Cintilografia musculo esquelética

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Casos Clínicos RM - Misto
Advertisements

Tumores cutâneos.
Aspectos Ortopédicos e Traumatológicos em Geriatria
Tumores benignos e lesões pseudotumorais
PATOLOGIA ÓSSEA I.
Artrite reumatóide É uma doença auto-imune sistémica, caracterizada pela inflamação das articulações (artrite), e que pode levar a incapacitação funcional.
Distrofias Musculares
Prevenindo Doenças e Promovendo Saúde Câncer de Próstata Junho / 2005.
SISTEMA NERVOSO MENINGITES.
OSTEOCONDRITE DISSECANTE
Caso da Semana Karina B. Calil.
Artropatias Inflamatórias
Câncer Da Tireóide Apresentador: Luis Fernando C. Barros
Sistema Esquelético.
Tumores Ósseos.
OSTEOPOROSE PRIMÁRIA Excesso de reabsorção óssea.
BIOLOGIA DO TUMOR.
Guaraciaba Oliveira Ferrari
TUMORES ÓSSEOS R3: GISELE COELHO PACHECO CABRAL
OSTEOPOROSE Prof. Keli Steffler.
Aparelho Locomotor M.V Carlos Eduardo Coradassi.
Capacitação Quadril - I
PATOLOGIA ÓSSEA II.
Professor Ronaldo Rangel Pneumologia UFPb
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Sistema esquelético PROF. VICTOR PESSOA.
Estenose lombar degenerativa
TUMORES ÓSSEOS MALIGNOS
2. Tumores do osso e cartilagem
Patologia da Tireóide II
31 Revestimento, suporte e movimento © editora HARBRA. Direitos reservados. Reprodução proibida. VOLUME ÚNICO 4.ª EDIÇÃO ARMÊNIO UZUNIAN ERNESTO BIRNER.
Osteomielite e Artrite séptica
TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES NA CRIANÇA
Patologia do Sistema Urinário II
NEOPLASIAS PULMONARES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
Câncer de Próstata: Quando pensar e como conduzir
Osteomielite Diagnóstico e Encaminhamento.
PET e PET-CT em Oncologia
Monitoria de Laboratório Clínico Patologias da Próstata
Prof Assistente da Disciplina de Pneumologia UERJ
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Quadril Bursite Trocanteriana Displasia de quadril Osteonecrose Sacroileíte Pubalgia Nayara T. C. Pereira.
Carcinoma de Tireóide Sara Helena Progiante.
Doença de Legg-Calvé-Perthes
MÚSCULO ESQUELÉTICO KATARINA GALVÃO.
Necrose asséptica da cabeça do fêmur
Imagem da Mama Sociedade Brasileira de Mastologia – DF
Carolina Oliveira Priscila Alves Sandra Carriel Taise Swidzikiewicz
OSSOS E ARTICULAÇÕES Disciplina: Fundamentos de diagnóstico por imagem
Centro de Educação Profissional Integrado Técnico em radiologia Curso: Técnico em Radiologia Título: Patologias II Tuma:92 Turno: Noite Módulo: V Nomes:
GERA Agosto/ 2015 Orientação: Dr. Regis Otaviano
TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES Idade adulta (quando a cartilagem de crescimento está fechada) Acima dos 20 anos de idade; geralmente entre os 30 e.
O QUE É, QUEM SOLICITA, COMO E QUANDO SOLICITAR
Equipe: Traumato e Reumato Elenir Santos; Marcia Barboza; Maria Marta.
FISIOTERAPIA E TUMORES ÓSSEOS
TULLIO AGUIAR - R4 03/09/2015.
Aluno: Manoel Ricardo Costa Souza Orientador: Dr. Leonardo Kruschewsky
PSEUDARTROSE.
Carcinoma de local primário desconhecido
Tumores da Próstata Sociedade Brasileira de Urologia
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Cintilografia óssea- Instrumentação Rodrigo Pina Monitor de Medicina Nuclear e Imagem Molecular Universidade.
CÂNCER DE TIREÓIDE ETIOPATOGENIA E CLASSIFICAÇÃO
PATOLOGIA CLINICA HUMANA
TUMORES RENAIS BENIGNOS
Rodrigo Pina Monitor de Medicina Nuclear e Imagem Molecular Universidade Federal Fluminense.
Câncer Ósseo Equipe: Emanuela Freire Gomes Emanuel de Veras Santos
Transcrição da apresentação:

Cintilografia musculo esquelética JENNE SERRÃO DE SOUZA MÉDICA NUCLEAR DO HUAP NITERÓI, 16 DE ABRIL DE 2015

Cintilografia óssea Conceito A cintilografia óssea é um exame de imagem de todo o esqueleto, obtido através administração de um radiofarmaco que se concentrará nos ossos, sobretudo nas células de maior atividade osteoblastica

Radiofármaco Outros RT MDP-99mTc Quimioadsorção – cristais de hidroxiaoatita Intervalo 2- 3 para aquisição de imagens Outros RT Gálio-68 Sestamibi-99mTc FDG-18F Fluoreto-18F

Cintilografia óssea Alta sensibilidade na detecção de atividade osteoblásticas 5-10% Fácil execução Disponível Não invasivo Analisa o corpo inteiro Baixa radiação Bastante difundido Baixa especifidade Baixa sensibilidade na detecção de lesões líticas ou predominantemente líticas

Cintilografia óssea Indicações Doença neoplásica Dor óssea inexplicada Avaliação tratamento da dor óssea Osteomielite Viabilidade de enxerto ósseo Fratura de estresse Necrose avascular Artrite Fratura oculta Distrofia simpática reflexa

Cintilografia óssea Clássica Imagens Tardias (varredura, spots, SPECT)

Cintilografia óssea Trifásica Fluxo sanguineo – perfusão Imediata/equilíbrio – hiperemia Imagens tardias - metabolismo

Distribuição normal

Cintilografia óssea Lesões benignas Tumores ósseos benignos Traumas, fraturas e lesões esportivas Doenças vasculares Doenças infecciosas e inflamatórias Doenças metabólicas Achados extraósseos e genitourinários

Cintilografia óssea – Tu benignos Tumores ósseos benignos PRODUTORES DE TECIDO ÓSSEO Osteoma osteoide Osteoblastoma PRODUTORES DE TECIDO CARTILAGINOSO Condroma Osteocondroma Condroblastoma Fibroma Condromixóide VASCULARES Hemangioma Hemangioepitelioma Hemangiopericitoma LESÕES PSEUDOTUMORAIS Cisto ósseo unicameral Tumor marrom Cisto ósseo aneurismático Cisto ósseo justa-articular Granuloma eosinofílico Ossificação heterotópica Displasia fibrosa

Cintilografia óssea – Tu benignos Na maioria das vezes é um achado incidental em exames solicitados por outros motivos, mas alguns tumores benignos podem causar sintomas como dor, restrição a movimentação, compressão de estruturas vizinhas e prejuízo estético

Cintilografia óssea – Tu benignos Objetivo da cintilografia óssea Acompanhamento evolutivo – risco de malignização Estratificar o comprometimento ósseo Monostotica ou poliostotica

Cintilografia óssea – Tumores benignos Osteoma Osteóide Tumor osteoblástico benigno ativo, compostos de osso imaturo, tecido osteóide. São muito vascularizados, pequenos ( < 1,5cm ), ninho cercado por esclerose 10% dos tumores ósseos benignos Mais frequente nos homens Idade 7-25 anos Quadro Clínico +50 % fêmur e tíbia [diáfises], 10% elementos posteriores das vertebras Adolescentes e adultos jovens Dor noturna que melhora com salicilatos Auto-limitado, tende a maturação em 5 anos Prognóstico excelente ( cura com maturação ou cirurgia )

Cintilografia óssea– Tumores benignos Osteoma osteoide

Cintilografia óssea– Tumores benignos Osteoma osteoide

Cintilografia óssea– Tumores benignos Osteoblastoma Tumores benignos ativos, compostos de uma matriz rica em osteoblastos, histologicamente não se difere do osteoma osteóide, são maiores que 1,5cm), maior agressividade e zona periférica pouco visível Quadro Clínico 1% dos tumores ósseos primários; 3% dos benignos masculino 3:1 10 -30 anos Sem regressão espontânea, exibe crescimento lento Pode malignizar

Cintilografia óssea– Tumores benignos Osteoblastoma

Cintilografia óssea– Tumores benignos Encondroma Tumor formado por cartilagem madura 10% dos tumores benignos Porção medular dos ossos Quadro Clínico > % achados, silenciosos Pode malignizar (condrossarcoma- aumento da dor) mãos (50%), pés, arcos costais e ossos longos

Cintilografia óssea– Tumores benignos Encondroma

Cintilografia óssea– Tumores benignos Tumor de Células Gigantes Numerosas células gigantes semelhantes aos osteoclastos (gigantócitos)‏ Quadro Clínico 5% dos tu primários benignos > % 20 aos 40, raro <20 e >50 Epífises de ossos longos, 50% joelho Dor local, edema, dificuldade articular Prognóstico varia com qualidade cirúrgica Pode malignizar ( 15% )‏ Pode metástase pulmonar Pode invadir articulação

Cintilografia óssea– Tumores benignos Tumor de Células Gigantes

Cintilografia óssea – Traumas, fraturas e lesões esportivas Fratura por insuficiência

Cintilografia óssea – Traumas, fraturas e lesões esportivas Síndrome da criança espancada

Cintilografia óssea – Traumas, fraturas e lesões esportivas Fraturas de estresse

Cintilografia óssea – Traumas, fraturas e lesões esportivas Shin splint Entesopatia tibial

Doenças ósseas benignas – Inflamatórias e infecciosas Celulite EQUILÍBRIO FLUXO EQUILÍBRIO

Doenças ósseas benignas – Inflamatórias e infecciosas Osteomielite

Doenças ósseas benignas – Inflamatórias e infecciosas Prótese Infecção x soltura

Doenças ósseas benignas – Inflamatórias e infecciosas Artrite reumatoide

Doenças ósseas benignas – Inflamatórias e infecciosas Síndrome da dor complexa regional Osteodistrofia simpático reflexa

Doenças ósseas benignas vasculares Necrose avascular

Doenças ósseas benignas vasculares Doença de Legg-Calvé-Perthes

Doenças ósseas benignas vasculares Fratura de Kienbock – fratura oculta

Doenças ósseas benignas vasculares Necrose avascular de côndilo medial do femur

Doenças ósseas benignas vasculares Anemia falciforme

Doenças benignas metabólicas Doença de Paget

Doenças benignas metabólicas Hiperparatireoidismo

Doenças malignas Tumores ósseos malignos Metástases ósseas Diagnóstico Estadiamento Resposta terapêutica Pesquisa de recidivas Avaliação de dor óssea

Tumores ósseos malignos Osteossarcoma

Tumores malignos - Osteossarcoma Osteossarcoma, fem, 9 anos, exame solicitado para estadiamento

Tumores malignos - Osteossarcoma Osteossarcoma, fem, 9 anos, exame solicitado para evolução.

Tumores malignos - Osteossarcoma

Tumores malignos - Ewing Tumor de Ewing

Tumores malignos - Condrossarcoma

Pesquisa de metástases Neoplasia de mama Neoplasia de pulmão Neoplasia de próstata

Pesquisa de metástases Características cintilograficas Únicas ou múltiplas Intensidade e tamanho variados Distribuição Esqueleto axial-90% Esqueletoaxial-10% Calotacraniana-10%

Pesquisa de metástases – Ca de próstata Maior causa de mortalidade e morbidade em homens com mais de 50 anos 85% metástase para osso Se CTG de estadiamento positiva ↑45% mortalidade 65% - esqueleto é o único sítio de metástases Incidência relacionada com o estadio Indicado na dor óssea e quando há aumento de PSA

Pesquisa de metástases – Ca de próstata Outros radiotraçadores PET-CT

Pesquisa de metástases – Ca de mama Metástases ósseas em 50-80% Pior prognóstico Predominantemente na medula óssea Arcos costais, esterno e coluna vertebral

Pesquisa de metástases – Ca de mama

Pesquisa de metástases – Ca de pulmão

Doença maligna – Osteoartropatia hipertrofica Acomete predominantemente pacientes com patologia torácicas 95% neoplasia pulmonar 50% adenocarcinoma pulmonar 40% células escamosa Dor intensa Tto – corticoides e anti-inflamatórios

Doenças metastática

Doenças malignas – Super scan

Neoplasia maligna Fenômeno Flare

Neoplasia maligna Lesões líticas Baixa sensibilidade Neoplasia renal Neoplasia de tireoide Neoplasias digestivas

Achados extraósseos e urinários

Achados extraósseos e urinários Sinusite

Achados extraósseos – Derrame pleural

Obrigada