EFEITOS DO EXERCÍCO FÍSICO NA CAPACIDADE FUNCIONAL DOS TRABALHADORES

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Effectiviness of lifestyle changes on impired plasma glucose and lipids Impacto das mudanças do estilo de vida em pessoas com elevados níveis plasmáticos.
Advertisements

Hipertrofia – Hiperplasia
Respostas e Adaptações do exercício físico
INSTRUMENTAÇÃO BIOMECÂNICA APLICADA À FISIOTERAPIA
EXERCÍCIO AERÓBICO Docente : Kalline Camboim Cinesioterapia
BIOMECÂNICA DOS TECIDOS (MÚSCULO ESQUELÉTICO) INSTITUTO DE FISIOLOGIA
Sistema Neuromuscular
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO - (VO²máximo)‏
Ginástica Geral II - Musculação Profº Giseli de Barros Silva
LER/DORT Dr. Rodrigo Rodarte.
O QUE SABER - COMPONENTES DO TREINAMENTO
TREINAMENTO AERÓBIO - AJUSTES CARDIOVASCULARES Prof. Dndo
PROF. DNDO. ALEXANDRE EVANGELISTA
FLEXIBILIDADE AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE E PLANEJAMENTO DE ALONGAMENTO
ATIVIDADE FÍSICA, ESPORTE ESCOLAR, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Nutrição e Atividade Física na Adolescência
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES
ATIVIDADE FÍSICA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
EM BUSCA DO PESO IDEAL IDENTIFICAÇÃO: - ADEMIR ROQUE ENGEROFF
Qualidade de vida com Esporte na Unisul
Karina Bonizi Ortiz R3 Medicina Esportiva Orientador: Dr. Rômulo
Flexibilidade.
Atividade Física e Promoção da Saúde
Effects of Exercise and Caloric Restriction on Insulin Resistance and Cardiometabolic Risk Factors in Older Obese Adults – A randomized clinical test.
Kamijo K, Hayashi Y, Sakai T, Yahiro T, Tanaka K, Nishihira Y
Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida
Deficiência de Desempenho Muscular
Metodologia do treinamento de musculação
Educação Física Aquecimento.
Aquecimento e Condicionamento Físico
ATIVIDADE FÍSICA E PROMOÇÃO DA SAÚDE
Respostas Circulatórias e Respiratórias ao Exercício
Qualidade e Estilo de Vida
Dra Silvana de Araújo Geriatria - UFMG Julho/2007
Atividade Física na Terceira Idade
Nutrição do Trabalhador
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE EF na Terceira Idade I Profa. Dra. Suely dos Santos Bruno Assoni 2010 Journal of Aging and.
PRINCIPIOS METODOLÓGICOS DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS.
Ativação Neural e Tipos de Contrações Musculares
CAPACIDADE MOTORA FORÇA MUSCULAR
Resistência e flexibilidade conceitos básicos
TERCEIRA IDADE.
CINESIOTERAPIA PROF. IVANA.
Metas do Exercício Terapêutico
VARIÁVEIS DA PRESCRIÇÃO TREINAMENTO DE FORÇA
OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA
Alterações Hormonais no Exercício de Força
Nutrição e Atividade Física na Adolescência
PREVENÇÃO DE DOENÇAS PROFISSIONAIS
MUSCULAÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS.
Quais as diferenças entre ATLETAS AERÓBICOS E ANAERÓBICOS?
HIDROCINESIOTERAPIA: CONDIÇÕES MÚSCULO ESQUELÉTICAS E NEUROMUSCULARES
Exercício Intervalado
Alunos: Aurora Rodrigues Renan Di Iorio Infante Gomes
Resistência Aeróbia e Anaeróbia
Bases teórico-prática do condicionamento físico. Profa Camila papini
Avaliando a aptidão física
Efeitos agudos do EF sobre a FC
Aptidão Física Educação Física II.
Aptidão músculo-esquelética
Distúrbios Musculoesqueléticos
ENVELHECIMENTO DO SISTEMA MUSCULO ESQUELÉTICO
OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA
CAPACIDADES FÍSICAS.
EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE
Reabilitação Treinamento de Força e Condicionamento
Atividade Física e Qualidade de Vida
ALONGAMENTO.
Adaptações Neuromusculares ao Condicionamento de Força
1 Priscila Marconcin Margarida Espanha Doutoranda da FMH Depto. de Desporto e Saúde Faculdade de Motricidade Humana - UL Saúde e Qualidade de Vida Curso.
Transcrição da apresentação:

EFEITOS DO EXERCÍCO FÍSICO NA CAPACIDADE FUNCIONAL DOS TRABALHADORES Daniela Gallon Danielle Brandalize Sara Hernandez Compartilhado por www.promovesaude.com.br

INTRODUÇÃO As causas de lesões ocupacionais Dificuldade de diagnóstico: baseado em queixas de dor e sintomas apresentados (AMORIN et al.,2006; WALSH, OISHI e COURY, 2008). Podem ser consideradas uma epidemia de saúde pública (Ghisleni, 2005). Compartilhado por www.promovesaude.com.br

INTRODUÇÃO Nos últimos anos os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho tornaram-se um problema de saúde pública nos países industrializados, sendo responsáveis pela maior parte dos afastamentos e elevados custos com indenizações (Poletto, 2004).

INTRODUÇÃO Os DORT têm relação direta com as exigências das tarefas, ambientes físicos e com a organização do trabalho. Conjunto de síndromes que afetam os trabalhadores e que apresentam sinais e sintomas de inflamações dos músculos, tendões, fáscias e nervos de membros superiores e inferiores. NEVES, 2006; REGIS FILHO, MICHELS e SELL, 2006, CHIAVEGATO FILHO e PEREIRA JR, 2004

INTRODUÇÃO Os DORT podem gerar diferentes graus de incapacidade funcional, sendo considerados um dos mais graves problemas no campo da saúde do trabalhador. (WALSH et al., 2004). Outro aspecto importante é a recidiva das queixas (Walsh et al.,2004). Compartilhado por www.promovesaude.com.br

INTRODUÇÃO No Brasil as estatísticas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) mostram aumento da concessão de benefícios por DORT. Mais de 80% dos diagnósticos que resultaram em concessão de auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez pela Previdência Social, em 1998.

DISTRIBUIÇÃO DE DORT

CAUSAS DORT Atividades no trabalho que exigem força excessiva com as mãos, Posturas inadequadas Repetitividade de um mesmo padrão de movimento Compressão mecânica das estruturas Uso de ferramentas que realizam vibrações, Atividades domésticas de maior exigência com as mãos Atividades esportivas REGIS FILHO, MICHELS e SELL, 2006, RIPAT et al, 2006

O Ministério da Saúde em portaria federal (1999) relaciona as doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho e seus agentes etiológicos ou fatores de risco, a ser adotada como referência dos agravos originados no processo de trabalho no Sistema Único de Saúde, para uso clínico e epidemiológico.

DORT E FATORES DE RISCO

DORT E FATORES DE RISCO

LEVANTAMENTO DE DORT EM SERVIÇO DE FISIOTERAPIA

IDADES MAIS ACOMETIDAS Compartilhado por www.promovesaude.com.br

PROFISSÕES MAIS ACOMETIDAS

DORTS E DIAS DE AFASTAMENTO Martins, 2005

LESÕES MAIS FREQÜÊNTES

EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE NO TRABALHO

FLEXIBILIDADE Qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude angular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de lesão. (Dantas, 1999)

ALONGAMENTO Forma de trabalho que visa obter melhora da flexibilidade através da viabilização de amplitudes de arcos de movimento superiores às originais. (Dantas, 1999)

FLEXIBILIDADE Definem alongamento como sendo exercícios físicos para manter ou desenvolver a qualidade física denominada flexibilidade, que ocasionam deformação elástica no tecido - recupera a extensão original do tecido após liberar a tensão - ou plástica - não retorna o tecido ao seu tamanho original após liberar a tensão (ACHOUR, 1998, p. 15), ou ainda, uma extensão do músculo além do seu comprimento em repouso (BARBANTI, 1994, p. 10).

INTENSIDADE Compartilhado por www.promovesaude.com.br carga deformação Região elástica plástica Ponto de Falência final cessão Compartilhado por www.promovesaude.com.br

IMPORTÂNCIA DA FLEXIBILIDADE a ação motora Facilita e maximiza a ação motora; Diminuição das tensões musculares; Melhora na coordenação; Evita distensões musculares; Produz uma melhor consciência corporal; Aumenta e/ou mantém a flexibilidade; Elimina e/ou reduz encurtamento muscular; Ativa a circulação sangüínea. (ANDERSON, 1983; ACHOUR, 1998)

FATORES QUE ACELERAM A PERDA DA FLEXIBILIDADE Posturas inadequadas Processo de envelhecimento Inatividade física. Compartilhado por www.promovesaude.com.br

FATORES QUE ACELERAM A PERDA DA FLEXIBILIDADE POSTURAS INADEQUADAS A postura sentada, aliada com a inatividade física, é um fator crucial na perda da flexibilidade e conseqüentemente no surgimento de lombalgia.

ESTÁSTISTICA DE LOMBALGIA Kahil (1991) US 6.500.000 por dia Na industria privada Lombalgias totalizam 35% dos custos totais de produção.

FATORES QUE ACELERAM A PERDA DA FLEXIBILIDADE PROCESSO DE ENVELHECIMENTO Idade Sarcopenia Perda miofibras Substituição por tecido Força muscular Massa muscular Fibroso Gorduroso Guccione, 2002; Ryall et al., 2008

FATORES QUE ACELERAM A PERDA DA FLEXIBILIDADE Prevalência de sedentarismo e suas consequencias funcionais […] Haskell et al., (2007).

METODOLOGIAS APLICADAS AO TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE Estático Contr-Relax Ant. Contr-Relax TEMPO DE DURAÇÃO: 80 seg. TEMPO DE DURAÇÃO: Posição de inicial desconforto; Contração 5seg.; Posição de inicial desconforto 5seg.; Posição de inicial desconforto 5seg. (4 séries x 20seg. = 80seg.) TEMPO DE DURAÇÃO: Posição de inicial desconforto; Contração 5seg.; Posição de inicial desconforto 5seg.; Posição de inicial desconforto 5seg. (4 séries x 20seg. = 80seg.) Ferber et al. (2002)

METODOLOGIAS APLICADAS AO TREINAMENTO DA FLEXIBILIDADE SS: 11,67º  0,82º CR: 12,11º  0,66º ACR: 15,66º  0,95º Ferber et al. (2002)

ALTERAÇÕES NO COMPRIMENTO LINEAR DA ESTRUTURA MÚSCULO-TENDÍNEA Maior relaxamento durante a sessão de alongamento; Maior assimilação do desconforto causado pelo alongamento; Alterações com características elásticas (temporárias – viscoelasticidade); Alterações com características plásticas (definitivas – tensão/comprimento).

ALTERAÇÕES NO COMPRIMENTO LINEAR DA ESTRUTURA MÚSCULO-TENDÍNEA ALTERAÇÕES ELÁSTICAS Compartilhado por www.promovesaude.com.br Spernoga et al. (2001)

ALTERAÇÕES NO COMPRIMENTO LINEAR DA ESTRUTURA MÚSCULO-TENDÍNEA ALTERAÇÕES PLÁSTICAS AMPLITUDE INICIAL FINAL DIFERENÇA PROTOCOLO 8 SEMANAS 158,9º  2,6º 170,1º  2,8º + 11,2º PROTOCOLO 4 SEMANAS 166,8º  2,8º 175,7º  3,0º + 8,9º TENSÃO INICIAL FINAL DIFERENÇA PROTOCOLO 8 SEMANAS 24,3  2,3Nm 23,3  2,5Nm -1Nm PROTOCOLO 4 SEMANAS 22,8  1,3Nm 27,5  2,1Nm + 4,7Nm Chan et al. (2001)

VARIÁVEIS QUE COMPÕE A SESSÃO DE TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE NÚMERO DE SÉRIES DE UMA SESSÃO Taylor et al. (1990)

VARIÁVEIS QUE COMPÕE A SESSÃO DE TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE TENSAO FINAL 78,4N TENSAO INICIAL 1,96N 10 repetições consecutivas Manutenção de 30seg. na tensão máxima Taylor et al. (1990)

VARIÁVEIS QUE COMPÕE A SESSÃO DE TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE NÚMERO DE SÉRIES DE UMA SESSÃO Taylor et al. (1990)

VARIÁVEIS QUE COMPÕE A SESSÃO DE TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE TEMPO DE DURAÇÃO DO ALONGAMENTO PRÉ PÓS 15s.: -0,6º/sem. 30s.: -1,3º/sem. 60s.: -2,4º/sem Feland et al. (2001)

DURAÇÃO E FREQÜÊNCIA Taylor et al., 1990 a maior deformação na unidade músculo-tendínea ocorre nas primeiras 4 repetições do alongamento, mantido entre 12s a 18s. Grady & Saxena, 1991; Bandy & Iron,1994 30s de alongamento estático diário realizado apenas uma vez por dia foi suficiente para aumentar a amplitude de movimento nos músculos ísquios-tibiais encurtados, em indivíduos adulto jovens. Bandy et al., 1997 Não houve diferença quando o alongamento estático diário foi realizado uma ou três vezes ao dia. Feland et al., 2001 Em humanos idosos, 3-4 sessões semanais de alongamento, com duração de 60s, propiciaram aumento na amplitude articular, tempos de alongamento inferiores a 60s foram menos efetivos.

CARACTERIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DE FLEXIBILIDADE Que protocolo utilizar com os trabalhadores (Balístico, Estático, PNF...)? Com que freqüência aplicar o treinamento? Quais os ganhos na amplitude máxima de movimentação? Ganhos de amplitude de movimentação de forma dinamica (alterações no padrão da marcha)?

EFEITOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO

INTRODUÇÃO Compartilhado por www.promovesaude.com.br Estilo de vida sedentário pode desencadear as doenças hipocinéticas, como: Acúmulo de gordura corporal, Baixa densidade óssea, Doenças coronarianas, Obesidade, Osteoporose, Flacidez muscular, Dificuldade de eliminar produtos de excreção orgânicos, Lentidão na digestão. Barbanti (1994) Compartilhado por www.promovesaude.com.br

INTRODUÇÃO Embora a vida moderna tenha reduzido a necessidade de altos níveis de produção de força durante as atividades de vida diárias, a força muscular é uma habilidade física fundamental para a saúde, habilidades funcionais e para melhor qualidade de vida. ACSM, 2002 Compartilhado por www.promovesaude.com.br

PROCESSO DO ENVELHECIMENTO EXERCÍCIO RESISTIDO “Treinamento de força, com pesos, contra-resistência ou musculação.” Uma das modalidades mais praticadas por indivíduos com diferentes características. Principais benéficos redução: Feigenbaum; Pollock (1997) OSTEOPOROSE OBESIDADE PROCESSO DO ENVELHECIMENTO DIABETES TIPO II LESÕES ORTOPÉDICAS

ADAPTAÇÕES AO EXERCÍCIO RESISTIDO ADAPTAÇÕES NEURAIS ADAPTAÇÕES HIPERTRÓFICAS ADAPTAÇÕES HIPERPLÁSICAS ADAPTAÇÕES HORMONAIS

ADAPTAÇÕES NEURAIS AO EXERCÍCIO RESISTIDO

ADAPTAÇÕES NEURAIS AO EXERCÍCIO RESISTIDO

ATIVAÇÃO DAS UNIDADES MOTORAS

MODELOS DOS FATORES NEURAIS E HIPERTRÓFICOS

ADAPTAÇÕES NEURAIS AO EXERCÍCIO RESISTIDO Os ganhos iniciais de força destacam-se pela: Melhora na sincronização das unidades motoras, freqüência de disparo e maior velocidade de contração, aumentando a capacidade dos músculos gerarem força. Fleck e Kraemer (1997)

ADAPTAÇÕES HIPERTRÓFICAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO AO EXERCICIO RESISTIDO HIPERTROFIA AUMENTO DO TAMANHO DA FIBRA MUSCULAR

ADAPTAÇÕES HIPERTRÓFICAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO AO EXERCICIO RESISTIDO Associação dos níveis de força muscular com o tamanho da área de secção transversa do músculo verdadeira apenas quando as adaptações neurais já foram, em grande parte, manifestadas (CHILIBECK et al., 1998). A hipertrofia ocorre durante o processo normal de crescimento humano, mas também com o treinamento de força que estimula a síntese de proteínas.

SOBRECARGA HIPERTROFIA MÚSCULO GERA MAIS FORÇA AUMENTO DA SINTESE PROTEICA AUMENTO NA ÁREA DE SECÇÃO TRANSVERSA DO MÚSCULO NOVOS FILAMENTOS CONTRÁTEIS HIPERTROFIA MÚSCULO GERA MAIS FORÇA

O grau de hipertrofia muscular está diretamente relacionado ao tipo de exercício e sua intensidade.

ADAPTAÇÕES HIPERPLÁSICAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO AO EXERCICIO RESISTIDO NÚMERO DE FIBRAS MUSCULARES

ADAPTAÇÕES HIPERPLÁSICAS DO MÚSCULO ESQUELÉTICO AO EXERCICIO RESISTIDO Mecanismo alternativo à hipertrofia muscular esquelética induzida pelo treinamento de força em animais (Giddings; Gonyea, 1992; Reitsma, 1969). Dificuldade de estudos com humanos.

ADAPTAÇÕES HORMONAIS AO EXERCICIO RESISTIDO EXERCÍCIO RESISTIDO NÍVEIS DE TESTOSTERONA NÍVEIS DE GH NÍVEIS DE CORTISOL SÍNTESE DE PROTEÍNA CATABOLISMO AUMENTO DO NÚMERO E TAMANHO DOS FILAMENTOS CONTRÁTEIS HIPERTROFIA

TIPOS DE CONTRÇÃO MUSCULAR CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA

EXERCÍCIO RESISTIDO Maior força Mais eficiente neuromuscularmente CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA Maior força Mais eficiente neuromuscularmente Menor gasto energético Maiores ganhos em força e hipertrofia Kraemer et al. (2002) Maior circulação local e conseqüente maior retirada de catabólicos.

COMPOSIÇÃO CORPORAL A composição corporal é o fracionamento do peso corporal em seus diversos componentes. Warner et al. (2004) PESO ÓSSEO PESO RESIDUAL PESO MUSCULAR PESO GORDURA Compartilhado por www.promovesaude.com.br

AFETAM NEGATIVAMENTE A CAPACIDADE FUNCIONAL DO INDIVÍDUO COMPOSIÇÃO CORPORAL Com o passar dos anos ou com o sedentarismo, a composição corporal sofre modificações. Bembem (1995) MASSA GORDA MASSA MAGRA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA AFETAM NEGATIVAMENTE A CAPACIDADE FUNCIONAL DO INDIVÍDUO

FATORES QUE INFLUENCIAM A COMPOSIÇÃO CORPORAL Decréscimo do metabolismo basal; Sedentarismo; Diminuição dós níveis de hormônio do crescimento (GH); Diminuição dos níveis de testosterona.

COMPOSIÇÃO CORPORAL A redução da massa corporal magra, devido ao sedentarismo e ao envelhecimento contribui para: DIMINUIÇÃO DA PARTE TRANSVERSA DO MÚSCULO DIMINUIÇÃO DA FORÇA DIMINUIÇÃO DO CONTEÚDO MINERAL ÓSSEO PODEM SER ALTERADAS FAVORAVELMENTE POR MEIO DO TREINAMENTO DE FORÇA AUMENTO DO DESGASTE ARTICULAR FLEXIBILIDADE

VARIÁVEIS QUE AFETAM O TREINAMENTO DE FORÇA Seleção dos exercícios: grandes ou pequenos grupos musculares. A quantidade de massa do músculo implica diretamente na resposta metabólica e hormonal. Sforzo; Touey (1990)

VARIÁVEIS QUE AFETAM O TREINAMENTO DE FORÇA Carga: é a quantidade de peso ou resistência em cada exercício. Carga de treinamento é fator determinante para a quantidade de fibras recrutadas em determinado músculo por meio de um exercício. Tem grande responsabilidade sobre a resposta hormonal. Fleck et al., (1997)

VARIÁVEIS QUE AFETAM O TREINAMENTO DE FORÇA Volume: expresso por – séries (número) x repetições (número) x carga (quantidade de peso). Pausa ou Intervalo: período de descanso ou intervalo entre séries ou exercícios. Tem profunda influência sobre as respostas fisiológicas e adaptações ao exercício de resistência. Intervalos curtos aumentam concentrações sanguíneas de lactato e GH (hormônio do crescimento) e reduzem a performance nas séries seguintes. Intervalos maiores do que 3 minutos levam a pouca ou nenhuma adaptação hormonal . Kraemer Et Al. (1990); Kraemer; Spiering (2006)

BENEFÍCIOS GERAIS DO EXERCICIO RESISTIDO Aumento da massa óssea, sendo que pessoas treinadas podem apresentar densidade óssea 40% maior. Aumento da massa magra – MÚSCULO Diminuição da massa gorda Diminuição do risco de doenças crônicas

BENEFÍCIOS GERAIS DO EXERCICIO RESISTIDO Tendões e ligamentos ficam mais resistentes Maior proteção articular proporcionada por músculos mais fortes Melhor postura Menor incidência de lesões ortopédicas

BENEFÍCIOS GERAIS DO EXERCICIO RESISTIDO EXERCÍCIO RESISTIDO Maximização da funcionalidade , maior capacidade para realizar as atividades diárias com mais eficiência e menos fadiga; Atuação na postura corporal, inclusive prevenindo doenças (ex: lombalgia); Prevenção à osteoporose e quedas, principalmente a partir da meia idade, conservando a funcionalidade do indivíduo. NAHAS (2001)

AJUSTES FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO AERÓBICO SOBRE A SAÚDE DO TRABALHADOR Mecanismos que Melhoram a Aptidão Física Relacionada com a Saúde através do Exercício Aeróbico

EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA E SAÚDE QUAIS SÃO AS CAUSAS?

EFEITOS DO SOBREPESO SOBRE A SAÚDE (courtesy of Dept Human Nutrition, University of Otago) 1955 Fries 72g Coke 200ml 2001 Fries 205g Coke 950ml […] A ALIMENTAÇÃO … COMO UMA DAS CAUSAS […]

EFEITOS DA BAIXA ATIVIDADE FÍSICA SOBRE A SAÚDE […] BAIXA ATIVIDADE FÍSICA E O ESTRESSE DA VIDA DIÁRIA TÊM IMPORTANTE INFLUÊNCIA […]

IMPLICAÇÕES DO SOBREPESO NA QV DIMINUI A CAPACIDADE DE REALIZAR ATIVIDADE DES VIDA DIÁRIA AUMENTA O RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES AUMENTO DO RISCO DE OCORRÊNCIA DE DIABETS TIPO II AUMENTO DO DESGASTE ARTICULAR

SOBREPESO, BAIXA ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Obesidade e outros Fatores de Riscos no Risco para DAC.

EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE HUMANA NO TRABALHO E SAÚDE

EXERCÍCIO AERÓBICO AUMENTA A CAPACIDADE CARDÍACA Treinamento Aeróbio Adaptações musculoesqueléticas AUMENTA A CAPACIDADE CARDÍACA Aumento tamanho mitocondrial Aumento conteúdo mitocondrial Aumento capacidade respiratória AUMENTA A CAPACIDADE CIRCULATÓRIA Aumenta a oxidação de lipídeos Menor distúrbio homeostático em treinados Diminui utilização glicose plasmática Diminui utilização glicogênio muscular Diminui a produção de lactato em exercício Wilmore; costil (2001).

AUMENTO DAS ENZIMAS DE BETA OXIDAÇÃO DOS LIPÍDEOS EXERCÍCIO AERÓBICO AUMENTO DAS ENZIMAS DE BETA OXIDAÇÃO DOS LIPÍDEOS DIMINUI MASSA GORDA AUMENTA A VELOCIDADE QUE OS ÁCIDOS GRAXOS LIVRES ÇÃO LIBERADOS DAS RESERVAS EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE GORDURA COMO FONTE DE ENERGIA PARA O EXERCÍCIO

ADAPTAÇÕES METABÓLICAS DO TREINAMENTO AERÓBIO […] E PARA POPULAÇÃO GERAL […] RESULTA EM AUMENTADA CAPACIDADE PARA RELIZAR AS ATIVIDADES GERAIS Jorgensen SB et al, 2006.

Referências Bembem MG, Massey BM, Bembenda BRA, Misner JE. Age related patterns in body composition for men aged 20-79 yr. Med.Sci.Sports Exerc. 1995; 27: 264-269. American College of Sports Medicine-ACSM. Position stand on progression models in resistance training for healthy adults. Exercise and physical activity for older adults. Med Sci Sports Exerc, 34:364-80, 2002. American College Sports Medicine (ACSM) Position Stand: Exercise and Physical Activity for Older Adults. Medicine and Science in Sports and Exercise, v.30, n.6, 1998. FEIGENBAUM, M. S. and M. L. POLLOCK. Strength training: rationale for current guidelines for adult fitness programs. PhysicianSportsmed. 25:44–64, 1997. FIATARONE, M. A., E. F. O’NEILL, N. D. RYAN, et al. Exercise training and nutritional supplementation for physical frailty in very elderly people. N. Engl. J. Med. 330:1769 –1775, 1994. Fiatarone-Singh MA. Body composition and weight control in older adults. In: LambDR, Murray R (eds). Perspectives in exercise science and sports medicine: exercise, nutrition and weight control. Carmel: Cooper; 11:43-288, 1998. Fleck SJ, Kraemer WJ. Designing Resistance Training programs 2.nd., ed. Champaign: Human Kinetics, 1997. FLECK, S. J & KRAEMER, W. J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. Porto Alegre: Art. Med, 1999. Kraemer W.J., Spiering B.A.. Skeletal Muscle Physiology: Plasticity and Responses to Exercise: Horm Res, 66(suppl 1):2–16a , 2006. Kraemer WJ, Fleck SJ, Evans WJ. Strength and power training: physiological mechanisms of adaptation. Exerc Sports Sci Rev, 24:363-97, 1996. Kraemer WJ, Marchitelli L, Gordon SE, Harman E, Dziados JE, Mello R, Frykman P, Mc- Curry D, Fleck SJ: Hormonal and growth factor responses to heavy resistance exercise protocols. J Appl Physiol, 69: 1442– 1450, 1990. Kraemer WJ, Noble BJ, Clark MJ, et al. Physiologic responses to heavy-resistance exercise with very short rest periods. Int J Sports Med, 8: 247-52, 1987. Larsson L. Physical Training Effects on Muscle Morfology in Sedentary Males at Differents Ages. Medicine and Science in Sportt and Exercise: 4, 203-06, 1982. Warner ER, Fornetti WC, Jallot JJ, Pivarnik JM. A Skinfold Model to Predict Fat-Free Mass in Female Athletes. Journal of Athletic Training, vol. 39, n. 3, 2004. Satarém, José Maria. Musculação: princípios atualizados: fisiologia, treinamento e nutrição. São Paulo: Fitness Brasil, 1995.

Compartilhado por www.promovesaude.com.br “O covarde nunca começa, o fracassado nunca termina, o vencedor nunca desiste.” Fernando pessoa Compartilhado por www.promovesaude.com.br