Formação por competências

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Escola que queremos Contextualização, participação e resultados de aprendizagem Utilização metódica de instrumentos de planejamento e gestão de aprendizagem.
Advertisements

Adaptações Curriculares Coordenadoria de Educação Especial
CURRÍCULO EM FOCO.
ANEXO I - PROJETO DE PESQUISA
Avaliação Mediadora: Uma prática em construção da pré-escola à Universidade Jussara Hoffmann.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
ESCOLA SENAI MARIO AMATO
Resolução n°51 EJA e ECONOMIA SOLIDÁRIA. Formação de Educadores Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
Cursos de Graduação na Área de Ciência da Informação Região Centro-Oeste.
ELABORAÇÃO DE PLANO DE CURSO-DISCIPLINA NAP-LORENA/2003
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS.
A escola é uma escada, cada degrau prepara para o degrau posterior.
FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
Livro didático 2011 Matemática. A Matemática no Ensino Fundamental Matemática forma de interação humana. Matemática modelo abstrato para compreensão e.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFESSORES COORDENADORES
Seminário Internacional da Educação Profissional em Saúde: avaliação do PROFAE e perspectiva 24 e 25 de julho de 2006.
Instrumentos de Avaliação - MEC
CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO:
42ª Reunião da ABENO de Ensino Odontológico
SENAI – Departamento Regional de Minas Gerais GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL REUNIÃO COM PEDAGOGOS 2012.
IMPORTÂNCIA DOS CURSOS TECNOLÓGICOS
2009.
Metodologia para Avaliação e Certificação de Competências
METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DE PERFIS PROFISSIONAIS
COMITÊ TÉCNICO SETORIAL
A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Educação no contexto do Trabalho
AVALIAÇÃO “Não é possível estabelecer com relativa precisão o que se pretende avaliar, se não se determina, com a mesma precisão, o que se quer atingir.
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS.
Gestão da Aprendizagem Escolar UM GESTAR EM CADA ESCOLA
Departamento do Ensino Secundário
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS UAB – UNB
Portfólio de Estágio Supervisionado
O PLANEJAMENTO ESCOLAR
PROJETO DE CURSOS INTEGRADOS
GOVERNO FEDERAL - BRASIL
Ministério da Educação EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Universidade Federal de Uberlândia
Novembro 2006 Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base Fábio Aidar IV OFICINA DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA EDUCAÇÃO CORPORATIVA – FUNDAMENTO.
O plano de Negócio.
Introdução: A ESP-PE realiza seus cursos técnicos de forma descentralizada através de parceirias interinstitucionais de saúde e de educação. O Curso Técnico.
Ensino Médio e Educação Profissional
Docente: Maria Madselva Ferreira Feiges UFPR / Educação / DEPLAE
CURSOS TECNOLÓGICOS Prof.ª Dr.ª Terezinha Bazé de Lima Pró-reitora de Ensino e Extensão Site:
O profissional da gestão escolar e suas implicações
OAPI I - LUCILA PESCE - PLANEJ. EDUC. PETROBRÁS
PENSANDO O LIVRO DIDÁTICO E SUAS IMPLICAÇÕES NO ENSINO DE HISTÓRIA
Antoni Zabala – Capitulo 1,2 e 3
REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DOS CURSOS TÉCNICOS
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
Organização Curricular: a experiência de Minas Gerais
Itinerários Formativos
PLANEJAMENTO DE ENSINO
Prof.ª Dr.ª Deuzimar Costa Serra CESCD-UEMA
PROJETOS PEDAGÓGICOS UNIFICADOS
Cursos de Educação e Formação de Adultos Nível Secundário
Processo de auto- avaliação institucional na UCG:
Currículos da Educação Profissional Elvira Godiva Junqueira FATEC Aula 03 24/09/2011.
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
INDICAÇÃO CEE 108/ : CEE tem se dedicado à análise das DCNs para a Ed. Profissional em função da implementação do Catálogo Nacional de Cursos.
BRASIL Desenvolvimento Profissional e Incentivos aos Professores Guilherme L Sedlacek Nov
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ NÚCLEO DAS LICENCIATURAS CURSO DE HISTÓRIA.
Planejamento É importante compreender os significados e dimensões que o planejamento pode assumir no processo de organização do trabalho educativo, suas.
Plano de Desenvolvimento Institucional IFSP – Câmpus São José dos Campos PDI
Área de projecto/educação para o empreendedorismo 1 ÁREA DE PROJECTO vs EDUCAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO “Ter Ideias para Mudar o Mundo” 2009/2010 Escola.
Aula – 05 – UNIDADE 1 O PAPEL DO PROFESSOR
Termo de Terminalidade
U NIDADE 1 Atividades 5 e 6. E NSINAR E APRENDER COM AS MÍDIAS DIGITAIS Ensinar é organizar situações de aprendizagem, criando condições que favoreçam.
Transcrição da apresentação:

Formação por competências Busca de sintonia entre a escola e o mundo do trabalho em um contexto de globalização, mudanças tecnológicas aceleradas e flexibilidade Resposta ao novo Perfil Profissional demandado: responsabilidade no processo produtivo iniciativa na resolução de problemas flexibilidade e criatividade conhecimento técnico empreeendedorismo educabilidade

Conceito de Competência Mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao desempenho de atividades ou funções típicas segundo padrões de qualidade e produtividade requeridos pela natureza do trabalho Inclui a capacidade de transferência a novas situações no contexto do trabalho

Competência habilidades conhecimentos contexto atitudes

É um conceito relacional que Supõe formação ampla e continuada, Competência É um conceito relacional que questiona a vertente educacional academicista e também o enfoque tecnicista Supõe a aquisição de competências nos domínios cognitivo, sócio-comunicativo, de organização e gestão e técnico-operacional Supõe formação ampla e continuada, mas contextualizada ao mundo do trabalho

Competência técnico- operacional cognitivo tecnico -científico organizativo metodológico social

Perfil Profissional baseado em competências É um constructo que busca sintetizar demandas atuais e futuras Referencial para a formação Referencial para a certificação

Desenho curricular baseado em Competências Consiste na concepção da oferta formativa que deverá propiciar o desenvolvimento das competências previstas no perfil profissional estabelecido pelo Comitê Perfil Profissional é o ponto de partida para sua construção

Desenho curricular baseado em Competências Princípios fundamentais Modularização, Flexibilidade Recorrência Interdisciplinaridade Contextualização

Currículo Tradicional Cursos longos Estrutura em unidades não autônomas Entrada e saída únicas Profissões tradicionais

Desenho curricular Baseado em Competências Itinerários de qualificação Estrutura em unidades Entradas e saídas intermediárias Aquisição progressiva de competências (que propiciam empregabilidade)

Concepção Desenho Curricular Primeira qualificação Formação que propicie bases para a flexibilidade e a adaptação, bem como para a ágil requalificação posterior, em um mercado de trabalho caracterizado por constantes mudanças

Concepção Desenho Curricular Visão global inicial (fundamentos tecnico-científicos, organizativos, sociais e metodológicos) Enfoque específico das competências (unidades curriculares referidas às unidades de competência) Volta a visão global ao final (culminância ou módulo de síntese quando pertinente)

Modularização Módulo Básico Abarca os fundamentos técnico-científicos, organizativos, sociais e metodológicos da qualificação e/ou área profissional Propicia visão ampla do processo produtivo e dos princípios técnico -científicos que o sustentam, favorecendo a capacidade de transferência

Módulo(s) Específico(s) Terminalidades (qualificações) Modularização Módulo(s) Específico(s) Propicia(m) o desenvolvimento das competências previstas no perfil profissional Terminalidades (qualificações)

Unidades Curriculares Os módulos são constituídos de Unidades Curriculares Unidades pedagógicas constituídas numa visão interdisciplinar e contextualizada, referidas as competências previstas no perfil

Metodologia Definição dos módulos que integrarão a oferta formativa; Análise do perfil da qualificação profissional; Definição dos módulos que integrarão a oferta formativa; Definição das unidades curriculares relativas aos módulos; Organização interna das unidades curriculares; Elaboração do itinerário formativo; Elaboração do plano de curso; Controle da qualidade.

Metodologia Análise do perfil da qualificação reconhecimento de saídas intermediárias levantamento das competências básicas, específicas e de gestão pertinentes a cada unidade de competência identificação dos fundamentos técnicos, científicos, organizativos, sociais e metodológicos comuns, e capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas relativas a cada uma

Unidades Curriculares Unidades curriculares módulo básico organizadas de forma interdisciplinar e contextualizadas em relação ao processo produtivo mas ainda não focadas estritamente com relação às unidades de competência Unidades curriculares módulos específicos envolvem e articulam conhecimentos habilidades e atitudes relativos às unidades de competência correspondentes

Definição dos módulos que integrarão Metodologia Definição dos módulos que integrarão a oferta formativa Básico Específicos (quando necessário) O Módulo Básico deve ser previsto quando se identifica a necessidade de desenvolver competências básicas - fundamentos técnicos e científicos, organizativos, sociais e metodológicos das competências da qualificação profissional e/ou de sua respectiva área Os Módulos Específicos são definidos em função das saídas previstas no perfil profissional, e contemplam os conteúdos relacionados às respectivas competências, possuindo portanto caráter de terminalidade

Definição das unidades curriculares que irão compor os módulos Metodologia Definição das unidades curriculares que irão compor os módulos unidades curriculares do módulo básico unidades curriculares do módulos específicos considerando as competências básicas e de gestão que permeiam transversalmente o conjunto das unidades de competência associando-se uma ou mais a cada unidade de competência, contemplando as competências específicas e as de gestão focadas, levantadas na análise do perfil

Organização interna das Unidades Curriculares Metodologia Organização interna das Unidades Curriculares definição de objetivos específicos e critérios de avaliação; conteúdos formativos; estratégias e ambientes pedagógicos; recursos didáticos; equipamentos e materiais; cargas horárias

Ficha da Unidade Curricular

Elaboração do Itinerário Formativo Módulo Específico Profissional I Terminalidade A Módulo Básico Módulo Específico II Módulo Específico III Terminalidade C Terminalidade B

Elaboração do Plano de Curso Consolidação de todas as informações referentes ao desenho curricular. Justificativa e Objetivos Requisitos de Acesso Perfil Profissional de conclusão Organização Curricular Critérios para aproveitamento Critérios de avaliação Certificados e Diplomas

Controle de Qualidade Ao longo do processo a equipe técnico-pedagógica deve realizar o controle da qualidade, garantindo a aplicação da metodologia; Ao final do processo, o desenho curricular deve ser apresentado para apreciação ao respectivo Comitê Técnico Setorial, podendo incorporar sugestões e observações pertinentes.

Planejamento Docente o desenho curricular tem uma importante fase de desdobramento no planejamento a ser elaborado pelos docentes Detalhamento do conteúdo envolvendo conhecimen-tos, habilidades e atitudes a serem trabalhados para o alcance de cada um dos objetivos previstos; Definição de estratégias pedagógicas, com ênfase em estudos de caso e situações-problema; Planejamento de atividades e ou estratégias de avaliação para o diagnóstico do docente e alunos em relação ao alcance dos objetivos e competências.

Aspectos a serem considerados Planejamento Docente Aspectos a serem considerados coerência entre objetivos, conteúdos, estratégias e atividades de avaliação; balanceamento e articulação entre teoria e prática; necessidade de caminhar de experiências e avaliações mais estruturadas para experiências a serem desenvolvidas sob o controle do aluno, visando construir sua autonomia e independência no desempenho das competências.