Maior identificação institucional Essência da autoavaliação
Desafios actuais Processos de divulgação e socialização Identificação institucional, Alargamento aos serviços e outros níveis de acção institucional
FIM Muito obrigado pela atenção Pela igualdade de oportunidades de acesso e pelo direito à uma educação pluralista e de qualidade Julho de 2016