Delineando um Estudo Observacional: Estudos de Coorte São estudos que acompanham grupos de sujeitos ao longo do tempo. Há dois tipos: Estudos prospectivos. Estudos retrospectivos.
Estudos de Coorte Prospectivos Medem-se as variáveis preditoras antes de ocorrerem os desfechos de interesse. Pontos fortes Boa estratégia para definir a incidência e investigar as causas de uma condição clínica. Permite medir as variáveis de forma completa e acurada. Evita viés na medições. Pontos fracos Custo alto e ineficiente para desfechos raros. Uma variável preditora pode ser influenciada pelo desfecho.
Estudos de Coorte Retrospectivos Os dados sobre as variáveis preditoras são coletados após a ocorrência dos desfechos. Pontos fortes - Evita viés na medições. Podem mostrar que as análises precedem os desfechos. Demandam menos custo e tempo de pesquisa. Pontos fracos Controle limitado das variáveis preditoras. Dados existentes podem estar incompletos.
Estudos de caso-controle aninhados e de caso-coorte São estudos de caso-controle “aninhados” a um estudo de coorte . Pontos fortes - Ideais para medições caras de soro, já que a medição só nos grupos controles reduz o custo. Evita vieses nas medições. Pontos fracos Influência de variáveis confundidoras. As medições podem ser afetadas por doença pré-clínica latente.
Estudos de coortes múltiplas e controles externos Comum em medicina ocupacional e ambiental. Pontos fortes Forma factível de estudar exposições raras e a potenciais fatores de risco ocupacionais e ambientais. Econômico, pelo uso de dados de censos ou registros. Pontos fracos As coortes podem ser confundidas, influenciando os desfechos. Dados podem ser imprecisos ou incompletos.
Planejando um estudo de coorte Definição de um grupo adequado de sujeitos para acompanhamento. Precisão e acurácia das medidas das variáveis preditoras e de desfecho. A coorte inteira deve ser acompanhada, por isso é importante uma correta seleção dos sujeitos e o contato periódico com os mesmos.