Workshop EQUAL Concepção de Produtos

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Transcrição da apresentação:

Workshop EQUAL Concepção de Produtos A Qualidade dos Produtos - Factores críticos A Caracterização dos Produtos EQUAL Ciclo da Concepção de um Produto Instrumento de auto-avaliação e de monitorização do processo de construção dos Produtos

Workshop Concepção de Produtos EQUAL A Qualidade dos Produtos - Factores críticos Benchmarking – Sinalizar práticas e soluções Competências na PD - 3 T – Talento, Tecnologia, Tolerância Liderança da PD – 3 P – Parceria, Projecto, Produto Trabalho em Rede – Participação e Responsabilização

Qualidade dos Produtos - Factores Críticos Factores associados ao benchmarking (procura activa de práticas, soluções e produtos próximos dos nossos problemas de partida – em rigor “qual é o problema de partida?” (metáfora do martelo e do prego); Factores associados às competências individuais residentes na PD: “Metáfora dos 3 T” – Talento, Tecnologia, Tolerância;

Parcerias de Desenvolvimento PESSOAS CRIATIVAS CAPITAL CRIATIVO TALENTO TECNOLOGIA TOLERÂNCIA Criar e partilhar Conhecimento, Aprender à Aprender Disseminar Práticas Patentes no Sector Normas & Standards Vigilância aos Processos e às Tecnologias “Espaços Plurais” Diversidade Cultural Pensamento e Práticas divergentes

Qualidade dos Produtos - Factores Críticos Factores associados às Competências de Liderança da PD – “Capacidade de Gestão dos 3 P ” - Gestão da Parceria, Gestão do Projecto, Gestão do Produto; Factores associados ao Trabalho em Rede convocar a participação de peritos, pares, utilizadores (disseminadores horizontais e verticais) e beneficiários finais (clientes, cidadãos, organizações);

Caracterização do Produto Consideram-se “produtos” os outputs visíveis dos projectos EQUAL que acrescentam valor e funcionam como meios de apoio ou soluções para os utilizadores e beneficiários finais das PD e materializam/sistematizam estratégias, processos, estudos, metodologias, práticas ou recursos técnico-pedagógicos. Evidências dos Produtos package, família de produtos, maleta pedagógica, produto farol, produto âncora ou de referência

Contextos de aprendizagem Modos de Aprender e Contextos de Aprendizagem Modos de aprender Contextos de aprendizagem Padrões dominantes Aprender, sendo ensinado (socialização) Escola, educação institucionalizada Validação social das aprendizagens fundamentais Aprender, sendo assistido (modelos de referência) Local de trabalho, Campus virtual Desenvolvimento proximal (scaffolding); interacções tutoriais Aprender, sendo autónomo (construção do self) Espaços de vida, as comunidades, as evidências e narrativas, as práticas em progresso; Reflexividade, pensamento crítico, gestão e decisão perante situações não conhecidas

Equipamentos (hardware) Recursos Técnico-Pedagógicos (software) Taxonomia de Meios (exemplo) Linguagem e Canal Equipamentos (hardware) Recursos Técnico-Pedagógicos (software) Áudio Gravador e cassete audiograma Visual Retroprojector; projector diapositivos Transparente c/ 1 mensagem; sequência diapositivos Scripto Quadro (didax) Mensagem escrita Scripto-visual Manual de formação Narrativa com texto, imagens, gráficos… Audiovisual Gravador áudio e projector diapositivos Diaporama (sincronização do registo áudio com a sequência de diapositivos) Multimédia Projector vídeo Videograma, filme… Multimédia Interactivo PC Apresentação powerpoint animada, com interacção e hiperlinks (internos ou externos/WEB) Hipermédia PC multimédia Conteúdos eLearning (com acesso a recursos multimédia e possibilidades de interacção com outras pessoas e com os conteúdos em modo síncrono ou assíncrono)

Gerações de Software Educacional e Pedagógico “Gerações” de SEP Padrões dominantes na construção dos SEP (produtor) Padrões dominantes na exploração dos SEP (cliente) 1ª geração – primado do professor e do seu método (aprender é seguir o professor) Primados da informação e das sequências pedagógicas (aplicações CBT, ensino programado, tutoriais) Aceder e explorar informação e conhecimento estruturados, replicando o formato sequencial e demonstrativo duma fonte fidedigna. O conhecimento “bom” está no professor e nas suas extensões. 2ª geração – primado do itinerário do aprendente (aprender é respeitar e cumprir orientações e tarefas) Primado do conhecimento formalizado, do layout pedagógico, da sua aplicação rigorosa e do feedback permanente (plataformas de elearning com LCMS integrando, ferramentas-autor,) Adquiri e trocar informação e conhecimento e aplicá-los em ambientes formalizados e controlados, sendo a interacção humana fortemente mediada pelas TIC. O conhecimento depende do currículo e da informação a que acedemos. 3ª geração – primado da comunidade (aprender é participar na comunidade e estar em rede) Primado do estar em rede e da resolução de situações e de problemas em parceria e partilha de práticas (comunidades de interesses, ambientes colaborativos); exploração de ferramentas tipo listas de distribuição (yahoogroups). O elemento crítico na aprendizagem não é “ o que sabes”, mas “quem tu conheces”; valorização dos contextos de produção de saberes em comunidade, a partir da partilha de práticas. Os saberes úteis partilham-se e estão na comunidade. 4ª geração – primado do self (aprender é reflectir sobre a vida e partilhar a cultura pessoal) Primado dos saberes tácitos, valorizados pela partilha de crenças e narrativas pessoais (ambientes e comunidades “intimistas” construídos a partir da integração de wikis, blogs, eportfolios, etc., em ambientes típicos da WEB 2.0). A reflexão pessoal e a cultura pessoal, como resultados de processos de análise crítica, constituem os saberes tácitos relevantes para aprendizagem significativa (o valor social e a dimensão holística da aprendizagem). Os saberes dependem de quem conhecemos e do valor e sentido que damos à nossa cultura.

Ciclo da Concepção de um Produto ANÁLISE DISSEMINAÇÃO DESENHO AVALIAÇÃO EDIÇÃO VALIDAÇÃO

PRINCIPAIS ACTIVIDADES MATRIZ DE APOIO À CONCEPÇÃO DE UM GUIA PRINCIPAIS ACTIVIDADES DATAS RESPONS. ANÁLISE Analisar necessidades e contextualizar o Guia/solução DESENHO Elaborar estrutura global do Guia metodológico para validação técnica e de gestão interna Disponibilizar na Base de Conhecimento textos fundamentais e referências técnicas Preparar e conduzir workshop interno de apresentação da estrutura global do Guia e recolha de sugestões/recomendações VALIDAÇÃO & EDIÇÃO Preparar e conduzir a validação institucional (externa) do Guia Definir e propor painel de validação institucional externa DISSEMINAÇÃO & AVALIAÇÃO Dinamizar o espaço online de apoio ao Guia Disponibilizar/carregar conteúdos e materiais complementares no espaço on-line de apoio e dinamização da transferência do Guia Demonstrar e disseminar o Guia Preparar e participar nas jornadas técnicas e seminário de disseminação do Guia (apresentações de metodologias e instrumentos, demonstrações, discussões conduzidas, dinamização da partilha de práticas) Avaliar os impactos do Guia (desenvolver acções de recolha de feedback) Participar na reedição do Guia e realizar acções de promoção/disseminação física e on-line da nova versão

Instrumento de auto-avaliação e de monitorização do processo de construção dos Produtos Checklist de critérios de análise da qualidade das dimensões dos produtos EQUAL Metodologia de Validação de Produtos EQUAL

NAS DIMENSÕES ALVO DA VALIDAÇÃO DOS PRODUTOS EQUAL CHECKLIST DE CRITÉRIOS DE ANÁLISE DA QUALIDADE NAS DIMENSÕES ALVO DA VALIDAÇÃO DOS PRODUTOS EQUAL Dimensões Alvo da Validação Critérios de Análise da Qualidade Inovação (intensidade da presença de características novas e distintivas no produto; na realidade, o que distingue este produto de outros produtos com características e finalidades semelhantes; existência de valor acrescentado em relação às respostas convencionais e desenvolvimento de novas competências) Qual individualidade e carácter distintivo do produto face a outras soluções? Qual o valor acrescentado do produto face às respostas convencionais? O produto induz, promove e desenvolve novas competências nos utilizadores e beneficiários finais? O produto promove e/ou mobiliza novas formas de aprender? O produto resulta do contributo convergente dos diferentes parceiros? Empowerment (em que medida os beneficiários finais e os utilizadores do produto foram protagonistas na sua concepção e em que medida a sua utilização contribui para a autonomia, inserção e participação acrescidas dos grupos-alvo nos seus contextos organizacionais e sociais) Os utilizadores e destinatários finais participaram activamente na concepção e experimentação do produto? O produto convoca, mobiliza e reforça as competências de tomada de decisão dos utilizadores e beneficiários finais? O produto promove a autonomia e a auto-responsabilização dos utilizadores e beneficiários finais? Adequabilidade (respeita a cultura, a experiência social e profissional dos beneficiários finais e organizações e responde aos seus problemas e necessidades de inserção e de qualificação) A flexibilidade e modularização do produto respondem às necessidades diversificadas dos diferentes tipos de contextos (sociais, territoriais e organizacionais), de utilizadores e beneficiários finais? O produto corresponde às necessidades e respeita os ritmos dos destinatários e utilizadores? O produto reconhece e valoriza o património cultural dos utilizadores e beneficiários finais? Utilidade (ganhos e valor percebidos pelos beneficiários finais, demonstráveis em termos de reconhecimento de competências, valor social e/ou autonomia pessoal) O produto contribui activamente para a resolução dos problemas e necessidades dos utilizadores e beneficiários finais? As mais-valias do produto são reconhecidas e valorizadas pelos utilizadores e beneficiários finais? As competências promovidas pelo produto são passíveis de reconhecimento social e certificação? Acessibilidade (proximidade e familiaridade dos utilizadores e dos beneficiários finais com os conteúdos, os suportes e meios de utilização dos produtos, designadamente em termos de literacia e de tecnologias necessárias) O produto inclui características que favorecem a sua disponibilização e apropriação pelos diferentes contextos, territórios e organizações dos utilizadores e beneficiários finais? O produto é facilmente integrável nos hábitos e práticas dos beneficiários finais e utilizadores? O produto contempla mecanismos de mediação e apoio facilitadores da sua utilização e exploração? Igualdade (o produto potencia a igualdade de género, respeita a multiculturalidade, valoriza a participação e responsabilidade social das pessoas e organizações e promove situações e realidades inclusivas) O produto respeita, valoriza e promove o princípio, as atitudes e as práticas de igualdade de género e de discriminação positiva? O produto promove os valores da cidadania e da universalidade dos direitos humanos? Transferibilidade (facilidade e rapidez na transferência e incorporação dos produtos, visíveis designadamente nos processos e métodos de tutoria da transferência ancorados, por exemplo, em soluções mediadas) O produto apresenta características de universalidade e flexibilidade que lhe garantem a sua exploração noutros contextos e prolongando a sua esperança de vida? O produto tem potencial para influenciar mudanças nas práticas das organizações e nas políticas sociais, de formação e emprego? O custo/benefício associado à apropriação e exploração do produto é compensador? Viável? Justifica a sua transferência ou incorporação? As características do produto, os conteúdos e materiais que o integram, conferem-lhe suficiente autonomia facilitadora da sua transferência/apropriação?