A10-1 Definição: Um ponto x*  W diz-se um mínimo relativo ou ponto

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Algoritmos de Caminho Mínimo em Grafos
Advertisements

Árvores CC/EC/Mestrado Teoria dos Grafos ‏ 1.
Algoritmos em Grafos.
DERIVADAS E DIFERENCIAIS IV
Geometria Computacional Galeria de Arte
Subespaço, base e dimensão
Funções de mais de uma variável - Limite e Continuidade
Programação Linear e Seus Teoremas
Conectividade e Separabilidade
Álgebra Linear e Geometria Analítica
Produto escalar de 2 vectores
Teorema Fundamental da Programação Linear
Capítulo 3 - Aplicações das Derivadas
Unidade 6 – Estudo das Cônicas
Unidade 4.1 – Estudo das Funções
LIMITE DE UMA FUNÇÃO II Nice Maria Americano Costa Pinto.
Programação Linear Método Simplex
Medida do Tempo de Execução de um Programa
Medida do Tempo de Execução de um Programa
Medida do Tempo de Execução de um Programa
MATRIZES REAIS ( 3ª AULA ).
G R U P O S - III.
Aula T04 – BCC202 Análise de Algoritmos (Parte 2) Túlio Toffolo www
Cálculo II Aula 08: Valores Máximos e Mínimos, Valores Máximos e Mínimos Absolutos.
Teorema do Confronto   Se não pudermos obter o limite diretamente, talvez possamos obtê-lo indiretamente com o teorema do confronto. O teorema se refere.
Teoria dos Grafos Caminhos e Noção de Grafos com pesos
Uma Introdução a Evolução Diferencial
3 - MATRIZ COMPLEMENTAR E CO-FATOR
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
Cálculo Numérico / Métodos Numéricos
MEN - Mercados de Energia Mestrado em Engenharia Electrotécnica
Propriedades da Integral Definidas
Aula 07 – Limite e Continuidade
Problemas de Otimização
Aula 15 Valores Máximo e Mínimo, Teorema do Valor Extremo, Teorema de Fermat, Método do Intervalo Fechado.
Histórico, exemplos e problemas
Solução Básica Factível e Método Simplex Introdução ao Método Simplex Fase I e Fase II.
Aula 03 – BCC202 Análise de Algoritmos (Parte 1) Túlio Toffolo www
Integração Numérica Integração Numérica
Problemas de Fluxo Máximo
Teste da derivada 1ª, Teste da derivada 2ª e construção de gráficos
Problemas de fluxo em grafos 1º semestre/2012 Prof. André Renato
EDO de 2ª ordem Linear Cálculo 2 A – Turma H
Velocidade e Fluxo Advectivo. Divergência da Velocidade.
Funções Lógicas SE E OU NÃO
Translações Joana Bento – 8º ano.
Cálculo da Direção de Caminhada: Gradiente de f(x)
CORREÇÃO DA PROVA – 3A 3º BIMESTRE
Funções de várias variáveis
Transformação Linear Definição: Sejam dois espaços vetoriais reais. Uma função T (ou aplicação) é denominada Transformação Linear de se:
FUNÇÕES – MENU PRINCIPAL
Subespaços Vetoriais Seja o Espaço Vetorial Real e
Espaços Vectoriais A – Conjunto não vazio
- 1 - Sessão #3 | 3 Maio 2010 :: :: :: Sessão #3 :: Despacho Económico de Grupos Térmicos de Produção de Energia Eléctrica Jorge de Sousa Professor Coordenador.
Métodos de Resolução Solução Analítica Solução Numérica
INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação
Algoritmos em Grafos Celso C. Ribeiro Caroline T. Rocha.
Controle de Processos por Computador
Subespaços Gerados Proposição: Seja um espaço vetorial real e . Considere o conjunto de todas as combinações possíveis.
Esperamos aprender algo útil.
Calculo II Prof Me Carlos Bifi
TEORIA DOS NÚMEROS Aula 2 – Princípio da Indução Finita
ESPAÇOS VETORIAIS PROPRIEDADES: Seja
Aula 8: Completeza em R, Supremos e Ínfimos
Exercício 9 Calcular algumas funções derivadas … Manual, volume 2, página 75 (85.4; 86; 87), página 76 (88.3; 89; 90), página 77 (92.3; 92.4; 93.1), página.
Wellington D. Previero Pontos Extremos.
D ERIVADAS. PROBLEMA : FOLHA RETANGULAR 40 cm 60 cm RECORTAR UM QUADRADO DE LADO x EM CADA CANTO.
Comportamento Assintótico
Exercícios da lista 2. Prova –slide 42 – aula 2 – demonstração da existência de uma fç utilidade Nós concluímos então que existe no máximo um escalar,
ESPAÇOS VETORIAIS PROPRIEDADES: Seja
Transcrição da apresentação:

A10-1 Definição: Um ponto x*  W diz-se um mínimo relativo ou ponto de mínimo local de f em W se existir um e > 0 tal que f(x)  f(x*) para todo o x  W cuja distância a x* seja menor ou igual a e. Se f(x) > f(x*) para todo o x  W, x  x* com uma distância inferior ou igual a e de x*, diz-se que x* é um mínimo local estrito de f em W. Definição: Um ponto x*  W diz-se um ponto de mínimo global de f em W se f(x*)  f(x) para todo o x  W. Se f(x*) > f(x) para todo o x  W, x  x*, então x* diz-se um mínimo global estrito de f em W. Proposição 1: (Condição necessária de primeira ordem) Seja W um subconjunto de Rn e seja f  C1 uma função em W. Se x* é um ponto de mínimo relativo de f em W, então para qualquer d  Rn que seja uma direcção factível em x*, tem-se f(x*).d  0.

A10-2 Proposição 2: (Condição necessária de segunda ordem) Seja W um subconjunto de Rn e seja f  C2 uma função em W. Se x* é um ponto de mínimo relativo de f em W, então para qualquer d  Rn que seja uma direcção factível em x*, tem-se  f(x*).d  0; se  f(x*).d = 0, então dT. 2f(x*).d  0. Proposição 3: (Condição necessária de segunda ordem - sem restrições) Seja x* um ponto interior do conjunto W e suponha-se que x* é um ponto de mínimo relativo de f em W e que f  C2. Então  f(x*) = 0; Para todo o d, dT. 2f(x*).d  0. Proposição 4: (Condição suficiente de segunda ordem - sem restrições) Seja f  C2 uma função definida numa região em que o ponto x* é um ponto interior. Suponha-se adicionalmente que  f(x*) = 0; H =  2f(x*) é definida positiva. Então x* é um ponto de mínimo relativo estrito de f.

A10-3 Definição: Uma função f definida num conjunto convexo W diz-se convexa se, para todo o x1, x2  W e todo o a, 0  a  1, se verificar f(ax1 + (1 - a)x2)  af(x1) + (1 - a)f(x2). Se, para todo o a, 0  a  1 e x1  x2, se verificar f(ax1 + (1 - a)x2) < af(x1) + (1 - a)f(x2), então f diz-se estritamente convexa. Definição: Uma função g definida num conjunto convexo W diz-se côncava ou estritamente côncava se f = -g for convexa ou estritamente convexa, respectivamente. Teorema 1: Seja f uma função convexa definida num conjunto convexo W. Então o conjunto G onde f atinge o seu mínimo é convexo e qualquer mínimo relativo de f é um mínimo global. Teorema 2: Seja f  C1 uma função convexa definida num conjunto convexo W. Se existir um ponto x*  W tal que para todo o y  W, f(x*)(y - x*)  0, então x* é um mínimo global de f em W.

A10-4 Teorema 3: Seja f uma função convexa definida num conjunto convexo fechado e limitado W. Se f possuir um máximo em W este é obtido num ponto extremo de W. Teorema 4: (Condições de Kuhn-Tucker - 1ª ordem) Seja x* um ponto de mínimo relativo para o problema min f(x) s.a. h(x) = 0, g(x)  0 (1) e suponha-se que x* é um ponto regular para as restrições. Então, existe um vector l  Rm e um vector m  Rp, com m  0, tais que  f(x*) + l h(x*) + m g(x*) = 0 mg(x*) = 0 Teorema 5: (Condições de Kuhn-Tucker - 2ª ordem) Suponha que as funções f, g e h  C2 e que x* é um ponto regular das restrições. Se x* for um ponto de mínimo relativo para o problema (1), então existe um l  Rm e um m  Rp, com m  0, tais que as condições de Kuhn-Tucker se verificam e L(x*) = F(x*) + lH(x*) + mG(x*) é semi-definida positiva no sub-espaço tangente às restrições activas.