LOGISTICA CONCEITO ORIGENS

Pela definição do Council of Supply Chain Management Professionals, "Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes" (Carvalho, 2002, p. 31).

DESMEMBRANDO O CONCEITO...

SIGNIFICADO DO TERMO A verdadeira origem do termo, ainda encontra diversas divergências. Enquanto alguns historiadores e professores defendem que a origem vem da palavra grega "Logistikos", do qual o latim "Logisticus" é derivado, ambos significando cálculo e raciocínio no sentido matemático, outros historiadores ( e podemos dizer a maioria deles ) defendem que a origem vem do francês "Logistique" ou "Loger", como era usa primordialmente, e que é traduzida como "a parte da arte da guerra que trata do planejamento".

ORIGEM

Surgimento

Primeiros passos como Ciência

Missão da Logística Atender o nível de serviço dentro do custo previsto; Contribuir para a gestão comercial da companhia, por meio da confiabilidade e eficiência da movimentação de materiais, bem como nos prazos e metas de atendimento aos pedidos efetuados pelo cliente.

Razões que tornam a Logística importante Rápido crescimento dos custos, principalmente relativos aos serviços de transporte e armazenagem; Desenvolvimento de ferramentas de TI; Complexidade crescente para administrar materiais e distribuição física; Necessidade de maior gama de serviços logísticos; Mudanças de mercado e de canais de distribuição, especialmente para bens de consumo; Tendência de os varejistas e atacadistas transferirem as responsabilidades de administração de estoques para os fabricantes.

Evolução da logística Primeira fase: Atuação segmentada Surgiu após a Segunda Guerra Mundial; Indústria atendia somente as necessidades essenciais dos consumidores (pouca variedade de produtos); O estoque era o elemento chave da cadeia de suprimento; Produção de lotes econômicos; Pedido era demorado (consulta por telefone, correio, visita de fornecedores, etc.…); Produção verticalizada (dentro da empresa).

Segunda Fase: Integração Rígida Marketing começa a influenciar o consumidor (maior número de produtos). Processo de manufatura mais flexível; Mais produtos, maiores estoques; Anos 70 e a crise do petróleo. Aumento considerável dos custos logísticos; Início de utilização de multimodalidade (aéreo, terrestre, ferroviário, marítimo, fluvial, dutos, etc...); Início do uso de TI; Elementos-chave de racionalização foram à otimização de atividades e o planejamento; Início da racionalização da cadeia de suprimentos, mas ainda muito rígida e inflexível.

Terceira Fase: Integração Flexível Início do EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados) em fins da década de 80; Uso de código de barras auxiliou a integração do varejo com a indústria; Programação de produção mais flexível, permitindo ajustes constantes; A opinião do cliente (final e intermediário) começa a ser importante; Busca de estoques mínimos; Início da produção horizontal (terceirização.

Uso da logística para ganhar competitividade e induzir novos negócios; Quarta Fase: Integração estratégica (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos) Uso da logística para ganhar competitividade e induzir novos negócios; Globalização de fato; Uso intensivo de TI; Produção puxada (produtos de alto valor agregado); Produção ao gosto do cliente; Compras pela Internet; Logística Verde (embalagens recicláveis); A cadeia logística trabalha unida (consórcio modular), com a intersecção de atividades; Parceria entre fornecedores e clientes, possibilitando acesso mútuo às informações operacionais e estratégicas; Terceirização plena (core competence); Reduzir custos e aumentar a eficiência.