Plano de Negócios Participativo - PNP

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Transcrição da apresentação:

Plano de Negócios Participativo - PNP Profª. Fernanda Alves Rocha Guimarães

O planejamento turístico apresenta uma série de informações que objetivam dinamizar o tratamento sistêmico das necessidades, propondo soluções mercadológicas factíveis com a realidade regional. Faz uma radiografia do que é necessário fazer para que aquela região possa ser reconhecida no mercado pela qualidade na prestação dos serviços turísticos. Adoção do modelo do Plano de Negócios como metodologia de estruturação da informações relevantes ao sucesso do projeto. 23 de março de 2017

Plano de Negócios Participativo - PNP O plano de negócios deve ser desenvolvido de forma participativa no que tange a discussão dos seus pontos de análise. Construído coletivamente na medida que são abordadas as várias questões estruturais que influem diretamente na dinâmica turística regional e na comercialização dos serviços turísticos. PNP Respaldo às instituições apoiadoras de iniciativas comunitárias; Visão mercadológica; Sustentabilidade Realidade e necessidade. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

Plano de Negócios Participativo - PNP Elaboração do PNP Todo o processo deve ser estruturado de forma participativa. Roteiro de assuntos. Deve ser alinhado dentro de um viés comercial que atenda às demandas e necessidades locais e não locais. O PNP é um documento amplo na medida em que discute vários assuntos que auxiliam tanto na estruturação do negócio turístico propriamente dito, quanto no fornecimento de valiosas informações que serão usadas na elaboração e no planejamento da pauta dos assuntos a serem discutidos nas oficinas de trabalho. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

Plano de Negócios Participativo - PNP Existem vários modelos de plano de negócios. Qualquer que seja adotado, deve responder às seguintes questões: O que é o negócio? O que precisa ser feito, tanto da parte interna da comunidade quanto na mercadológica (marketing)? Quanto custa? Quais são os gargalos e as necessidades estruturais que estão atrelados ao risco de o negócio não dar certo? Tema da Apresentação 23 de março de 2017

Exemplo de PNP Exemplo de PNP Tema da Apresentação 23 de março de 2017

PNP 1. Introdução 2. Metodologia de Trabalho Normalmente se converte em um resumo do que será executado. Trata-se de um texto curto e objetivo 2. Metodologia de Trabalho Descreve como o trabalho foi feito. Tempo de duração, instrumentais utilizados, como o método DAFO (SWOT ou FOFA) ponderado, recursos utilizados e dificuldades encontradas. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

PNP 3. Plano de Negócios É a alma do documento. Composto por oito itens, é estruturado partindo-se sempre da visão macro para a micro. 3.2 Análise do Macroambiente – Estrutural Pode ser analisado com base em uma abordagem externa, utilizando-se informações disponíveis nos órgãos oficiais de turismo nacional, estadual e municipal se existirem, além de periódicos acadêmicos. 3.3 Análise Microambiente – Setorial Demanda uma abordagem essencialmente mais técnica e mercadológica, pois discute assuntos importantes relativos ao posicionamento estratégico da região e de seus atores sociais. Atenção para os itens 3.3.3, 3.3.4 e 3.3.5: o papel da equipe executora nesse momento é fundamental. Não possui caráter participativo. A análise bem feita desses tópicos é que norteará boa parte das ações estratégicas que serão desenvolvidas ao longo da execução do projeto. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

PNP 3.4. Planejamento Estratégico De caráter participativo. É aplicada e discutida uma metodologia de análise sistêmica do entorno através da análise SWOT ponderada Debate sobre as deficiências (fraquezas), ameaças, fortalezas (forças) e oportunidades do projeto para o desenvolvimento turístico da região. De forma ponderada, há a eleição das prioridades dentro de cada item o que ajudará na construção dos itens 3.4.4 e 3.4.5. De forma geral, os itens 3.3 e 3.4 trazem as visões exógena e endógena do processo de desenvolvimento, o eu possibilita a melhor visualização do que realmente é prioridade dentro de um plano de trabalho. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

PNP A apresentação dos resultados na análise de ambos os itens leva o grupo a uma série de reflexões e discussões, por vezes acirrada. A discussão promove o avanço do projeto. Nesses eventos ocorre o início da imersão do grupo no projeto. O envolvimento dos atores sociais fica mais claro e forte e também se inicia o processo de empoderamento de alguns indivíduos do grupo que começam a se posicionar como líderes. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

PNP Plano de Operação e Logística da Informação Diz respeito à forma como irão ocorrer os processos de comunicação para a gestão do processo e, posteriormente, a maneira como irá acontecer a operação dos roteiros turísticos e serviços turísticos comercializados. Um dos principais problemas que normalmente são identificados quanto ao fluxo da informação – comunicação interna: turista- entidade; entidade-associados; associados entre si. A distância entre os vários integrantes que compõem um produto turístico normalmente é grande. Acertar a operacionalidade entre todos é uma as chaves do sucesso. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

Fluxo de informações Agências e operadoras locais Associados Cooperados Associação ou Cooperativa de Turismo (comitês de trabalho) Agências e operadoras externas Consumidor final Tema da Apresentação 23 de março de 2017

Fluxo de informações A demanda pelo consumo dos serviços da entidade origina-se das agências e operadoras locais, não locais e do consumidor final. A associação/cooperativa organiza a informação existente sobre disponibilidade de leitos, informações turísticas que venham a despertar o interesse do público alvo, gastronomia, atrativos históricos, culturais e naturais, com horário de uso e visitação em ampla rede de informações. Ela assume assim um papel de Central de Reservas – CRS (inclusive pagamentos) para o mercado e recebimento dos recursos nela locados, para associados. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

PNP A associação/cooperativa é a instituição que organiza e operacionaliza as informações e os produtos turísticos comercializados por seus associados/cooperados e outros. Após a venda dos serviços formatados pela entidade, as agências e consumidores finais repassarão o pagamento à entidade, que irá recolher a comissão e realizar os respectivos pagamentos aos associados. Sistema Voucher Tema da Apresentação 23 de março de 2017

Fluxo monetário Agências e operadoras locais Associados Sistema Voucher Agências e operadoras locais Pagamentos Associados Cooperados Associação ou Cooperativa de Turismo (comitês de trabalho) $ Agências e operadoras externas $ $ Consumidor final $ Comissão Comissão Tema da Apresentação 23 de março de 2017

PNP 3.6 Plano de Marketing Tem como função específica analisar o posicionamento da região e de seus produtos no mercado turístico. É uma análise puramente estratégica que irá orientar as decisões do grupo, objetivando otimizar o que há na região – oferta dos produtos e serviços turísticos regionais e locais que tenham apelo e instiguem o consumo. A estruturação do grupo tem como objetivo estabelecer que ele seja reconhecido com referência da gestão turística regional no que tange à comercialização dos produtos e serviços. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

Sistema de distribuição e controle Tema da Apresentação 23 de março de 2017

PNP Numa visão turística, o grupo de atores sociais irá organizar e comercializar seus próprios produtos em parceria com os agentes de mercado. Ele será a central de reservas e ficará responsável pelo controle do fluxo turístico e, fundamentalmente, da qualidade daquilo que se oferece. Esse modelo traz os empresários turísticos para dentro do cenário, envolvendo-os numa série de condicionantes. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

PNP O item 3.6.6 toca na questão de sustentabilidade, que é identificar de onde vem o dinheiro que dá suporte ao grupo. A manutenção da entidade poderá ocorrer de duas formas: Contribuição mensal: os custos são divididos igualmente entre todos; Comissionamento: dentro desta linha se estabelece uma política única de preços de acordo com o fluxo comercial. O estabelecimento da forma como se dará essa sustentação financeira depende da realidade de cada região. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

Fluxo de comercialização dos produtos turísticos – vendas diretas e indiretas Tema da Apresentação

PNP 4. Legislação e aspectos legais Apresenta e discute as questões legais para a consolidação do PNP. Exemplo: se nas primeiras reuniões de trabalho for possível identificar que, em uma determinada realidade, a formação de uma OSCIP possa ser o mais indicado, então essa parte tratará justamente do que é necessário para que isso aconteça. O mesmo serve para uma associação ou cooperativa. Essa análise é importante pois alinha as discussões do grupo de acordo com as questões jurídicas e, principalmente, fiscais que permeiam todo o processo. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

PNP 5. Conclusão e considerações finais Nesta parte é muito importante que a equipe executora faça uma análise geral do processo, indicando pontos fortes e fracos que serão úteis na definição das estratégias utilizadas ao longo da aplicação do plano de negócios. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

PNP O PNP é um documento que trata de forma clara e sistemática todas as necessidades para que o projeto tenha estabilidade. Que seja encarado de forma mais sustentável, respeitando os limites de atuação das próprias comunidades. Do ponto de vista mercadológico, ter um documento desse porte indica que a comunidade está aberta ao diálogo e que, portanto, é forte candidata ao sucesso no turismo. Outro ponto importante é o diagnóstico que deve ser realizado como marco zero do processo. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

Referências bibliográficas MIELKE, Eduardo Jorge Costa. Desenvolvimento turístico de base comunitária. Campinas, SP: Editora Alínea, 2009. Tema da Apresentação 23 de março de 2017

SWOT – DAFO – FOFA STRENGTHS (pontos fortes) D EFICIÊNCIAS Os pontos fortes internos WEAKNESSES (pontos fracos) Os pontos fracos internos OPPORTUNITIES (oportunidades) As oportunidades externas que possam surgir THREATS (ameaças) As ameaças externas enfrentadas D EFICIÊNCIAS A MEAÇAS F ORTALEZAS O PORTUNIDADES F ORÇAS F RAQUEZAS Tema da Apresentação 23 de março de 2017