“Supervisão Pedagógica” Agrupamento de Escolas de Sines – 135628 Escola Sede: E. B. Vasco da Gama de Sines “Supervisão Pedagógica” Um projeto do nosso Território Educativo de Intervenção Prioritária
O nosso Território 5 unidades orgânicas com um total de 1310 alunos: 4 EB com JI, 1 EB com 2º e 3º Ciclos Serviços Técnico Pedagógicos, Centro de Recursos TIC (Alentejo Litoral), 1 Unidade de Ens. Estruturado e 1 Uni. de Apoio à Multideficiência 124 docentes 7 assistentes técnicos 80 assistentes operacionais 3 psicólogos, 1 TSS e 1 mediador 1 Psicólogo, 1 Fisioterapeuta, 1 Terapeuta da Fala e 1 Terapeuta Ocupacional - CRI (CERCISIAGO)
Supervisão Pedagógica Porque surgiu ? 1º Relatório IGEC – Avaliação Externa – ponto fraco; 2º Necessidade de refletir as nossas práticas, processo de autoavaliação 3º Processo iniciado entre pares na educação pré-escolar e depois alargado aos demais ciclos; Para quê ? 1º Diversificar as dinâmicas de sala de aula ( comunicação, clima, estratégias,…); 2º Melhorar e potenciar a interação dos interlocutores do processo de ensino e aprendizagem prof/aluno/prof/aluno,…. 3º Potenciar a cooperação e articulação entre docentes; 4º Melhoria da ação pedagógica.
Como implementámos ? Supervisão Pedagógica ≠ Avaliação de Desempenho
Ação de capacitação (Dinamizada pelo Perito Externo) dirigida a elementos de direção, coordenadora TEIP, coordenadores de departamento, coordenadores de ano e representantes das áreas disciplinares – priorizando a observação de aulas → dinâmica de sala de aula; Definição de procedimentos a utilizar no processo; Construção e aferição de materiais a utilizar no processo;
Trabalho colaborativo entre os docentes observadores; Partilha de práticas pedagógicas alargada a todos os docentes nos departamentos e entre os observadores; Observação de aulas entre docentes de ciclos diferentes (pares) e trabalho conjunto de implementação de estratégias e atividades – iniciando com 2º ↔ 3º Ciclos Monitorização da supervisão pedagógica.
Operacionalização Em Departamento: Definição dos docentes que vão ter aulas observadas, calendarização; Clarificação dos procedimentos, prazos e instrumentos a utilizar no processo; Docente Observado: Planificação da aula pelo docente observado e entrega antecipada da mesma ao observador;
Operacionalização Observador: Registo da observação da aula em instrumento próprio; No final da aula, reflexão conjunta (observado/observador), feedback sobre as dimensões observadas registando no instrumento – aspetos mais relevantes da ação pedagógica, definição de estratégias a desenvolver na dinâmica de sala de aula, …
Operacionalização Em Departamento: Partilha sobre as observações de aula, prática pedagógica, estratégias, feedback aos alunos,……. Em Plenário de observadores/Direção/Coordenador TEIP/Perito Externo Reflexão/partilha sobre o processo, aspetos relevantes ( a melhorar, positivos, ….) ……
Constrangimentos: Alguns docentes (nº residual), ainda com alguma resistência, mas já entraram no processo; Dificuldade em reunir logo a seguir à aula com o observado (tempo limitado); Nº elevado de docentes a observar em alguns departamentos;
Aspetos positivos: Bom clima de escola; Abertura da grande maioria dos docentes ao processo, inclusive dos contratados que querem entrar no mesmo, para melhoria da sua prática pedagógica e consequentemente potenciar o sucesso dos alunos ; Partilha de preocupações e estratégias entre docentes dos departamentos e entre docentes dos vários departamentos e ciclos de ensino;
Aspetos positivos: Identificação de fragilidades e preocupação de melhoria entre a 1ª e a 2ª observação de aula; Consequente melhoria da ação pedagógica; Já faz parte da rotina dos alunos a entrada de outros docentes na sala de aula; 90% dos docentes do QA e QZP, já tiveram aulas observadas; Registou-se um olhar fundamentado na observação de aulas
Reflexão sobre as Práticas… Existe uma perspetiva instrumental da supervisão pedagógica, não como uma ação em si, mas uma ação que corporiza o projeto TEIP e ajuda a melhorar os resultados escolares, olhando criticamente para aquilo que se faz nas salas de aula.
Reflexão sobre Práticas… Partiu da necessidade (diagnóstico/autoavaliação/Avaliação externa…) Abertura à aprendizagem organizacional Universidade/perito Liderança de topo Lideranças intermédias Capacitação Desconstruir para construir a supervisão
Reflexão sobre Práticas… Trabalho colaborativo Escola centrada no valor das pessoas Monitorização Registos Narrativas Reflexão sobre a prática pedagógica
Reflexão sobre Práticas… Feedback Dinâmica organizacional Partilha sistémica Efeito de “alavancagem” Problematizar Não aos modelos e às cópias… Aprendizagem organizacional
Aprendizagem organizacional Definição clara de objetivos Comunicação eficiente e eficaz Trabalho em equipa Abertura ao exterior - Parcerias Capacidade de autorreflexão
«Creio que só há um caminho para a ciência – ou para a filosofia: encontrar um problema, descobrir a sua beleza, e apaixonar-se por ele; casar com ele e viver feliz até que a morte nos separe – a não ser que se encontre outro problema ainda mais fascinante, ou que se encontre a solução. Mas mesmo que se encontre a solução, pode-se descobrir, para nosso prazer, que existe uma enorme família de problemas-filhos encantadores, embora difíceis, e para cujo bem-estar se pode trabalhar, com gosto, até ao fim dos nossos dias» Karl Popper (1991, p. 41)
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