Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
1
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Prof. Dr. Francisco Prosdocimi
2
Funções das proteínas Vagalume
Enzima luciferase quebra a proteína luciferina na presença de ATP
3
Características químicas dos aminoácidos
Prof. Dr. Francisco Prosdocimi
4
Os aminoácidos Os aminoácidos presentes nas proteínas são isômeros L
Carbono alfa Os aminoácidos presentes nas proteínas são isômeros L A biologia é canhota Glicina não tem isomeria óptica
5
Grupo R apolar e alifáticos
Aminoácidos apolares e hidrofóbicos Ligações de Van der Waals Ala, Val, Leu, Iso Interações hidrofóbicas Gly; menor aminoácido Met Possui átomo de enxofre Pro Iminoácido, menor flexibilidade estrutural
6
Grupo R aromáticos Aminoácidos hidrofóbicos
Tirosina pode formar pontes de hidrogênio com a água Modificações pós- traducionais Fosforilação do OH da tirosina Fenilalanina Mais apolar
7
Grupos R polares, não carregados
Solubilidade intermediária em água Serina e treonina Grupos hidroxil Asparagina e glutamina Grupo amida Cisteína Grupo sulfidril Ligações dissulfeto
8
Grupos R carregados Aminoácidos básicos Aminoácidos ácidos
Carga positiva Lisina, segundo grupo amino Arginina, grupo guanidina Histidina, grupo aromático imidazol Aminoácidos ácidos Carga negativa Possuem segundo grupo ácido carboxílico
9
Aminoácidos incomuns Modificações pós-traducionais Selenocisteína
4-hidroxiprolina 5-hidroxilisina 6-N-metil-lisina Gama-carboxiglutamato Fosforilação de resíduos Selenocisteína Selênio ao invés de enxofre na Cys É adicionado durante a tradução por mecanismo específico e regulado
10
pH e pKa Constantes de dissociação dependem do pH do meio e são diferentes para diferentes moléculas Ionização < pH; > [H]+ estado não-ionizado
11
Aminoácidos são ionizáveis
Substâncias anfóteras: possuem natureza dual Podem funcionar assim como ácidos ou bases Doam ou recebem prótons
12
Titulação de um aminoácidos
pKa: tendência de um grupo fornecer um próton ao meio Aminoácidos podem perder até 2 prótons para o meio Conclusão: a função das proteínas depende do pH ao qual estão submetidas
13
Curvas de titulação predizem a carga elétrica dos aminoácidos
Alguns aminoácidos podem ter átomos ionizáveis também em sua cadeia lateral
14
Prof. Dr. Francisco Prosdocimi
Peptídeos e proteínas Prof. Dr. Francisco Prosdocimi
15
Polipeptídeo >Insulina [Homo sapiens] MALWMRLLPLLALLALWGPDPAAAFVNQHLCGSHLVEALYLVCGERGFFYTPKTRREAEDLQVGQVELGGGPGAGSLQPLALEGSLQKRGIVEQCCTSICSLYQLENYCN
16
Peptídeos tbm são ionizáveis
Ou seja, possuem curva de titulação característica Funcionam em faixas de pH ótimas
17
Número de resíduos por proteína
18
Uso de aminoácidos Varia bastante entre as proteínas
Não permite predizer com precisão o comportamento molecular da molécula
19
Proteínas com outros grupos químicos
Adicionados pós-traducionalmente
20
Trabalhando com proteínas
Prof. Dr. Francisco Prosdocimi
21
Proteínas podem ser separadas e purificadas
Sabendo que a célula possui milhares de proteínas, como purificar uma única delas? Basta selecionar por propriedade Tamanho, carga e propriedades de ligação Obter o extrato bruto “correr” em cromatografia de coluna Fase estável (matriz) Fase móvel (solução com tampão) Coluna maior permite maior resolução na separação
22
Cromatografia por troca iônica
Polímero carregado negativamente Proteínas positivas ligam ao polímero e demoram mais a ser eluídas da coluna Afinidade da proteína é definido também pelo pH
23
Cromatografia por exclusão de tamanho
Grânulos porosos na matriz seguram as moléculas menores Moléculas grandes não entram nos poros e são eluídas primeiro
24
Cromatografia de afinidade
Adiciona-se à matriz da coluna algum tipo de molécula ligante da molécula de interesse Molécula ligadora de ATP; adiciona-se ATP à matriz Elui-se com solução de ATP
25
Eletroforese -- Histórico
1952, Markham and Smith Ao estudarem hidrólise de RNA percebem que moléculas de diferentes estruturas têm sua mobilidade diferenciada quando aplicadas num papel e submetidas a um campo elétrico 1955, Smithies Géis de amido funcionam bem para separar proteínas do soro humano 1967, Loening Géis de acrilamida com maior resolução e permitem separar ainda moléculas grandes de DNA 1980, Schwartz and Cantor Eletroforese em campo pulsado separa fragmentos enormes É hoje impossível imaginar um laboratório de biomol sem eletroforese acontecendo a todo instante... Vou ali correr um gelzinho e já volto Tenho que ir senão vou perder meu gel
26
Eletroforese Movimento de partículas dispersas num fluído sob influência de um campo elétrico uniforme DNA, carga negativa Tem tendência a se dirigir ao polo positivo quando sujeito a um campo elétrico Serve para separar moléculas por tamanho/carga elétrica Proteína deve ser desnaturada com detergente (SDS) Técnica utilizada à exaustão em trabalhos de biologia molecular
27
Eletroforese, etapas Preparação do gel Aplicação das amostras
Coloração Análise dos resultados
28
Preparação do gel Horizontal X Vertical Agarose X Poliacrilamida
29
Aplicação das amostras
Definição do mapa das amostras por canaleta
30
Corrida do gel Aplicação do campo elétrico
Fonte elétrica gera fluxo de íons através da solução tampão Terminais positivo e negativo Tempo adequado, senão o DNA sai do gel
31
Coloração das moléculas
Prata Gel SDS-PAGE PoliAcrilamide Gel Electrophoresis Melhor resolução Coomassie blue, etc Brometo de etídio Agente intercalante do DNA Cancerígeno! Composto fluorescente à luz UV Gel de agarose
33
Eletroforese de um resultado de cromatografia
34
O marcador de peso molecular
Comprado de uma empresa Possui proteínas de peso molecular bem conhecido Permite saber o peso molecular da(s) proteína(s) presente(s) numa amostra
35
Geis bidimensionais Corre-se o gel normalmente em uma dimensão... E depois vira-se-o e corre-se em outra dimensão Cada ponto representa aproximadamente uma proteína original presente na amostra Maiores géis dão maiores resolução
36
Proteínas não separadas podem ser quantificadas
Deve-se saber qual o substrato que a enzima usa Deve-se poder medir o produto da ação enzimática Uma unidade de enzima digere 1μmol de substrato por minuto a 25ºC
37
Estrutura primária das proteínas
Prof. Dr. Francisco Prosdocimi
38
Níveis estruturais das proteínas
39
As estruturas primárias das proteínas são conhecidas
Para todos os genomas sequenciados, conhece-se a estrutura primária de todas as proteínas para este organismo As pontes dissulfeto podem se formar entre diferentes cadeias protéicas E principalmente dentro da mesma
40
Sequenciamento de peptídeos
Degradação de Edman Marca e remove apenas o resíduo N-terminal Método ineficiente, permite sequenciamento de pequenas porções das moléculas Sequenciamento do RNAm é muito mais simples e preciso; permite sequenciar proteínas enormes – como a titina
41
Produção de peptídeos Purificação a partir de tecidos
Engenharia genética Síntese química direta
42
Alinhamento de sequências
Os organismos possuem, em grande medida, as mesmas proteínas (ortólogas) Derivam do ancestral comum entre os organismos O alinhamento permite que identifiquemos as porções mais importantes (conservadas) da proteína
43
Evolução molecular Quanto mais similares as sequências das proteínas dos organismos, mais próximos eles são evolutivamente
44
Árvore molecular da vida
45
Conclusões Diferentes características químicas das cadeias laterais dos aminoácidos definem características de peptídeos e proteínas Os resíduos de aminoácidos são ligados às centenas ou milhares para formar peptídeos e proteínas As proteínas podem ser modificadas pós-traducionalmente As proteínas podem ser separadas por carga, tamanho e afinidade e assim estudadas isoladamente – cromatografia e eletroforese As proteínas podem ser sequenciadas e sua estrutura primária (seq. de aminoácidos é conhecida) As sequências das proteínas são excelentes marcadores da evolução da vida na terra
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.