Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC – SP MARCADORES CONVERSACIONAIS Hudinilson Urbano.

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Transcrição da apresentação:

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC – SP MARCADORES CONVERSACIONAIS Hudinilson Urbano

O QUE SÃO São elementos variados em sua natureza, cuja função é dentro da análise de texto oral proporcionar melhor compreensão. Tratam-se de elementos linguísticos que estruturam o texto em sua organização interacional.

CONCEITUAÇÃO Os MC’s são elementos frequentes e recorrentes na fala, não interferindo, necessariamente, no conteúdo cognitivo do texto. Desse modo são: Elementos articuladores; Elementos marcadores; Elementos interacionais;

ASPECTOS FORMAIS Os marcadores são postos como: Linguísticos: “Verbais” – lexicalizados (sabe?) e não lexicalizados (ahn, eh); Esses ainda podem figurar como: elementos simples, compostos ou oracionais. Prosódicos

Não linguísticos ou paralinguísticos: – Abarcam as expressões corporais. Nos aspectos anteriores verifica-se esses elementos vazios ou esvaziados de determinado valor semântico.

ASPECTOS SINTÁTICOS Considerando os marcadores verbais, analisam-se como lexicalizados ou não e a partir disso independência sintática. Exemplos: “sabe?”; “né?” “... eu acho que me realizaria mais como orientadora do que como professora”

Marcuschi destaca nos MC’s sua função interacional; Castilho denomina os MC’s como marcadores discursivos e salienta a função textual de dois modos: função interpessoal; função ideacional .

A FUNÇÃO “MARCAR” Nesse caso, marcar possui um sentido muito amplo, equivalente à “coocorrência”: Marcadores gerais – marcam mais de uma função; Marcadores específicos – num determinado contexto marcam um procedimento determinado.

CONCLUSÃO “Os marcadores conversacionais são elementos linguísticos que estruturam o texto, considerando não só como uma construção verbal cognitiva, mas também como uma organização interacional interpessoal. Ou seja, são recursos que sinalizam orientação ou alinhamento recíproco dos interlocutores em relação ao discurso.”

Mariana Veríssimo Dias PUC – SP 2015