LESÕES DEGENERATIVAS DA COLUNA

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Transcrição da apresentação:

LESÕES DEGENERATIVAS DA COLUNA DR. JULIO CESAR ROCHA HC- UFG CETACO

UNIDADE ANATÔMICA

DOENÇA DISCAL DEGENERATIVA Com o envelhecimento ocorre a diminuição do conteúdo de água, e tambem de proteoglicanos do nucleo pulposo levando a maior sobrecarga anular periférica e menor resistência do nucleo pulposo central. A laceração anular pode ser o evento iniciante do processo degenerativo, isso só já levaria a um quadro de lombalgia, pois os nociceptores são encontrados no anel externo e ligamento longitudinal pósterior. A diminuição do espaço discal leva a um estresse sobre as facetas articulares posteriores, com isso ocorre uma reação do organismo com formação de osteofitos. Oitenta por cento das pessoas acima de 55 anos apresentam alterações discais degenerativas por critérios radiográficos,mas muito são assintomáticos.

Estenose do canal lombar Definição: Estreitamento do canal espinal ( estenose central),ou do recesso lateral ( estenose do recesso lateral ) ou do forame ( estenose (foraminal ), com compressão neural que produz sintomas de claudicação neurogênica ou radiculopatia. A estenose espinhal degenerativa é, em parte, um processo de envelhecimento e, portanto, significativa somente se clinicamente sintomática. Mais comum depois de quinta década de vida, os homens são mais afetados e associa-se á degeneração discal.

Classificação A- Congênita : geralmente por desenvolvimento e do tipo estenose do canal central. B- Adquirida: 1- Estenose degenerativa: a- Estenose central: aumento de volume da faceta inferior, ligamento amarelo e abaulamento do disco. b- Estenose lateral: aumento de volume da faceta superior e ligamento amarelo. c- Estenose foraminal: estreitamento do forame. 2- Espondilolistese degenerativa 3-Combinada: hérnia de disco, estenose de desenvolvimento e adquirida podem coexistir 4- Iatrogênica: pós-laminectomia, pós-fusão.

Dimensões do canal Defini-se como um diâmetro sagital médio normal do canal espinhal aqueles que possuem um diâmetro igual ou acima de 14mm. Estenose relativa: 10 – 13,5 mm Estenose absoluta: <10mm Estenose do recesso: < 3-4 mm Estenose foraminal: altura foraminal <15m e altura do disco < 3mm

Quadro clínico Dor: variável Pode se apresentar como monoreuropatia, claudicação neurogênica, dor atípica no MI, ou até sintomas de cauda equina. A dor é pior na posição ereta e no andar, mas costuma ser aliviada por repouso, postura flexionada ( abre o canal ) e posição sentada. Lembrar sempre de fazer o diagnóstico diferencial com claudicação vascular. O exame físico é pobre em achados objetivos ( Laségue ausente ) e deficits neurológicos podem ou não estar presentes. O sinal mais importante é a amplitude de movimento dolorosa e limitada na extensão.

Diagnóstico por imagem RX: revelam espondilose, altura do espaço discal, estreitamento foraminal, subluxações e instabilidades. Tomografia: È útil para avaliar as dimensões do canal, particularmente do recesso lateral e do forame. RessonÂncia: è excelente para detalhar as partes moles ( disco, ligamentos, articulações. ) mas as margens ósseas são melhor detalhadas na TC

Tratamento Conservador: Antiinflamatórios, coletes, exercícios, infiltração epidural ou foraminal. Cirúrgico: Indicações: Sindrome da cauda equina, déficit motor progressivo, dor que não responde ao tratamento clínico, alterando a qualidade de vida do paciente ( paciente idoso ). Tipos de cirurgia: Laminectomia , foraminotomia, e facetectomia