Professor: Nikiforos Joannis Philyppis Junior

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Transcrição da apresentação:

Professor: Nikiforos Joannis Philyppis Junior Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas Faculdade de Administração e Ciências Contábeis Curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação Disciplina: Fundamentos de Administração Professor: Nikiforos Joannis Philyppis Junior Alunas: Andrielle Henrique Coutinho Bárbara Sotello Soares Daniele Ferreira Alvarenga Maria Eduarda de Souza Braga Fajardo Valente Mirielly Krystini Saldanha dos Santos Vanessa Andrilino de Carvalho

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

A Empresa Criado inicialmente com o nome de BNDE (Banco Nacional Econômico), sendo acrescentado a letra “s” no início dos anos 80. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), é uma empresa pública federal. Hoje, o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental. Foi fundado com a Lei nº 1.628, de 20 de junho de 1952.O objetivo da nova autarquia federal era ser o órgão formulador e executor da política nacional de desenvolvimento econômico.

O BNDES conta com 3 subsidiárias: FINAME Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Novos. BNDESPAR A BNDESPAR é uma sociedade por ações, constituída como subsidiária integral do BNDES. BNDES LIMITED A BNDES Limited é uma subsidiária integral do BNDES, constituída no Reino Unido, e tem como principal finalidade a aquisição de participações acionárias em outras companhias, por ser uma investment holding company.

Atuação do BNDES Anos 50 Infraestrutura econômica (energia e transporte). Siderurgia. Anos 60 Indústria de base. Bens de consumo. Pequenas e médias empresas. Desenvolvimento tecnológico. Anos 70 Insumos básicos. Bens de capital. Substituição de importações. Anos 80 Energia. Agricultura. Social. Integração competitiva. Anos 90 Infraestrutura privada. Exportações. Privatização. Desenvolvimento social e urbano. 2000 Modernização dos setores produtivos. Atuação regional. Infraestrutura. Exportação. Desenvolvimento social e urbano. Micro, pequena e média empresa. Privatização. Mercado de capitais.

Organograma da atuação do BNDES em relação ao Conselho Monetário Nacional e outros bancos do Brasil

Instituições Financeiras CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL(CMN) Organograma copiado do documento em PDF Conselho Monetário – Proposta para a CUP março de 2005 Banco Central do Brasil (BACEN) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Comissão de Valores Mobiliários Banco do Brasil Sistema Financeiro da Habitação Instituições Financeiras Bolsa de Valores Sociedades Distribuidoras Sociedades Corretoras Associações de Poupança e Empréstimo Sociedade de Crédito e Empréstimos Bancos Múltiplos Bancos de Desenvolvime nto Bancos Comerciais Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento Bancos de Investimento

Estrutura Organizacional do BNDES

DETALHAMENTO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO BNDES Comitê de Auditoria Conselho de administração Auditoria Presidente Vice- Presidente Diretores Diretoria Áreas Fonte: adaptado do sítio do BNDES na Internet (2010)

Diretoria ... Presidente Diretor 1 Área 1 Área 2 Área 1 Área 2 Área 2 Superintendente Área 1 Departamento 1 Departamento 2 Departamento 3

- Departamento de Gestão do Risco Operacional Prepara - Departamento de Gestão do Risco Operacional - Departamento de Gestão do Risco Operacional Acompanha Decide - Comitê Executa - Áreas - Gestores de processos Interação entre Departamento e Comitê conforme primeiro Grupo de Trabalho Fonte: adaptado de documento interno do BNDES (2006)

Área de Gestão de Riscos, com a seguinte configuração: Em 07 de agosto de 2007, por meio da Resolução BNDES 1477/2007, se deu a criação da Área de Gestão de Riscos, com a seguinte configuração: Área de Gestão de Riscos Departamento de Controle Interno e Gestão de Risco Operacional Figura 9 – Estrutura inicial da Área de Gestão de Riscos do BNDES Fonte: adaptado de documento interno do BNDES (2007)

Área de Gestão de Riscos Ainda, para auxiliar tais departamentos e a área como um todo, foi criada uma gerência para tratar de assuntos jurídicos relacionados às suas atividades. Área de Gestão de Riscos Departamento de Gestão de Risco de Crédito Departamento de Gestão de Risco de Mercado Departamento de Gestão de Risco Operacional Departamento de Controles Internos Gerência Executiva Jurídica Figura 10 – Estrutura da Área de Gestão de Riscos do BNDES Fonte: adaptado de dados disponíveis na Intranet do BNDES (2010)

Com base na Resolução que criou o Comitê, faz parte das suas atribuições, dentre outras: ·Avaliar os ambientes de riscos do BNDES e a proposição de parâmetros para operação em níveis aceitáveis de exposição; Propor as políticas de administração dos riscos, dentre eles o risco operacional; e ·Aprovar as metodologias adotadas e avaliar os relatórios de mensuração de riscos. Unidade de Gestão de Risco Operacional Superintendência da Área de Gestão de Riscos Comitê de Gestão de Riscos CGR (Presidente, Vice-Presidente e Diretores do Sistema BNDES) Recomendações do CGR ÁREAS DO SISTEMA BNDES

1952- A estrutura inicial da empresa Só em agosto de 1953 começaram a ser ocupados os cargos criados pelo Conselho de Administração do BNDES. Antes, estavam em exercício apenas os responsáveis por alguns cargos de chefia, auxiliados por servidores da CMBEU ou prestadores de serviços. Nos principais postos, passaram a trabalhar 6 advogados, 10 economistas, 12 engenheiros, 31 assistentes técnicos e 91 auxiliares administrativos – um total inicial de 150 funcionários.

Desenvolvimento da 1ª teoria utilizada no BNDES Baseado no modelo francês ‘indicativo’. Elaboração do manual: Técnica de programação. Modelo Burocrático de Organização ( década de 50- 70) A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos garantindo eficiência no alcance dos objetivos. Desenvolvido na década de 40 Objetivo: fugir do modelo da Teoria Clássica e da Teoria de Recursos Humanos. 4. Teoria da Agência A reforma do Estado esteve apoiada nas contribuições e orientações teóricas como a teoria da seleção racional (rational choice).

Teoria utilizada no BNDES Foram feitos estudos no período de dois ou três anos para a elaboração do plano da empresa, assim foi elaborado o manual chamado de Técnica de programação. Os estudos foram realizados com base no modelo francês “indicativo”, enfrentando dificuldades para que se conseguisse chegar ao modelo adequado. Pelo fato de o Brasil não possuir um cálculo específico que demonstrasse os financiamentos de determinadas áreas. Verificou- se que a teoria mais adequada era o Modelo Burocrático de Organização, modelo no qual a forma de organização humana se baseia na racionalidade, ou seja, na adequação dos meios aos objetivos pretendidos, com a finalidade de garantir a máxima eficiência no alcance de tais objetivos. Com o surgimento do Estado Moderno, a burocracia passa a prevalecer em larga escala. A burocratização não se limitava apenas à organização estatal, ela podia ser englobada em todas as instituições sociais além da administração pública.

Modelo Burocrático O Modelo Burocrático foi desenvolvido a partir das obras de Max Weber. Para ele, a burocracia é a organização eficiente. E se difere do conceito popular, caracterizado por defeitos do sistema, como volume de papelório causando a ineficiência da organização. As características desse modelo são: Caráter legal das normas e regulamentos Caráter formal das comunicações Caráter racional e divisão do trabalho Impessoalidade nas relações Hierarquia de autoridade Rotinas e procedimentos padronizados Competência técnica e meritocracia Especialização da administração Profissionalização dos participantes Completa previsibilidade do funcionamento

Teoria da Agência Esta teoria de governança caracteriza-se pela delegação de poderes e de competências, por parte dos acionistas, em gestores nomeados para assegurarem a governança operacional das empresas. Os gestores funcionam como “procuradores” dos acionistas. São eles na prática que têm o poder decisório e executivo. Neste sistema de governança existe uma clara separação entre a posse da propriedade e a sua gestão.

Cacterísticas anos 50 DEPARTAMENTALIZAÇÃO CENTRALIZAÇÃO BUROCRACIA

O BNDES veio se adaptando aos modelos organizacionais de acordo com as mudanças ocorridas no processo econômico brasileiro. Adaptando a estruturação da empresa de acordo com os desafios enfrentados ao longo desses 59 anos, desde a criação da empresa. As teorias utilizadas pelo banco não se encontram com nomes específicos, sendo baseados inicialmente na teoria do Modelo Burocrático e mais tarde na Teoria da Agência.

Referências Disponível em: <http://sociologicar.blogspot.com/2009/02/teoria-da-agencia-vs-teoria-dos.html >. Acesso em: 25 jun. 2011. Disponível em: <http://www.anesp.org.br/userfiles/file/Documentos/administracao_publica_no_brasil.pdf> . Acesso em: 25 jun. 2011. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/revista/rev2405.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2011 Disponível em: <http://www.centrocelsofurtado.org.br/periodicos/Memorias4texto.pdf >. Acesso em: 24 jun. 2011. Disponível em: <bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/.../000049971.pdf?...>. Acesso em: 24 jun. 2011.

Disponível em: <http://www. bndes. gov Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Publicacoes/Paginas/livro_bndes50anos.html >. Acesso em: 23 jun. 2011. REVISTA ECONOMIA POLÍTICA. A “Construção de Instituições” no Brasil: uma proposta. vol. 19, nº 2 (74), abril-junho/ 1999. FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA. Rio de Janeiro, 19 de maio de 2010. “IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OPERACIONAIS NO BNDES”. DANIELLE MANTUANO BRAGA

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL: Proposta da CUT para a ampliação e democratização do CMN. CUT Brasil. 25 mar. 2005 BARBOSA, Arnoldo Parente Leite. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Escola Brasileira de Administração Pública. Planejamento Governamental. Aspectos teóricos e uma anásile das experiências mundial brasileira e cearense. Rio de Janeiro, 1986. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt>. Acesso em: 16 maio 2011. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/O_BNDES/A_Empresa/>. Acesso em: 16 maio 2011. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/O_BNDES/Quem_e_quem/estrutura_organizacional.html>. Acesso em: 25 jun. 2011. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Produtos/FINAME_Maquinas_e_Equipamentos/index.html>. Acesso em: 25 jun. 2011.