INCLUSÃO DIGITAL: MULTICULTURALISMO E PRODUÇÃO TEXTUAL NOS ANOS INICIAIS Bolsistas de Iniciação à Docência - Pibid 2014 – Uergs /Pedagogia - Unidade.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ANEXO I - PROJETO DE PESQUISA
Advertisements

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
NOSSAS QUESTÕES Como se dá a perspectiva transdisciplinar na educação infantil? A escrita é um produto escolar? Porque ainda existe sociedade iletrada?
Escola Estadual Francisco Ferreira de Freitas
CADERNO LER E ESCREVER – TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO
Padrões de competência em TIC para professores
PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
CURSO TÉCNICO EM HEMOTERAPIA CURSO TÉCNICO EM CITOPATOLOGIA
Secretaria da Educação e Cultura
Didática em Enfermagem mediada pelo Computador: Avaliação Discente
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PROINFO INTEGRADO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL PROPOSTA.
Graduação em Docência Universitária: Métodos e Técnicas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIRETORIA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Rotina na Alfabetização:
SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
REUNIÃO TÉCNICA – PEDAGÓGICA 2014
PERGUNTA-SE As escolas dão a devida atenção aos CONSELHOS DE CLASSE?
Curso de Pedagogia _ Gestão e Tecnologia Educacional
ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO ENSINO MÉDIO-CURSO NORMAL
DISCUTINDO UMA CONCPÇÃO EMANCIPADORA DE AVALIAÇÃO
Práticas de leitura, escrita e oralidade no contexto social
PNAIC- PACTO NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA MEC -
Disciplina: Estágio Supervisionado I
Profa. Reane Franco Goulart
1 Profa. Dra. Clara Dornelles Julho de Licenciatura em Letras (UFSC, 1996) Mestrado em Letras (UFSC, 2000) Doutorado em Linguística Aplicada (Unicamp,
PENSANDO A FORMAÇÃO DE FORMADORES NA UFMS
II ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES I SEMINÁRIO INSTITUCIONAL DO PIBID UNIUBE “A multiculturalidade nos diferentes tempos e espaços de aprendizagens”
Faculdade de Educação de Costa Rica
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Estágio Supervisionado III - Língua Portuguesa
PIBID E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Necessidades Especiais, Docência e Tecnologias
SEMINÁRIO PROINFO E TV ESCOLA REGIONAL - NORDESTE 5.
Roteiro de observação de estágio
GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA - PIBID 2013
PIBID DA PEDAGOGIA NA UNIFEBE: PRÁTICAS DE FORMAÇÃO DOCENTE EM ANÁLISE
CURSO PREPARATÓRIO PROFESSOR MUNICIPAL 1º E 2º CICLOS DO ENSINO FUNDAMENTAL CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROFESSORA: LILIAN MICHELLE.
Figura 1 – Alunos realizando atividades sobre literatura infantil
Realização Caminhos da escrita: um exemplo de estratégia colaborativa em formação on-line de professores de língua portuguesa Adriana Vieira, Denise Lotito.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES MULTIPLICADORES Sonia Schechtman Sette Brasília, 18– Seminário e-ProInfo – A Educação sem Distância Mesa Redonda – EAD na.
Descrevendo a atividade
INCLUSÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL: O DISCURSO DOS PROFESSORES
Profa. Telma Cezar CURRÍCULO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Carga horária – 80 horas Profa. Telma Cezar
  Cristina Graffitti Bageston Daniéli Brocker
Professora Míria Gomes
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO.  Estágio obrigatório  Estágio não obrigatório (art. 2º da Lei /2008).
PLANEJAMENTO, CURRÍCULO E AVALIAÇÃO
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: o que é e como se faz
“Didática: Competências e Habilidades Docente”
BOA ESCOLA PARA TODOS O Boa Escola para Todos faz parte dos 12 Programas Estruturantes do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e visa garantir.
Caro educador, cara educadora, em 2009 teve início o curso de Pedagogia no Campus de Sorocaba da UFSCar. Nesse mesmo ano, os estudantes, juntamente com.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PROINFO INTEGRADO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL PROPOSTA.
UPE Campus Petrolina ABC DO SEMIÁRIDO. O que é o LIFE O Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores- LIFE, tem como propósito abrigar projetos.
PROINFO INTEGRADO INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL PROPOSTA DE CURSO 40 HORAS
“A educação para as mídias é uma condição de educação para a cidadania, um instrumento para a democratização de oportunidades educacionais e de acesso.
Objetivo: Inserir o uso da ferramenta de tecnologia no ensino-aprendizagem dos alunos do segundo e quintos anos da escola Presidente Castelo Branco,
Junho – 10 Eixo 2. Formação 1. Constituição do campo de formação de professores 2. Quadro teórico conceitos chave: autonomia; saberes; prática/teoria /práxis.
Objetivo: + Contribuir para que o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento humano seja assegurado a todos os estudantes brasileiros e estrangeiros residentes.
Prof. Luciano Allegretti Mercadante Núcleos Docentes Estruturantes NDE Contexto FCA Início em 2009, 8 cursos, inexistência de departamentos Construção.
A Importância dos Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil
EMEF “Profª Elza Maria Pellegrini de Aguiar” A robótica no currículo : ensinando e aprendendo com o laptop UCA Bruno Leal Bastos Universidade Estadual.
Perfil do educador no trabalho com o ciclo inicial de alfabetização
Educação Matemática nos Anos Iniciais – EMAI
Formação continuada ANO 2015
Processos formativos de professores do ensino superior: o Espaço de Desenvolvimento da Docência – EDD – da UFSCar Maria da Graça Nicoletti Mizukami UFSCar.
A INCLUSÃO SOCIAL DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ATRAVÉS DAS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.
A DIMENSÃO PEDAGÓGICA DO TRABALHO DO ESPECIALISTA
Transcrição da apresentação:

INCLUSÃO DIGITAL: MULTICULTURALISMO E PRODUÇÃO TEXTUAL NOS ANOS INICIAIS Bolsistas de Iniciação à Docência - Pibid 2014 – Uergs /Pedagogia - Unidade em São Francisco de Paula       Bruna Reis  Gláucia Moreno  Juciele Vargas  Márcia da Rosa  Rosmarie Reinehr  Marisa Marques

Contextualização A EM Pres. Castelo Branco passou a ocupar um lugar estabelecido na Vila Santa Isabel, localizada em um bairro consideradamente de classe média baixa, composto principalmente de trabalhadores assalariados. A Escola foi criada pelo decreto número 507,28 de setembro de 1978 e possui aproximadamente 570 alunos e 39 professores. À medida que aumentava nossa proximidade com a comunidade da Escola Municipal Presidente Castelo Branco, seus professores e discentes, identificamos dois focos de trabalho que permitiriam nosso envolvimento conjunto nas questões educativas: - as questões do letramento - o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação.

Diagnóstico POR QUE UM PROJETO ENVOLVENDO MULTICULTURALISMO-LETRAMENTO-INCLUSÃO DIGITAL? - a EMEF Presidente Castelo Branco já foi uma das escolas com melhor infra-estrutura tecnológica do município; - no diálogo com os professores percebemos o quanto ansiavam pela “reutilização” prática dos conhecimentos relacionados ao uso das ferramentas das TDICs; - um diagnóstico evidenciou que boa parte dos alunos do 2º e 5º ano dos Anos Iniciais, no âmbito do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa, ainda não sabem ler e escrever.

OS USOS DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA OS USOS DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA Os professores relatam que o laboratório foi de uso de toda comunidade escolar apenas durante o entusiasmo da inauguração. Depois de algum tempo, talvez por falta de projetos, apenas alguns professores continuaram a usá-lo. Questionamos sobre os motivos do abandono, alguns professores nos relataram:

1) Pouco equipamento em funcionamento; 2) Falta de formação docente (apenas dois tem formação em informática e uma professora leciona no segundo ano e o outro é professor substituto); 3) Falta de noções básicas dos alunos (ou por falta de recursos ou por falta de incentivo). 4) E por último e mais importante: a ausência de projetos em âmbito escolar.

Estrutura do Laboratório - possui apenas oito computadores em funcionamento; - muitos aparelhos estão sucateados, devido ao mau uso e ao abandono dos recursos. - dos equipamentos em uso, todos necessitam de pequenos ajustes, já que a escola não dispõe de técnicos para a manutenção; - não existe acesso à rede de internet.

Proposta dos Professores: nossos desafios Em primeiro lugar nos apropriamos das dificuldades apresentadas por algumas turmas, em relação aos níveis de aquisição de escrita alcançados pelos alunos. Nos deparamos com as dúvidas dos docentes em relação aos critérios de avanço/retenção nos anos iniciais. Participamos de reuniões de planejamento de trabalho e levamos estas questões para as disciplinas do curso, que estávamos cursando em 2014/1: teoria do Currículo, Letramento e Alfabetização, Políticas da Educação Básica, Seminário Integrador – Docência.

Iniciamos a elaboração dos OBJETIVOS do projeto Investigar as condições de possibilidade de realização do projeto de inclusão digital na Escola Municipal Presidente Castelo Branco, e sua complexidade no contexto educativo mais amplo, considerando os aspectos sociais, políticos, culturais, ambientais e econômicos envolvidos;

- Participar da discussão e qualificação da prática docente e discente no processo que leva à alfabetização, através do uso dos recursos tecnológicos, de maneira ética, crítica e reflexiva com foco na produção de conhecimentos, sabendo conviver, cooperar e respeitar a diversidade cultural;

- Colaborar no reconhecimento e usos da Sala de Informática como local de desenvolvimento de interação com as novas tecnologias digitais da comunicação e informação, bem como os equipamentos e componentes do Laboratório.

Metodologia/Pressupostos As intervenções pedagógicas do Pibid na Escola Municipal Presidente Castelo Branco serão voltadas ao letramento e à alfabetização através da inclusão digital e uso das tecnologias digitais da comunicação e da informação. As oficinas irão contemplar o multiculturalismo, tomando como base o respeito às diferenças e culturas que transitam no ambiente escolar. As atividades de letramento terão como base os referenciais das disciplinas do Curso de Pedagogia, com destaque à análise da produção textual dos alunos: Teberosky (2004), Ferreiro (2002), Cagliari (1998), Lemle (2002).

Discussões No atual estágio estamos estruturando o projeto em diálogo com o grupo de professores participantes, em atuação nas turmas de 2º e 5º anos. Percebemos que este é um momento de continuidade à reflexão sobre a prática docente iniciada em sala de aula na disciplina “Seminário Integrador”, em que discutimos as políticas de formação continuada dos professores em nível nacional e local, as diretrizes curriculares para os Anos Inicias e promovemos um “Seminário Integrador”, com a participação da coordenadora municipal do “Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa” no município de São Francisco de Paula-RS.

Referências -- ARAÚJO,M.S. Alfabetização tem conteúdos? In ARAÚJO, M.S; GARCIA, R.L. (org.). A formação da professora alfabetizadora: reflexões sobre a prática. 2º ed. São Paulo: Cortez, 1998. -- CANDAU, Vera M. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica In CANDAU, V.M.; MOREIRA, A. F.(org.). Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2008. -- CORAZZA, Sandra Mara, Planejamento de Ensino como Estratégia de Política Cultural. In MOREIRA, Flávio Barbosa (org). Currículo: questões atuais. Campinas, SP: Papirus, 1997. -- LIMA. M.S.; PIMENTA.S. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. -- TEBEROSKY. A. Alfabetização e Tecnologia da Informação in GALLART. M e TEBEROSKY. A. Contextos de Alfabetização Inicial. Porto Alegre: Artmed, 2004.