ESTUDO DE COORTE DE BASE POPULACIONAL DA SAÚDE DOS IDOSOS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE.
Advertisements

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE NUTRIÇÃO
Impacto de Mudanças de Estilo de Vida e uso de Metformina nos fatores de risco cardiovasculares Felipe Antunes e Silva de Souza Lopes Muniz.
CODIFICAÇÃO E ESTATISTICA DAS DECLARAÇÕES DE OBITO NO MUNICIPIO DE JAÚ
PSICOLOGIA DA SAÚDE José A. Carvalho Teixeira
Amorim, VMSL; Barros, MBA; César C; Carandina L; Goldbaum M.
Prevenindo a Hipertensão
Obesidade Rosângela Carrusca Alvim.
Estudo de coorte retrospectivo
Métodos de Investigação Epidemiológica em Doenças Transmissíveis
Noções Básicas de Epidemiologia
Estudos longitudinais
Epidemiologia e Saúde Ambiental
Estudos de prognóstico
Cícero Fidelis Lopes AVALIAÇÃO DOS PULSOS DISTAIS DE MEMBROS INFERIORES EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS NO DIAGNÓSTICO DE DOENÇA ARTERIAL.
Estudos de Caso-Controle
Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos
Estudo caso-controle Hjm jul-2001.
Dra Silvana de Araújo Geriatria - UFMG Julho/2007
Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde”
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
Higiene do exercício Atividade Física Pirâmide Alimentar Hidratação
Riscos em Saúde Prof. João M. Lucas Coimbra, Fev
Estela Aquino ISC/UFBA (Coordenadora CI BA)
Disciplina de Epidemiologia I Faculdade de Saúde Pública da USP
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
EXPERIÊNCIA DA ENFERMAGEM COM O IDOSO RENAL CRÔNICO Walmara Lima.
Vigilância Epidemiológica do Câncer e de seus Fatores FUNASA Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde da Comunidade Departamento de Epidemiologia.
Epidemiologia Analítica
SÍNDROME METABÓLICA Esta síndrome é um grupo de alterações clínicas, que podem decorrer de uma dieta inadequada, atividade física insuficiente e uma evidente.
Momento Científico 22/05/2014 Renata Borges Facury Arroyo
PET – SAÚDE UERN Medicina - Endocrinologia Resultados PET-Saúde – Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO.
Mas como medir a saúde da população?
Introdução Objetivo Metodologia Conclusão Resultados Referências
Aspectos epidemiológicos, clínicos, terapêuticos e preventivos do Diabetes Mellitus Gestacional –estudo de coorte multicêntrico.
Introdução a Educação Física para Grupos Especiais (GE):
ESTATÍSTICA NA PRÁTICA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
“Rede de assistência e morbi-mortalidade da hipertensão arterial sistêmica na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil” Geraldo Bezerra da Silva Junior, Maria.
Seminário Preparatório da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde 5 de agosto de 2011.
FUNCESI / FATEC Prevalência de Diabetes Mellitus e Fatores de Risco em Campos de Goytacazes,RJ Antes de começar: Os alunos que estão participando deste.
Sedentarismo, Depressão e Risco de Mortalidade Cardiovascular
Trabalhe Coração com o Dia Mundial do Coração Como prevenir
Risco Edina Mariko Koga da Silva Universidade Federal de São Paulo
Principais delineamentos de estudos epidemiológicos
O Estudo Platino e sua implicção em políticas de Saúde Pública
Universidade Federal do Maranhão
MÉTODOS EMPREGADOS EM EPIDEMIOLOGIA
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU): análise da demanda e sua distribuição espacial em uma cidade do Nordeste brasileiro Amanda Priscila de.
“CASO CLÍNICO” MONITORIA DE CLÍNICA MÉDICA
I SEMINÁRIO ESTADUAL DE PROMOÇÃO DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NO SUS PROJETO ALONGUE SUA VIDA SECRETARIA DE SAÚDE DE ROCHEDO –MS COORDENADOR : ROBERTO RANGEL.
MEMÓRIA E IDOSO: EXPERIÊNCIA DA LIGA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA DE BOTUCATU (LGGB) NA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE SÍNDROMES DEMENCIAIS Oliveira, CC; D’Oliveira,
Distúrbios Nutricionais: um Problema de Saúde publica no Pais
Risco Cardiovascular Escore de Framingham.
Controle da HAS na Pessoa Idosa Aspectos importantes que devem ser considerados.
SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES HIPERTENSOS
ESTUDOS DE COORTE E CASO-CONTROLE
Hiperdia Tarsila Cunha.
5 Área de Produção Editorial e Gráfica Núcleo de Comunicação Secretaria de Vigilância em Saúde 23 e 24 de junho de 2010 Capacitação em Eventos IDB 2013.
Sheila Rizzato Stopa Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde Brasília, outubro de 2015.
INTRODUÇÃO O objetivo desta pesquisa foi a coleta de dados epidemiológicos para a avaliação dos pacientes diagnosticadas com doenças cardiovasculares,
Vulnerabilidade às doenças sexualmente transmissíveis (DST/HIV) em casais com relacionamentos estáveis de uma cidade do sul de Santa Catarina, Ciências.
INTRODUÇÃO O objetivo dessa pesquisa foi de mostrar como as medidas antropométricas auxiliam os profissionais da saúde na detecção de doenças crônicas,
Projeto de Pesquisa* Análise do comportamento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis para o Brasil e regiões, com base em métodos de estimativas.
ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA
ESTUDO DE COORTE -Estudos observacionais - a situação dos participantes quanto à exposição determina sua seleção para o estudo ou sua classificação após.
Efeitos nos níveis pressóricos comparando dieta com restrição de sódio e a dieta DASH Jamile Carolina Guadagnucci.
QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE: UM CONCEITO SUBJETIVO
Consumo de álcool e tabaco através do AUDIT e FAGERSTROM em pacientes internados na clínica médica do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes.
VIÉS. VIÉS Distorção dos resultados de uma pesquisa em decorrência de erros sistemáticos (não aleatórios).
 Dengue  Hipertensão  5 diferenças Traumatismos (acidentes/violências) Doenças genéticas Doenças relacionadas à assistência da gestação e parto Deficiências/carências.
Transcrição da apresentação:

ESTUDO DE COORTE DE BASE POPULACIONAL DA SAÚDE DOS IDOSOS TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento PROJETO BAMBUÍ: ESTUDO DE COORTE DE BASE POPULACIONAL DA SAÚDE DOS IDOSOS Maria Fernanda Lima e Costa, MD, PhD FIOCRUZ - UFMG SEMINÁRIO ABRASCO MÉTODOS EM EPIDEMIOLOGIA: ESTUDOS DE COORTE Rio de Janeiro, 1-3 de agosto de 2005

3 7 1960 14 1975 32 2000 2026 O BOOM DE IDOSOS NO BRASIL TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento O BOOM DE IDOSOS NO BRASIL Número de habitantes com 60 + anos de idade 3 7 1960 14 1975 32 2000 2026

PAÍS JOVEM DE CABELOS BRANCOS TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento PAÍS JOVEM DE CABELOS BRANCOS Carvalho JAM, Garcia RA. Cadernos de Saúde Pública, 19: 725-733, 2003

COORTE DE 1606 IDOSOS RESIDENTES NA COMUNIDADE Início em 1997 TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento PROJETO BAMBUÍ COORTE DE 1606 IDOSOS RESIDENTES NA COMUNIDADE Início em 1997 Acompanhamentos anuais Sétimo seguimento em 2004 OBJETIVOS: Investigar preditores (ambientais e genéticos) de eventos adversos em saúde dos idosos PRINCIPAIS VARIÁVEIS DE DESFECHO: Mortalidade, déficit físico, déficit cognitivo, doenças e condições selecionadas (saúde mental, aspectos psico- sociais e fatores de risco cardiovasculares) e uso de serviços de saúde.

INDICADORES SÓCIO DEMOGRÁFICOS SELECIONADOS DO TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento INDICADORES SÓCIO DEMOGRÁFICOS SELECIONADOS DO MUNICÍPIO DE BAMBUÍ (1970, 1980, 1991) ___________________________________________________________ Indicadores 1970 1980 1991 População 21.439 20.529 20.573 Esperança de vida (anos) 59,9 66,7 70,2 Índice de Desenvolvimento Humano 0,45 0,73 0,70 Adaptado de Lima-Costa et al. Revista de Saúde Pública, 34: 126-135, 2000.

PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE ENTRE IDOSOS NO MUNICÍPIO DE BAMBUÍ (1996) TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE ENTRE IDOSOS NO MUNICÍPIO DE BAMBUÍ (1996) Causas Taxa de mortalidade (por 100,000) Doença cerebrovascular 110,0 Doença de Chagas 61,4 Doença coronariana 42,5 Doença pulmonar obstrutiva crônica 18,9 Fonte: MS. Sistema de Informações sobre Mortalidade (1996)

TÍTULO Bambuí MAPA DE MINAS GERAIS MAPA DO BRASIL Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento MAPA DE MINAS GERAIS MAPA DO BRASIL Bambuí

Cidade de Bambuí (15.000 habitantes), Estado de Minas Gerais TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento Cidade de Bambuí (15.000 habitantes), Estado de Minas Gerais

ESCOLHA DA CIDADE DE BAMBUÍ TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento ESCOLHA DA CIDADE DE BAMBUÍ População estável (cerca de 20.000 habitantes) Colaboração com pesquisas na área de saúde Existência do Posto Avançado Emmanuel Dias da Fiocruz Algumas características sócio demográficas da população idosa (idade, sexo e escolaridade, por exemplo) semelhantes ao conjunto da população brasileira na mesma faixa etária.

ABORDAGEM DA COMUNIDADE E ASPECTOS ÉTICOS: PRINCIPAIS ASPECTOS TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento ABORDAGEM DA COMUNIDADE E ASPECTOS ÉTICOS: PRINCIPAIS ASPECTOS (1) Ampla divulgação do projeto, estimulando a participação. (2) Interação entre Associações de Idosos de Bambuí e de Belo Horizonte (3) Constituição de um comitê com lideranças locais para acompanhamento do projeto. (4) ESTUDO ANTROPOLÓGICO (5) Projeto aprovado pelo Comitê de Ética da Fundação Oswaldo Cruz

DELINEAMENTO DO PROJETO BAMBUÍ TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento DELINEAMENTO DO PROJETO BAMBUÍ Amostra Toda população Inquérito de Saúde 1996 > 5 anos n=1664 Estudo de coorte 1997 > 60 anos n=1606 LINHA DE BASE SEGUIMENTOS 1998 1999 2000 2001 2002 ?

(A) Identificação de participantes: censo completo TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento LINHA DE BASE DA COORTE (A) Identificação de participantes: censo completo 1742 idosos (60+ anos de idade) (B) Participantes: Entrevista para fatores de risco Exames clínicos e laboratoriais Soroteca e banco de DNA 1742 idosos (60 +anos) 1606 (92,2%) 1498 (86%)

TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento ALGUNS ASPECTOS RELACIONADOS À OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES E QUALIDADE DAS MESMAS (1) Escolha de instrumentos previamente validados (e/ou validação dos mesmos quando necessário), seleção e treinamento da equipe de entrevistadores. (2) Uso de de equipamentos padronizados e treinamento dos examinadores (opção por leituras automáticas: dosagens bioquímicas e exame hematológico) (3) Confiabilidade da informação (10% das entrevistas e das medidas antropométricas)

ÁREAS TEMÁTICAS DO PROJETO BAMBUÍ TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento ÁREAS TEMÁTICAS DO PROJETO BAMBUÍ (1) SAÚDE MENTAL (2) CAPACIDADE FUNCIONAL E AUTONOMIA (3) FATORES DE RISCOS CARDIOVASCULARES (4) NUTRIÇÃO E SAÚDE (5) USO DE SERVIÇOS DE SAÚDE (6) GENÉTICA DO ENVELHECIMENTO (7) ANTROPOLOGIA DO ENVELHECIMENTO

LINHA DE BASE (VARIÁVEIS EXPLORATÓRIAS) TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento LINHA DE BASE (VARIÁVEIS EXPLORATÓRIAS) I. INFORMAÇÕES OBTIDAS POR MEIO DA ENTREVISTA BHAS . Sócio demográficas . Percepção da saúde e condições auto-referidas . Uso de medicamentos . Utilização de serviços de saúde . Hábitos de vida (dieta, tabagismo, consumo de álcool, atividades físicas) . Aspectos psico-sociais (suporte social, eventos da vida) . Saúde reprodutiva . Atividades do dia a dia . Saúde mental (depressão/ansiedade, função cognitiva e distúrbio do sono)

LINHA DE BASE (VARIÁVEIS EXPLORATÓRIAS) TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento LINHA DE BASE (VARIÁVEIS EXPLORATÓRIAS) II. INFORMAÇÕES OBTIDAS POR MEIO DE EXAMES LABORATORIAIS (a) Parâmetros bioquímicos Glicemia, creatinina, uréia, proteinas totais, albumina, ácido úrico, cálcio fósforo, magnésio, colesterol total e fracionado e triglicérides. (b) Parâmetros hematológicos Contagem de hemácias, hemoglobina, hematócrito, VCM, HCM, CHCM, contagem global de leucócitos e plaquetas ( c) Anticorpos para o Trypanosoma cruzi (d) Soroteca (-80 oC) Soro, plasma e alíquotas de DNA

LINHA DE BASE (VARIÁVEIS EXPLORATÓRIAS) TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento LINHA DE BASE (VARIÁVEIS EXPLORATÓRIAS) II. INFORMAÇÕES OBTIDAS POR MEIO DE MEDIDAS FÍSICAS E ELETROCARDIOGRAMA Medidas de pressão arterial Medidas antropométricas Eletrocardiograma

VARIÁVEIS DE DESFECHO (A) SEGUIMENTOS ANUAIS TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento VARIÁVEIS DE DESFECHO (A) SEGUIMENTOS ANUAIS Óbito, função física, função cognitiva, depressão/ansiedade, auto-avaliação da saúde, hábitos de vida, uso de medicamentos e uso de serviços de saúde. (B) SEGUIMENTOS COM INTERVALOS VARIADOS Pressão arterial, medidas antropométricas, eletrocardiograma

PREVALÊNCIA DOS CINCO MAIORES FATORES DE RISCO TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento PREVALÊNCIA DOS CINCO MAIORES FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA LINHA DE BASE DA COORTE DE BAMBUÍ HIPERTENSÃO ARTERIAL (PA> 140 e/ou 90 mmHg + história de tratamento) ................................ 61,5% TABAGISMO ATUAL .................... 18,7% CONSUMO EXCESSIVO DE ALCOOL (> 5 doses em uma ocasião nos últimos 30 dias) ............. 5,7% DISLIPIDEMIA (colesterol total > 240 mg/dL) ..................................40,6 % SOBREPESO (BMI > 25 Kg/m2 )... 48,4 %

TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento % Faixa etária Prevalência da depressão nos últimos 30 dias, determinada por meio do Composite International Diagnostic Interview (CIDI), segundo a faixa etária e o sexo Fonte: Vorcaro et al. Acta Psychiatrica Scandinavica, 104: 257-263, 2001,

TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento Teste do relógio em uma amostra de idosos participantes da coorte de Bambuí Fonte: Fuzikawa C, Lima-Costa MF, Uchoa E, Barreto SM & Shulman K. International Journal of Geriatric Psychiatry, 18: 450-456, 2003.

HIPERTENSÃO ENTRE IDOSOS EM BAMBUÍ TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento HIPERTENSÃO ENTRE IDOSOS EM BAMBUÍ HIPERTENSOS (Critério do JNC): 919/1494 (61,5%) Tratados: 578/919 (62,9%) 34,6% 224 (38,8%) 26,6% < 140 e <90 mmHg 140-159 e/ou 90-99 mmHg > 160 ou > 100 mmHg Firmo JOA et al. Cadernos de Saúde Publica, 19: 817-827, 2003

da linha de base da coorte de Bambuí) TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento Hábitos de vida e indicadores da condição de saúde significativamente associados associados à renda mensal familiar entre idosos (< 2,0 vs. > 2,0 SM) (Resultados da linha de base da coorte de Bambuí) Odds Ratio Fonte: Lima-Costa et al. Revista Panam Salud Publica, 13: 387-394, 2003.

TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento Fonte: Lima-Costa et al. International Journal of Epidemiology, 30: 887-893, 2001.

A INFECÇÃO PELO TRYPANOSOMA CRUZI É UMA VARIÁVEL DE CONFUSÃO? TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento A INFECÇÃO PELO TRYPANOSOMA CRUZI É UMA VARIÁVEL DE CONFUSÃO? Infecção pelo T. cruzi independentemente associada com: - auto-avaliação da saúde como razoável e ruim/muito ruim - ter estado acamado nas duas semanas precedentes - hospitalizações nos últimos 12 meses - uso de 5 ou mais medicamentos nos últimos 3 meses Ausência de associação com: - história de doença coronariana - história de outras doenças crônicas - pressão arterial sistólica e/ou diastólica - índice de massa corporal - colesterol total e fracionado - glicemia de jejum Fonte: Lima-Costa et al. International Journal of Epidemiology, 30: 887-893, 2001.

Perdas para acompanhamento MORTALITY RATE = 33.2 PER 1,000 PYRS TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento 5 ANOS DE SEGUIMENTO 1606 membros da coorte Perdas para acompanhamento 5% Mortalidade 19% (33 por 1.000 pyrs) MORTALITY RATE = 33.2 PER 1,000 PYRS

TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento PROBABILIDADE ACUMULADA DE SOBREVIVÊNCIA EM CINCO ANOS, SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA: RESULTADOS DA COORTE DE BAMBUÍ

TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento PROBABILIDADE ACUMULADA DE SOBREVIVÊNCIA EM CINCO ANOS, SEGUNDO A AUTO AVALIAÇÃO DA SAÚDE: RESULTADOS DA COORTE DE BAMBUÍ

TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento CONCLUSÕES: (1) Prevalência de doenças não transmissíveis, assim como de alguns fatores de risco para as mesmas, foram muito semelhantes ao observado em populações residentes em grandes centros urbanos. (2) Fatores de risco para mortalidade foram semelhantes ao observado em populações idosas residentes em países desenvolvidos. (3) Embora a infeção pelo T. cruzi não tenha sido um preditor independente da mortalidade, não se pode descartar a possibilidadeda sua associação com outros eventos adversos.

ESTUDO DE COORTE SOBRE GENÉTICA DO ENVELHECIMENTO TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento PROJETO BAMBUÍ: ESTUDO DE COORTE SOBRE GENÉTICA DO ENVELHECIMENTO Objetivo: Examinar a influência de fatores genéticos e a sua interação com fatores ambientais na ocorrência de eventos adversos à saúde entre idosos Epidemiologia genética

EPIDEMIOLOGIA GENÉTICA TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento EPIDEMIOLOGIA GENÉTICA

ESTUDOS DE EPIDEMIOLOGIA GENÉTICA TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento ESTUDOS DE EPIDEMIOLOGIA GENÉTICA ESTUDOS POPULACIONAIS ESTUDOS DE FAMÍLIAS Fatores genéticos são importantes na determinação da doença? Quanto dessa associação e atribuível a fatores genéticos?

DELINEAMENTO MAIS ROBUSTO TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento DELINEAMENTO MAIS ROBUSTO ESTUDOS DE PEDIGREES EXPANDIDOS SÃO OS MAIS ROBUSTOS PARA DOENÇAS COMUNS, OU SEJA, QUE AFETAM 10% OU MAIS DA POPULAÇÃO São viáveis somente em populações selecionadas, uma vez que é preciso estabelecer as relações de parentesco (“genetic links”) de todos ou quase todos indivíduos residentes na comunidade.

TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento

RASTREAMENTO GENÔMICO (GENOME SCAN) TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento RASTREAMENTO GENÔMICO (GENOME SCAN) Para cada indivíduo, são estudados 375 marcadores genéticos distribuídos entre 22 cromossomos.

TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento

PERSPECTIVAS DO PROJETO BAMBUÍ NA ÁREA DE EPIDEMIOLOGIA GENÉTICA TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento PERSPECTIVAS DO PROJETO BAMBUÍ NA ÁREA DE EPIDEMIOLOGIA GENÉTICA ESTUDOS POPULACIONAIS Polimorfismo da ApoE (apoliproproteína E) : Alelo 4 associado a doenças do coração, acidente vascular cerebral e doença de Alzheimer. ESTUDOS FAMILIARES (grandes pedigrees) 375 marcadores genéticos: estabelecer a existência de “clusters” na associação entre esses marcadores e eventos adversos à saúde entre idosos BAMBUÍ II?

www.cpqrr.fiocruz.br/NESPE TÍTULO Public Health and Aging Research Group Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância à Saúde/Ministério da Saúde em Epidemiologia do Envelhecimento www.cpqrr.fiocruz.br/NESPE