Princípios da Continuidade e Unidade Funcional

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Transcrição da apresentação:

Princípios da Continuidade e Unidade Funcional AULA 20

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE A carga gera adaptação A sobrecarga garante a adaptação constante. A manutenção destes efeitos depende da continuidade do treinamento.

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Proposições A interrupção do treinamento faz o organismo se adaptar a situação atual, regredindo nos ganhos obtidos. O treino deve ser realizado numa seqüência de encadeamento Os intervalos entre as sessões devem assegurar o constante nível de preparação. Na prática da preparação, esta continuidade é dada pela freqüência de cargas de treino dentro de um microciclo. Isto varia de três sessões semanais (normalmente o microciclo é ajustado ao calendário civil), a mais de uma sessão diária. Nova carga de treino dever ser dentro do PRA

Assimilação compensatória período de restauração + Período de restauração ampliada Um estímulo mais forte deve ser aplicado no PRA Carga de treino Período de restauração Período de restauração ampiada

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Quantificação das cargas Cargas diárias de treinamento promovem melhoria de performance mais pronunciadas que com 3 cargas (MATVEEV,1986) Risco de lesão aumenta de 5 para 7 dias (DANTAS, 1996). Duas cargas diárias tem apresentado resultados satisfatórios Risco de lesão e overtaining ainda maiores. Conhecimento e capacidade técnica da comissão técnica para evitar percas de tempo, e treinos prejudiciais.

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Continuidade plurianual Condição atlética só pode ser conseguida com encadeamento de vários macrociclos. Iniciar temporada seguinte antes da perca total Férias como período de treinamento transitório. Tempo Atividades realizadas. T T Temporada 1 Temporada 2 Temporada 3

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Respostas fisiológicas da interrupção do treinamento (MANSO et al, 1996) Tema ainda controvertido Com relação a VO2, foram encontrados redução desde 21 a 9%, por acamamento. Depende muito do princípio multilateralidade (mais adiante). O mesmo VO2 pode se manter diante da interrupção da atividade aeróbia para incremento da anaeróbia. A maior parte dos estudos mostra que o vo2 não reduz, mas a FC submáxima aumenta discretamente.

PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Respostas fisiológicas da interrupção do treinamento (MANSO et al, 1996) Força diminui menos com o destreino total. Explica-se porque o aprendizado neural de mantém. Em atletas com muitos meses de treino, 7 a 14 dias redução promove melhoras significativas. Largamente utilizado na periodização do TD – polimento. Variação de 7 a 14 dias é por individualidade biológica.

PRINCÍPIO DA UNIDADE FUNCIONAL O organismo funciona como um todo indissolúvel O que ocorre é uma predominância de exigência e adaptação de um ou outro sistema. O principal aspecto é que o desenvolvimento de uma qualidade pode levar a deterioração de outra, como lembra MANSO et all (1996). Treinamento aeróbio reduz a capacidade das enzimas glicolíticas e provoca interconversão de fibras.

Treino concorrente Aerobio x velocidade Treino aeróbio deixa atleta lento Diminuição da atividade glicolítica Conversão de fibras rápidas em lentas Para evitar Treino específico, com variação de velocidade

Treino concorrente Aeróbio x Hipertrofia Corrida antes Corrida depois Aumenta cortisol Fadiga o músculo Corrida depois Interconversão de fibras está muito mais facilitada Na hora em que se precisa de hormônios anabólico, ocorre aumento do cortisol