Introdução aos estudos Históricos

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Transcrição da apresentação:

Introdução aos estudos Históricos

O que é História? Estória é uma narrativa ficcional. História é a ciência que estuda as ações do Ser Humano no tempo. história é a narrativa sobre o passado que passou por um processo de normatização acadêmica. (uma espécie de sub-divisão da História).

O trabalho do historiador Fontes Histórica: “Fonte Histórica” é tudo aquilo que, produzido pelo homem ou trazendo vestígios de sua interferência, pode nos proporcionar um acesso à compreensão do passado humano. Neste sentido, são fontes históricas tanto os já tradicionais documentos textuais (crônicas, memórias, registros cartoriais, processos criminais, cartas legislativas, obras de literatura, correspondências públicas e privadas e tantos mais) como também quaisquer outros que possam nos fornecer um testemunho ou um discurso proveniente do passado humano, da realidade um dia vivida e que se apresenta como relevante para o Presente do historiador. Fontes históricas: São vestígios produzidos pelo homem na sua passagem pela Terra. As fontes históricas podem ser escritas, visuais, orais e da cultura material.

O objeto de estudo do historiador: Cultura “Chama-se de cultura o que é feito pelo homem, ou resulta do trabalho deles e de seus pensamentos. [...] Uma casa qualquer [...] é claramente um produto cultural, porque é feita pelos homens. A mesma coisa se pode dizer de um prato de sopa, de um picolé ou de um diário. Mas estas são coisas da cultura material, que se podem ver, medir, pensar. Há, também, para complicar, as coisas da cultura imaterial [...]. A fala, por exemplo, que se revela quando a gente conversa, [...] é uma criação cultural. [...] Além da fala, temos as crenças, as artes, que são criações culturais porque inventadas pelos homens e transmitidas uns aos outros através das gerações. [...] Darcy Ribeiro e Ziraldo Alves Pinto. “Noções de coisas”.

Cultura material

Cultura Imaterial

Etnocentrismo

Representação As representações construídas sobre o mundo não só se colocam no lugar deste mundo, como fazem com que os homens percebam a realidade e pautem a sua existência. São matrizes geradoras de conduta e práticas sociais, dotadas de força integradora e coesiva, bem como explicativa do real. Indivíduos e grupos dão sentido ao mundo por meio das representações que constroem sobre a realidade.

Representação Nesta medida, a força das representações se dá não pelo seu valor de verdade, ou seja, o da correspondência dos discursos e das imagens com o real, mesmo que a representação comporte a exibição de elementos evocados e miméticos. Tal pressuposto implica eliminar do campo de análise a tradicional clivagem entre real e não-real, uma vez que a representação tem a capacidade de se substituir à realidade que representa, construindo o mundo paralelo de sinais no qual as pessoas vivem.

René Magritte

A organização “clássica” da temporariedade na História Contemporaneidade Idade Moderna Surgimento do Homo sapiens (200 mil – 100mil anos atrás) Surgimento da escrita (+ou – 6 mil anos atrás) Queda do Império Romano Ocidental (476 d.C.) Queda do Império Bizantino (1453) Revolução Francesa (1789) Idade Média Antiguidade Pré-História

A função pragmática da História