PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM CARCINOMA DE TIREOIDE

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM CARCINOMA DE TIREOIDE NA POPULAÇÃO TIREOIDECTOMIZADA DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (HU-UFSC) NO PERÍODO DE 2010 A 2012 VIEIRA, DSC(1); PASINATO, APBF(1); SANTANA, VB(1); MARCONDES, LM(1); BRAGA, RC(1); STAHELIN, AHS(1); HOLSTEIN, A(1);SASSI, LO(1); MACEDO, LS(1); MAGNABOSCO, FF(1); (1)Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis, SC, Brasil; INTRODUÇÃO: O carcinoma de tireoide é a neoplasia endócrina mais comum, entretanto a incidência é baixa, em torno de 5%. Relatam-se 0,5 a 10 novos casos por 100.000 pessoas/ano, com diagnóstico de carcinoma diferenciado da tireoide. As formas diferenciadas correspondem a mais de 80% dos carcinomas da tireoide, sendo o papilífero responsável por 60% a 80% dos casos diagnosticados. Estes podem ocorrer em qualquer idade, mas predominam nas mulheres, entre a terceira e a quarta décadas. OBJETIVO: O presente estudo (observacional) objetiva delinear, transversal e descritivamente, a prevalência e o perfil epidemiológico da população portadora de carcinoma de tireoide a partir da análise de todas as peças cirúrgicas de tireoide do Serviço de Patologia do HU-UFSC entre 2010 a 2012. RELATO DE CASO: Material e Métodos: Foram analisadas 19.732 requisições anatomopatológicas no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2012. Destes, 178 casos de peças de tireoide foram pré-selecionadas, pela presença de malignidade, tipo histológico da lesão, gênero e idade do paciente CONCLUSÃO: Resultados/Conclusões: Dos 178 casos, 116 eram carcinomas de tireoide, sendo 94,83% papilíferos, 2,58% foliculares e 1 (0,86%) anaplásico. Em relação ao gênero, a frequência foi maior em mulheres (87,93%). Na variável idade, descreve-se 1 caso em paciente menor que 10 anos (0,86%) e maior incidência isolada, em pacientes da sexta década (26,72%). Destaca-se ainda, que 29,3% representavam pacientes agrupados entre a terceira e quarta décadas. Em relação à prevalência os dados corroboram com a literatura, pois o carcinoma papilífero é o tipo histológico mais encontrado. A frequência de câncer de tireoide foi maior em mulheres, conforme descrito nas publicações, e o pico de incidência, na nossa população, foi maior na sexta década. Referencias: Vaisman M. Clínica Médica: Doenças da Tireóide. São Paulo: Atheneu, 2003. 158 p. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo, Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Sociedade Brasileira de Patologia, Sociedade Brasileira de Cancerologia, Colégio Brasileiro de Radiologia. Câncer Diferenciado da Tireoide: Seguimento. In: Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar. São Paulo: Associação Médica Brasileira e Agência Nacional de Saúde Suplementar. 2011. Martins MA. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Clínica Médica. Barueri: Manole, 2009. 7v.