Teoria cognitiva Factores que contribuíram para que a extensão cognitiva do modelo comportamental se tornasse uma necessidade da prática terapêutica: A reconhecida incapacidade do modelo comportamental para explicar grande parte da variabilidade de comportamento humano, A necessidade de contemplar os processos internos (pensamentos) de um modo cientifico e alternativo ao das concepções psicanalíticas,
A necessidade do desenvolvimento de técnicas e metodologias que permitissem o alargamento do alvo da intervenção terapêutica para além dos limites impostos pelas abordagens comportamentalistas, O crescente reconhecimento da eficácia das abordagens de teor cognitivo.
Três posições comuns às terapias cognitivas: A actividade cognitiva afecta o comportamento, A actividade cognitiva pode ser monitorizada e alterada, As modificações comportamentais desejadas podem ser conseguidas por mudanças cognitivas.
Alguns paradigmas centrais decorrentes do modelo cognitivo: Paradigma do auto-controlo, Paradigma das aptidões de confronto, Paradigma da reestruturação cognitiva
Paradigma do auto-controlo Implicações terapêuticas: Estratégias de auto-observação como diagnóstico como motivação Estratégias de controlo de estímulos Alteração do contexto físico Alteração do contexto social Alteração da função discriminativa de estímulos Estratégias de controlo das consequências Selecção de consequências apropriadas Definição das contingências
Paradigma das aptidões de confronto Implicações terapêuticas Treino de resolução de problemas Orientação geral, Definição do problema, Criação de alternativas, Tomada de decisão, Implementação e verificação
Treino de inoculação ao stress Fase de conceptualização Fase de aquisição e ensaio de aptidões de confronto Fase de aplicação e seguimento
Paradigma da reestruturação cognitiva Implicações terapêuticas Reestruturação cognitiva Registo da situação Registo do pensamento automático e emoção Resposta racional Distorções Resultado (PA e emoções)