A vida nos cortiços de Santos

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Transcrição da apresentação:

A vida nos cortiços de Santos Convivência entre os moradores dos cortiços de Santos e seus principais problemas Nos cortiços, a condição de vida é muito precária. O espaço, na maior parte das vezes, é muito pequeno, o teto de madeira está se rompendo e o lugar não tem higiene. Além disso, os moradores pagam caro pelo espaço onde moram. Como é possível ver no site Carta Maior, foi feita uma pesquisa em que foram encontrados 92 imóveis utilizados como cortiços e nestes residiam 765 famílias. O valor médio de locação é de R$ 13,2 por m², portanto percebe-se que paga-se caro para morar mal. Os cortiços, diferentemente das favelas e de outras moradias precárias, quase não causam impactos visuais no espaço urbano. Dessa forma, nem sempre são notados. Apenas tornam-se visíveis quando há interesse de investidores na região onde estão localizados, mas seus moradores são os primeiros a serem expulsos.

Convivência A convivência entre os moradores dos cortiços é muito precária. O ambiente é muito hostil e relatos frequentes dos moradores sempre confirmam as desavenças presentes no local. Nos cortiços há muitos conflitos causados por haver diversas opiniões divergentes. Estas seriam muitas vezes sobre a entrada de visitas na residência, já que os residentes dizem que o local não é um zoológico ou um museu para as pessoas ficarem observando seu modo de vida. A outra opinião, que contraria a de alguns residentes, é a de que os visitantes estão lá para um projeto e que, no futuro, poderiam ajudar esses residentes dos cortiços, já que teriam experienciado como é a condição daquelas moradias. Quarto de um morador de cortiço em Santos

Projeto Vanguarda O Projeto Vanguarda é feito pela ACC (Associação de Cortiços do Centro), que consiste em moradores que lutam pelo direito de moradia através de programas como o Minha Casa Minha Vida. Estas pessoas representam uma classe social mais baixa e, nos últimos tempos, obtiveram reconhecimento quando ganharam prêmios internacionais. Outra conquista veio da SPU (Secretaria do Patrimônio da União), que doou um terreno em Santos à associação. O programa de inclusão da Caixa Econômica Federal (Crédito Solidário) garantiu apenas pouco mais de 4 milhões e meio para as obras e 255,6 mil para a ACC. Imagem do interior do Conjunto Vanguarda em Santos Porém, em uma entrevista, Samara disse que as garantias não foram cumpridas e, por falta de orçamento, as obras pararam. Isso aconteceu em função da situação do governo, que estava sem recursos financeiros. Este fato interferiu na vida dos moradores, que continuam sem uma moradia apropriada.

A convivência precária entre os moradores, na maioria das vezes, acontece pelo fato de viverem em um local apertado e dividirem espaços como banheiro e tanque entre muitas pessoas. Observando o gráfico abaixo, pode-se ver que os banheiros e tanques são compartilhados em mais de 90% dos casos.

Através deste trabalho, conclui-se que situações extremas, como falta de higiene, de espaço e de privacidade afetam significativamente a convivência entre os moradores de cortiços, causando conflitos entre eles. Além disso, os programas de governo que possuem o objetivo de suprir a necessidade de moradias para pessoas de baixa renda não estão atendendo à grande demanda existente no país. Imagem de cortiço em Santos Pedro Henrique Pedro Freire Rafaela Lourençatto Luiza Sermoud Pode-se observar isso através dos cortiços existentes na cidade de Santos.