ALUNA: Iohanna Yasmin Accorsini e Silva

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Departamento de Obstetrícia Ginecologia e Medicina da Reprodução
Advertisements

Câncer de mama Aguiar Farina
Tumores cutâneos.
NEOPLASIAS MALIGNAS DOS QUERATINÓCITOS
NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM GATAS
Hiperplasia Fibroepitelial Mamária em Felinos
Fatores prognósticos e tratamento
RELAÇÕES ANATÔMICAS DA MAMA E DRENAGEM LINFÁTICA
XI CONFERÊNCIA ANUAL DA ABRAVEQ – 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Mastocitomas em cães M.V. Vívian Rocha de Freitas
SITEMA GENITAL FEMININO
FALANDO SOBRE CÂNCER DE MAMA
SEMINÁRIO (Cirurgia – 4º Ano)
PATOLOGIA MAMÁRIA CANCRO DA MAMA 4º ano / 2006.
Câncer Da Tireóide Apresentador: Luis Fernando C. Barros
Adenocarcinoma de Colo Uterino
SAÚDE DA MULHER Tais Braga Rodrigues
Liga Acadêmica de Pneumologia
Cancro :.
Doenças da mama.
Prof. Dr. Ângelo do Carmo Silva Matthes
Alopécia neoplásica: Relato de caso
Condutas em nódulos de Tireoide
Universidade federal do Tocantins
BIOLOGIA DO TUMOR.
Relato de caso XXIII JORNADA PARAIBANA DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Cancro da mama Introdução
Patologia mamária benigna
Reunião Anatomoendoscópica
Adenomegalias em pediatria: o que fazer?
Professor Ronaldo Rangel Pneumologia UFPb
CÂNCER DE MAMA.
Carcinoma Basocelular
TUMORES ÓSSEOS MALIGNOS
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
Patologia de glândulas salivares
Patologia da Tireóide II
NIV Neoplasia intra epitelial vulvar
Hiperplasia Endometrial
Nódulos tireoidianos Prof. Liza Negreiros
NEOPLASIAS DE VIAS URINÁRIAS
Glândula mamária feminina adulta jovem normal, fora da gravidez - observa-se o sistema secretor, composto por lóbulos e ductos e situado no estroma interlobular.
CÂNCER DA TIREÓIDE Prof. Liza Negreiros
Prof Assistente da Disciplina de Pneumologia UERJ
Faculdade de Medicina da PUCCAMP
SARCOMAS FELINOS Profa. Dra. Sílvia Regina Ricci Lucas
Prof. Associado-Doutor Serviço de Ginecologia
MELANOMA METASTÁTICO: ANÁLISE DE PACIENTES COM LONGA SOBREVIDA
Câncer.
Imagem da Mama Sociedade Brasileira de Mastologia – DF
MAMOGRAFIA A monitoria.
PATOLOGIA E PROCESSOS GERAIS
NEOPLASIAS.
Aluno: Manoel Ricardo Costa Souza Orientador: Dr. Leonardo Kruschewsky
Realizado por: Filipa Aires Da Disciplina : Biologia Geologia 11ºano D Nº11.
Dermatopatologia Neoplasias de pele
Fatores prognósticos e tratamento
CÂNCER DE TIREÓIDE ETIOPATOGENIA E CLASSIFICAÇÃO
NEOPLASIA.
LEIOMIOMA DE PAPILA: RELATO DE CASO Felizi R.T.;Veiga M.G.; Barbalaco N.G. Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein - Setor de Mastologia - FM ABC.
CÂNCER DE MAMA Mamas são glândulas cuja principal função é a produção do leite, que se forma nos lóbulos e é conduzido até os mamilos por pequenos.
Clínica Cirúrgica II - Urologia Câncer de bexiga Prof. Cálide S. Gomes
Neoplasias Prof. MSc. Joaquim Xavier.
Transcrição da apresentação:

ALUNA: Iohanna Yasmin Accorsini e Silva CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ RELATÓRIO DE ESTÁGIO NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS ALUNA: Iohanna Yasmin Accorsini e Silva ORIENTADORA: Profª. Drª. Flávia Almeida Lucas

RELATÓRIO DE ESTÁGIO Estágio 1: Campus Veterinário Barão de Mauá Setor Clínica Médica e Clínica Cirúrgica Período: 01 de Julho a 31 de Agosto Fonte: Arquivo pessoal

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Anamnese Exame físico Coleta de material para exames laboratoriais Auxílio ao diagnóstico Tratamento Fonte: Clip-arts

DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Hemoparasitose (13,76%) Otite (11,9%) Gastroenterite (9,17%) http://www.saudeanimal.com.br/imagens/rhipicephalus2.jpg Fonte:http://www.anclivepa-sp.org.br/pictures/rev-41-02-d.jpg Fonte:http://www.alco2.org/mialco2admin/editor/uploads/parvovirus.jpg

Estágio 2: Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” – UNESP Fonte:www.fcav.unesp.br Estágio 2: Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” – UNESP Setor: Obstetrícia e Reprodução Animal Período: 01 de Setembro a 03 de Outubro

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Anamnese Exame físico Coleta de material para exames laboratoriais Auxílio em cirurgias Casuística > Pequenos animais Fonte: Clip-arts

DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Piometra (18,42%) Tumor de mama (15,48%) Ovariohisterectomia Fonte:www.clinicaveterinariaescaleritas.com Fonte:http://camila77.blog.uol.com.br/images/Cance_de_mama_cao.jpeg

Conclusões Conhecimento Prática Contato com Proprietários Grandes animais Fonte: Clip-arts Fonte:http://alvitrando.blogs.sapo.pt/arquivo/vaca.jpg

NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS MONOGRAFIA NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS Fonte: http://www.redevet.com.br/artigos/plastia/plasti1.jpg Fonte:http://cache02.stormap.sapo.pt/fotostore01/fotos

INTRODUÇÃO 50% Todos os tumores 71,1% Malignos 28,2% Benignos Idade: 6 a 12 anos (> 10 e 11 ) Raças: Poodle, Fox Terrier, Cocker Spaniel Não há predisposição Fonte:www.gotpetsonline.com/pictures-gallery/dog-pi...

INTRODUÇÃO Fêmeas inteiras Ovariohisterectomia tardia Progestágenos = Benignos Pseudociese = Malignos Prevalência = Nódulos Fonte:http://www.defarvete.com.br/loja2/produtos/g_promone.jpg

ANATOMIA DAS GL. MAMÁRIAS Origem embriológica Glândulas cutâneas sudoríparas modificadas + Estrutura lóbulo alveolar apócrina Alvéolo lóbulos ducto galactóforo

Fonte:http://www.uff.br/fisiovet/imagens/mamaria_4.jpg

ANATOMIA DAS GL. MAMÁRIAS Drenagem = comunicações linfáticas M1 e M2 – Gânglio Linfático Axilar M4 e M5 - Gânglio Linfático Inguinal Superficial M3 – Gânglio Axilar + Gânglio Inguinal Superficial

Fonte: De Nardi, 2008

Fonte: QUEIROGA ; LOPES, 2002

FISIOPATOGENIA Processos carcinogênicos: Iniciação Promoção Dependência Autonomia Radiação Substâncias Químicas Infecções Virais Fatores Endócrinos

Avaliação dos linfonodos ANAMNESE + EX. FÍSICO Número de tumores Mensuração das lesões Localização Avaliação dos linfonodos Tamanho Mobilidade Secreção Início Velocidade Histórico Familiar Anticoncepcional Alimentação Agentes Químicos Radiação

ASPECTOS CLÍNICOS Discretos, firmes e nodulares Qualquer região da cadeia mamária Tamanho variável Pode aderir à pele Pode drenar secreção anormal Fonte:http://images.google.com.br

ASPECTOS CLÍNICOS Linfonodos regionais aumentados Caquexia tumoral Tumor meses antes de levar ao veterinário Fonte:bp3.blogger.com/.../P7UuLwjdIqU/s320/lele.jpg

ESTÁDIO CLÍNICO Extensão do processo tumoral Estabelecido antes da terapia Tumor primário Gânglios linfáticos regionais Existência de metástase Fonte: De Nardi, 2008

Envolvimento dos Gânglios SISTEMA TMN T Diâmetro Máximo T 1 - < que 3 cm T2 - entre 3 e 5 cm T3 - > que 5 cm N Envolvimento dos Gânglios N0- Não evidente N1- Ipsilateral N2- Bilateral M Metástase à distância M0 - Ausente M1- Presente

ESTÁDIO T N M I T1 N0 M0 II T0 T2 N1 III T3 ۷T VN VN FIXO IV VT M1 TABELA 1: Obtenção do estádio clínico (Sistema TMN) ESTÁDIO T N M I T1 N0 M0 II T0 T2 N1 III T3 ۷T VN VN FIXO IV VT M1 T- TAMANHO; N – INVSÃO DE GÂNGLIOS; M – MESTÁSTASE À DISTÂNCIA,V QUALQUER (QUEIROGA; LOPES, 2002)

66%: Glând. Abd + Inguinais 0,5 cm até > 15 cm Benignos: < 3 cm Circunscritos Firmes à palpação Risco 3X > Malignos: > 5 cm Aderências Ulcerações cutâneas 66%: Glând. Abd + Inguinais Fonte:portal.anhembi.br/publique/media/hovet/mama.jpg Fonte:http://camila77.blog.uol.com.br/images

TIPOS DE TUMORES Tumor Benigno: Adenoma Simples Complexo Basalóide Fibroadenoma Tumor Misto Benigno: Papiloma Ductal Sarcomas: Fibrossarcoma Osteossarcoma Carcinosarcoma Carcinoma ou sarcoma em tumor Benigno Outros Sarcomas

TIPOS DE TUMORES Tumor Maligno: Carcinoma in situ Complexo Simples Tipos Especiais de Carcinoma: Fusocelular Células escamosas Mucinoso Rico em Lipídios Inflamatórios

ADENOMAS > são solitários / numerosos e císticos MACRO MICRO Até 1,0 cm Coloração branca Obstruir parte/ todo lúmen MICRO Massas papilares ou polipóides Camada simples de células epiteliais cubóides Lúmen do ducto Completamente excisados

TUMOR MISTO BENIGNO + comuns em fêmeas Raros em machos MICRO Céls. Epiteliais + mioepiteliais ≠Ilhas de cartilagem e/ou tec. Ósseo ≠ extensão da invasão + semelhança com Osteossarcoma e condrossarcoma Fonte: De Nardi, 2008

SARCOMAS Ocorrem raramente nas glândulas mamárias + de um tipo de elemento mesenquimatoso Osteossarcomas, condrossarcomas, Fibrossarcomas e Lipossarcomas

TUMORES MALIGNOS Carcinoma Ausência de cápsula Crescimento infiltrativo Alta celularidade Alto índice mitótico Sobrevivência > 5 cm Fonte:www.montecristovet.com.br/tumormama1.jpg

CARCINOMA INFLAMATÓRIO Envolvimento pele (edema e dor) Infiltração células inflamatórias Céls. Epiteliais malignas em linfonodos Rápida progressão clínica

CARCINOMA INFLAMATÓRIO Difícil diferenciar: mastite Crescem rapidamente Fracamente demarcados Frequentemente ulcerados Mau Prognóstico Fonte:www.editoraguara.com.br/cv/ano10/cv57/mastite.jpg

METÁSTASE Alastramento da neoplasia maligna 3 vias básicas: Esfoliação direta Invasão de vasos linfáticos Invasão de vasos sanguíneos

METÁSTASE Carcinomas: vias linfáticas- linfonodos regionais Adenocarcinomas: linfonodos regionais antes de se alastrar Sarcomas:via hematógena Osteossarcomas: via hematógena

METÁSTASE Início: Via linfática- linfonodos regionais- pulmões Rins Fígado Baço Pele Encéfalo Esqueleto Fonte:www.fmv.utl.pt/atlas/ap_resp/fig_078.jpg Fonte:www.fmv.utl.pt/atlas/ap_resp/fig_026.jpg

DIAGNÓSTICO Exame físico minucioso Exame radiográfico Exames laboratoriais Citologia Aspirativa por Agulha Fina (CAFF) Histopatológico Fonte: De Nardi, 2008

Fonte: De Nadi, 2008

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Hipertrofia Mamária Mastite Granulomas Tumores cutâneos Corpos estranhos Fonte:www.editoraguara.com.br/cv/ano10/cv57/mastite.jpg

CAAF X HISTOPATOLÓGICO 63% resultados concordantes 73% sensibilidade 83% especificidade 90% para ser conclusivo CAFF não pose ser utilizada isoladamente Fonte: De nardi, 2008

TRATAMENTO Cirúrgico (2 cm) Nodulectomia Mamectomia Mastectomia regional Mastectomia unilateral ou bilateral Não depende da técnica Fonte: aristocao.com/pt/images/stories/ovario13.png

MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA TUMOR MASTECTOMIA RADICAL MODIFICADA MASTECTOMIA RADICAL M1(Torácica Cranial) REMOVER 1 REMOVER 1,2,3 M2(Torácica Caudal) REMOVER 1, 2 REMOVER 1,2,3 M3(Abdominal Cranial) 1,2,3,4,5 M4(Abdominal Caudal) 4,5 3,4,5 M5 (Inguinal) QUEIROGA ; LOPES, 2002

TRATAMENTO DE CARCINOMA INFLAMATÓRIO Agressivo e forte Anti-inflamatórios – Piroxican (0,3mg/Kg) + estudos Fonte:www.intervet.com.pe/binaries/104_114215.jpg

DROGAS ANTIESTROGÊNICAS Tamoxifeno Estudo 1:Efeitos secundários Estudo 2: Bons resultados (quimioterápicos) Fonte: nupel.info/.../productos/cajas/tamoxifeno.gif

QUIMIOTERAPIA Eficácia???? Atividade antitumoral (Doxorrubicina; Ciclofosfamida e Cisplatina) Efeito citostático não seletivo Micrometástases Fonte: De nardi,2008

ADMINISTRAÇÃO DE DOXORRUBICINA 2 cães metástase pulmonar (adenocarcinoma) Dose: 30mg/m2/IV a cada 3 semanas 1 – Redução 50% volume nodular 2 – Redução 90% volume nodular

QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE Grupo A: excisão cirúrgica Grupo B: excisão cirúrgica + Quimiot. 5-Fluorouracil (150mg/m2) Ciclofosfamida (100mg/m2)

Todos morreram (1 a 20 meses) RESULTADOS Grupo A: 1 morreu de acidente 2 livres por 2 anos 5 metástase pulmonar 1 retorno local Todos morreram (1 a 20 meses)

RESULTADOS Grupo B: 2 morreram acidente 6 2 anos sem metástase 2 cadelas cada grupo: metástase linfonodo regional

PROGNÓSTICO Histopatológico Tumores benignos: excelente Risco 3 X Tumores malignos Sarcomas Carcinossarcomas Carcinoma Inflamatório SOMBRIO

PROGNÓSTICO Tipo Estádio tumoral > morre ou é eutanasiado <3cm recorrência 35% em 2 anos >3cm recorrência 80% em 2 anos

PROGNÓSTICO BOM PROGNÓSTICO MAU PROGNÓSTICO SEM RELAÇÃO Tamanho < 3cm Tamanho >3cm Idade Bem circunscritos Com aderências Raça Sem invasão ganglionar Com invasão ganglionar Peso Sem ulceração cutânea Com ulcerações cutâneas Castração Carcinoma Inflamatório Tipo de cirurgia Sarcomas Número de tumores Localização dos tumores (QUEIROGA ; LOPES, 2002)

OVARIOHISTERECTOMIA Antes do primeiro cio (0,05%) Após o primeiro cio (8,0%) Segundo cio (26%) Proteção até 2 anos e ½ Momento da exérese Fonte:www.redevet.com.br/artigos/fotosh/fig4.jpg

INFLUÊNCIA HORMONAL Estrógeno + progesterona= altera função celular Prolactina: estimula o crescimento do tumor mamário Receptores e concentrações

CONCLUSÃO 50% - Todos os tumores Tratamento cirúrgico + Quimiot. Prognóstico: Histopatológico Variável Ovariohisterectomia Fonte: De Nardi, 2008

"Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos "Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos." Dr. Louis J. Camuti FIM