26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni1 Parcerias Intersetoriais Prof. Dra. Clara Pugnaloni Março, 2012.

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Transcrição da apresentação:

26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni1 Parcerias Intersetoriais Prof. Dra. Clara Pugnaloni Março, 2012

Sociedade sustentável Deixa-se de lado o padrão das sociedades industrializadas, enfatizando-se a possibilidade da existência de uma diversidade de sociedades, sustentáveis. Pautadas pelos princípios básicos da sustentabilidade ecológica, econômica, social e política. Redclift 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni2

Sociedades Sustentáveis As pessoas, sobretudo os mais pobres, devem ser sujeitos e não objetos do “desenvolvimento”. A sustentabilidade é um princípio ético, normativo, e portanto não existe uma única definição de sistema sustentável. Chambers 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni3

Sociedade sustentável Para existir, deve haver a sustentabilidade ambiental, social e política. È um processo permanente. Princípios básicos: – Conservação dos processos vitais dos ecossistemas; – Conservação da diversidade biológica; – Manejo cuidadosa dos recursos naturais. 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni4

Sociedade Sustentável A natureza tem o direito à existência, independente de seu valor para o homem. Existe um valor intrínseco do mundo natural e suas formas de vida, incluindo a humana. Robinson 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni5

Sociedades sustentáveis A conceituação é baseada na necessidade de manter a diversidade ecológica, social e cultural dos povos, das culturas, dos modos de vida e encerra grandes desafios. As organizações são co-responsáveis nesta contrução. 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni6

A Responsabilidade Social Empresarial È preciso pensar na diversidade de sociedades sustentáveis, com opções econômicas e tecnológicas diferenciadas, voltadas principalmente para o “desenvolvimento harmonioso das pessoas” e de suas relações com o conjunto do mundo natural. 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni7

O Desafio da Colaboração Realidade atual: – Realinhamento dos setores negocial, civil e governamental ao redor do mundo; – Limites tradicionais que separavam os setores estão se tornando indistintos; – Nível crescente de interação colaborativa entre os setorespara tratar efetivamente os problemas da sociedade; 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni8

O Desafio da Colaboração Líderes corporativos, governamentaise de ONGs descobrem os benefícios mútuosem criar alianças intersetoriais. Algumas alianças são bilaterais ( entre dois setores); Outras, trilaterais envolvendo os três setores em parcerias públicas e privadas. Essas colaborações não são fáceis de serm construídas e gerenciadas. Se constituem um desafio para os parceiros. 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni9

Colaboração entre organizações sociais e o mundo dos negócios. Desenvolvimento e subdesenvolvimento: faces da mesma moeda. Criados pelos mesmos processos que aumentam os níveis de produção e qualidade de vida nos países centrais e mantém os demais atrasados. Aumento 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni10

Projetos em parceria Museu Nacional do Mar 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni11

Parcerias MNM-EB 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni12

Alianças intersetoriais A formação de alianças estratégicas em organizações complexas exige refinados procedimentos de gestão. È um fenômeno frequente no cenário organizacional em função das profundas mudanças ocorridas no mundo dos negócios e na administração dos estados na sociedade capitalista nas últimas décadas. 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni13

Alianças Importância do tema: – Crescimento da importância do Terceiro Setor no mundo (principalmente após a redemocratização da AL e Leste europeu); – Empreendedorismo social eficaz para ampliar e fortalecer a participação em sociedades com distribuição de renda e oportunidade de ascenção desiguais; – A ética e a responsabilidade corporativa assumem posição de destaque nas definições de estratégicas que o mercado e a sociedade exigem de líderes empresariais; 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni14

Conscientização e sensibilização O público passa a exigir das empresas postura de cidadania responsável; ONGs encontram nas parcerias condições propícias ao seu desenvolvimento e à consolidação de suas atividades; Aliançaspropiciam desenvolvimento organizacional às ONGs; Ex: Grupo Gerdau 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni15

Alianças e parcerias A proposta de colaboração entre as organizações da sociedade civil e as organizações do mercado emergiu como uma das fortes estratégias para promover o desenvolvimento social. Fundamenta-se em duas premissas: – As necessidades e carências das populações em situação de exclusão aumentam de forma tão profunda e veloz, que superam qualquer possibilidade de atendimento, exclusivamente, pela atuação do órgãos governamentais ou das organizações da sociedade civil. – A globalização econômica universalizou também a exclusão social. 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni16

26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni17 Não há fronteiras para conter a miséria que se movimenta entre países indiferentemente ricos e pobres e que é visível devido a tecnologia da informação. Para concretizar a colaboração entre as organizações sociais e o mundo corporativo na sociedade capitalista, deve-se assegurar legitimidade e poder para ambos os parceiros. Empowered = empoderado. Cidadão ou organização que é enriquecida em sua legitimidade política e institucional. Essencial para o sucesso da aliança, pois define o grau de equilíbrio do relacionamento de confiança dos parceiros.

As características organizacionas de cada entidade participante de uma aliança de cooperação influenciam a configuração e o desempenho da parceira. O modelo trissetorial: Arranjo das organizações formais em uma tipologia que as cataloga em três categorias: Estado, Mercado e Terceiro Setor. Critérios para tal: – Origem do capital;propriedade do capital; dos recursos financeiros e materiais e da pessoa jurídica: formalização jurídico-legal; responsabilidade legal e administrativa; – Tipo de atuação/ missão e e atividades-fim executadas pela organização. 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni18

A classificação das organizações formais não é recente… Sempre foi empregada ressaltando-se os critérios: – Econômicos como a origem do capital ( privado, estatal, misto); – Tipo de produção (extração, transformação, comercialização). – A proposta de classificação trissetorial baseada nessas características organizacionais torna-se notória no final do sec XX, pela visibilidade do chamado Terceiro Setor. – Esse emergiu do anonimato quando se passou a destacar as formas de organizar a participação de pesoas em torno de atividades, interesses e objetivos comuns a certos segmentos da sociedade. 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni19

Sistema classificatório que agrega as organizações formais em três categorias: As diretamente vinculadas ao Estado; As que se definem por sua relação com o mercado; Aquelas que por vocação ou atividades prioritárias referen-se à sociedade civil. Essa classificação abre um leque de possibilidades para a proposição de alianças e parcerias e intensifica a potencialidade de multiplicar as formas de relacionamento entre organizações de diferentes setores. 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni20

Parcerias intersetoriais Maior dificuldade: – Os três setores – Sociedade Civil, Estado e Terceiro Setor – têm relativamente pouca experiência em desenvolver alianças profundas e estratégicas uns com os outros- Maiores exigências: – Colaboração – Compartilhamento de responsabilidades – Respeito às diferentes culturas organizacionais 26/10/2015Prof. Ms. Clara Pugnaloni21