1 FACULDADE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Departamento de Pós-Graduação Lato Sensu Administração e Negócios.

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Transcrição da apresentação:

1 FACULDADE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO Departamento de Pós-Graduação Lato Sensu Administração e Negócios

2 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 2º SEM 2016 PROF. ME. THIAGO NOVAES

3 Conceitos principais sobre Análise de Balanço - técnicas e aplicações diretas 1.1. Apresentação do modelo básico de Balanço Patrimonial 1.2. Análise Horizontal e Vertical 1.3. Análise através de Indices (liquidez, endividamento e alavangagem) Análise sobre as Necessidades de Cap de Giro, Prazos Médios e Produtividade (Estudo sobre Ciclos Operacional, Financeiro e Econômico) Tomada de decisão sobre Margens e Retornos 3.1. Conceitos elementares de Margem e Retono 3.2. Formas de Retono mais aplicadas ao mercado (ROI, ROE e ROA) 3.3. Taxas de retorno Criação de valor na empresa Eva e MVA 4.1. Conceito elementar de Criação de Valor na Cia 4.2. Cálculo do Eva e MVA 4.3. tomada de decisão encima dos resultados apresentados CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

4 FORMAS DE AVALIAÇÃO: - Serão ministrados 03 (três) trabalhos a serem realizados em duplas e entregues em sala de aula. Tais trabalhos abordarão situações problema de mercado, englobando no seu escopo temas vistos em sala. (espera-se aqui, que o aluno seja capaz de compreender, identificar e tomar decisões encima dos problemas práticos apresentados). - Prova Final, contemplando todo conteúdo visto em sala e cobrado nos trabalhos intermediários. Visa-se com isso, avaliar a capacidade do aluno para tomada de decisão gerencial diante dos problemas financeiros mais presentes no mercado. A média (MA) será calculada como segue: Média de Trabalhos (MT) x 0,4 Nota da Prova Final (NP) x 0,6 MA = MT + NP Onde: a) MA  7,0 e 75% de freqüência (aluno aprovado).

5 QUAL A FINALIDADE DA CONTABILIDADE GERENCIAL ? Destacam-se três importantes funções da contabilidade gerencial: Função Operacional – orienta o pessoal que trabalha na linha de frente, seja na área de produção ou comercial. Nesse nível de responsabilidade as decisões são tomadas em curtíssimo prazo; Função Gerencial – tem por finalidade orientar os gerentes responsáveis pelo comando de uma ou mais áreas. Normalmente, os gerentes precisam tomar decisões de curto ou de médio prazos; Função Estratégica – orienta os executivos nas suas tomadas de decisões. A principal preocupação é com a rentabilidade global do negócio. As decisões são de longo prazo; CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

6 Diferenças entre contabilidade gerencial e contabilidade financeira “A contabilidade financeira, é a contabilidade no seu sentido mais amplo, considerada ciência social que tem por objetivo o controle do patrimônio de todas as organizações; Já a contabilidade gerencial não pode ser tratada como simples ramificação da contabilidade financeira, deve ser considerada como um processo que surgiu da necessidade das entidades em promover a redução dos custos e a melhoria da qualidade de seus produtos;” JOSÉ CARLOS MARION CONCEITOS INTRODUTÓRIOS

7 DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS: BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO; CONFORME LEI /07, ART 176 A DOAR DEIXOU DE SER OBRIGATÓRIA !!!!!

8 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CIRCULANTE ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ATIVO PERMANENTE ATIVO CONFORME LEI 6.404/76- ART 178,§1º  INVESTIMENTOS  IMOBILIZADO  INTANGÍVEL  DIFERIDO DISPOSIÇÃO DADA CONFORME ORDEM DECRESCENTE DE LIQUIDEZ

9 BALANÇO PATRIMONIAL PARA SER RECONHECIDO COMO ATIVO, É NECESSÁRIO QUE QUALQUER ITEM PREENCHA 4 REQUISITOS SIMULTÂNEOS, A SABER:  CONSTITUIR UM RECURSO (BEM OU DIREITO) PARA EMPRESA;  SER DE PROPRIEDADE (TITULARIDADE) DA EMPRESA;  SER MENSURÁVEL MONETARIAMENTE;  TRAZER BENEFÍCIOS, PRESENTES OU FUTUROS;

10 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO RECURSOS - OBRIGAÇÕES EXIGÍVEL CONFORME LEI 6.404/76- ART 178,§2º DISPOSIÇÃO DADA CONFORME ORDEM DECRESCENTE DE EXIGIBILIDADE

11 UM PASSIVO É RECONHECIDO NO BALANÇO PATRIMONIAL QUANDO FOR PROVÁVEL QUE UMA SAÍDA DE RECURSOS ENVOLVENDO BENEFÍCIOS ECONÔMICOS SEJA EXIGIDA EM LIQUIDAÇÃO DE UMA OBRIGAÇÃO PRESENTE, BEM COMO O VALOR PELO QUAL ESSA LIQUIDAÇÃO SE DARÁ POSSA SER DETERMINADO EM BASES CONFIÁVEIS; BALANÇO PATRIMONIAL

12 BALANÇO PATRIMONIAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONFORME LEI 6.404/76- ART 182 CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL AÇÕES EM TESOURARIA(-) RESERVAS DE LUCROS PREJUÍZOS ACUMULADOS EXIGÍVEL

13 PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO RECURSOS - OBRIGAÇÕES RECURSOS DE TERCEIROS CONFORME LEI 6.404/76- ART 178,§2º RECURSOS PRÓPRIOS BALANÇO PATRIMONIAL

14 CONTAS DO ATIVO - LEGENDA  ATIVO CIRCULANTE = RECURSOS REALIZÁVEIS ATÉ O FINAL DO PRÓXIMO EXERCÍCIO;  ARLP = RECURSOS REALIZÁVEIS APÓS O FINAL DO PRÓXIMO EXERCÍCIO;  ATIVO PERMANENTE = RECURSOS ADQUIRIDOS COM INTENÇÃO DE PERMANÊNCIA; BALANÇO PATRIMONIAL

15 CONTAS DO PASSIVO - LEGENDA  PASSIVO CIRCULANTE = OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS ATÉ O FINAL DO PRÓXIMO EXERCÍCIO;  PELP = OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS APÓS O FINAL DO PRÓXIMO EXERCÍCIO;  RECEITAS DE EXERCÍCIOS FUTUROS (REF) = RECEITAS RECEBIDAS ANTECIPADAMENTE, PARA OS QUAIS NÃO HAJA OBRIGAÇÃO DE DEVOLUÇÃO OU NECESSIDADE DE PRESTAÇÃO POSITIVA;  PATRIMÔNIO LÍQUIDO = DIFERANÇA ENTRE BENS/DIREITOS E OBRIGAÇÕES; BALANÇO PATRIMONIAL

16 BALANÇO PATRIMONIAL

17 BALANÇO PATRIMONIAL RECURSOS DE TERCEIROS RECURSOS PRÓPRIOS R$ ,00 R$ ,00

18 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE CONCEITO:  TRATA-SE DE UMA APRESENTAÇÃO ORGANIZADA DOS SALDOS FINAIS DAS CONTAS DE RESULTADO EM UM DETERMINADO PERÍODO. FINALIDADE:  APRESENTAR AS RAZÕES PELAS QUAIS O VALOR DO PATRIMÔNIO AUMENTOU (RECEITAS) OU DIMINUIU (DESPESAS), DURANTE UM PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE DOIS BALANÇOS. OBJETIVO:  APRESENTAR DE FORMA REZUMIDA E ORGANIZADA AS OPERAÇÕES REALIZADAS PELA EMPRESA, DURANTE O EXERCÍCIO SOCIAL QUE ALTERAR (AUMENTAR OU DIMINUIR) O PATRIMÔNIO, DE FORMA A DESTACAR O RESULTADO LÍQUIDO NO PERÍODO.

19 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE LEIS DAS S/A, ART 187, INCISOS I AO VI ART A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DISCRIMINARÁ: I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; ii - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; iii - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; iv - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; v - o resultado do exercício antes do imposto sobre a renda e a provisão para o imposto; vi – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; vii - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

20 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE

21 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

22 ASPECTOS BÁSICOS  Administrador interno: avaliação do desempenho geral da empresa  Analista externo: objetivos mais específicos de acordo com a posição de credor ou investidor Introdução Objetivo dos Agentes: Capacidade de liquidação e continuidade Lucro líquido e desempenho de ações

23  Estudo do desempenho econômico-financeiro passado para prever tendências futuras;  Uso de índices constitui-se na técnica mais comumente empregada neste estudo; ASPECTOS BÁSICOS Objetivo da análise das demonstrações financeiras

24  Comparação temporal: Evolução dos indicadores da empresa nos últimos anos  Comparação setorial: Resultados da empresa versus dos concorrentes (mercado) Métodos de comparação: ASPECTOS BÁSICOS

25 Compara valores absolutos através do tempo e, entre si, relacionáveis na mesma demonstração Técnica simples e importante, que permite identificar inclusive determinadas tendências futuras Análise Horizontal e Vertical

26 ANÁLISE HORIZONTAL QUAL A IMPORTÂNCIA ? “MOSTRAR A EVOLUÇÃO DE CADA CONTA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E, PELA COMPARAÇÃO ENTRE SI, PERMITIR TIRAR CONCLUSÕES SOBRE A EVOLUÇÃO DA EMPRESA”. (DANTE MATARAZZO) A EVOLUÇÃO DE CADA CONTA MOSTRA OS CAMINHOS TRILHADOS PELA EMPRESA E AS POSSÍVEIS TENDENCIAS

27 Exemplo: Evolução das vendas e dos Lucros Brutos de uma empresa industrial do setor de bebidas e refrigerantes: Vendas: ( $ / $ ) x 100 = 122,00 ( $ / $ ) x 100 = 143,10 Lucro Bruto: ( $ / $ ) x 100 = 118,70 ( $ / $ ) x 100 = 143,80 Análise: O desempenho da empresa, no exercício encerrado em 31-1-X1, esteve aquém do apresentado em 31-1-X2. Efetivamente, o resultado bruto não acompanhou a evolução verificada nas vendas líquidas, denotando-se maior consumo dessas receitas pelos custos de produção ANÁLISE HORIZONTAL

28 Situações especiais na análise horizontal Decréscimo dos valores contábeis em avaliação Interpretação: As dívidas consolidadas representam 93,4% do montante apurado no período anterior (ano base), denotando decréscimo de 6,6% (100% - 93,4%). ANÁLISE HORIZONTAL

29 Situações especiais na análise horizontal Números-índices quando a base for negativa ANÁLISE HORIZONTAL Quando o valor base for negativo e o valor posterior for positivo, o número-índice será matematicamente negativo. Assim, quando o valor-base for negativo, deve-se adotar um número índice igual a –100.

30 ANÁLISE HORIZONTAL

31 ANÁLISE HORIZONTAL

32 ANÁLISE VERTICAL  Comparações relativas entre valores afins ou relacionáveis identificados numa mesma demonstração contábil;  Permite que se conheçam todas as alterações ocorridas na estrutura dos relatórios analisados;  Não necessita de processos de indexação, pois trabalha com valores relativos

33 ANÁLISE VERTICAL QUAL A IMPORTÂNCIA ? “MOSTRAR A RELEVÂNCIA DE CADA CONTA EM RELAÇÃO À DEMONSTRAÇÃO FINANCEIRA A QUE PERTENCE E, ATRAVÉS DA COMPARAÇÃO COM PADRÕES DO RAMO OU COM PERCENTUAIS DA PRÓPRIA EMPRESA EM ANOS ANTERIORES, PERMITIR INFERIR SE HÁ ITENS FORA DAS PROPORÇÕES NORMAIS”. (DANTE MATARAZZO) O PERCENTUAL DE CADA CONTA MOSTRA SUA REAL IMPORTÂNCIA NO CONJUNTO

34 ANÁLISE VERTICAL

35

36 ANÁLISE POR ÍNDICES 4 grupos de indicadores básicos:

37 Indicadores de liquidez:  Visam medir a capacidade de pagamento da empresa;  Exprimem uma posição financeira em um dado momento (liquidez estática);  Os valores considerados sofrem alterações constantes devido à dinâmica das empresas; ANÁLISE POR ÍNDICES

38 ANÁLISE POR ÍNDICES Indicadores de liquidez: Do total de recursos aplicados em haveres e direitos circulantes, quanto a empresa deve a curto prazo Evidencia, percentualmente, quanto dos compromissos financeiros de curto prazo a empresa teria condições de liquidar, com a utilização dos recursos aplicados em seu Ativo Circulante, porém, sem a necessidade da utilização de seus estoques. Quanto mais alto o índice, mais a empresa é líquida.

39 ANÁLISE POR ÍNDICES Indicadores de liquidez: Reflete a porcentagem das dívidas de curto prazo que pode ser saldada imediatamente pela empresa Quanto mais alto o índice, mais a empresa é líquida. Retrata a saúde financeira de longo prazo da a empresa

40 Indicadores de Endividamento e Estrutura: ANÁLISE POR ÍNDICES  Utilizados para auferir a composição das fontes passivas de recursos de uma empresa;  Mostram a proporção de recursos de terceiros em relação ao capital próprio;  Avalia o grau de comprometimento financeiro da empresa perante seus credores;

41 Indicadores de Endividamento e Estrutura: ANÁLISE POR ÍNDICES ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO GERAL ou GRAU DE ENDIVIDAMENTO PC + PELP ATIVO TOTAL Este índice mostra, em termos percentuais, a parcela de bens e direitos da empresa financiada por capital de terceiros. Quanto menor, melhor.

42 Indicadores de Endividamento e Estrutura: ANÁLISE POR ÍNDICES Revela o nível de dependência da empresa em relação a seu financiamento por meio de recursos próprios Quanto maior, maior dependência de capital de terceiros.

43 Indicadores de Endividamento e Estrutura: ANÁLISE POR ÍNDICES significa o quanto de capital próprio (PL) e capital de terceiros (empréstimos) está investido em ativos permanentes. Quanto menor, melhor para a Cia. OBS: Este índice também pode ser chamado de Imobilização em Recursos não Correntes

44 Composição do Endividamento : indica a Participação percentual das obrigações a curto prazo em relação à dívida total; Indicadores de Endividamento e Estrutura: ANÁLISE POR ÍNDICES  Este índice é obtido dividindo-se o Passivo circulante pelo Passivo Circulante mais Passivo Exigível a Longo Prazo PC PC + PELP Quanto menor, melhor para a Cia.

45 Índice de cobertura de juros – Mede a capacidade de efetuar os pagamentos de juros; – Índice cobertura juros = LAJIR Juros – O recomendado pelo mercado é aproximadamente 5. Quanto mais alto o valor desse índice, maior a capacidade de pagamento dos juros da empresa; Indicadores de Endividamento e Estrutura: ANÁLISE POR ÍNDICES

46 Indicadores de Rentabilidade: ANÁLISE POR ÍNDICES MARGEM LÍQUIDA: Indica a lucratividade da empresa em função de sua venda líquida. Indica quanto a empresa ganhou em cada real de vendas líquidas realizadas. Quanto maior este quociente, melhor. Este índice é obtido dividindo-se o Lucro líquido pelas vendas líquidas. LUCRO LÍQUIDO APÓS O IR / CSLL VENDAS LÍQUIDAS

47 Indicadores de Rentabilidade: ANÁLISE POR ÍNDICES MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL (MARGEM OPRERACIONAL) Mede a proporção da cada unidade monetária de receita de vendas que permanece após a dedução de todos os custos e despesas, não incluindo juros, impostos e dividendos de ações preferenciais; RESULTADO OPERACIONAL RECEITA DE VENDAS

48 RENTABILIDADE DO ATIVO - ROA: Revela o retorno produzido pelo total das aplicações realizadas por uma empresa em seus ativos. Indicadores de Rentabilidade: ANÁLISE POR ÍNDICES

49 Indicadores de Rentabilidade: ANÁLISE POR ÍNDICES RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO – ROI Mostra o retorno produzido pelos recursos deliberadamente levantados pela empresa e aplicados em seu negócio.

50 RENTABILIDADE (Retorno) DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - ROE Mensura o retorno dos recursos aplicados na empresa por seus proprietários Indicadores de Rentabilidade: ANÁLISE POR ÍNDICES

51 LUCRO POR AÇÃO (LPA Representa o número de unidades monetárias de lucro obtido no período por cada ação ordinária; É observado principalmente pelos investidores da empresas; Indicadores de Rentabilidade: ANÁLISE POR ÍNDICES Lucro Líquid após o IR/CSLL e disp aos acionistas número de ações ordinárias

52 Exercícios: ANÁLISE POR ÍNDICES 1) O capital social pode ser integralizado em moeda corrente ou bens e direitos mensuráveis monetariamente. Em relação aos índices econômicos financeiros, é correto afirmar que a integralização de capital social com produtos e mercadorias de estoques traz um aumento no indicador de : a) Rentabilidade do Ativo. b) Endividamento Geral. c) Liquidez Geral. d) Imobilização do Patrimônio Líquido. R: Liquidez Geral.

53 Exercícios: ANÁLISE POR ÍNDICES 02) Foram extraídas as seguintes informações do Balanço Patrimonial de da Cia. Hortênsias (em R$): Patrimônio Líquido ,00 Ativo Circulante ,00 Ativo Não Circulante ,00 Passivo Não Circulante ,00 Calculado o valor do Passivo Circulante e efetuada a Análise Vertical e por indicadores do Balanço Patrimonial da companhia, esse grupo representou A)quase 37% do valor do Ativo Total da companhia. B)85% do valor do Ativo Não Circulante da companhia. C)65% do valor do Ativo Circulante da companhia. D)aproximadamente 75% do Passivo Não Circulante da companhia. E)cerca de 110% do Patrimônio Líquido da companhia.

54 Exercícios: ANÁLISE POR ÍNDICES R: Quase 37% do valor do Ativo Total da companhia. Passivo = , ,00 = $ ,00 Ativo = , ,00 = $ , , ,00 = , ,00/ ,00 = 36,83%

55 Exercícios: ANÁLISE POR ÍNDICES 03) Sendo a liquidez corrente 1,85, se aumentarmos o ativo circulante em 20% e reduzirmos o passivo circulante em 40%, o Capital de Giro Líquido (Ac-Pc) irá aumentar de: a) 77,0% b) 40% c) 30,5% d) 55,25% e) 65% R: 77%. 1,85/1,00 = 1,85 1,85 x 1,2 = 2,22 e 1,0 – 0,4 = 0,6 2,22 - 1,85= 0,37 assim: 0,37 + 0,4 = 0,77

56 Exercícios: ANÁLISE POR ÍNDICES 04) A CIA ORGANIZADA S.A. ostenta uma relação Capital de Terceiros/Capital Próprio igual a 1,5. Se o Patrimônio Líquido da CIA é de $ , a proporção dos ativos totais financiados pelos Capitais de Terceiros é: A. 50,0%;B. 60,0%;C. 66,7%;D. 75,0%;E. 150,0%. Passivo Total = ( x 1,5) = , Portanto; AT = Proporção = ,0 / ,0 = 60%

57 ADM DE CAPITAL DE GIRO E FLUXO DE CAIXA

58 Administração do Capital de Giro Dentre as aplicações de uma empresa, parcela ponderável destina-se ao que chamamos de Ativos Correntes, Ativos Circulantes ou Capital de Giro. Em geral esses ativos compreendem os saldos mantidos por uma empresa nas contas de Disponibilidades, Investimentos Temporários (aplicações em mercado aberto), Contas a Receber, Estoques (matéria- prima, produtos em fabricação e produtos acabados), todos tidos como capital de giro no sentido bruto. Capital de Giro Líquido resulta da subtração de todos os compromissos a curto prazo da empresa para com fisco, fornecedores, funcionários, etc., do total do Capital de Giro Bruto. Ou seja, Ativos Circulantes – Passivos Circulantes. Obs: Disponibilidades - Compreendem valores existentes em Caixa e Bancos, assim como as aplicações de curtíssimo prazo e liquidez absoluta.

59 Capital Circulante Líquido - CCL O objetivo da Administração do Capital de Giro, é administrar cada um dos ativos circulantes e dos passivos circulantes da empresa, de tal forma que um nível aceitável de capital circulante líquido (CCL) seja mantido, garantindo-se com isso a margem razoável de segurança. Quanto maior for a margem com a qual os ativos circulantes de uma empresa cobrem as suas obrigações a curto prazo (passivos circulantes), maior será a sua capacidade de pagar suas contas na data do vencimento. As saídas de caixa resultantes do pagamento de obrigações correntes são relativamente previsíveis. O difícil é prever as entradas de caixa.

60 Situações do CCL ATIVOPASSIVO CCL Ativonãocorrente AtivocorrentePassivocorrente Passivonãocorrente ATIVOPASSIVO CCL Ativonãocorrente AtivocorrentePassivocorrente Passivonãocorrente ATIVOPASSIVO Ativonãocorrente AtivocorrentePassivocorrente Passivonãocorrente CCL Positivo CCL Negativo CCL Nulo Fórmula do Capital Circulante Líquido

61 Capital de Giro Próprio CGP = Patrimônio Líquido – (Ativo Permanente + Realizável a Longo Prazo) Procura mostrar o quanto do meu capital esta financiando o Ativo Circulante da Empresa. reflete mais adequadamente recursos do passivo de longo prazo alocados em itens ativos não permanentes

62 Administração do Capital de Giro ContasAno 1Ano 2Ano 3Ano 4 Ativo Circulante Ativo Permanente Passivo Circulante Patrimônio Líquido CCL1.800(14.000) SITUAÇÃO DO CCL PositivaNegativaNulaPositiva Exemplo CCL

63 Fontes de capital de giro ATIVO CIRCULANTE (aplicação de capital de giro) REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ATIVO PERMANENTE PASSIVO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PATRIMÔNIO LÍQUIDO FontesAplicações

64 Fontes de capital de giro PASSIVOS CIRCULANTES: fontes de financiamento a curto prazo (onerosa) – Duplicatas a pagar aos fornecedores – Impostos a recolher – Salários e encargos sociais a pagar – Financiamentos e empréstimos bancários

65 Fontes de capital de giro EXIGÍVEL A LONGO PRAZO: fontes de financiamento a longo prazo (onerosa) – Financiamentos – Debêntures – Provisão para imposto de renda diferido

66 Fontes de capital de giro PATRIMÔNIO LÍQUIDO: fontes de financiamento não onerosa – Capital social – Reserva de capital – Lucro acumulado

67 Estratégias Básicas para Administração de Caixa Retardar, tanto quanto possível, o pagamento de duplicatas, sem prejudicar o conceito de crédito da empresa, aproveitando quaisquer descontos financeiros favoráveis; Girar os estoques com a maior rapidez possível, evitando faltas de estoques que possam resultar na interrupção das atividades da empresa; Receber o mais cedo possível as duplicatas a receber, sem perder vendas futuras, devido a técnicas muito rígidas de cobrança. Obs.: os descontos financeiros, se economicamente justificáveis, podem ser utilizados para realizar esse objetivo.

68 Ciclo de Caixa e Controles de Saldo  São as atividades de produção de bens e serviços e a realização de vendas e respectivos recebimentos realizadas de forma seqüencial e repetitiva.  Nessas operações, a empresa busca obter lucro, de forma a remunerar seus credores e proprietários  Inicia-se com a aquisição das matérias-primas, passa pela armazenagem, produção e venda e desemboca no efetivo recebimento das vendas realizadas

69 O ciclo operacional (CO) abrangendo o período entre a compra de mercadoria e o recebimento da venda. O ciclo econômico (CE) considera unicamente os eventos de natureza econômica, envolvendo a compra de materiais até a respectiva venda. O ciclo de caixa [financeiro] (CC) é definido como o período de tempo que vai do ponto em que a empresa faz um desembolso para adquirir matérias-primas, até o ponto em que é recebido o dinheiro da venda do produto acabado. Ciclo de Caixa e Controles de Saldo

70 Compra de Matéria-prima Pagamento Fornecedor VendaRecebimento da Venda PMPFPMC IME  Ciclo Operacional  Ciclo de Caixa Ciclo Econômico Ciclo de Caixa Ciclo Operacional Idade Média de Estocagem Prazo Médio de Pagmto a Fornecedo res Ciclo de Caixa e Controles de Saldo

71 Compra de Matéria-prima Início da Fabricação Fim da Fabricação VendaRecebimento da Venda PME(Mp)PMFPMVPMC  IME ou PME= Idade Média de Estoque ou Prazo médio de estocagem PME(Mp) = Prazo Médio de Estocagem de Matéria-prima PMF = Prazo Médio de Fabricação PMV = Prazo Médio de Venda  Prazo Médio de Pagamento do Fornecedor;  PMC = Prazo Médio de Cobrança IME Ciclo de Caixa e Controles de Saldo

72 Ciclo de Caixa e Controles de Saldo  Ciclo Operacional Total = PME(mp) + PMF + PMV + PMC É composto de todas as fases operacionais da empresa  Ciclo Financeiro = (PME(mp) + PMF + PMV + PMC) – PMPF Identifica a necessidade de recursos da empresa  Ciclo Econômico = PME(mp) + PMF + PMV Engloba toda a base de produção da empresa Vários Conceitos

73 Ciclo de Caixa e Controles de Saldo Prazo médio (em dias) em que os materiais permanecem estocados à espera de ingressarem na produção Prazo médio (em dias) que a empresa despende em fabricar o produto final. Vários Conceitos

74 Ciclo de Caixa e Controles de Saldo Prazo médio (em dias) em que os estoques totais permanecem armazenados à espera de serem consumidos, produzidos e vendidos Prazo médio (em dias) em que as mercadorias ficam armazenadas à espera de serem vendidas Prazo médio (em dias) em que a empresa recebe as vendas realizadas a prazo Vários Conceitos

75 Ciclo de Caixa e Controles de Saldo  Ciclo de caixa de uma empresa industrial

76 Ciclo de Caixa e Controles de Saldo  Maior dinamização nos recebimentos de clientes;  Emissão e entrega mais rápida de faturas e duplicatas;  Melhor adequação e controle das datas de recebimentos e pagamentos;  Maior controle no registro dos valores a receber; Medidas de responsabilidade e competência exclusivas do caixa

77 Ciclo de Caixa e Controles de Saldo  Interferência nas atividades de produção e estocagem e nos critérios de vendas estabelecidos pela empresa;  Retração nos investimentos em estoques;  Revisão da política de concessão de crédito adotada;  Decisões de aplicações financeiras de recursos temporariamente inativos Medidas provenientes de uma política mais ampla

78 Ciclo de Caixa e Controles de Saldo Saldo mínimo de caixa: Permite à empresa saldar seus compromissos programados e manter uma reserva de segurança para imprevistos

79 Giro de Caixa O Giro de Caixa (GC) refere-se ao número de vezes por ano que o caixa da empresa realmente se reveza. O Giro de Caixa é calculado dividindo o suposto número de dias do ano (360) pelo ciclo de caixa:

80 Caixa Mínimo Operacional O objetivo do Caixa Mínimo Operacional (CMO) é fazer com que a empresa opere de modo a precisar de um mínimo de caixa, planejando o montante de caixa que permitirá a mesma saldar suas contas no vencimento e com margem de segurança para efetuar pagamentos não programados ou operar sem a entrada das receitas programadas. Um dos métodos utilizados consiste em determinar o nível mínimo de caixa com base em um percentual (%) sobre as vendas. Ex. 8 % das vendas faturadas. Outro método é dividir os Desembolsos Totais Anuais (DTA) da empresa pelo seu Giro de Caixa (GC).

81 Exercício de Fixação  Aquisição de matéria-prima realizada em 01/07/2003, para pagamento em 02/08/2003.  Estoque de produtos acabados vendidos em 01/09/2003, para receber em 01/10/2003.  Empresa tem um desembolso total anual de $ ,00.  Calcule o Ciclo de caixa, o Giro de caixa e o Caixa mínimo operacional?

82 Resolução 01/07/ /08/2003 CompraPagamento PMP 01/10/2003 VendaRecebimento PMC 01/09/ /07/ /09/2003 CompraVenda IME CC = IME + PMC – PMP CC = – 32 CC = 60 dias GC = 360/CC GC = 360/60 GC = 6 vezes ano CMO = DTA /GC CMO = /6 CMO = $ ,00 cada 60 dias

83 Gestão Eficiente Ciclos de Caixa Nível baixo de investimentos em caixa = Maximização do valor da empresa

84 Estratégias para reduzir o Ciclo Financeiro Girar o estoque tão rápido quanto possível, Cobrar duplicatas a receber o mais cedo possível, Retardar os pagamento de duplicatas a pagar Desembolsos Operacionais Pagamentos relacionados com as atividades operacionais no exercício social. Caixa operacional Média mensal dos recursos mínimos necessários para atender aos desembolsos operacionais Parcela de capital de giro necessária para suportar determinado nível de vendas.

85 Financiamento do Capital de Giro Maior sensibilidade dos juros de curto prazo às alterações Conjunturais Maior dependência da empresa às disponibilidades de crédito no mercado  Risco Dilema risco-retorno na composição de financiamento

86 Financiamento do Capital de Giro Classificação do Capital de Giro Investimento cíclico de recursos em giro que se repete periodicamente, assumindo caráter de permanente. É determinado pela atividade normal da empresa. Seu montante é definido pelo nível mínimo de necessidades de recursos demandados pelo ciclo operacional  Permanente (fixo)

87 É determinado pelas variações temporárias que ocorrem normalmente nos negócios de uma empresa Exemplo: maiores vendas em determinados períodos do ano, ou grandes aquisições de estoques na entressafra  Sazonal (variável) Financiamento do Capital de Giro Classificação do Capital de Giro

88 Financiamento do Capital de Giro

89 Abordagem pelo equilíbrio financeiro tradicional O ativo permanente e o capital de giro permanente são financiados por recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros) Financiamento do Capital de Giro

90 Financiamento do Capital de Giro Abordagem de risco mínimo A empresa encontra-se totalmente financiada por recursos permanentes (longo prazo), inclusive em suas necessidades sazonais de fundos.

91 Necessidade de Investimento em Capital de Giro  Reflete o volume de recursos demandados pelo ciclo operacional da empresa, determinado em função de suas políticas de compras, vendas e estocagem  É uma necessidade de capital de longo prazo, que deve lastrear os investimentos cíclicos em cada capital de giro.  O CCL adequado, deve cobrir as necessidades mínimas de ativos circulantes de uma empresa, e as necessidades sazonais de recursos são supridas por passivos circulantes

92 Necessidade de Investimento em Capital de Giro Exemplo  volume de vendas: $ /mês, sendo $ a prazo;  prazo médio de cobrança: 18 dias;  estoque mínimo: 15 dias de vendas (a preço de custo);  porcentagem do custo de produção: 40% do preço de venda;  volume mínimo de caixa : $ para 10 dias;

93 Necessidade de Investimento em Capital de Giro  Podemos apurar o seguinte montante de capital de giro sazonal e permanente:

94 Necessidade de Investimento em Capital de Giro  Existência de participação de recursos de curto prazo no financiamento do capital de giro

95 Ciclo de Caixa e Controle de seu Saldo  Ciclo de caixa: período de tempo existente desde o desembolso inicial da compra de matéria-prima até o recebimento da venda do produto.  Para determinar o número de vezes que o caixa de uma empresa gira num determinado período, basta dividir por 12 o ciclo de caixa encontrado.  A maximização desse valor determina menores necessidades de recursos monetários no disponível.

96 Análise do Capital de Giro  SALDO DE TESOURARIA (CGL – NCG) É uma medida de margem de segurança financeira de uma empresa, que indica sua capacidade interna de financiar um crescimento da atividade operacional. É uma reserva financeira.  NECESSIDADE TOTAL DE FINANCIAMENTO PERMANENTE (NCG + ANC) É o crescimento mínimo de passivo não circulante que a empresa deve manter visando lastrear seus investimentos em giro e fixo, e estabelecer seu equilíbrio financeiro.

97 Análise do Capital de Giro Capital de Giro Líquido CGL = AC – PC Necessidade de Capital de Giro NCG = ACo – PCo Necessidade Total de Financiamento Permanente NTFP = NCG + ANC Saldo de Tesouraria ST = CGL – NCG

98 Análise do Capital de Giro Cia AZ CGL = AC – PC $90 - $60 = $30 NCG = ACo – Pco $60 - $40 = $20 NTFP = NCG + ANC $ = $70 ST = CGL – NCG $30 - $20 = $10 AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50

99 Análise do Capital de Giro Cia AZ – Capital de Giro Líquido (CGL) $90 $60 CGL $90 - $60 $30 AC Financeiro $30 PC Operacional $40 AC Operacional $60 Passivo Não Circulante Ativo Não Circulante $80 $50

100 Análise do Capital de Giro DESEMPENHO OPERACIONAL E ALAVANCAGEM FINANCEIRA

101 Desempenho Operacional O genuíno lucro operacional é formado pelas operações da empresa, independente da maneira como elas são financiadas Esse lucro é formado antes da dedução de encargos financeiros – lucros antes dos juros Ele relaciona-se apenas com os ativos da empresa, determinando o retorno sobre o investimento total

102 Desempenho Operacional De acordo com a legislação brasileira, o lucro operacional é calculado após as despesas financeiras (equivocadamente). Neste material, adota-se como critério a apuração do lucro operacional antes dos encargos financeiros. Em essência, esse lucro equivale à remuneração oferecida a seus acionistas e credores lucro líquido e despesa com juros

103 Desempenho Operacional Cia. ABC – Demonstrativo de resultados

104 Desempenho Operacional EBITDA – Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization É determinado pela soma do lucro operacional (antes do IR) e as despesas não desembolsáveis (depreciação/amortização). É um indicador financeiro equivalente ao fluxo de caixa, evidenciando a capacidade da empresa em remunerar os credores e acionistas

105 Desempenho Operacional Objetivo: tornar a medida mais depurada de influências que não retratem as operações da empresa (não operacionais). Receitas Financeiras: Podem pertencer às operações da empresa ou não Ex: Supermercado que compra a prazo e vende a vista e aplica o excedente de caixa no mercado financeiro tem nas receitas financeiras um ganho operacional  Ajustes no cálculo do resultado operacional

106 Desempenho Operacional Cia. Riber Doces – Demonstração projetada do resultado (em $ mil) Retorno do investimento se tudo for financiado com capital próprio $ 8 milhões de lucro (operacional) $ 50 milhões de ativo patrimônio líquido = 16%ROA = Supondo ativos de 50 milhões

107 Desempenho Operacional Retorno do investimento se 50% for financiado com capital próprio e 50% com capital de terceiros $ 5 milhões de lucro (operacional) $ 50 milhões de ativo patrimônio líquido = 10%ROA = $ 5 milhões de lucro $ 25 milhões de ativo patrimônio líquido = 20%ROE =

108 Alavancagem Financeira Efeito de tomar recursos de terceiros a determinado custo, aplicando-os nos ativos com uma outra taxa de retorno. O efeito da alavancagem financeira pode ser positivo ou negativo:

109 Alavancagem Financeira Retorno do investimento se 30% for financiado com capital próprio e 70% com capital de terceiros Ki = Custo do Cap de terceiros

110 Alguns conceitos básicos  Grau de Alavancagem Financeira (GAF): Esta relação mostra que os acionistas estão com uma taxa de retorno 58% superior à taxa geradora de ativos da empresa Alavancagem Financeira

111  Fórmula analítica de análise do GAF Alguns conceitos básicos Os 16% primeiros equivalem à taxa que o próprio patrimônio líquido, com seus recursos, está obtendo no ativo. Os 4% são a diferença entre as taxas, de captação e aplicação, ou seja, a sobra que os recursos de terceiros estão deixando para o patrimônio líquido. O terceiro item do numerador, igual a 2,3, significa que os capitais de terceiros são 2,3 vezes os capitais próprios. Alavancagem Financeira

112 Alavancagem Financeira, GAF e Prazos de Amortização dos Passivos  RISCO FINANCEIRO ENVOLVIDO NOS EMPRÉSTIMOS  Prazo de amortização dos empréstimos - Deve estar dentro do limite de capacidade de geração de recursos da empresa.  Renovação de passivos - A empresa fica sempre dependente de uma renovação do empréstimo ou da obtenção de outros recursos para saldar essa dívida; A taxa de renovação de empréstimos posteriores pode piorar a saúde financeira da empresa

113 › Cálculo do valor máximo que a empresa pode tomar emprestado no prazo de um ano, supondo-se que todas as receitas, custos e despesas tenham reflexo no caixa dentro de um ano: Alavancagem Financeira, GAF e Prazos de Amortização dos Passivos

114 Alavancagem Financeira, GAF e Prazos de Amortização dos Passivos ROA = $ / $ = 20% ROE = $ / $ = 17,5% Ki = $ / $ = 25,0% Alavancagem Financeira Desfavorável

115 Alavancagem Financeira, GAF e Prazos de Amortização dos Passivos ROA = $ / $ = 12,9% ROE = $ / $ = 12,5% Ki = $ / $ = 11,6% Alavancagem Financeira Favorável

116 Avaliação com Base no Lucro Operacional e no Lucro Líquido Estrutura A: Revela uma atratividade, tanto econômica quanto financeira no desempenho da empresa Estrutura B: Revela uma empresa que não produz um retorno operacional compatível com os encargos contratados de seus passivos

117 Avaliação com Base no Lucro Operacional e no Lucro Líquido Estrutura C: Denota problemas de inviabilidade econômica e financeira. As dívidas agravaram os prejuízos, mas não foram os responsáveis exclusivos por sua geração Estrutura D: Revela uma empresa que não produz retorno operacional, dependendo das receitas financeiras para atingir resultado líquido

118 Avaliação com Base no Lucro Operacional e no Lucro Líquido  Podem ser identificadas quatro possíveis estruturas de resultados nas empresas:

119 GESTÃO BASEADA NO VALOR

120 INTRODUÇÃO:  Gestão Baseada no Valor: enfoque na criação de riqueza aos acionistas e não somente na geração de lucros;  A supremacia da empresa no atual mundo globalizado encontra-se em descobrir suas ineficiências antes de seus rivais de mercado;  A estratégia competitiva de qualidade é oferecer o produto que o consumidor deseja adquirir pelo preço que esteja disposto a pagar Gestão Baseada no Valor

121  Custo de Oportunidade: quanto uma empresa sacrificou de sua remuneração por ter aplicado seus recursos em um investimento alternativo de risco equivalente.  Alternativas com diferentes níveis de risco não permitem uma comparação homogênea dos retornos produzidos.  Criação de Valor: capacidade de geração de resultados pela empresa acima das expectativas mínimas de ganho dos credores e acionistas. Gestão Baseada no Valor

122 Gestão Baseada no Valor Uma empresa tem seu valor de mercado aumentado quando melhor remunera o custo de oportunidade de seus proprietários

123 Gestão Baseada no Valor Dificuldades da consolidação de uma gestão baseada no valor: Cultura tradicional da empresa; Resistência às mudanças; Conflito entre lucro e valor;

124 Gestão Baseada no Valor Visão sintética de uma gestão baseada no valor: VALOR DE MERCADO – RIQUEZA CRIAÇÃO DE VALOR ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS E CAPACIDADES DIFERENCIADORAS

125 Gestão Baseada no Valor Modelo de Gestão:  O principal indicador de agregação de riqueza é a criação de valor econômico, que se realiza mediante a adoção eficiente de estratégias financeiras e capacidades diferenciadoras.  Direcionador de valor : variável que exprime efetivamente uma influência sobre o valor da empresa.  Ex: Um maior giro dos estoques é conseqüência da necessidade de menor volume de investimentos em giro, promovendo um maior retorno aos proprietários e maior valor agregado

126 Gestão Baseada no Valor ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS:  Têm o objetivo de criar valor aos acionistas.  Possuem três dimensões: operacionais, financiamento e investimento.  O sucesso na criação de valor envolve a implementação de uma combinação de estratégias financeiras.  Se não produzirem retorno suficiente para remunerar o custo de oportunidade dos acionistas, destruirão valor.

127 Gestão Baseada no Valor

128 Gestão Baseada no Valor CONFLITO VALOR X LUCRO: Algumas estratégias financeiras voltadas a criar valor aos acionistas podem reduzir os lucros da empresa. Ex: substituição de capital próprio por recursos de terceiros mais baratos, aumentam as despesas financeiras (juros) mas alavancam o valor de mercado das ações.

129 Gestão Baseada no Valor VALOR ECONÔMICO AGREGADO - EVA  Medida de criação de valor identificada no desempenho operacional da própria empresa.  É o resultado apurado pela sociedade que excede à remuneração mínima exigida pelos proprietários de capital.  Associa o custo de oportunidade do capital ao investimento realizado, ressaltando a eficácia empresarial.

130 Gestão Baseada no Valor Estrutura básica de cálculo do EVA Formulação analítica de cálculo do VEA: (Custo médio ponderado de capital)

131 Gestão Baseada no Valor Exemplo

132 Gestão Baseada no Valor ou

133 Gestão Baseada no Valor Medida de Valor para o Acionista: Spread do capital próprio:

134 Gestão Baseada no Valor WACC = [20% x $ 600,00/$ 1.000,00] + [15% x $ 400,00/$ 1.000,00] = 18% VEA = [ROI – WACC] x Investimento = [21% – 18%] x $ 1.000,00 = $ 30,00 Cálculo do spread do patrimônio líquido: Lucro Líquido = [21% x $ 1.000,00] – [15% x $ 400,00] = $ 150,00 Retorno s/ Patrimônio Líquido (ROE) = $ 150,00/$ 600,00 = 25% Spread do Patrimônio Líquido = 25% – 20% = 5% Valor Agregado = 5% x $ 600,00 = $ 30,00

135 Gestão Baseada no Valor Avaliação do Desempenho pelo MVA Valor Agregado de Mercado (Market Value Added) O MVA é o impacto do EVA no valor da empresa Mede quanto o investidor ficou mais rico

136 Gestão Baseada no Valor Dado: VEA = $ 30,00 WACC = 18% Temos: MVA = $ 30,00 / 0,18 MVA = $ 166,67 Logo: Investimento total : $ 1.000,00 MVA : $ 166,70 Valor de Mercado : $ 1.166,70

137 Gestão Baseada no Valor Exemplo: Um investidor dispõe de $ aplicados na caderneta de poupança rendendo juros de 6% ao ano. Este investidor recebeu uma proposta para comprar um posto de gasolina pagando por ele $ Analisou a projeção de resultados do negócio e ficou convicto da possibilidade de uma retirada anual de dividendos de $15.000, o que significa aplicar seu capital a uma taxa de retorno ao ano de 15% ($15.000/$ ). Evidentemente esta retirada anual estimada de $ está sujeita a variações para mais ou para menos. Aí está o risco do negócio. Todavia, a expectativa de retorno de 15% ao ano representa um prêmio de 9 pontos percentuais acima dos 6% a.a. oferecidos com segurança pela caderneta de poupança. Compensa o risco, segundo o julgamento do investidor. O posto de gasolina é comprado. Passados 3 anos, o investidor conseguiu obter retiradas anuais de $

138 Gestão Baseada no Valor O retorno projetado de 15% ao ano está sendo alcançado. Se não está havendo superação de expectativas, também não está havendo frustração. Se o investidor não está mais rico, também não está mais pobre. Para investidores que desejam um retorno de 15% ao ano para um posto de gasolina, o negócio continua valendo $ ($ / 0,15) pela sua capacidade de pagar dividendos de $ ao ano, sem perspectivas aparentes de melhorar ou piorar este valor. Portanto, não está havendo para o investidor criação nem destruição de valor no seu negócio/investimento. O investidor dispõe de um ativo que vale $ e o capital investido também foi de $ O valor de $ ($ / 0,15) é resultado de uma perpetuidade sem crescimento. Nesta conta, assume-se que o investidor irá receber $ infinitamente. Ao início do 4o ano de operação do posto de gasolina, o acionista tem como objetivo um retorno extra de 5 pontos percentuais para o negócio. A expectativa de retorno passa de 15% ao ano (mínimo) para 20% a.a. (desejado).

139 Gestão Baseada no Valor Para tanto, algumas ações foram introduzidas: ♦ Frentistas homens foram substituídos por frentistas mulheres; ♦ Mudanças no mix da linha de produtos da loja de conveniência; ♦ Preços promocionais na lavagem rápida durante os dias úteis da semana, ♦ Promoções especiais como ducha grátis para quem encher o tanque de gasolina. Nenhuma destas ações demandou investimentos. As novas políticas operacionais deram resultado. As receitas aumentaram e os lucros e dividendos também. As retiradas anuais passaram de $ para $ anuais (20% de retorno sobre o capital investido de $ ). Agora o negócio vale mais para o investidor. Vale $ ($ / 0,15). Qual o EVA da operação? $ Representa o retorno extra de 5% acima do mínimo de 15% ($ $ = $5.000). Qual o MVA? $ É a diferença entre o novo valor da empresa de $ ($ / 0,15) e o capital investido de $ ($ / 0,15). !!!!!!! O investidor ficou mais rico em $33.333

140 Gestão Baseada no Valor Exercício 1) Uma empresa apura os seguintes resultados referentes ao exercício social encerrado em : Investimento: $ 1.669,50 Passivo Oneroso: $ 592,00 Despesas Financeiras (antes IR): $ 159,50 Lucro Operacional (antes IR): $ 696,00 Patrimônio Líquido: $ 1.077,50 A alíquota de IR da empresa é de 40%. Sabe-se ainda que os acionistas da empresa exigem um retorno equivalente a 18% ao ano.

141 Gestão Baseada no Valor Pede-se: a) Calcular o ROI e ROE. b) Sabendo-se que as vendas do período alcançaram $ 1.553,50, calcular o giro do investimento e margem operacional. c) Apurar o EVA da empresa no período. d) Admitindo que uma política mais eficiente de estocagem e cobrança possa reduzir o investimento da empresa em 6%, determinar o impacto desse desempenho sobre o valor de mercado da empresa.

142 Gestão Baseada no Valor a)ROI = Lucro Op. Líquido IR /Investimento = $ 417,60 / $ 1.669,50 = 25,01% Ki = Desp Fin Líq / Passivo Oneroso = $ 95,7/ $ 592 = 16,17% WACC = Ki x Passivo / Passivo PL + Ke x Pl / Passivo + PL= WACC = 0,1617 x $ 592 /$ 1.699,50 + 0,18 × $ 1.077,50 / $ 1.699,50 = 17,35% ROE = LL / PL = $ 321,9 / $ 1.077,50 = 29,87% b) Margem = Lucro Op. Líquido IR / Vendas = $ 417,6 / $ 1.553,5 = 26,88% Giro = Vendas / Investimento = $ 1.553,5 / $ 1.669,5 = 0,9305 ROI = Margem × Giro = 0,2688 × 0,9305 = 25,01%

143 Gestão Baseada no Valor c) (ROI – WACC) × Investimento = (0,2501 – 0,1735) × $ 1.669,50 = 127,88 d) Investimento: $ 1.569,30 Passivo Oneroso: $ 491,80 Patrimônio Líquido: $ 1.077,50 WACC = 0,1617 x $ 491,8 / $ 1.569,30 + 0,18 × $ 1.077,50 / $ 1.569,30 = 17,42% EVA = [$ 696,0 × (1 – 0,40)] – (17,42% × $ 1.569,3) = $ 144,2

144 Gestão Baseada no Valor 2) A empresa Casco Duro LTDA atua no ramo naval à 30 anos e apura os seguintes resultados referentes ao exercício social encerrado em : Investimento: $ 2.500,00 Passivo Oneroso: $ 790,00 Despesas Financeiras (antes IR): $ 380,00 Lucro Operacional (antes IR): $ 1050,00 Patrimônio Líquido: $ 2.200,00 Custo Ponderado de Capital 15,6% A alíquota de IR da empresa é de 35%. Sabe-se ainda que os acionistas da empresa exigem um retorno equivalente a 20% ao ano. (Usar Lucro Oper líquido e Desp Financeiras Líquidas) a) Calcular ROI e ROE. b) Sabendo-se que as vendas do período alcançaram $ 2.950,00 calcular o giro do investimento e margem operacional. c) Apurar o Eva e o MVA da Cia

145 Gestão Baseada no Valor a)Calcular ROI e ROE. ROI = Lucro Op. Líquido IR /Investimento = $ 682,50 / $ = 27,3% ROE = LL / PL = $ 435,5 / $ = 19,8% b) Sabendo-se que as vendas do período alcançaram $ 2.950,00 calcular o giro do investimento e margem operacional. Giro = Vendas / Investimento = $ / $ = 1,18 Margem = Lucro Op. Líquido IR /vendas = $ 682,50 / 2950 = 23,14% c) Apurar o EVA e o MVA da Cia no período. EVA = 682,5 –(0,156 x 2500) = $ 292,50 MVA = 292,50 / 0,156 = $1875,00

146 Gestão Baseada no Valor 1) A Cachaçaria Santos LTDA, uma grande empresa do setor de bebidas, pretende rever sua estrutura de capital. Baseando-se nas decisões financeiras de investimento e financiamento, a diretoria financeira está analisando duas alternativas para alterar a relação P/PL: distribuição de dividendos aos acionistas ou pagamento de dívidas de financiamento bancário. A empresa apresenta $ 8 milhões de passivos onerosos e $ 12 milhões de capital próprio. O lucro operacional e a despesa financeira antes do IR são, respectivamente, de $ 6 milhões e $ 520 mil. As duas alternativas financeiras propostas por analistas financeiros foram: ALTERNATIVA A: aumentar o capital próprio em 1/3 ; ALTERNATIVA B: captar $ 4 milhões junto a instituições financeiras: - A alíquota do IR da empresa é 34%. - O custo do capital próprio para a alternativa A é de 11% -O custo do capital próprio para a alternativa B de 13,5%. Pede-se: Qual das duas alternativas é a mais interessante visando à agregação de valor econômico (EVA) para a empresa? (justifique sua resposta)

147 Gestão Baseada no Valor 1) Alternativa A: Investimento: $ 24 Passivo Oneroso: $ 8 Patrimônio Líquido: $ 16 Ki = Desp Fin Líq / Passivo Oneroso = $ / $ 8milh = 4,29% WACC = Ki x Passivo / investimento + Ke × PL / investimento WACC = 0,0429 x $ 8 / $ ,11 × $ 16 / $ 24 = 8,76% EVA = LOL – (Wacc × Invest)... EVA = 3,960 – ($ 0,0876 × ) = $ 1, Alternativa B: Investimento: $ 24 Passivo Oneroso: $ 12 Patrimônio Líquido: $ 12 Ki = Desp Fin Líq / Passivo Oneroso = $ /$ 12milh = 2,86% WACC = Ki x Passivo / invest + Ke × PL / invvest WACC = 0,0286 x $ 12milh / $ ,135 × $ 12milh / $ 24milh = 8,18% EVA = LOL – (Wacc × Invest)... EVA = 3,960 – ($ 0,0818 × ) = $ 1, R: A alternativa B de investimento é mais vantajosa para Cia