NOVO REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO

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Transcrição da apresentação:

NOVO REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO Marcelo Mendonça de Carvalho Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Informação Prévia Qualquer interessado pode pedir à câmara municipal, a título prévio, informação sobre a viabilidade de realizar determinada operação urbanística ou conjunto de operações urbanísticas directamente relacionadas, bem como sobre os respectivos condicionamentos legais ou regulamentares, nomeadamente relativos a infra-estruturas. (Artigo 14º, n.º 1)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Informação Prévia Quando o pedido respeite a operação de loteamento, em área não abrangida por plano de pormenor, ou a obra de construção, ampliação ou alteração em área não abrangida por plano de pormenor ou operação de loteamento, o interessado pode requerer que a informação prévia contemple especificamente os seguintes aspectos, em função da informação pretendida e dos elementos apresentados: a) A volumetria, alinhamento, cércea e implantação da edificação e dos muros de vedação; b) Condicionantes para um adequado relacionamento formal e funcional com a envolvente; c) Programa de utilização das edificações, incluindo a área bruta de construção a afectar aos diversos usos e o número de fogos e outras unidades de utilização; d) Infra-estruturas locais e ligação às infra-estruturas gerais; e) Estimativa de encargos urbanísticos devidos; f) Áreas de cedência destinadas à implantação de espaços verdes, equipamentos de utilização colectiva e infra-estruturas viárias.

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Informação Prévia No âmbito do procedimento de informação prévia há lugar a consultas externas nos termos dos artigos 13.º, 13.º-A e 13.º-B, às entidades cujos pareceres, autorizações ou aprovações condicionem, nos termos da lei, a informação a prestar, sempre que tal consulta deva ser promovida num eventual pedido de licenciamento ou apresentação de comunicação prévia. (Artigo 15º)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Informação Prévia A câmara municipal delibera sobre o pedido de informação prévia no prazo de 20 dias ou, no caso previsto no n.º 2 do artigo 14.º, no prazo de 30 dias contados a partir: a) Da data da recepção do pedido ou dos elementos solicitados nos termos do n.º 3 do artigo 11.º; ou b) Da data da recepção do último dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município, quando tenha havido lugar a consultas; ou ainda c) Do termo do prazo para a recepção dos pareceres, autorizações ou aprovações, sempre que alguma das entidades consultadas não se pronuncie até essa data. (Artigo 16º, n.º 1)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Informação Prévia A câmara municipal indica sempre, na informação favorável, o procedimento de controlo prévio a que se encontra sujeita a realização da operação urbanística projectada. No caso de a informação ser desfavorável, dela deve constar a indicação dos termos em que a mesma, sempre que possível, pode ser revista por forma a serem cumpridas as prescrições urbanísticas aplicáveis, designadamente as constantes de plano municipal de ordenamento do território ou de operação de loteamento. (Artigo 16º, n.ºs 3 e 4)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Informação Prévia A informação prévia favorável vincula as entidades competentes na decisão sobre um eventual pedido de licenciamento ou apresentação de comunicação prévia da operação urbanística a que respeita e, quando proferida nos termos do n.º 2 do artigo 14.º, tem por efeito a sujeição da operação urbanística em causa, a efectuar nos exactos termos em que foi apreciada, ao regime de comunicação prévia e dispensa a realização de novas consultas externas. (Artigo 17º, n.º 1)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Informação Prévia O eventual pedido de licenciamento ou apresentação de comunicação prévia deve ser efectuado no prazo de um ano após, decorrido o prazo, o particular pode requerer ao presidente da câmara a declaração de que se mantêm os pressupostos de facto e de direito que levaram à anterior decisão favorável, devendo o mesmo decidir no prazo de 20 dias e correndo novo prazo de um ano. (Artigo 17º, n.ºs 2 e 3)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Informação Prévia Não se suspendem os procedimentos de licenciamento ou comunicação prévia requeridos ou apresentados com suporte em informação prévia nas áreas a abranger por novas regras urbanísticas, constantes de plano municipal ou especial de ordenamento do território ou sua revisão, a partir da data fixada para o início da discussão pública e até à data da entrada em vigor daquele instrumento. (Artigo 17º, n.º 4)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação O Novo Modelo de Controlo Prévio Licença Comunicação Prévia Autorização de Utilização

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Licença As operações de loteamento; As obras de urbanização e os trabalhos de remodelação de terrenos em área não abrangida por operação de loteamento; As obras de construção, de alteração e de ampliação em área não abrangida por operação de loteamento; As obras de reconstrução, ampliação, alteração, conservação ou demolição de imóveis classificados ou em vias de classificação e as obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação ou demolição de imóveis situados em zonas de protecção de imóveis classificados, bem como dos imóveis integrados em conjuntos ou sítios classificados, ou em áreas sujeitas a servidão administrativa ou restrição de utilidade pública; As obras de reconstrução sem preservação das fachadas; As obras de demolição das edificações que não se encontrem previstas em licença de obras de reconstrução; As demais operações urbanísticas que não estejam isentas de licença, nos termos do presente diploma.

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Licença Operações de Loteamento; Obras de urbanização e os trabalhos de remodelação de terrenos em área não abrangida por operação de loteamento; As obras de construção, de alteração e de ampliação em área não abrangida por operação de loteamento.

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Licença Obras de construção, ampliação, alteração, conservação ou demolição de imóveis classificados ou em vias de classificação, em zonas de protecção de imóveis classificados ou integrados em conjunto ou sítios classificados. Intervenções em áreas sujeitas a servidão administrativa ou de restrição de utilidade pública, desta feita para salvaguarda dos interesses que promoveram a constituição das servidões administrativas ou das restrições de utilidade pública.

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Licença Obras de reconstrução sem preservação de fachada

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Licença Demolição das edificações que não estejam previstas ou ao coberto de licença de obra de reconstrução

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Licença Demais operações urbanísticas que não estejam isentas de licença.

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Comunicação prévia As obras de reconstrução com preservação das fachadas; As obras de urbanização e os trabalhos de remodelação de terrenos em área abrangida por operação de loteamento; As obras de construção, de alteração ou de ampliação em área abrangida por operação de loteamento ou plano de pormenor que contenha os elementos referidos nas alíneas c), d) e f) do n.º 1 do artigo 91.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro; As obras de construção, de alteração ou de ampliação em zona urbana consolidada que respeitem os planos municipais e das quais não resulte edificação com cércea superior à altura mais frequente das fachadas da frente edificada do lado do arruamento onde se integra a nova edificação, no troço de rua compreendido entre as duas transversais mais próximas, para um e para outro lado; A edificação de piscinas associadas a edificação principal; As alterações à utilização dos edifícios, bem como o arrendamento para fins não habitacionais de prédios ou fracções não licenciados, nos termos do n.º 4 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 160/2006, de 8 de Agosto.

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Comunicação prévia Reconstrução com preservação das fachadas “as obras de construção subsequentes à demolição de parte de uma edificação existente, preservando as fachadas principais com todos os seus elementos não dissonantes e das quais não resulte edificação com cércea superior à das edificações confinantes mais elevadas” (Artigo 2º, alínea n)).

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Comunicação prévia Obras de urbanização e os trabalhos de remodelação de terrenos em área abrangida por operação de loteamento

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Comunicação prévia As obras de construção, de alteração ou de ampliação em área abrangida por operação de loteamento; Plano de pormenor com os elementos referidos nas alíneas c), d) e f) do n.º 1 do artigo 91.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro.

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Comunicação prévia Obras de construção, de alteração ou de ampliação em zona urbana consolidada

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Comunicação prévia Edificação de piscinas associadas a edificação principal As alterações à utilização dos edifícios, bem como o arrendamento para fins não habitacionais de prédios ou fracções não licenciados, nos termos do n.º 4 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 160/2006, de 8 de Agosto.

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Comunicação prévia A comunicação prévia é dirigida ao presidente da câmara municipal e é acompanhada de: Elementos instrutórios a fixar por Portaria; Termos de responsabilidade; Especificações da operação urbanística. (artigo 35º, n.º 1)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Comunicação prévia No prazo de 20 dias ou 60 dias a contar da entrega da comunicação o presidente da câmara municipal, com faculdade de delegação nos vereadores, deve rejeitar a comunicação a operação urbanística viole normas legais e regulamentares, constantes de plano municipal, normas técnicas de construção ou os termos de informação prévia existente. (artigo 36º, n.ºs 1 e 2)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Comunicação prévia Decorrido o prazo de 20 ou 60 dias sem que a comunicação prévia tenha sido rejeitada, é disponibilizada no sistema informático a informação de que a comunicação não foi rejeitada, o que equivale à sua admissão. O interessado pode dar início às obras, efectuando previamente o pagamento das taxas devidas através de autoliquidação e procedendo à informação prevista no artigo 80º-A do início dos trabalhos. (artigo 36-ºA)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Autorização de Utilização Havendo a realização de obras destina-se: À verificação da conformidade da obra concluída com o projecto aprovado e com as condições do licenciamento ou da comunicação prévia.

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Autorização de Utilização Não havendo a realização de obras, destina-se: A verificar a conformidade do uso previsto com as normas legais e regulamentares aplicáveis e a idoneidade do edifício para o fim pretendido (alterações à utilização dos edifícios e arrendamento para fins não habitacionais de prédios ou fracções não licenciados).

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Autorização de Utilização O pedido de autorização de utilização deve ser instruído com termo de responsabilidade onde se atesta: Que a obra foi executada de acordo com o projecto aprovado e com as condições da licença ou da comunicação prévia; A conformidade do uso previsto com as normas legais e regulamentares aplicáveis e a idoneidade do edifício ou sua fracção autónoma para o fim pretendido. (Artigo 63º, n.ºs 1 e 2)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Autorização de Utilização A autorização de utilização é concedida no prazo de 10 dias com base nos termos de responsabilidade sem prévia realização de vistoria. (Artigo 64º, n.º 1)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Autorização de Utilização O presidente da câmara municipal pode determina a realização de vistoria, no prazo de 10 dias, quando se verifique alguma das seguintes situações: a) O pedido de autorização de utilização não esteja instruído com os termos de responsabilidade; b) Existirem indícios sérios, a concretizar no despacho que determina a vistoria, de que a obra se encontra em desconformidade com o respectivo projecto ou condições estabelecidas; c) Tratando-se da autorização prevista no n.º 2 do artigo 62.º, existam indícios sérios de que o edifício, ou sua fracção autónoma, não é idóneo para o fim pretendido. (Artigo 64º, n.º 2)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Autorização de Utilização A vistoria realiza-se no prazo de 15 dias a contar da decisão do presidente da câmara. No caso da imposição de obras de alteração decorrentes da vistoria, a emissão da autorização requerida depende da verificação da realização dessas obras, mediante nova vistoria, a qual deve decorrer no prazo de 15 dias. Não sendo a vistoria realizada nos prazos referidos, o requerente pode solicitar a emissão do título de autorização de utilização, o qual é emitido no prazo de cinco dias e sem a prévia realização de vistoria. (Artigo 65º)

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Operações de loteamento: as acções que tenham por objecto ou por efeito a constituição de um ou mais lotes destinados imediata ou subsequentemente à edificação urbana, e que resulte da divisão de um ou vários prédios, ou do seu emparcelamento ou reparcelamento. Operações de loteamento: as acções que tenham por objecto ou por efeito a constituição de um ou mais lotes destinados, imediata ou subsequentemente, à edificação urbana e que resulte da divisão de um ou vários prédios ou do seu reparcelamento.

Novo regime jurídico da urbanização e edificação Exclusão da noção de operação de loteamento: Emparcelamentos; Reparcelamentos não destinados imediatamente à edificação; Divisão ou parcelamento não destinado à edificação imediata. Distinção entre operações de divisão ou transformação fundiária e operações urbanísticas; Admissibilidade de operações de loteamento que dão origem a apenas um lote.