VOCÊ SABE INTERPRETAR AS HIPÓTESES DE ESCRITA DE SEUS ALUNOS?

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
Advertisements

A APRENDIZADEM DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO SISTEMA ALFABÉTICO: POR QUE É IMPORTANTE SISTEMATIZAR O ENSINO?
Enquanto isto na roça....
ÁREA DE CONHECIMENTO ALFABETIZAÇÃO.
CLARICE LISPECTOR (1920 – 1977) Medo da eternidade.
TEORIAS PSICOLÓGICAS DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO
O direito de se alfabetizar na escola
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA “A HETEROGENEIDADE.
ÉDNA MENDES KLEIN PIRES
Orientação Técnica ALFABETIZAÇÃO.
1ª ORIENTAÇÃO TÉCNICA DE ALFABETIZAÇÃO
AGRUPAMENTOS PRODUTIVOS
CARACTERÍSTICAS DA SONDAGEM PROPOSTA POR FERREIRO E TEBEROSKY:
E estou super – hipertriperfeliz!!!! Isso não é uma maravilha? Finalmente as pessoas começaram a compreender-me….. E estou super – hipertriperfeliz!!!!
ALFABETIZAÇÃO EM UM CONTEXTO DE LETRAMENTO
HETEROGENEIDADE “Diferentes percursos, direitos iguais”
Linguagem, alfabetização e letramento
Professor Auxiliar nas aulas de Língua Portuguesa
Reunião de Pais e Professoras E. M. ERWIN PRADE 2008
PROJETO EDUCA + AÇÃO REUNIÃO PEDAGÓGICA 25/04/2008
OS ERROS ORTOGRÁFICOS MAIS COMUNS NAS SÉRIES INICIAS
Composição: Arnaldo Antunes
Encontro com Professores Coordenadores dos Anos Finais fevereiro de 2014 OBJETIVO: Subsidiar os PCs do Ensino Fundamental - anos finais, quanto a sondagem.
Os quatro estágios de aprendizagem de leitura
A TEORIA QUE TRANSFORMA A PRÁTICA
Dominar regularidades ortográficas
Os processos de construção da linguagem escrita: a Constituição do sujeito leitor numa sociedade indígena Prof° Dra° Terezinha Bazé de Lima
HETEROGENEIDADE “Diferentes percursos, Direitos iguais”
Ana Isabel Santos DCE Universidade dos Açores
BRASIL ALFABETIZADO RN Alfabetizado
Os conceitos de alfabetização
A apropriação do sistema ortográfico
Relatório de Proposta de Projeto
Alfabetização e Letramento
ESCOLA MARGARIDA PARDELHAS
ROSANA DE OLIVEIRA SANTOS PORTO ALEGRE - RS
II Seminário de Formação com os Orientadores de Estudo
Análise Pedagógica PAEBES-Alfa Língua Portuguesa e Matemática
Alfabetização Níveis da escrita.
Estudo sobre Alfabetização – Programa Ler e Escrever
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE
EMEB “JÚLIO DE GRAMMONT” Reunião com pais e professores
RINOCERONTE GIRAFA GANSO CÃO.
ADELAIDE REZENDE DE SOUZA
Ano 2 Unidade 1.
ESTRATÉGIAS DE LEITURA
NÍVEIS DE EVOLUÇÃO DA ESCRITA ALFABÉTICA
PROJETO: LEITURA NA ALFABETIZAÇÃO INICIAL
PROFª Leila de Souza Ganem
1º ENCONTRO DE 2015 DA EQUIPE LOCAL DO PNAIC COM OS COORDENADORES DO MUNICÍPIO DE SANTANA DO ARAGUAIA.
O MATERIAL PEDAGÓGICO I- AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Prefeitura de Pedro do Rosário Secretaria Municipal de Educação
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM.
Atuação diante das dificuldades de aquisição da língua escrita
PROFª. Leila de Souza Ganem
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
Análise das hipóteses de escrita
Alfabetização Na Perspectiva do Letramento
ALFABETIZAÇÃO E/OU LETRAMENTO?
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 1º ANO LEITURA E ESCRITA
Grupo: Miriã Suellén Poliana Cristina Rebeka Viviane Cristina
O PROCESSO DE ESCRITA NA ALFABETIZAÇÃO
EMEF JOSÉ BENIGO GOMES UCA APRESENTAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE - UNIFEBE
Crítica à concepção de currículo cristalizado
Aula 25/04 Métodos Tradicionais de Alfabetização
RESULTADOS EDUCAÇÃO INFANTIL
A pré história da linguagem escrita
Aula de 8/03 aprendizagem da escrita - abordagem construtivista
Transcrição da apresentação:

VOCÊ SABE INTERPRETAR AS HIPÓTESES DE ESCRITA DE SEUS ALUNOS?

Identificar corretamente as hipóteses de escrita dos alunos é fundamental para um bom planejamento das atividades e para a formação de grupos produtivos.

As crianças não alfabetizadas formulam ideias sobre o funcionamento da língua escrita, antes mesmo de frequentarem a escola.

Essas teorias internas evoluem por meio de reflexões que o próprio aluno faz sobre o sistema de escrita ao longo do tempo e também por meio das interações que realiza com as informações que o ambiente lhe oferece.

É uma evolução conceitual e não exclusivamente gráfica É uma evolução conceitual e não exclusivamente gráfica. O professor precisa buscar descobrir o que o aluno está pensando sobre a escrita naquele momento, mais do que avaliar se consegue desenhar bem cada uma das letras. Identificar as hipóteses de escrita de cada aluno é condição primordial para planejar as atividades adequadas e, principalmente, os agrupamentos produtivos na turma.

Qual é a hipótese de escrita de Renata?

Pré-silábica, sem variações quantitativas ou qualitativas dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de “escritos” (que podem ser lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.  

Qual é a hipótese de escrita de Natália?

 Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.

Qual é a hipótese de escrita de Larissa?

Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.

Qual é a hipótese de escrita de Romina?

Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra e entre as palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.

Qual é a hipótese de escrita de Erik?

Silábica sem valor sonoro convencional Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.

Qual é a hipótese de escrita de Talita?

Silábica sem valor sonoro convencional Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.

Qual é a hipótese de escrita de Ricardo?

Silábica com valor sonoro convencional Silábica com valor sonoro convencional. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente. A leitura é silabada.

Qual é a hipótese de escrita de Antonio?

Silábico-alfabética. Este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.

Qual é a hipótese de escrita de Rodrigo?

Alfabética. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas.