PARÂMETROS DOS TESTES SOROLÓGICOS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
DISTRIBUIÇÕES AMOSTRAIS
Advertisements

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto ANO 2010
TESTES DE DIAGNÓSTICO E SUA INTERPRETAÇÃO: ESTRATÉGIAS SANITÁRIAS APLICADAS AOS PROGRAMAS DE CONTROLE DA BRUCELOSE E TUBERCULOSE Prof. Dr. Paulo Roberto.
Validação de métodos analíticos em toxicologia
Multiregras de Westgard
Classificadores em Dados não Balanceados
Análise de Alimentos Introdução à Análise de Alimentos
Sensibilidade / Especificidade
Delineando estudos de testes médicos
Segurança de Qualidade Analítica
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Metodologia Científica
Metodologia Científica
Avaliação Avaliação de parâmetros clínicos
Avaliação de testes diagnósticos
Unidade 5: Escolha do Teste de HIV
Avaliação de Testes Diagnósticos
MÉTODOS PARA DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO DE PARASITOSES
ANÁLISE INSTRUMENTAL.
Inferência causal & principais tipos de estudos
TESTES DE HIPÓTESES Spencer Barbosa da Silva
Metodologia Científica
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - UFMA
Diagnóstico do HIV/AIDS
Introdução O Helicobacter pylori (Hp) acomete a metade da população mundial. Sua prevalência, com alta variabilidade segundo a região geográfica, etnia,
Parâmetros Sorológicos e Controle de qualidade nos Imunoensaios
Aula 6 - Método não-experimental ou de seleção não-aleatória
Análise de Incertezas Introdução.
AULA Estudos de Teste Diagnóstico
MEDIDAS DE DESEMPENHO Classificação SUPERVISIONADA
Princípios de Sensibilidade e Especificidade
Aula 11 - Teste de hipóteses, teste de uma proporção
COMPARAÇÃO DE DUAS POPULAÇÕES
Estatística e Probabilidade
Disciplina de Epidemiologia I Faculdade de Saúde Pública da USP
Avaliação de testes diagnósticos
AngioTCMD negativa exclui o diagnóstico de TEP ?
SENSIBILIDADE, ESPECIFICIDADE E VALORES PREDITIVOS
Apoio ao diagnóstico Prof. Enfº Roger Torres.
Universidade Federal Fluminense Faculdade de Medicina Mestrado Profissional em Saúde Materno-Infantil 2011 BIOESTATÍSTICA-aula 2 Prof. Cristina Ortiz Valete.
Testes Diagnósticos.
VALIDADE DOS TESTES DIAGNÓSTICOS Karin Regina Luhm
Calculando o número de observações (tamanho da amostra) Após a comparação de duas médias duas e somente duas afirmativas podem ser feitas: – 1. Rejeitamos.
Revisão básica Distribuição normal: conhecido o valor de z, podemos dizer qual a probabilidade de encontrar valores entre quaisquer dois números. Por.
ERROS E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS
Estimativas de grandezas cap 2. e cap 3 Média Desvio Padrão e Variância Definições importantes Distribuição Normal Teorema do limite central Hipóteses.
ETAPAS DO EXAME LABORATORIAL
CONTROLE DA QUALIDADE.
Controle de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas
HTLV.
PROBABILIDADE E AVALIAÇÃO DE TESTES DE DIAGNÓSTICOS
Introdução a planejamento e otimização de experimentos
Agência Nacional de Vigilância Sanitária Slide 66 Avaliação Externa da Qualidade DST Aids  Anti-HIV  Hepatites B (HBsAg e anti-HBc)
IMPORTÂNCIA DOS TESTES SOROLÓGICOS NA PATOLOGIA CLÍNICA
Erros sistemáticos – viés de aferição
Metodologia no Imunodiagnóstico
QUI 154/150 – Química Analítica V Análise Instrumental
Estudos sobre diagnóstico Testes Múltiplos
Erros sistemáticos – viés de seleção e de confundimento
ERROS E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS
Teste Diagnósticos Avaliação
Imunologia - MED B21 Faculdade de Medicina UFBA
Medidas de validade de testes diagnósticos
RASTREIOS DE MASSA (SCREENING). EXAME ESPECÍFICO DOS MEMBROS DE UMA POPULAÇÃO, DESTINADO A IDENTIFICAR OS FACTORES DE RISCO OU DOENÇA NUMA FASE PRÉ- SINTOMÁTICA.
VIÉS. VIÉS Distorção dos resultados de uma pesquisa em decorrência de erros sistemáticos (não aleatórios).
Critérios de Escolha dos Métodos Estatísticos
Soroepidemiologia Prof. Leonardo Sokolnik de
 Qualidade de Testes Diagnósticos  O bom uso de um teste diagnóstico requer, além das considerações clínicas, o conhecimento de medidas que caracterizam.
Profa. Alessandra Xavier Pardini Imunologia Clínica
Propriedades de testes diagnósticos
Transcrição da apresentação:

PARÂMETROS DOS TESTES SOROLÓGICOS IMUNOENSAIOS PARÂMETROS DOS TESTES SOROLÓGICOS

Validação de Testes Sorológicos Validade intrínseca de um teste= Desempenho do teste quando comparado com teste de referência (gold standard) Uso de populações sabidamente positivas e negativas para o parâmetro que está sendo avaliado

PARÂMETROS SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE VALOR PREDITIVO LIMIAR DE REATIVIDADE EXATIDÃO, PRECISÃO, REPRODUTIBILIDADE

SENSIBILIDADE É A PORCENTAGEM DE RESULTADOS POSITIVOS NA POPULAÇÃO DOENTE, PROPORÇÃO DE RESULTADOS VERDADEIROS POSITIVOS Mesmo em baixas quantidades

SENSIBILIDADE S= VP VP + FN

SENSIBILIDADE DA TÉCNICA MEDE O LIMIAR DE DETECÇÃO DA REAÇÃO NÃO CONFUNDIR!!!

ESPECIFICIDADE É A PORCENTAGEM DE RESULTADOS NEGATIVOS NA POPULAÇÃO NÃO DOENTE, PROPORÇÃO DE RESULTADOS VERDADEIROS NEGATIVOS Dá idéia da possibilidade de reação cruzada

ESPECIFICIDADE E= VN VN + FP

Quando temos falsos positivos e como eliminar o problema? Poliinfecções Mimetismo molecular entre agentes Tipo de antígeno utilizado na técnica Utilização de 2-ME Peptídeos sintetizados

QUANTO MAIS PRÓXIMO DE 1, MELHOR O TESTE EFICIÊNCIA RELAÇÃO ENTRE A SOMATÓRIA DOS VERDADEIROS RESULTADOS POSITIVOS E NEGATIVOS COM A POPULAÇÃO ESTUDADA QUANTO MAIS PRÓXIMO DE 1, MELHOR O TESTE

EFICIÊNCIA zero Eficiência= VP + VN VP + VN + FP + FN

VALOR PREDITIVO POSITIVO = PROBABILIDADE DE DOENÇA QUANDO O TESTE FOR POSITIVO NEGATIVO = PROBABILIDADE DE NÃO-DOENÇA QUANDO O TESTE FOR NEGATIVO

PARA UMA DOENÇA QUE TEM 20% DE INCIDÊNCIA TESTE DOENTES SAUDÁVEIS TOTAL POSITIVO 380 80 460 NEGATIVO 20 1520 1540 400 1600 2000 VPP = VP/VP+FP = 380/460 = 0,82 VPN = VN/VN+FN = 1520/1540 = 0,98

VALORES PREDITIVOS Dependem de: Sensibilidade do teste (intrínseco) Especificidade (intrínseco) Prevalência da doença na população em estudo (extrínseca)

PREVALÊNCIA Prevalência = Porcentagem de indivíduos doentes em uma população Prevalência Sorológica = Porcentagem de casos positivos pelo teste

EXERCÍCIO TESTE DOENTES SAUDÁVEIS TOTAL POSITIVO NEGATIVO 2000 Sensibilidade: 95% Especificidade: 95% Incidência: 20% CALCULAR

EXERCÍCIO TESTE DOENTES SAUDÁVEIS TOTAL POSITIVO NEGATIVO 2000 Sensibilidade: 92% Especificidade: 70% Incidência: 70% CALCULAR

LIMIAR DE REATIVIDADE ou cut off É O VALOR DO TESTE: ACIMA DO QUAL OS RESULTADOS SÃO CONSIDERADOS POSITIVOS E INDICAM DOENTES ABAIXO DO QUAL OS RESULTADOS SÃO DADOS COMO NEGATIVOS E INDICAM OS NÃO DOENTES

Escolha do limiar de reatividade MÉDIA DOS NÃO DOENTES + 2, 3 ....DP

Escolha do Cut-off em ensaio Qual Título deve ser usado de cut-off em BANCO DE SANGUE? EM LAB. DIAGNÓSTICO?

SORO LIMIAR DE REATIVIDADE Def: soro de indivíduos reagentes dilído em soro não reagente Resultado: Índice de Reatividade para DO TESTE DO SLR

PRECISÃO DETERMINA A CONCORDÂNCIA DOS RESULTADOS OBTIDOS QUANDO O TESTE É FEITO VÁRIAS VEZES MEDE ERRO EXPERIMENTAL

EXATIDÃO DETERMINA A CAPACIDADE DO TESTE EM FORNECER RESULTADOS MUITO PRÓXIMOS AO VERDADEIRO

REPRODUTIBILIDADE REFERE-SE À OBTENÇÃO DE RESULTADOS IGUAIS, EM TESTES COM A MESMA AMOSTRA, FEITOS POR PESSOAS DIFERENTES, EM LOCAIS DIFERENTES ASSOCIADA A ERROS ACIDENTAIS E SISTEMÁTICOS

Critérios para a escolha dos Testes Sorológicos Testes de Alta Sensibilidade: Testes de triagem Falso-negativo é mais grave Testes de Alta Especificidade Doenças graves sem tratamento eficaz Teste confirmatório Teste admissional Falso-positivo é mais grave

Critérios para a escolha dos Testes Sorológicos Testes de Alta Eficiência: Diagnóstico em geral Falso-positivo e falso-negativo são igualmente graves Maternidades, Hospitais gerais, Bancos de Sangue Testes de Alta Reprodutibilidade Acompanhamento sorológico para diagnóstico Controle terapêutico Fases de LES, cura de doenças

Critérios para a escolha dos Testes Sorológicos Diagnóstico de Doença congênita Detecção de IgM e IgA, que não atravessam a placenta Acompanhamento sorológico com testes anti-IgG IgG de baixa avidez IgM total Práticos na execução ou automatizável Triagem sorológica de doadores de sangue Alta sensibilidade Automatizável Janela sorológica