COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.)

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Transcrição da apresentação:

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) "Não me ofereça coisas. Não me ofereça sapatos. Ofereça-me a comodidade para meus pés e o prazer de caminhar. Não me ofereça casa. Ofereça-me segurança, conforto e um lugar que prime pela limpeza e felicidade. Não me ofereça livros. Ofereça-me horas de prazer e o benefício do conhecimento. Não me ofereça discos. Ofereça-me lazer e a sonoridade da música. Não me ofereça ferramentas. Ofereça-me o benefício e o prazer de fazer coisas bonitas. Não me ofereça móveis. Ofereça-me conforto e tranqüilidade de um ambiente aconchegante. Não me ofereça coisas. Ofereça-me idéias, emoções, ambiência, sentimentos e benefícios. Por favor, não me ofereça coisas." Autor desconhecido Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Os negócios internacionais propiciam-nos acesso a bens e serviços mundiais e afetam de modo profundo nossa qualidade de vida e bem estar econômico. Globalização integração crescente da economia mundial Os negócios internacionais constituem uma iniciativa complexa e demandam que inúmeras organizações atuem em conjunto . Organizar Abastecer Empresas Produzir Comercializar Conduzir Atividades de Valor Agregado Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Os negócios internacionais existem há séculos, mas ganharam impulso e complexidade nas últimas décadas ( globalização). Macrotendência de intensa interconectividade econômica entre países : (tempo e espaço). Volume e variedade de transações internacionais (bens, serviços e fluxos de capital) Tecnologia e conhecimento pelo mundo Internacionalização de empresas Negócios dominados multinacionais atualmente de qualquer porte Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) O que são negócios Internacionais? Empreendimento comercial, industrial ou financeiro, realizados no âmbito globalizado. Transação Internacional; Referem-se ao desempenho de atividades de comércio e investimento por empresas através das fronteiras entre países. O mercado internacional não aceita amadores, você pode ser uma pequena empresa, mas precisa agir com profissionalismo Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Por que estudar negócios internacionais? Facilidade da economia global e da interconectividade ( ferramentas internet e o comércio eletrônico) Contribuição para o bem estar da economia nacional ( prosperidade econômica) Vantagem competitiva para a empresa. Oportunidade de cidadania corporativa global ( empresas constantemente monitoradas – escrutínio público – ex. Coca Cola , Mcdonalds, Citibank) Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Riscos Variáveis incontroláveis devido ao ambiente o qual se detêm pouco controle. Intercultural (valores humanos) País (direitos de propriedade, proteção à propriedade intelectual, políticas tributárias, etc. Cambial Comercial ( estratégias e tática mal formuladas, produtos inferiores, etc Riscos ONIPRESENTES ( Podem ser encontrados em qualquer esquina Próatividade administrativa Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Risco Comercial Parceiro fraco Problemas operacionais Intensidade competitiva Estratégia mal Implementada Risco Monetários Risco Intercultural Riscos em negócios internacionais Exposição Monetária Avaliação de ativos Tributação estrangeira Preço inflacionários Diferenças culturais Estilos de negociação Estilos de processos decisórios Práticas éticas Intervenção governamental. Protecionismo, barreiras ao comércio e ao . . . . . investimento. Falta de salvaguarda legal para os direitos de propriedade industrial Legislação desfavorável a empresas estrangeiras Fracassos econômicos e má administração Agitação e instabilidade política e social Risco-país Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Tipos Participantes dos Negócios Internacionais: Diferem quanto aos motivos da internacionalização, modos de entrada e modalidades de operações. Empresa Focal: inicia uma transação comercial internacional que concebe, desenvolve e produz as ofertas destinadas em escala global. Intermediário de canal de Distribuição: especializado em oferecer uma gama de serviços logísticos e de marketing à empresas globais Facilitadores: empresa com experiência em consultoria bancária, jurídica, despacho aduaneiro ou serviços correlatos de valor. Ex Agente de Carga Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Empresa Focal Negócio internacional Intermediário Facilitadores a Cadeia de Valor: Exemplo: Compra, manufatura, marketing , transporte, distribuição e serviços de transporte. Processos envolvidos em uma ou mais atividades essenciais de Valor agregado ( completo sistema de negócios. Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Investimento estrangeiro direto (IED) é o investimento feito para adquirir um interesse duradouro em empresas que operem fora da economia do investidor. A relação de IED compreende uma empresa matriz e uma filial estrangeira, as quais, em conjunto, formam uma empresa multinacional. Para ser considerado como IED, o investimento deve conferir à matriz o controle sobre a sua filial. ESTRATÉGIA DE ENTRADA EM MERCADOS ESTRANGEIROS PARCIAL IEDI IED INTEGRAL Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Princípios de norteiam a internacionalização: Aquisição do grau de conhecimento: a) atividades esporádicas de exportação, b) exportação por meio de representantes e ; c)subsidiária de vendas; subsidiária de produção. Distância Psíquica: Considera diferenças culturais,;níveis de desenvolvimento da educação; idioma; linguagem dos negócios, sistema político e vínculos existentes entre o país de origem e o mercado estrangeiro. Teoria dos custos: Considera que falhas de mercado podem levar uma empresa multinacional a utilizar investimento direto para adentrar em um mercado estrangeiro. Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Estratégias adotadas na Internacionalização ( pró ativas e reativas) Buscar oportunidades de crescimento com diversificação de mercado ( Ex. 1967 - ATM Automatic Seller Machine – Barclays Bank). Obter maiores margens e lucros. Adquirir novas idéias sobre produtos, serviços e formas de negociação ( aquisição de novos conhecimentos para melhoras a eficácia e eficiência organizacionais). Atender melhor clientes que se internacionalizaram Ficar mais próximos das fontes de suprimentos, beneficiar-se das vantagens do global sourcing ou ganhar flexibilidade no fornecimento de suprimentos. Obter acesso a fatores de produção com menor custo ou melhor valor Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Desenvolver economias de escala em suprimentos, produção , marketing e P&D. Enfrentar a concorrência internacional com eficácia ou frustar o crescimento da concorrência no mercados global. Investir em um relacionamento potencialmente vantajoso com um parceiro estrangeiro ( joint venture ou alianças) Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Empresas objetos de IED: Multinacional (EMN) : é uma empresa de grande porte com recursos substanciais, que executa atividades comerciais por meio de uma rede de subsidiárias em diversos países. Pequenas e Médias Empresas (PME) : consideradas a espinha dorsal do empreendedorismo e da inovação nas economias nacionais e internacionais (Inovadoras, adaptáveis, etc) Empresa Born Global : Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) O IED é uma estratégia de entrada tão importante que os estudiosos apresentas três teorias alternativas de como a empresa podem usá-lo para sustentar sua vantagem competitiva: Teoria da Vantagem Monopolista Teoria da Internalização Paradigma Eclético de Dunning Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Teoria da Vantagem Monopolista: Essa teoria sugere que as empresa que usam IED como uma estratégia de internacionalização tendem a controlar certos recursos e capacidades que lhe conferem um grau de poder de monopólio em relação aos concorrentes estrangeiros. EX: a farmacêutica européia Novartis obtém lucros substânciasi com a comercialização de diversos medicamentos patenteados por suas subsidiárias mundiais. Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Teoria da Internacionalização A empresa adquire e retém uma ou mais atividades da cadeia de valor. EX: A MNE japonesa Toshiba Possui e opera fábricas em dezenas de países para manufaturar computadores Laptop; Controla seus próprios processos de manufatura, garantindo uma produção de qualidade; . Retém os principais ativos, tais como o conhecimento de ponta para a produção da próxima geração de laptops. Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Teoria do Paradigma eclético de Dunning Vantagens específicas: Propriedade: a empresa detém conhecimento, habilidades, capacitações, processos ou ativos físicos. Localização: os fatores de cada país propiciam benefícios específicos, como recursos naturais, mão de obras capacitada de baixo custo e capital barato. Internalização: a empresa beneficia-se da internalização da manufaturam distribuição ou outras atividades da cadeia de valor no exterior. EX: A MNE Siemens: Possui fábricas em locais no mundo que ofereça, acesso ideal a recursos naturais e mão de obra capacitada de baixo custo Alavanca a base de conhecimento de seus funcionários em 190 países. Internaliza um a ampla gama de atividades manufatureiras:iluminação, equipamento médico, celulares, etc Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) Teoria do Paradigma eclético de Dunning -2 Exemplo 2: Alcoa Sua administração deseja minimizar a disseminação de conhecimento sobre as operações de refino de alumínio; A internacionalização gera retornos líquidos maiores do que com a contratação de fornecedores externos; Necessidade de controlar a venda de seus produtos para evitar a depreciação dos preços mundiais ao saturar o mundo com eles; Flexibilidade de aplicar estratégia diferenciada de preço, cobrando valores diferentes de clientes diferentes; O refino de alumínio é um negócio complexo, e a Alcoa deseja controlá-lo para manter a qualidade de sua produção. . O refino de alumínio é um negócio complexo, e a Alcoa deseja controlá-lo para manter a qualidade de sua produção. 6. Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

COMÉRCIO INTERNACIONAL II (GR.E.I.) CONCLUSÃO “ A finalidade central da internacionalização é aumentar o valor agregado dentro do grupo, criando novos bens e/ou concebendo novos métodos capazes de permitir a redução de custos ao aprimoramento da eficiência e conseqüentemente, da riqueza do grupo de empresas.” Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva

Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva Dúvidas ? Muito Obrigado Prof. Hélio Antonio Teófilo da Silva