Universidade de São Paulo MODELOS EXPERIMENTAIS EM ONCOLOGIA

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Transcrição da apresentação:

Universidade de São Paulo MODELOS EXPERIMENTAIS EM ONCOLOGIA Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Disciplina MODELOS EXPERIMENTAIS EM ONCOLOGIA Camila Palma Doutoranda Depto. Bioquímica e Imunologia FMRP Orientador: Prof. Dr. Vitor Faça Ribeirão Preto Setembro 2016

TRANSIÇÃO EPITELIAL-MESENQUIMAL (EMT) Hanahan and Weinberg, 2011

TRANSIÇÃO EPITELIAL-MESENQUIMAL (EMT) FATORES DE CRESCIMENTO FATORES DE TRANSCRIÇÃO TGF-β EGF SNAIL SLUG TWIST ZEB Modificado de Kalluri and Weinberg, 2009

COMPARAÇÃO DOS PERFIS PROTEÔMICOS OBJETIVO Analisar alterações proteômicas decorrentes da indução da EMT - assinatura (biomarcadores, novos alvos para tratamento) Indução da EMT MCF10A Epitelial de mama Tratamento TGFβ (5 ng/ml, 72h) Superexpressão K-Rasv12 (30% casos câncer – expressão constitutiva da via Ras) COMPARAÇÃO DOS PERFIS PROTEÔMICOS

Aumento da capacidade de migração Indução da EMT Alteração morfologia (fibroblastos) Aumento da capacidade de migração

Metodologia de análise proteômica global Preparo das amostras – digestão Análise por Espectrometria de massas Proteínas Identificadas: 1415 Proteínas Reguladas (2x): Up TGFB: 300 Down TGFB: 150 Up K-Ras: 374 Down K-Ras: 143

Proteínas reguladas – 2x COMPARTIMENTOS CELULARES Análise de Ontologias Gênicas TGFB K-Ras PROCESSOS BIOLÓGICOS COMPARTIMENTOS CELULARES

Proteínas reguladas – 2x Análise de Redes de Interação

Proteínas reguladas – 2x Validação por Proteômica Dirigida - MRM Validação por Western Blotting Seleção de peptídeos representativos das proteínas de interesse e análise por espectrometria de massas (258 proteínas, 2 peptídeos cada) Anticorpos CONCLUSÃO Comparação do perfil proteômico de dois modelos de indução da EMT TGFB e K-Ras induzem padrão similar de regulação – assinatura da EMT Alterações no citoesqueleto, aumento do anabolismo e da produção de energia

Analisar a regulação de ERK1/2 por SNAIL OBJETIVO Analisar a regulação de ERK1/2 por SNAIL SNAIL: superexpresso em diversos tipos de câncer associado com a migração e invasão via indução da EMT Via MAPK (ERK 1/2): regula diversos processo celulares – mobilidade, adesão e invasão

Amostras de tumores de mama OBJETIVO Analisar a regulação de ERK1/2 por SNAIL METODOLOGIA Linhagens celulares Amostras de tumores de mama Knockdown SNAIL Superexpressão SNAIL MCF7 Adenocarcinoma de mama T-47D Carcinoma ductal de mama MDA-MB-231 Adenocarcinoma de mama Indução da EMT

AMOSTRAS DE TUMORES DE MAMA - CDI Resultados AMOSTRAS DE TUMORES DE MAMA - CDI Western Blotting ERK p-ERK Maiores níveis de p-ERK em tumores Imunofluorescência SNAIL p-ERK Tecido Normal: p-ERK citoplasmático SNAIL baixo Tumor: p-ERK: nuclear SNAIL alto

SNAIL regula ERK Resultados KNOCKDOWN DE SNAIL T-47D MDA-MB-231 Imunofluorescência Re-localização de p-ERK do núcleo para o citoplasma T-47D Carcinoma ductal de mama MDA-MB-231 Adenocarcinoma de mama SNAIL regula ERK Western Blotting SNAIL p-ERK ERK E-caderina Vimentina

Superexpressão de SNAIL Resultados INDUÇÃO DA EMT Superexpressão de SNAIL Alteração morfologia (fibroblastos) SNAIL induz EMT e aumenta a tumorigenicidade

Fracionamento Subcelular Resultados INDUÇÃO DA EMT LOCALIZAÇÃO Fracionamento Subcelular Núcleo e Citoplasma MCF7-Neo p-ERK citoplasmático SNAIL induz alteração na localização de p-ERK p-ERK nuclear MCF7-SNAIL

Resultados INDUÇÃO DA EMT siRNA – ERK1 ERK2

SNAIL promove a EMT via p-ERK2 CONCLUSÃO SNAIL promove a EMT via p-ERK2