Radiografia Simples do Tórax Prof a. Alessandra Carla de A. Ribeiro Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC Faculdade de Medicina e Ciências da.

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DERRAMES PLEURAIS PARAPNEUMÔNICOS Maurícia Cammarota Unidade de Cirurgia Pediátrica do HRAS/SES/DF 18/4/2008.
Transcrição da apresentação:

Radiografia Simples do Tórax Prof a. Alessandra Carla de A. Ribeiro Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC Faculdade de Medicina e Ciências da Sa ú de

Radiografia Simples do Tórax Realizar em inspiração forçada (melhor contraste) - duas incidências: PA e perfil Avaliar padrão técnico:  Defeitos do filme ou chassi  Penetração e/ou revelação insuficientes ou excessivas  Posicionamento inadequado do paciente Analisar da periferia para o centro

Principais Complicações  Pleurites  Abscesso  Atelectasia  Pneumatocele  Derrame pleural  Pneumotórax  Fístula broncopleural  Hemoptise  Sepse  Bronquiectasia  Infecções associadas (OMA, sinusite, conjuntivite, meningite, osteomielite)

Pleurites ou Pleuris Aguda ou crônica Com ou sem derrame (pleurite seca) Causas: tuberculose, pneumonias, abscesso pulmonar, bronquiectasia infectada, doença reumática, neoplasias (pleura ou pulmões) ou virais Derrame pleural (exsudato)

Pneumotórax Presença de ar no espaço pleural Pneumotórax espontâneo:  Maioria sexo masculino, longilínio e tabagista, mais à direita, recorrência (20 a 30% casos)  Geralmente súbito  Manifestações: dispnéia, dor torácica (unilateral) e tosse seca

Derrames Pleurais - Fisiopatologia  Transudato: acúmulo decorre de modificações nas pressões hidrostáticas ou oncóticas, sem alterações nas membranas pleurais (ICC, cirrose, nefrose)  Exsudato: acúmulo de líquido secundário à perda de proteína pelos capilares (aumento de permeabilidade e pressão hidrostática – processo inflamatório)

Derrames Pleurais Evolução do Exsudato  Estágio 1 (exsudativo ou agudo): aumento de permeabilidade capilar, decorrente da injúria vascular. Líquido fluído e estéril (duração de 48h)  Estágio 2 (fibrinopurulento): migração de neutrófilos, aumento da produção de citocinas, acúmulo de restos celulares e bactérias, formação de fibrina (2 a 10 dias do início do processo)  Estágio 3 (organização): crescimento e proliferação de fibroblastos e capilares no exsudato. Formação de membrana espessada e inelástica, que compromete a expansibilidade pulmonar (2 a 4 semanas após início do processo)

Derrames Pleurais – Principais Agentes Streptococcus pneumoniae (64%) Staphylococcus aureus (15%) Haemophilus influenzae (7%)

Derrames Pleurais  Livre  Loculado – uni ou multiloculado  Não-complicado  Complicado: empiema (presença de pûs no espaço pleural)

Derrames Pleurais – Não- complicados  Exsudato reacional à infecção pulmonar adjacente e, em geral, é reabsorvido com o tratamento antibiótico e a cura da infecção pulmonar - derrame não purulento  Sem germes no exame direto (Gram) ou na cultura  Com análise bioquímica mostrando: pH maior que 7,2, glicose maior que 40 mg/dl e desidrogenase láctica (LDH) menor do que UI/l

Derrames Pleurais – Complicados Exsudato purulento Apresenta microorganismo na cultura ou no Gram Análise bioquímica mostra pH menor que 7,2; glicose menor do que 40 mg/dl e LDH maior do que UI/l

Derrames Pleurais – Achados Radiológicos Presença de velamento homogêneo, com densidade de partes moles, localizado no hemitórax inferiormente, obliterando o seio costofrênico e desenhando uma curva de convexidade para baixo (Curva de Damoiseau) Desvio do mediastino para o lado oposto Atelectasia homolateral Incidência em decúbito lateral, com raios horizontais (líquido livre na cavidade)

Obrigada!