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Francisco Neto www.francisconetoadm.com.br

Administração Científica Teoria Clássica Teoria da Burocracia Behaviorismo Estruturalismo Teoria de Sistemas Cibernética Abordagem Contingencial Administração Estratégica Administração Participativa A Visão Holística Administração Empreendedora Administração Virtual Reengenharia Holográfica

Escola Comportamental Behaviorismo É uma consequência de estudos iniciados com a teoria das relações humanas. Na verdade uma dissidência interna, já que a teoria das relações humanas vê o trabalhador sempre feliz e satisfeito. Novos estudos, com profissionais das ciências humanas, psicólogos, sociólogos, antropólogos comprovam que a satisfação do trabalhador gerava, de forma intrínseca, a eficiência do trabalho. A percepção de que nem sempre os funcionários seguem comportamentos racionais fez com que pesquisassem o que motivava as pessoas para que agissem ou se comportassem do modo que o faziam. A escola comportamental defende a valorização do trabalhador baseada na cooperação e numa filosofia positiva sobre a pessoa.

Hierarquia das Necessidades Humanas e Meios de Satisfação Maslow Auto-realização Estima Sociais Segurança Necessidades Fisiológicas Trabalho criativo e desafiante Diversidade e autonomia Participação nas decisões Responsabilidade por resultados Orgulho e reconhecimento Promoções Amizade dos colegas Interação com clientes Gerente amigável Condições seguras de trabalho Remuneração e benefícios Estabilidade no emprego Intervalos de descanso Conforto físico Horário de trabalho razoável

Teoria dos dois fatores : higiênico e motivacional, de Herzberg Trabalho em si Responsabilidade Progresso Crescimento Motivacionais Realização Reconhecimento Status Relações interpessoais Supervisão colegas e subordinados Supervisão técnica Higiênicos Itens técnicos Políticas administrativas e empresariais Segurança no cargo Condições físicas de trabalho Salário, vida pessoal Itens sobrepostos

Teorias X e Y de Mc Gregor Teoria X Teoria Y 1. O ser humano tem aversão ao trabalho; 2. A maioria das pessoas precisa ser controlada, dirigida, coagida e punida, para que finalmente trabalhe; 3. O homem é um ser carente que se esforça para satisfazer uma hierarquia de necessidades; 4. O ser humano não consegue assumir responsabilidades; 5. A participação dos funcionários é um instrumento de manipulação dos mesmos. 1. O ser humano vê o esforço físico e mental no trabalho de forma tão natural quanto querer descansar; 2. A maioria das pessoas busca naturalmente se autocorrigir, para atingir os objetivos que se propuseram alcançar; 3. O compromisso com um objetivo depende das recompensas que se espera receber com sua consecução; 4. A participação dos funcionários é uma forma de valorizar suas potencialidades intelectuais, como: imaginação, criatividade e engenhosidade.

Mc Gregor Teoria X Teoria Y Concepção tradicional de direção e controle. Integração entre objetivos individuais e organizacionais O líder adota um estilo autocrático O líder adota um estilo participativo

Sistema Administrativos – Likert (Administrar uma organização) Sistemas Autoritário coercitivo Autoritário benevolente Consultivo Participativo Características Processo decisorial Centralizador, monopolizado fechado Alguma centralização Descentralização e delegação das decisões Total descentralização das decisões Sistema de comunicação Imposição, ordens, limitação Alguma imposição, pouca informação Consulta aos níveis inferiores Participação, consenso e debate Relacionamento interpessoal Nenhuma liberdade, muitas regras Alguma liberdade e desconfiança Confiança nas pessoas. Algum trabalho em equipe Total liberdade e autonomia das pessoas Sistema de recompensas e punições Punições e ações disciplinares, obediência rígida Punições menos arbitrárias, recompensas salariais Ênfase nas recompensas salariais Ênfase nas recompensas salariais, sociais e simbólicas

Etapas do Ciclo Motivacional Equilíbrio interno Estímulo ou incentivo Necessidade Tensão Comportamento Satisfação

Origens do Estruturalismo - Da oposição entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas surge o Estruturalismo, para dar respostas às omissões das teorias anteriores; - A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social grande e complexa, em que integra grupos sociais; - A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das organizações; - Novo conceito de estrutura.

Características do Estruturalismo Submissão do indivíduo à socialização Recompensas materiais e sociais levam o indivíduo a desempenhar vários papéis, graças à existência de diversos grupos dentro da organização. Conflitos inevitáveis Entre os funcionários e a empresa. Podem ser reduzidos, mas não eliminados se considerarmos os aspectos racionais e irracionais das necessidades empresariais e individuais, tornando o trabalho mais suportável. Por outro lado, se forem disfarçados, serão expressados de outras formas expressarão de outras formas, como abandono do emprego e aumento de acidentes.

Características do Estruturalismo Hierarquia e comunicações É um pré-requisito funcional para a coordenação numa organização formal, custo que pode ser reduzido, mas não eliminado. Incentivos mistos Para os estruturalistas, tanto os incentivos: clássicos (monetários), quanto os humanistas (sociais) tinham uma visão parcial. Os indivíduos precisam se realizar em diversos aspectos. Vistos de forma global, os diversos tipos de incentivos não existem de maneira independente.

A Sociedade de Organizações As organizações sofreram um longo e penoso desenvolvimento, através de quatro etapas: 1. Etapa da Natureza: Foi a época em que os elementos naturais serviam de subsistência para a humanidade; 2. Etapa do Trabalho: Quando os elementos da natureza passam a ser transformados através do trabalho e ele passa a condicionar as formas de organização da sociedade; 3. Etapa do Capital: O capital prepondera sobre as etapas anteriores tornando-se um dos fatores básicos da vida social; 4. Etapa da Organização: A Organização utilizou-se das etapas anteriores para alcançar os seus objetivos.

A Sociedade de Organizações Para atingir um alto grau de industrialização, a sociedade passou por várias fases dentro da etapa da organização: 1. O universalismo da Idade Média, caracterizado pela predominância do espírito religioso; 2. O liberalismo econômico e social, séculos XVII e XIX, desenvolvendo o capitalismo; 3. O socialismo, com o advento do século XX, obrigando o capitalismo ao máximo desenvolvimento possível; 4. A atualidade, que se caracteriza por uma sociedade de organizações.

Análise das Organizações 1. Abordagem Múltipla: Organização formal e informal; 2. Abordagem Múltipla: Recompensas materiais e sociais; 3. Abordagem Múltipla: Os diferentes enfoques da Organização; 4. Abordagem Múltipla: Os níveis da Organização; 5. Abordagem Múltipla: A diversidade de Organizações; 6. Abordagem Múltipla: Análise interorganizacional;

Tipologia de Etzioni Tipos de Organizações Tipos de Poder Controle utilizado Ingresso e permanência dos participantes através de Envolvimento Pessoal dos Participantes Motivação Coercitiva Coercitivo Prêmio e punições Coação, imposição, força, ameaça, medo Alienativo Alienativo Normativa Normativo Moral e ético Convicção, fé, crença, ideologia Moral e motivacional Moral e motivacional Utilitária Remunerativo Incentivos econômicos Interesse, vantagem percebida Calculativo Calculativo

Tipologia de Blau e Scott Beneficiário Principal Tipo de Organização Exemplos Os próprios membros da organização Associações de beneficiários mútuo Associações profissionais, cooperativas, sindicatos, fundos mútuos, consórcios etc. Os proprietários ou acionistas da organização Organizações de interesses comerciais Sociedade anônimas ou empresas familiares Os clientes Organizações de serviços Hospitais, universidades, organizações religiosas , agências sociais e organizações filantrópicas O público em geral Organizações de Estado Organização militar, segurança pública, correios e telégrafos, saneamento básico e organização jurídica e penal

Confronto entre as Teorias da Burocracia e Estruturalista Aspectos Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista Ênfase Na estrutura organizacional somente Na estrutura organizacional, nas pessoas e no ambiente Abordagem da Organização Organização formal Organização formal e informal Concepção do Homem Homem organizacional Homem organizacional Enfoque Sistema mecânico (sistema fechado). Teoria da máquina Sistema natural ou orgânico (sistema aberto) Conceito de Organização Sistema social como um conjunto de funções oficiais Sistema social intencionalmente construído e reconstruído para atingir objetivos

Confronto entre as Teorias da Burocracia e Estruturalista Aspectos Teoria da Burocracia Teoria Estruturalista Caráter da Organização Sociologia da Burocracia. Abordagem simplista. Sociologia organizacional. Sociedade das Organizações e abordagem múltipla. Comportamento humano Ser isolado que reage como ocupante de cargo de posição hierárquica. Ser social que desempenha papéis dentro de várias organizações. Relação entre objetivos Prevalência dos objetivos organizacionais. Não há conflito perceptível entre objetivos organizacionais e individuais. Balanço entre objetivos organizacionais e individuais. Conflitos inevitáveis e até desejáveis, pois conduzem à mudança e à inovação. Preocupação Eficiência máxima. Eficiência e eficácia.

Moldura Sistêmica Necessidades Ambiente externo Fronteira Processo Controle Entrada Feedback Restrição Saída GAP Necessidades Energias endógenas Energias exógenas Objetivos

Contingencial - Características Supremacia do Transitório O Papel do Ambiente O contingencial foi além a teoria dos sistemas, desenvolveu estudos sobre empresas e ambiente, com um novo enfoque. A teoria dos sistemas relacionou a organização ao ambiente, enquanto o modelo contingencial privilegiou a natureza dessas relações. Supremacia do Transitório Num ambiente em constante mutação, a empresa não pode ser estanque no tempo. Ela tem de reagir não só aos novos desafios, quanto a outras situações

Contingencial - Características O fim do modelo ideal A organização não deve apenas prender-se a um único conjunto de princípios para ser uma “boa organização”, a um tipo ideal de sistema gerencial, que pode servir como modelo do qual a empresa poderia ou deveria aproximar-se. Tecnologia A tecnologia apresenta uma relação íntima com sua estrutura social e com tendência ao sucesso. Diferentes ambientes técnicos impõem diversos graus de tensão aos funcionários. Há uma influência natural na forma de administrar. A tecnologia, é condicionada aos objetivos da organização, em termos de produção – o que é, para quem produzir.

Modelo Contingencial de Motivação A motivação para produzir é função de: A motivação para produzir é função de: Força do desejo de alcançar objetivos individuais Expectativas Relação percebida entre produtividade e alcance dos objetivos individuais Recompensas Capacidade percebida de influenciar o próprio nível de produtividade Relação entre expectativas e recompensas

Modelo Contingencial de Motivação A motivação para produzir é função de: Expectativas São os objetivos individuais, que podem incluir dinheiro, segurança no cargo, aceitação social, reconhecimento e uma infinidade de combinações de objetivos. Recompensas É relação percebida entre produtividade e alcance dos objetivos individuais. Relação entre expectativas e recompensas É a capacidade percebida de aumentar a produtividade para satisfazer suas expectativas com as recompensas.

Recursos Humanos versus Modelos de Administração Homo economicus ( t. científica) O incentivo monetário é o que motiva os trabalhadores. Homo socius (rel. humanas) O comportamento do homem está relacionado a normas e padrões sociais. Homem organizacional (t. estruturalista) O homem flexível desempenha vários papéis simultâneos dentro da organização. Homem administrativo (comportamentalismo) O homem é racional perante uma situação com vários dados e, na tomada de decisão, ele é apenas satisfatório e não otimizante.

Recursos Humanos versus Modelos de Administração Homem funcional (t. de sistemas) Os papéis são mais enfatizados do que as pessoas em si. Nas organizações, as pessoas se relacionam através de um conjunto de papéis. Homem complexo (t. contingencial) É a reunião dos demais homens. Ele opera como um sistema capaz de manter seu equilíbrio interno diante das demandas feitas pelas forças externas do ambiente.

Professor: Francisco Neto Contato: www.francisconetoadm.com.br Revisão da língua portuguesa: Professora Andrea Amanda Bibliografia: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Web design: www.sociedadedasideias.com.br