CONSUMO COLABORATIVO E COMPRAS COLETIVAS Celia Ciani Rafael Valamedes Talita Amaral Tatiani Velardi
CONSUMO COLABORATIVO
Sociedade colaborativa Consumo colaborativo Movimento verde – Nascimento e expansão de diferentes formas de acesso a produtos e serviços, sem a necessidade de compra Serviços de aluguel de carros, roupas e objetos Empréstimos temporários e doações por meio de sites Sociedade colaborativa
Consumo colaborativo “Refere-se à expansão das práticas de compartilhamento, troca, empréstimo, intercâmbio, aluguel e doação, reinventados por meio da tecnologia de rede em uma escala de uma maneira sem precedente ” Ganhou força após a crise de 2008 – alternativa para economizar dinheiro e tirar vantagem da reutilização de produtos
Consumo colaborativo A troca e compartilhamento de bens é uma idéia sustentável Teoria dos 3Rs: redução do consumo de resíduos, reutilização de produtos e reciclagem ao final da vida útil “O que é seu, é nosso”
Consumo colaborativo Reinvenção não somente do que consumimos, mas como consumimos Principais questões e tendências do século XXI Novas configurações sociais decorrentes da internet Preocupação com o meio ambiente e valorização de hábitos saudáveis Recentes crises econômicas de impacto global Adaptação da antiga prática de escambo à era digital
Consumo colaborativo Com o desenvolvimento de novas tecnologias, a noção de posse perde sentido perante a oportunidade de acesso. Ter acesso ao que se deseja apenas durante o tempo que for necessário é uma atitude mais dinâmica Esse tipo de consumo baseado no compartilhamento agrega valor à experiência em detrimento apenas ao ter.
Consumo colaborativo - Brasil Consciência ambiental – redução do impacto da materialização desenfreada Diferenças culturais e desconfiança natural – falta de reconhecimento do serviço
Consumo colaborativo Internet está retirando os intermediários – qualquer pessoa pode vender suas mercadorias diretamente aos clientes Geração Y – responsável pelo compartilhamento de tudo, como arquivos, videos, games, músicas, conhecimento
Consumo colaborativo Colaboração digital ou móvel – razão para mudança Era conectada onde podemos encontrar qualquer pessoa a qualquer hora, em tempo real Crença renovada da importância da comunidade e uma redefinição do significado de amigos
Consumo colaborativo Grande quantidade de redes sociais e tecnologias em tempo real Pressão por preocupações ambientais não resolvidas Recessão global que chocou o comportamento consumista
Consumo colaborativo Vários tipos de ofertas Aluguel fracionado de carros (ZazCar ou Zipcar) Empréstimo de furadeira (Zilok ou Share Some Sugar) Troca de livros encostados (Trocando livros) Espaço de coworking (The Hub) Bazar virtual (Enjoei) Crowfunding – apoio financeiro a projetos (Catarse) Brasil : DescolaAí – troca e aluguel de bens - Serviço lançado em junho de 2011e a expectativa é que alcance 100 mil usuários até o meio de 2012
Ondas de Consumo colaborativo Primeira onda Estratégias de empresas para consumidores A empresa compra, mantém e aluga produtos EX: Zipcar (carros), Chegg (livros) Estratégias entre consumidores Mais eficiente que o primeiro modelo – não requer investimentos Ex: GetAround (partilha de carros)
Tipos de consumo colaborativo
Tipos de consumo colaborativo Mercados redistribuidores
Tipos de consumo colaborativo Estilo colaborativo
Tipos de consumo colaborativo Sistemas produto-serviços
Consumo colaborativo - Case Zipcar 1 carro – U$8.000,00 por ano e é usado 8% do dia Criado nos Estados Unidos em 2000 Compartilhamento de carros Atua nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Espanha Demorou 6 anos para agrupar 1.000 carros – a Whipcar (Reino Unido) juntou em 6 meses Faturamento estimado para car sharing em 2015 – U$15 bilhões
COMPRAS COLETIVAS
Compras coletivas - Conceito Quando um grupo de consumidores se reúne e usa uma velha regra de mercado, a que afirma ser a melhor tática agrupar várias pessoas para alcançar o menor preço possível com um produto ou estabelecimento. Os sites de compras coletivas têm como função negociar com as empresas as ofertas que serão oferecidas e divulgá-las para seus usuários.
Compras coletivas Empresas – estratégia diferenciada e inovadora de marketing A empresa organiza uma oferta com descontos elevados, que só entra em vigor se houver atingido o número mínimo de compras requerido pelo estabelecimento que está disponibilizando a oferta
Compras coletivas em números Janeiro/2012 – R$98,2 milhões ( 7,5%) - 2,1 milhões de cupons - 12.624 ofertas - Economia de R$186 milhões - Viagens e hotéis: 34% Mais de 1.000 sites – 3 deles detêm cerca de 80% do setor Março/2011 – 17,1 milhões de visitantes Negócios gerados em 1 ano – R$1,5 bilhão
Compras coletivas Comportamento do brasileiro, que gosta de promoções e ofertas é um dos fatores que ajudam a entender a explosão desse tipo de serviço.
Compras coletivas Comércio eletrônico tem se expandido Em um estudo realizado nos Estados Unidos revelou que metade dos consumidores têm gasto até 75% em compras online – peso da internet no mercado 2012 – projeção de crescimento de compras coletivas de 40%, melhor que o desempenho do e-commerce geral que deverá ficar em torno de 25%
Compras coletivas Indústria do impulso Revenda de cupons Avaliado em R$300 milhões Do R$1 bilhão que o setor de compras coletivas movimentou em 2011 em venda de cupons, 30% acabaram se perdendo. Recupom, Regrupe, TrocaOferta
Compras coletivas – regulamentação Crescimento do setor e das reclamações Projeto de lei para regulamentar a atividade Obrigatoriedade de SAC Somente empresas sediadas no território nacional Detalhamento mínimo das ofertas Pagamento de impostos
Comitê de compras coletivas Fundada em junho de 2011 pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico Missão: “informar, representar, promover a integração das empresas, estimular, articular e promover ações que tornem o ecossistema das compras coletivas mais seguro, competitivo e relevante, tanto para os sites, como para os e- consumidores na web, estimulando o aprimoramento contínuo dos negócios online no Brasil”
Comitê de compras coletivas Visão: “A economia digital será a base do desenvolvimento sustentável e a principal fonte de geração de riqueza das nações no século XXI. E os sites de compras coletivas terão uma importância significativa neste cenário. “ Objetivos: Desenvolver o código de ética e promover a auto- regulação do setor; Debater temas de relevância para a evolução do segmento das compras coletivas e o aumento da quantidade de e-consumidores; etc. ClickOn, Clube do desconto, Groupon, Peixe Urbano
Futuro compras coletivas Crescimento do setor – não consumidores Atendimento dos não consumidores – investimento em infra estrutura, MP etc.. Novo patamar de demanda raramente se mantém Compras coletivas – sentido para serviços perecíveis (hotéis, bilhetes aéreos)
Compras coletivas - Cases Click On Atua em 43 cidades brasileiras 300 colaboradores 7 milhões de usuários 1,5 milhões de cupons vendidos Intenção de desenvolver tecnologia para adaptar os serviços para celulares Peixe Urbano Atua em 60 cidades brasileiras 8 milhões de usuários 6 milhões de cupons vendidos 500 funcionários Faturamente em 2010 – R$100 milhões
OBRIGADO!!!