Ac. Giovanna Canato Toloi Orientador: Prof. Dr. Jaques Waisberg

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Ac. Giovanna Canato Toloi Orientador: Prof. Dr. Jaques Waisberg
Transcrição da apresentação:

Ac. Giovanna Canato Toloi Orientador: Prof. Dr. Jaques Waisberg Diagnóstico do carcinoma gastrointestinal pela detecção plasmática da heparanase VII CICI – VII Congresso de Iniciação Científica do IAMSPE Ac. Giovanna Canato Toloi Orientador: Prof. Dr. Jaques Waisberg

INTRODUÇÃO

Introdução Carcinomas gastrointestinais Alta incidência Alta morbidade Alta mortalidade Principais causas de morte relacionadas ao câncer Metástases Principal causa de morte em doentes com tumor

Introdução Metástase Mecanismo Interação entre matriz extracelular e membrana basal Membrana basal: colágeno tipo IV, laminina e proteoglicanos de heparan sulfato Invasão: metaloproteinases e enzimas (heparanase)

Introdução Heparanase Endo-beta-glucuronidase Degradação da cadeia de proteoglicanos de heparan sulfato Efeito modulador multifuncional das células neoplásicas Papel na progressão de tumores do esôfago, estômago e cólon Expressão relacionada ao prognóstico do carcinoma gastrointestinal silenciamento e a inibição da atividade enzimática da heparanase são potenciais alvos para o desenvolvimento de drogas anticâncer Falar: existem 2 membros da familia da heparanase e passa o próximo slide

Introdução Heparanase-1 (HPSE1) e Heparanase-2 (HPSE2) Codificadas por genes diferentes Distribuição tecidual e celular distintas Identidade global: 35%

Introdução HPSE1 Associada ao aumento potencial dos tumores e metástases Formas Superficie celular 65kDa Proteína percusora sem atividade enzimática aparente Enzima ativa 50kDa Enzima madura

Introdução HPSE2: papel clínico pouco elucidado Sem atividade enzimática Poucos dados sobre funções no desenvolvimento tumoral

Introdução Catepsina B proteinase cisteina lisossômica alguns estudos: superexpressão desta enzima em tumores malignos pode facilitar a invasão por dois processos: degradação direta dos componentes da matriz extracelular ativação de outras proteases

MÉTODO

Critérios de elegibilidade Idade ≥ 18 anos Diagnóstico histopatológico confirmado de carcinoma gastrintestinal Sem quimioterapia ou radioterapia Sem tratamento prévio de outra neoplasia Ausência de doença aguda associada

Pacientes Grupo Paciente: 21 indivíduos operados de carcinoma gastrointestinal primário sem doença metastática 16 (76,2%) homens e 5 (23,8%) mulheres Média de idade: 68,7 ± 10,0 anos (50 a 82 anos) Grupo Controle: 43 indivíduos saudáveis 32 (74,4%) homens e 11 (25,6%) mulheres Média de idade: 52,9 ± 5,0 anos (46 a 65 anos)

Distribuição pela localização

Distribuição pelo grau de diferenciação

Método Amostras de plasma e de células mononucleares de ambos os grupos de indivíduos Proteínas HPSE1 e HPSE2 identificadas e quantificadas pelo método Western Blot Expressão de mRNA analisada com PCR tempo real Atividade enzimática da HPSE1 mensurada com heparan sulfato biotinilado e ensaio de ELISA-like Atividade da Catepsina B foi mensurada por espectrofluorometria e os estudos foram feitos triplicados

Resultados

Resultados Ambas as HPSE1 e HPSE2 são significativamente mais elevadas no plasma e na fração de células mononucleares de pacientes com carcinoma gastrointestinal em comparação com os indivíduos saudáveis

Resultados Os pacientes com carcinoma gastrointestinal demonstraram aumento aproximado em duas vezes da atividade de HPSE1 no plasma em comparação com o grupo controle. – APENAS FALAR

Resultados Atividade Catepsina B

Conclusão

Conclusão Houve um aumento significativo na atividade enzimática da HPSE1 e Catepsina B no plasma do grupo paciente. Este estudo com teste de plasma e sangue não invasivo demonstrou a superexpressão das isoformas combinadas de HPSE1 e HPSE2 no carcinoma gastrointestinal como também um aumento da atividade da HPSE1 e da Catepsina B. Estes resultados, combinados com os resultados de outros estudos são encorajadores para investigar sua possível contribuição para diagnóstico e tratamento do carcinoma gastrointestinal.