Educação para transformação social

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Transcrição da apresentação:

Educação para transformação social Faculdade META Educação para transformação social Prof. Rafael Dantas Macapá

Educação para transformação social Piletti (1997) considera que a mudança social é inevitável, podendo ela ser mais lenta ou mais rápida. Geralmente é progressiva, conservando aspectos da situação modificada. Este autor considera a universidade como um “lócus” de tensão social, pois nela coexistem processos de controle social e processos de mudança social. Neste texto, o autor irá abordar especificamente a universidade como espaço privilegiado para transformação social. E os processos que contribuem para esta transformação social são: descoberta, invenção, visão de conjunto, espontaneidade, liberdade e a participação.

Educação para transformação social A descoberta para Piletti (1997) é um dos processos que contribuem para a mudança social, que fazem a história avançar. Descoberta das coisas referentes a vida, pessoas e grupos. A descoberta se dá na universidade (umas delas) pelo fato dos alunos estarem em contato com conhecimentos já existentes, pré-elaborados, que constituem o patrimônio cultural da humanidade. Com a descoberta, os alunos estarão aptos a transformar a sociedade em que estão inseridos e participam ativamente da construção de uma sociedade mais justa e equitativa.

Educação para transformação social O estímulo a invenção é umas das maneiras pelo qual a universidade pode preparar o aluno os alunos para a transformação social. A invenção como característica científica. Dentro desta lógica, pode-se discutir em sala de aula problemas existentes na comunidade, para com que cada aluno ofereça sua contribuição; Simular situação com que o aluno tome decisões, ou seja, participe da tomada de decisões; Possibilitar que o aluno possa realizar modelos de organização social, envolvendo trabalho, terra, distribuição de renda, educação, saúde e outros, para que este possa colaborar para a mudança social, superação de situações injustas.

Educação para transformação social A visão de conjunto permite maior compreensão, domínio e utilização dos conhecimentos ensinados em sala de aula. A escola e a sociedade deve estar interligadas, em conjunto, para a formação de novas gerações. As matérias a serem ensinadas na escola e/ou Universidade deve ter um núcleo comum, interligadas e não fragmentadas. A visão do conjunto dentro de uma perspectiva interdisciplinar. A escola e/ou Universidade nesta lógica, poderá contribuir para a superação das desigualdades sociais, das injustiças social, promovendo a solidariedade para melhores condições de vida.

Educação para transformação social A formação da personalidade reside na oportunidade de agir de forma espontânea, segundo seus desejos, anseios e preferências, sem o risco de sanções. O indivíduo que age de forma espontânea, diverge de padrões gerais. E é este indivíduo que mais contribuí para a mudança social, na medida que este “cria” uma nova norma.

Educação para transformação social Segundo Piletti (1997), o indivíduo educado para a liberdade torna-se capaz de analisar seu próprio comportamento, permitindo-lhe tomar as decisões que julguem mais adequadas A liberdade como matéria teórica, mas sim se aprende com a prática, praticando. A educação para a liberdade, desenvolve um clima de respeito, de animosidade, de valorização pelo humana. A liberdade contribuí para o interesse coletivo, para a democratização e acesso as demais formas de conhecimento e opiniões.

Educação para transformação social Estimulando a participação, a escola e/ou Universidade estará contribuindo para a formação de um cidadão consciente de suas responsabilidades sociais. Educar para a participação, seria um ato político, de direitos fundamentais do homem. Piletti (1997)