Fraturas de Colo de Fêmur, Transtrocanteriana e Cintura pélvica Disciplina de Ortopedia Anderson Sousa Martins da Silva
Fraturas de Colo de Fêmur
Fratura de Fêmur Aumento entre jovens : intensidade Aumento entre idosos : expectativa de vida Complicações: Necrose Avascular Não Consolidação
Classificação - Garden
Classificação - Garden Garden I - fratura incompleta ou impactada Garden II - fratura completa sem deslocamento.
Classificação - Garden Garden IV –completa com importante deslocamento. Garden III - fratura completa com deslocamento parcial.
Diagnóstico Fraturas Impactadas: Dor na virilha ou lado medial do joelho Deambulação com claudicação Muitas vezes sem sinais óbvios Percussão do trocanter maior dolorosa
Diagnóstico Fraturas Impactadas: Após 3 semanas : TC Idoso + dor + trauma + RX normal Investigação Exaustiva
Diagnóstico Fraturas Deslocadas: Clinica Evidente : Dor RX adequado após anestesia Osteoporose
Tratamento Fraturas Impactadas e Não Deslocadas: Garden I : Cirurgico: 2 a 3 parafusos canulados 15% dos não operados = deslocamento > de 4 semanas e deambulando Conservador
Tratamento Fraturas Impactadas e Não Deslocadas: Garden II : Cirurgico: 2 a 3 parafusos canulados
Tratamento Fraturas Impactadas e Não Deslocadas:
Tratamento Rápido : Evitar Necrose Avascular e Não Consolidação Fraturas Deslocadas: Objetivo: Redução anatômica Impactação Fixação Interna estável Tratamento Rápido : Evitar Necrose Avascular e Não Consolidação
Tratamento Fraturas Deslocadas: Redução Fechada: Mesa Ortopédica Tração do MI em extensão Rotação Interna Abdução
Tratamento Fraturas Deslocadas: Redução Fechada: Radiografia Índice de Garden Entre 155º e 180º Reduz complicações AP :ângulo da compressão trabécular em relação ao eixo longitudinal da diáfise Lateral: ângulo da compressão trabécular em relação ao eixo do fêmur.
Tratamento Fraturas Deslocadas: Redução Aberta: Após 2 ou 3 tentativas de Fechada Quanto maior abertura capsular Maior lesão Vascular
Tratamento Fraturas Deslocadas: Fixação da Fratura: Após estabilidade do foco Rígida e Estável 2 a 3 parafusos canulados Mobilização em 48 horas
Tratamento Fraturas Deslocadas: Substituição Protéticas: Parcial: >80 anos Pouca atividade Rápida mobilização Fraturas patológicas Total: >60 anos Fratura complexa Afecção prévia Afecção contralateral
Tratamento
Complicações Gerais: Próteses: Tromboembolismo Retardo de consolidação Necrose Avascular Infecção Próteses: Fratura Infecção Luxação Dor Afrouxamento Ossificação Ectópica
Fraturas Transtrocantéricas
Considerações Gerais 100.000 pacientes / ano Idosos, mulheres/osteoporose Maior mortalidade X colo do fêmur Sempre consolidam, porém: Mortalidade: 17% cirúrgicos X 35% não operados
Considerações Biomecânicas Fatores Extrínsecos: Redução obtida Escolha dos implantes Técnica de colocação Fatores Intrínsecos: Grau de Osteoporose Geometria dos fragmentos
Classificação - Tronzo Classificação de Tronzo: Tipo I: fx imcompleta Tipo 2: fx não cominutivas, com ou sem deslocamento, ambos os trocanteres Tipo 3: fx cominutivas, grande fragmento do trocanter menor; explosão da parede posterior; bico do pescoço impactado no eixo Tipo 4: Explosão da parede posterior, bico do pescoço deslocado for a do eixo Tipo 5: fx obliqua reversa, com ou sem separação do trocanter maior.
Classificação - Tronzo
Tratamento Objetivo: Conservador: Restituição da função e anatomia Mínimo de seqüelas Conservador: Alto risco anestésico Paciente confinado ao leito TTO 6 a 10 semanas
Tratamento Cirúrgico: Primeiras 48 horas Situação favorável a consolidação Redução anatômica, exceto: idoso + pouco ativo + fx instável
Tratamento Cirúrgico Tipos: Implantes: Placas de ângulo fixo Hastes intramedulares Placas-tubo com parafuso deslizante Endopróteses parciais Implantes: Ideal não existe Consolidação antes de forças deformantes
Implantes
Implantes
Pós Operatório Complicações: Idosos: descompensações Infecção Falhas mecânicas Idosos: descompensações Mobilização passiva em 48 horas Sem pressa para aoio precoce
Fraturas da Cintura Pélvica
Considerações Gerais Causa primária de óbito em politraumatizados Automóvel X Pedestre 3% das fraturas Mortalidade: 87% em 1890 40% em 1905 a 1916 5 a 20% atualmente
Anatomia
Anatomia
Mecanismo do trauma Mais associadoa lesões do trato Urinário
Mecanismo do trauma Compressão Lateral: Fx pélvica mais comum 3 tipos: Tipo I: sem dano ligamentar Tipo II: desvio medial anterior do anel pélvico, rotura dos ligamentos posteriores, fx articulação sacroilíaca Tipo III: abertura da pelve sobre o lado contralateral, rotura dos ligamentos posteriores, fx articulação sacroilíaca
Mecanismo do trauma Mais suscetíveis a Sangramentos
Mecanismo do trauma Compressão AP: 3 tipos: Tipo I: fx vertical do ramo púbico ou pequena diástase da sífese púbica Tipo II: rotura de ligamentos anteriores com grande abertura anterior Tipo III: rotura de ligamentos anteriores e posteriores
Mecanismo do trauma
Mecanismo do trauma Cisalhamento vertical: Associadas : Desvio superior do acetábulo Fx de vértebra lombar Fx calcâneo
Diagnóstico
Diagnóstico
Tratamento Politraumatizado: Vias Aéreas Reposição Sanguínea e flúidos SNC Aparelho Digestivo Aparelho Urinário Fraturas
Tratamento de Emergência Controle da Hemorragia: Fixador Externo Vestimenta Pneumática antichoque Embolização Arterial Clamp de Ganz
Tratamento de Emergência Controle da Hemorragia: Falha de métodos anteriores Fixação Interna de Emergência
Tratamento Definitivo Raramente requerem fixação Interna: Estáveis ou instabilidade mínima Compressão Lateral Requerem fixação Interna: Livro Aberto Rotura completa da Hemipelve anterior e posterior
Tratamento Definitivo Fixação do anel pélvico anterior Desviados e irredutíveis Placas de 4 a 6 orifícios Complicações: Lesão Vesical Lesão do cordão espermático Hérnia incisionais Lesão do plexo venoso prostático
Tratamento Definitivo Fixação do anel pélvico posterior: Fx instáveis Tração incial Clamp de Ganz Falha = Redução Aberta Antes de Fixação Confirmação da Redução Anatômica
Tratamento Definitivo Fixação do anel pélvico posterior: Fixação por: Hastes Placas Parafusos
Complicações da Fx de Pelve Acidentes fatais 18 a 24% Hemorragia : A. ilíaca intera A. Glútea superior Lesões de Uretra e Bexiga Uretrografia Cistografia Pielografia
Obrigado